Novidades na editoração de livros
O vice-presidente da FEB comenta as inovações e ampliações da FEB Editora, da qual é o responsável
Reformador: Quais as principais transformações que ocorrem na FEB Editora?
Geraldo: Os livros estão de “cara” nova. Porém, não são apenas as capas que foram redesenhadas. Trata-se de trabalho editorial que cuida da publicação em seu todo, desde a avaliação rigorosa do conteúdo dos originais até a sua aprovação pelo Conselho Editorial. A partir daí é que se inicia o processo de preparação editorial que envolve: revisão gramatical, semântica e ortográfica; projeto gráfico de capa e miolo; diagramação em aplicativo profissional de editoração eletrônica; e a finalização do arquivo para produção do livro impresso ou e-book (livro eletrônico). Depois vem a produção editorial, envolvendo o desenvolvimento para geração da publicação eletrônica em diversos aplicativos e suportes de acessibilidade e a impressão, propriamente dita, para a geração do produto fisicamente.
O que significou a FEB ter gráfica própria? Como atuam as Editoras em nossos dias?
Os procedimentos editoriais passaram ao longo do tempo por etapas distintas. Quando de seu surgimento, as obras traduzidas de outros idiomas, notadamente do francês, eram publicadas sob os auspícios da Federação Espírita Brasileira ou de sua livraria. Isso ocorreu no final do século XIX e princípio do século XX, quando tivemos a atuação inesquecível de pioneiros como Manuel Quintão e Guillon Ribeiro. Já se aproximando meados do século passado, o presidente Antônio Wantuil de Freitas foi o grande nome do Parque Gráfico da FEB e da idealização da “cidade do livro”. Dando sequência ao trabalho, tivemos as gestões de Armando de Oliveira Assis e Francisco Thiesen, o qual prospectivamente “modernizou” o Parque Gráfico da FEB, no Rio de Janeiro. Essas atividades editoriais prosseguiram com Juvanir Borges de Souza e Nestor João Masotti, quando parte dos serviços editoriais de impressão já “era” terceirizada “e” mudanças prenunciavam a necessária modernização dos processos. A partir da gestão atual, mantendo-se o apoio e fundamento nas nobres atuações do passado, iniciaram-se efetivas mudanças,o que pode ser constatado nos próprios produtos da FEB Editora. É um novo paradigma editorial que considera o leitor como parte ativa da divulgação do Espiritismo, na medida em que lê e se motiva ao estudo doutrinário, despertando-se para a renovação íntima.
É preciso cuidar do livro espírita para que ele não se desvincule de sua principal missão de consolar e esclarecer esclarecer.
Como se desenvolvem as reedições?
Anteriormente, faziam-se apenas reimpressões, ou seja, mantinha-se o miolo da obra sem alteração e mudava-se, em alguns casos, apenas a capa. Atualmente, uma reedição implica na revisão de todo o conteúdo, inserções de notas explicativas, cotejamento com a primeira ou edição definitiva da obra, eventuais acréscimos e complementos em obras traduzidas que tiveram parte do original não contemplada, enfim, é como se estivéssemos trabalhando um novo título. Daí, o cuidado rigoroso com o conteúdo, mas também, o zelo carinhoso em uma apresentação agradável ao público.
E os lançamentos? Quais os recentes e os programados?
A partir de março de 2012, temos lançado praticamente um novo título a cada mês, entre livros infantis, juvenis e aqueles destinados aos adultos. A revista Reformador, portal da FEB, site da FEB Editora e livraria virtual, além das redes sociais, têm sido os canais de divulgação das publicações febianas para conhecimento público. Na coluna Falando de Livro, de dezembro de 2013, divulgamos a relação de lançamentos e reedições de nosso catálogo, referentes a 2012 e ao ano passado. Já iniciamos 2014 com três lançamentos: Allan Kardec para todos, Labirintos da alma e o infantil História de um relógio. Estamos preparando cinco obras sobre o Evangelho, aproveitando as comemorações dos 150 anos de O evangelho segundo o Espiritismo e duas sobre mediunidade.
Publicaremos, também, mais duas obras inéditas de Yvonne A. Pereira, além de outras publicações cujos títulos podem ser acompanhados no ícone “No prelo” em.
A FEB tem diversificado sua atuação editorial?
Sim. Por isso, já estamos adotando a denominação produtos, não nos limitando apenas a livros, embora sejam eles o “carro-chefe” da divulgação até o momento. Estamos planejando, em parceria com as áreas de Comunicação e Marketing, Comercial e Editorial da FEB, a criação de livros, jogos e produtos de entretenimento para alcançar públicos distintos, espíritas e não espíritas, ampliando, assim, a divulgação do Espiritismo. Até o final do ano, pretendemos disponibilizar 150 títulos de publicações eletrônicas para atendermos às demandas nesse sentido.
Como está a experiência de edições em parceria?
É um desafio interessante e que pode gerar bons resultados. Por ora, a experiência foi compartilhada com algumas federativas estaduais, como é o caso do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Pernambuco, Mato Grosso e Minas Gerais, além da parceria com todas as federativas para a edição histórica de 200 mil exemplares de O evangelho segundo o espiritismo e, agora, de todo o pentateuco. Parcerias com outras editoras/instituições também estão em andamento e nossa expectativa é de que resultem satisfatórias para a ampla difusão doutrinária.
O livro da FEB tem chegado às livrarias leigas?
Esse continua sendo um grande problema a ser superado e uma bela oportunidade para ser aproveitada. Penso que nossa atuação comercial e de marketing tem de ser mais direta e intensiva, o que certamente ocorrerá neste ano. A divulgação não deve limitar-se ao público espírita, mas chegar a todos os interessados em conhecer o Espiritismo e despertar o interesse nos simpatizantes ou adeptos potenciais.
Estudos internos nesse sentido estão em fase de conclusão na FEB para apresentação de projeto que atenda a tais necessidades.
Qual o papel do livro na difusão do Espiritismo?
Fundamental. Indispensável. O livro é o veículo de disseminação da informação, o gerador do conhecimento e o impulsionador da evolução espiritual da humanidade ao longo de sua trajetória terrena. Graças a esse insubstituível instrumento, em seu conceito básico e universal, os princípios espíritas têm chegado aos diversos rincões planetários, em obras traduzidas nos mais variados idiomas graças à parceria da FEB com o Conselho Espírita Internacional e outras instituições nacionais e estrangeiras. É preciso cuidar do livro espírita para que ele não se desvincule de sua principal missão de consolar e esclarecer o leitor sobre as verdades imortais da mensagem de Jesus, explicada com simplicidade pelas luzes do Espiritismo.
Reformador: Quais as principais transformações que ocorrem na FEB Editora?
Geraldo: Os livros estão de “cara” nova. Porém, não são apenas as capas que foram redesenhadas. Trata-se de trabalho editorial que cuida da publicação em seu todo, desde a avaliação rigorosa do conteúdo dos originais até a sua aprovação pelo Conselho Editorial. A partir daí é que se inicia o processo de preparação editorial que envolve: revisão gramatical, semântica e ortográfica; projeto gráfico de capa e miolo; diagramação em aplicativo profissional de editoração eletrônica; e a finalização do arquivo para produção do livro impresso ou e-book (livro eletrônico). Depois vem a produção editorial, envolvendo o desenvolvimento para geração da publicação eletrônica em diversos aplicativos e suportes de acessibilidade e a impressão, propriamente dita, para a geração do produto fisicamente.
O que significou a FEB ter gráfica própria? Como atuam as Editoras em nossos dias?
Os procedimentos editoriais passaram ao longo do tempo por etapas distintas. Quando de seu surgimento, as obras traduzidas de outros idiomas, notadamente do francês, eram publicadas sob os auspícios da Federação Espírita Brasileira ou de sua livraria. Isso ocorreu no final do século XIX e princípio do século XX, quando tivemos a atuação inesquecível de pioneiros como Manuel Quintão e Guillon Ribeiro. Já se aproximando meados do século passado, o presidente Antônio Wantuil de Freitas foi o grande nome do Parque Gráfico da FEB e da idealização da “cidade do livro”. Dando sequência ao trabalho, tivemos as gestões de Armando de Oliveira Assis e Francisco Thiesen, o qual prospectivamente “modernizou” o Parque Gráfico da FEB, no Rio de Janeiro. Essas atividades editoriais prosseguiram com Juvanir Borges de Souza e Nestor João Masotti, quando parte dos serviços editoriais de impressão já “era” terceirizada “e” mudanças prenunciavam a necessária modernização dos processos. A partir da gestão atual, mantendo-se o apoio e fundamento nas nobres atuações do passado, iniciaram-se efetivas mudanças,o que pode ser constatado nos próprios produtos da FEB Editora. É um novo paradigma editorial que considera o leitor como parte ativa da divulgação do Espiritismo, na medida em que lê e se motiva ao estudo doutrinário, despertando-se para a renovação íntima.
É preciso cuidar do livro espírita para que ele não se desvincule de sua principal missão de consolar e esclarecer esclarecer.
Como se desenvolvem as reedições?
Anteriormente, faziam-se apenas reimpressões, ou seja, mantinha-se o miolo da obra sem alteração e mudava-se, em alguns casos, apenas a capa. Atualmente, uma reedição implica na revisão de todo o conteúdo, inserções de notas explicativas, cotejamento com a primeira ou edição definitiva da obra, eventuais acréscimos e complementos em obras traduzidas que tiveram parte do original não contemplada, enfim, é como se estivéssemos trabalhando um novo título. Daí, o cuidado rigoroso com o conteúdo, mas também, o zelo carinhoso em uma apresentação agradável ao público.
E os lançamentos? Quais os recentes e os programados?
A partir de março de 2012, temos lançado praticamente um novo título a cada mês, entre livros infantis, juvenis e aqueles destinados aos adultos. A revista Reformador, portal da FEB, site da FEB Editora e livraria virtual, além das redes sociais, têm sido os canais de divulgação das publicações febianas para conhecimento público. Na coluna Falando de Livro, de dezembro de 2013, divulgamos a relação de lançamentos e reedições de nosso catálogo, referentes a 2012 e ao ano passado. Já iniciamos 2014 com três lançamentos: Allan Kardec para todos, Labirintos da alma e o infantil História de um relógio. Estamos preparando cinco obras sobre o Evangelho, aproveitando as comemorações dos 150 anos de O evangelho segundo o Espiritismo e duas sobre mediunidade.
Publicaremos, também, mais duas obras inéditas de Yvonne A. Pereira, além de outras publicações cujos títulos podem ser acompanhados no ícone “No prelo” em
A FEB tem diversificado sua atuação editorial?
Sim. Por isso, já estamos adotando a denominação produtos, não nos limitando apenas a livros, embora sejam eles o “carro-chefe” da divulgação até o momento. Estamos planejando, em parceria com as áreas de Comunicação e Marketing, Comercial e Editorial da FEB, a criação de livros, jogos e produtos de entretenimento para alcançar públicos distintos, espíritas e não espíritas, ampliando, assim, a divulgação do Espiritismo. Até o final do ano, pretendemos disponibilizar 150 títulos de publicações eletrônicas para atendermos às demandas nesse sentido.
Como está a experiência de edições em parceria?
É um desafio interessante e que pode gerar bons resultados. Por ora, a experiência foi compartilhada com algumas federativas estaduais, como é o caso do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Pernambuco, Mato Grosso e Minas Gerais, além da parceria com todas as federativas para a edição histórica de 200 mil exemplares de O evangelho segundo o espiritismo e, agora, de todo o pentateuco. Parcerias com outras editoras/instituições também estão em andamento e nossa expectativa é de que resultem satisfatórias para a ampla difusão doutrinária.
O livro da FEB tem chegado às livrarias leigas?
Esse continua sendo um grande problema a ser superado e uma bela oportunidade para ser aproveitada. Penso que nossa atuação comercial e de marketing tem de ser mais direta e intensiva, o que certamente ocorrerá neste ano. A divulgação não deve limitar-se ao público espírita, mas chegar a todos os interessados em conhecer o Espiritismo e despertar o interesse nos simpatizantes ou adeptos potenciais.
Estudos internos nesse sentido estão em fase de conclusão na FEB para apresentação de projeto que atenda a tais necessidades.
Qual o papel do livro na difusão do Espiritismo?
Fundamental. Indispensável. O livro é o veículo de disseminação da informação, o gerador do conhecimento e o impulsionador da evolução espiritual da humanidade ao longo de sua trajetória terrena. Graças a esse insubstituível instrumento, em seu conceito básico e universal, os princípios espíritas têm chegado aos diversos rincões planetários, em obras traduzidas nos mais variados idiomas graças à parceria da FEB com o Conselho Espírita Internacional e outras instituições nacionais e estrangeiras. É preciso cuidar do livro espírita para que ele não se desvincule de sua principal missão de consolar e esclarecer o leitor sobre as verdades imortais da mensagem de Jesus, explicada com simplicidade pelas luzes do Espiritismo.
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