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Ansiedade




Todo esse anseio que tortura o peito,
Estrangulando a voz exausta e rouca,
Que em cada canto estruge e em cada boca
Faz o soluço do ideal desfeito;

Ansiedade fatal de que se touca
A alma do homem mau e do perfeito,
Sobe da Terra pelo espaço eleito,
Numa imensa espiral, estranha e louca,

Formando a rede eterna e incompreendida,
Das ilusões, dos risos, das quimeras,
Das dores e da lágrima incontida;

Essa ansiedade é a mão de Deus nas eras,
Sustentando o fulgor da luz da Vida,
No turbilhão de todas as esferas!...


Autor: Cruz e Souza/CHICO XAVIER
LIVRO: PARNASO DE ALEM-TUMULO
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Quando foi que esquecemos?




Eis um texto que precisa ser lido em horário nobre na TV. Transcrevo na íntegra porque é algo que merece ser lido, precisa ser divulgado e mesmo comentado em família:

“Em entrevista, uma jovem contou que tinha uns sete anos quando foi com sua mãe ao mercadinho perto de casa. Enquanto a mãe fazia as compras, ela, menina, escondeu um doce de leite no bolso.
Na saída, sentindo-se a garota mais esperta do mundo, mostrou o doce e disse: Olha, peguei sem pagar.
O que ela recebeu de retorno foi um olhar severo. E, logo, a mãe a tomou pela mão, retornou ao mercado, fê-la devolver o que pegara e pedir desculpas.
A garota chorou demais. Sentiu-se morrer de vergonha. Entretanto, arrematou, concluindo: Isso me ensinou o valor da honestidade.


– Orson Peter Carrara

*   *   *

É possível que vários de nós tenhamos tido experiência semelhante. Por isso, indagamos: Quando foi que deletamos a mensagem materna? O que nos fez esquecer o ensino da infância?
A infância é o período em que o Espírito, reencarnado em nova roupagem corpórea, se apresenta maleável à reconstrução do seu eu.
É o período em que as falas dos pais têm peso porque, afinal, eles sabem tudo.
Mirar-se no exemplo dos pais é comum, considerando que, no processo de educação, os exemplos falam muito mais alto do que as palavras.
Por que, então, deixamos para trás as lições nobres? Quantos de nós, ainda, tivemos professores que iam muito além do dever e que insistiam para que fôssemos responsáveis, corretos?
Criaturas que se devotavam, ensinando com o próprio exemplo, as lições da gentileza no trato, a hombridade, o valor da palavra empenhada.
Se todos nós viemos de um lar, o que nos fez desprezar a honra, a honestidade e tantos de nós nos transformarmos em políticos corruptos, em maus profissionais, em seres que somente pensam em si mesmos?
Hora de evocar lembranças, de retornar aos anos do lar paterno e permitir-nos a reprise das lições.
Não pegue nada que não lhe pertença.
Se achar um objeto, procure o dono porque ele deve estar sentindo falta dele.
Respeite o seu semelhante, o seu espaço, a sua propriedade.
Os bens públicos são do povo e todos devem ser com eles beneficiados. A ninguém cabe tomar para si o que deve ser bem geral.
Digno é o trabalhador do seu salário.
Respeite a servidora doméstica, o carteiro, o lixeiro. São valorosos contribuintes das nossas vidas.
Lembre de agradecer com palavras e delicados mimos extemporâneos o trabalho diligente dessas mãos.
Cumprimente as pessoas. Sorria. Ceda seu lugar, no coletivo, ao idoso, ao portador de necessidades especiais, à grávida, a quem carrega pequenos nos braços.
Ceda a vez no trânsito, aguarde um segundo a mais o pedestre concluir a travessia, antes de arrancar com velocidade, somente porque o sinal abriu.



*   *   *

As leis são criadas para que, obedecendo-as, vivamos melhor em sociedade.
Mas gentileza não está normatizada.
Honestidade é virtude de quem respeita a si mesmo, ao outro, ao mundo.
Pensemos nisso. Façamos um retorno à infância, pelos dias dos bancos escolares, lembremos dos nossos pais, dos mestres, das suas exortações.
E refaçamos o passo. O mundo do amanhã aguarda nossa correta ação, agora, ainda hoje.”

Extraído na íntegra do site www.momento.com.br , com com citação de narrativa do artigo Como nossos pais, de Jaqueline Li, Jéssica Martineli, Rafaela Carvalho  e Rita Loiola, da revista Sorria, de outubro/novembro/2012, ed. MOL.


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Expulse a melancolia da sua alma fazendo luz íntima



Sabeis por que, às vezes, uma vaga tristeza se apodera dos vossos corações e vos leva a considerar amarga a vida? É que vosso Espírito, aspirando à felicidade e à liberdade, se esgota jungido ao corpo que lhe serve de prisão, em vãos esforços para sair dele.   E.S.E – Cap. V
A melancolia se assemelha a depressão, com o diferencial de que, na melancolia a tristeza se instala repentinamente e sem causa aparente. A depressão sempre surge em decorrência da perda, decepções ou doença prolongada.
No livro - Triunfo Pessoal – psicografia de Divaldo Pereira Franco, Joanna de Ângelis diz que a melancolia se caracteriza por uma insatisfação do ser em relação a si mesmo. Os seus desejos e prazeres, porque não atendidos, convertem-se em melancolia, que se expressa em forma de desinteresse pela vida em fuga espetacular do mundo que considera hostil, por lhe não haver atendido as exigências.
A melancolia é um estado d'alma de difícil definição, porque se manifesta nas profundezas do sentimento. Nada nessa existência justifica o estado melancólico. Tudo pode estar bem em relação a saúde, trabalho, família e o ser se sentir melancólico, saudoso, de algo que não sabe explicar.
Fatos, situações, pessoas, música, perfume são indutores dessas incursões inconscientes no passado e, conforme tenha sido a experiência, será o sentimento.
Viajores que somos da Eternidade, carregamos as marcas das experiências vividas nas várias existências.
Temos acumulado inúmeras experiências nas névoas dos séculos, em estâncias onde nossas almas estagiaram, e aprendido invariavelmente que só repararíamos nossos desacertos e equívocos perante a vida através do binômio “dor-castigo”.
Lembrai-vos de que, durante o vosso degredo na Terra, tendes de desempenhar uma missão de que não suspeitais, quer dedicando-vos à vossa família, quer cumprindo as diversas obrigações que Deus vos confiou.
Se, no curso desse degredo-provação, exonerando-vos dos vossos encargos, sobre vós desabarem os cuidados, as inquietações  e tribulações, sede fortes e corajosos para os suportar. 
O momento presente é o ideal para o nosso progresso, e nós só podemos “sentir o aqui e o agora”, pois tentar sentir o ontem é “ressentir".
Ficamos retidos a idéias e conceitos que nos foram válidos em determinadas épocas de nossa vida; atualmente, porém, é preciso renovação e libertação dos ranços do pretérito em favor de um presente atuante e vantajoso.
Nosso principal objetivo é progredir espiritualmente e, ao mesmo tempo, tomar consciência de que os momentos felizes ou infelizes de nossa vida são o resultado direto de atitudes distorcidas ou não, vivenciadas ao longo do nosso caminho.
Uma catarse bem orientada eliminará da consciência a culpa e abrirá espaços para a instalação do otimismo, da auto-estima, graças aos quais os valores reais do ser emergem, convidando-o à valorização de si mesmo.
Somos também natureza; possuímos as estações da alegria, do entusiasmo, da moderação e do desânimo, assim como as da primavera, do verão, do outono e do inverno.     
Alegria e tristeza são nossos companheiros de viagem, estão sempre nos ensinando algo na caminhada evolucional.
Quando nos percebermos mergulhados em melancolia, devemos fazer esforços para mudar o clima psíquico, através da leitura edificante de uma prece, da companhia de alguém que nos ajude a sair dela.
Nos momentos de depressão, quando inconscientemente mergulhamos no passado, Espíritos infelizes ou antigos comparsas podem tentar nos envolver nas mesmas teias dos equívocos por nós cometidos anteriormente, levando-nos a estados de difícil retorno.
Expulse a melancolia da sua alma fazendo luz íntima. Acenda a lâmpada do Evangelho na sua mente.

Bibliografia:
O Evangelho Segundo o Espiritismo
Triunfo pessoal  - Espírito Joanna de Ângelis pelo médium Divaldo Pereira Franco
As dores da alma – Espírito Hammed pelo médium Francisco do Espírito Santo Neto
Os prazeres da alma - Espírito Hammed pelo médium Francisco do Espírito Santo Neto
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Quietude







No silêncio de sua alma, acesse a voz de Deus que fala ao seu coração;
Dialogue com seu daimon interior, escutando-lhe os ensinamentos profundos;
Coloque-se em condições de captar as ideias das Inteligências Superiores que lhe inspiram a vida;
Vibre na faixa do amor, da paz e da harmonia para que possa entender os mistérios do Universo;
Apacente sua alma, tranquilizando-a ante os momentos de aflição, sintonizando com o Bem Maior que lhe preside o destino;
Na intimidade de seu ser, fomente o desejo de emitir o melhor de si para que atinja todos que de você se aproximam;
Aquiete a mente para que sintonize com o Divino e se torne um farol luminoso a brilhar em favor de si mesmo e de todos.


Adenauer Novaes

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O caso de animismo politizado em “psicografia de Tancredo Neves” – artigo de Madson Góis





LEIAM , ANALISEM, NÃO FOMENTEM A DISCÓRDIA E OREM MUITO.  


Recebi recentemente a notícia da seguinte psicografia atribuída a Tancredo Neves, conforme site a seguir: 
O médium fala sobre o texto no vídeo a seguir: 
Conforme pontua Kardec, devemos analisar o conteúdo das comunicações. De antemão, observa-se o tom embusteiro e a mistificação grosseira. Primeiramente, até onde se sabe, Tancredo era católico e ressurge em sua psicografia com um conteúdo altamente espiritualista, citando inclusive Kardec de forma equivocada (na realidade, não foi Kardec que falou sobre os espíritos dirigirem a nossa vida, mas os próprios espíritos), além do místico americano Edgar Cayce. O autor espiritual também nos fala de obsessão complexa. Do que se trata o assunto? Parece que o político traz informações do além-túmulo sobre os processos obsessivos no Brasil. O viés maniqueísta da luta do bem conta o mal é quixotesco e infantil no texto. O mundo passa por um período de agitação social e econômica (Europa motivados pela Grécia, Asia motivados pela China) escondidos pela mídia brasileira por fatores dos mais diversos. Nesses locais de tensões supracitados, não se tem a influência espiritual?
É natural que espíritos ignorantes estejam atordoando as consciências, como em todos os tempos da humanidade. Pergunto-me se no tempo da ditadura civil-militar no Brasil, como era a relação entre encarnados e desencardos. Será que não estávamos num momento mais delicado e ferrenho?
O autor espiritual é passional, usando o tom autoritário com vários verbos no imperativo, permeando o discurso por uma retórica florida de termos espiritas. Não obstante, o autor já faz seu julgamento nas entrelinhas (“quadrilhas que tomaram de assalto e aparelharam o governo”, “políticas públicas populistas, com seu idealismo patética distribuir suas migalhas”). Qual espírito conselheiro vem condenar e trazer julgamento?
Que espírito superior tenta direcionar as mentes para uma interpretação única do cenário político?
Que espírito faz ameaças e intimidações (“posicionemos, em nossas redes sociais, em nosso círculo de ação, em nossas famílias, no trabalho e na sociedade, enquanto é tempo”).
Qual espírito defende uma teocracia (“política divina”)? Bem, esse espírito embusteiro seja ele quem for precisa de orações e preces na mesma medida que todo o povo brasileiro e seus políticos. Orar é o caminho. E orar também pelo irmãos e irmãs cristãos que se deixam manipular por mentes ardilosas nas homilias, sermões, psicografias e psicofonias que mercadejam a mediunidade e quaisquer carismas da fé. A fé está ai para unir, não para dividir. Cada vez mais, pelos Cazuzas, Cássia Ellers e Tancredos da vida, que o movimento espírita no Brasil está perdendo todo fundamento kardequiano. Um movimento cada vez mais mistificado, enfraquecido, igrejeiro e beato, com a pilantragem mediúnica, tão corrupto como qualquer político da nação. 
“A fascinação tem conseqüências muito mais graves. Trata-se de uma ilusão criada diretamente pelo Espírito no pensamento do médium e que paralisa de certa maneira a sua capacidade de julgar as comunicações. O médium fascinado não se considera enganado. O Espírito consegue inspirar-lhe uma confiança cega, impedindo-o de ver a mistificação e de compreender o absurdo do que escreve, mesmo quando este salta aos olhos de todos. A ilusão pode chegar a ponto de levá-lo a considerar sublime a linguagem mais ridícula. Enganam-se os que pensam que esse tipo de obsessão só pode atingir as pessoas simples, ignorantes e desprovidas de senso. Os homens mais atilados, mais instruídos e inteligentes noutro sentido, não estão mais livres dessa ilusão, o que prova tratar-se de uma aberração produzida por uma causa estranha, cuja influência os subjuga. Dissemos que as conseqüências da fascinação são muito mais graves. Com efeito, graças a essa ilusão que lhe é conseqüente o Espírito dirige a sua vítima como se faz a um cego, podendo levá-lo a aceitar as doutrinas mais absurdas e as teorias mais falsas como sendo as únicas expressões da verdade. Além disso, pode arrastá-lo a ações ridículas, comprometedoras e até mesmo bastante perigosas.” (Kardec, Allan. Em O Livro dos Médiuns)
A quem interessar, o método comparativo é um dos mais eficientes para averiguar identidade dos espíritos, sua linguagem, o vocabulário, o estilo, a semântica. Comparar os escritos entre diferentes fases, em vida e no além-túmulo lançam luzes na compreensão e fidedignidade da escrita. Abaixo, transcrevo parte do discurso de posse do Sr. Tancredo Neves, antes de desencarnar, discurso proferido no Congresso. Observemos o teor da linguagem, a construção dos períodos e das idéias. Em que sentido se parece com a psicografia pretensamente atríbuida a ele? 
“A Nação renasce porque está renascendo nos olhos dos moços. Refletindo-se em suas pupilas, as cores nacionais recebem aquele calor sagrado que torna as pátrias imperecíveis. Brasileiros:

Começamos hoje a viver a Nova República. Deixemos para trás tudo o que nos separa e trabalhemos sem descanso para recuperar os anos perdidos na ilusão e no confronto estéril. Estou certo de que não nos faltará a benevolência de Deus. Entendamos a força sagrada deste momento, em que o povo retoma, solenemente, seu próprio destino.
Juntemos as nossas mãos e unamos as nossas vozes para elevá-las à Pátria, no juramento comum de servi-la com as honras do sacrifício. Peço-vos que canteis, junto conosco, estejais onde estiverdes, o nosso Hino Nacional.
Viva o Brasil.”
( Fonte: Tancredo Neves:Tancredo Neves. Câmara dos Deputados. Centro de Documentação e Informação. Coordenação de Publicações. Brasília, 2001. p. 693-692)
De fato, a tônica do trecho acima é totalmente diferente da suposta psicografia. O tom sereno e unificador conclama o povo sob a benevolência de Deus para se trabalhar por um país melhor. A idéia de companheirismo e patriotismo verdadeiro sem enviesamentos marcam a escrita permeada de esperança, desencorajando inclusive o “confronto estéril”. 
 
Desta forma, não se observa qualquer indício que possa comprovar que o Sr. Tancredo Neves tenha enviado qualquer comunicação ao povo brasileiro.
Causa espanto quando um médium, ao se julgar um mero correio, não observa o conteúdo dos pacotes que direciona. Esse é o tipo de responsabilidade que Kardec recomenda a um médium? O Espírito manda uma mensagem tal e qual, se torna lei? Espanta ainda mais quando um médium já se autojustifica no tocante ao conteúdo da mensagem. Por que o médium consegue antecipar que receberá “pedradas” e se autoproclama ‘corajoso’ diante do míster mediúnico? 
Reflitamos cautelosamente acerca da influência perniciosa dos anátemas mediúnicos em nosso meio. O movimento espírita brasileiro cada vez mais se aproxima de uma aberração espiritualista-esotérica, marcada pelo fast food dos eventos de rebanho de ovelhas, que cultuam a física quântica, a glândula pineal e as psicografias “made in animismo”, venerando orador A, palestrante B, doutora fulana de tal, estilando a febre do mercado editorial irresponsável, maior fábrica de médiuns hoje no Brasil. Precisamos de mais Kardec, não aquele embalsamado nas apostilas dos ESDEs. Precisamos de mais Jesus, não aquele senhor morto preso no madeiro. Kardec para sensibilizar a nossa mente. Jesus para racionalizar o nosso coração.
Autor:
Madson Góis é expositor espírita e membro do
Centro Espírita Casa do Caminho em Recife-PE
Créditos e Fonte: Blog do Bruno Tavares Expositor Espírita







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...um dos ladrões pergunta:VOCÊ È CASADO?




Histórias que só aconteceram com o Chico...

O fato aconteceu em Pedro Leopoldo. Chico costumava acompanhar até às pen...sões ou hotéis as visitas que ficavam no centro até o término das reuniões, o qual se dava por volta das duas horas da manhã. Certa noite, já de volta ao lar, foi abordado por dois desconhecidos, que ele sabia não serem da cidade, e um deles foi logo dizendo:
- PASSE PARA CÁ TODO O DINHEIRO QUE ESTIVER EM SEU BOLSO!
Chico remexeu os bolsos e, só encontrando cinco cruzeiros, disse aos ladrões:
- Olhem, eu só tenho cinco cruzeiros, mas, por favor, não me façam mal. Tenho muitas crianças para cuidar.
Um dos assaltantes, que parecia ter alguma bondade nos olhos, perguntou:
- VOCÊ É CASADO?
-Não - respondeu o Médium.
- Então, que história é essa de crianças?
- São crianças de que eu cuido. Umas são parentes, outras necessitadas, mas olho-as todas.
Nisso, o outro assaltante intervém, dizendo:
- Não falei que não valia a pena assaltá-lo? Veja as roupas remendadas. O sapato, então, parece a boca aberta dum jacaré. Vamos embora, que esse aí está pior que nós.
O assaltante então perguntou ao companheiro:
- Você ainda tem aqueles duzentos cruzeiros consigo?
- Você não vai fazer o que eu estou pensando, vai?
- Vamos, passe o dinheiro depressa.
De posse do dinheiro, entregou-o a Chico e disse:
- Tome, compre leite para as suas crianças.
E, chamando o outro ladrão, foram embora.
O Médium, aliviado, escorou-se num poste e disse:
- Muito obrigado, meus irmãos! Que Jesus os abençoe e acompanhe.
O ladrão que lhe havia dado o dinheiro respondeu:
- Você acha que Jesus vai nos abençoar acompanhar? Nós somos ladrões.
- Como não, meu irmão?! - replicou Chico. Ele escolheu dois para sair da Terra com ele.

Livro: Kardec Prossegue
Autor: Adelino da Silveira


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Urgência para com os nossos deveres





O admirável educador e escritor Mário Sérgio Cortella narra que três itens são importantes para o comportamento saudável do cidadão: querer, poder e dever. Isto porque nem tudo que queremos realizar podemos, assim como nem tudo que podemos fazer devemos e nem tudo quanto devemos produzir queremos... Num período de individualismo acentuado, no qual a predominância do ego tem prioridade, empurrando para o consumismo, as criaturas humanas não se dão conta que a decantada felicidade e realizações que aspiram podem ser de fácil conquista. Sem que sejam examinadas as possibilidades do querer em relação ao poder e ao dever, bem como de referência ao seu próximo, muitos projetos terminam por ser mais prejudiciais do que compensadores.
Necessário ter em mente a empatia, considerando a situação em que se encontra o outro, não lhe exigindo aquilo que não gostaremos que nos imponham. A capacidade de entender o nível de consciência das demais criaturas proporciona uma visão mais complexa para o comportamento saudável. Habituamo-nos a não cumprir com pequenos deveres que consideramos irrelevantes e terminamos por não considerar aqueles de alta responsabilidade como credores do nosso respeito e atenção, somente porque extrapolam o nosso egotismo. Como consequência, vemos as aberrações de todos os níveis tomarem conta da sociedade moderna, a ausência de lucidez de consciência predominar, mantendo o indivíduo engessado nos seus exclusivos interesses, não logrando alcançar a plenitude que independe do que se tem, mas sobretudo daquilo que se realiza interiormente.
Mulheres e homens vazios de ideais assumem o poder que não têm condições de exercer, somente porque querem destaque e atendimento das torpes ambições. Hoje, talvez mais do que nunca, torna-se indispensável que o nosso querer não exorbite as nossas possibilidades de poder manter os deveres éticos e morais em alto nível para a construção de um mundo melhor.

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Sem Desânimo




 
Quando você se observar à beira do desânimo, acelere o passo para frente, proibindo-se parar.
Ore, pedindo a Deus mais luz para vencer as sombras.
Faça algo de bom, além do cansaço em que se veja.
Leia uma página edificante, que lhe auxilie o raciocínio na mudança construtiva de ideias.
Tente contato de pessoas, cuja conversação lhe melhore o clima espiritual.
Procure um ambiente, no qual lhe seja possível ouvir palavras e instruções que lhe enobreçam os pensamentos.
Preste um favor, especialmente aquele favor que você esteja adiando.
Visite um enfermo, buscando reconforto naqueles que atravessam dificuldades maiores que as suas.
Atenda às tarefas imediatas que esperam por você e que lhe impeçam qualquer demora nas nuvens do desalento.
Guarde a convicção de que todos estamos caminhando para adiante, através de problemas e lutas, na aquisição de experiência, e de que a vida concorda com as pausas de refazimento das nossas forças, mas não se acomoda com a inércia em momento algum.

O autor dessa reconfortante mensagem é André Luiz/ Chico Xavier. Compacta e simples, ela vai direto ao coração. Transcrevemo-la na íntegra com o intuito de oferece-la às pessoas que enfrentam adversidades expressivas nesse momento de suas vidas, para que nunca se sintam desamparadas e acima de si mesmas, levantem a cabeça e prossigam destemidas, pois que a vida conspira a nosso favor.
Todavia, destaco ao leitor o final do texto: a vida concorda com as pausas de refazimento das nossas forças, mas não se acomoda com a inércia em momento algum.

Por isso nada de se entregar, parar, interromper. A ordem da vida é seguir adiante, apesar das dificuldades, pois é exatamente no prosseguir que encontramos as forças que necessitamos. E sempre há caminhos que nos façam enxergar além da moldura, daí as recomendações do autor do texto para que saiamos de nós mesmos e procuremos quem precisa mais do que nós.

Orson Peter Carrara

http://orsonpetercarrara.blogspot.com.br
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Novela Global "Além daoTempo" aborda Reencarnação .



Se não fugir ao roteiro da SINOPSE, essa talvez seja uma novela em que a REENCARNAÇÃO será enfatizada fielmente. Vamos esperar e torcer pra que realmente não mude. Vejam parte do roteiro abaixo.      MFé


Escrita por Elizabeth Jhin, Além do Tempo é a nova novela das seis da Globo, no ar a partir desta segunda-feira (13). Melhor seria dizer "novas", porque serão duas novelas em uma. Com uma passagem de tempo de 150 anos, os personagens terão uma segunda chance para corrigir os erros cometidos na primeira vida. A história se passa, primeiramente, no século 19. Na segunda fase, o mesmo grupo de pessoas reencarna nos dias atuais, com os mesmos nomes, para resolver as pendências que ficaram para trás.
Nessa mudança de época, haverá uma troca das vilãs. Vitória (Irene Ravache), que será uma condessa na primeira fase, volta como camponesa simples, dona de uma vinícola falida. Já Emília (Ana Beatriz Nogueira), que será a coitadinha no início, retorna na pele de uma empresária de sucesso, disposta a comprar a vinícola de Vitória, que foi sua sogra e, agora será sua mãe.
Alinne Moraes e Rafael Cardoso são Lívia e Felipe, o casal que se apaixona em duas vidas
O casal de mocinhos também trocará de posição social de uma vida para a outra. Lívia (Alinne Moraes) que será uma jovem pobre, disposta a entrar para o convento, reencarnará como empresária e enóloga, que ajuda a família a fazer bons negócios. Felipe (Rafael Cardoso) é sobrinho-neto de Vitória e se apaixona pela jovem na primeira vez que a vê em Campobello. Ele voltará como produtor de vinhos artesanais que luta para que a vinícola não seja comprada pela empresa de Lívia, ou mesmo fechada de vez.
A primeira parte da novela terá 70 capítulos e será uma história completa, com começo, meio e fim. A novidade é que os mesmos personagens voltam 150 anos depois, com os mesmos nomes, mas em situações diferentes. A ideia é mostrar que as pessoas podem ser boas ou más também de acordo com o estilo de vida que levam, como é o caso do embate entre Emília e Vitória, em que o público poderá ficar dividido entre sentir raiva e compaixão, por saber o que cada personagem sofreu em sua vida passada e a mágoa que carrega.
Emília x Vitória
Emília era uma jovem atriz quando se apaixonou por Bernardo (Felipe Camargo), e os dois se casaram a contragosto da mãe do rapaz, a condessa Vitória. Quando ela estava grávida, recebeu uma carta da sogra convocando-a para uma conversa e dizendo que estava disposta a aceitá-la na família. O rapaz, na intenção de proteger a mulher da viagem, partiu para a casa da mãe na tentativa de entender o porquê do convite, mas sua carruagem foi interceptada em uma armadilha. A mando de Vitória, um capanga deveria matar a pessoa que estivesse lá dentro, mas ela não imaginou que seria o próprio filho.
Bernardo sobreviverá, mas perderá a memória e será levado ao hospital por Bento (Luiz Carlos Vasconcelos) e será mantido na ala psiquiátrica. Para esconder que armou uma malsucedida emboscada e que seu filho agora é considerado louco, Vitória armará um enterro falso para que todos pensem que Bernardo morreu.
A mágoa entre as duas não será resolvida na primeira vida em que são sogra e nora, e as duas reencarnarão 150 anos depois como mãe e filha. Emília se apaixonará por Bernardo novamente, mas Vitória fará de tudo para separar a filha do forasteiro pobretão. Ela a fará acreditar que o rapaz só está interessado em seu dinheiro e os dois vão se afastar. Emília romperá com a mãe se tornará uma rica empresária do ramo de vinhos. Enquanto isso, Vitória seguirá sua vida modesta e trabalhará na terra, perfil bem diferente da austera condessa do século 19.

Lívia, Felipe e Melissa
O amor de Lívia e Felipe terá que desviar de muitos obstáculos, mas o maior deles será Melissa (Paolla Oliveira). No século 19, ela será a noiva do rapaz e fará de tudo para conseguir um casamento, até tentar o famigerado golpe da barriga, que não dará certo. O casal vai resistir às investidas da vilã, mas não ficará junto por conta de um acidente de barco, provocado por Pedro (Emílio Dantas), que é apaixonado pela mocinha.
O triângulo amoroso vai se repetir na segunda fase, quando Felipe, que será um humilde produtor de vinho do sul do país, aparecerá envolvido em um casamento infeliz com Melissa. Impressionada com o sabor da bebida produzida pelo rapaz, Lívia decidirá ir até a vinícola e os dois vão se apaixonar novamente. Mais uma vez, eles terão que enfrentar as barreiras sociais e as armações de Melissa e Pedro para ficarem juntos.




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