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Como ocorre a Psicografia?



Entenda como ocorre o fenômeno da psicografia, segundo a doutrina espírita

A psicografia é a mediunidade pela qual os espíritos influenciam a pessoa, levando-a a escrever. Os que a possuem são denominados médiuns escreventes ou psicógrafos.
Uma das vantagens da psicografia é ser o mais simples, cômodo e, sobretudo, completo de todos os meios de comunicação. Outra vantagem é que não pode ser alterada e não fica na dependência da memória ou da interpretação dos participantes da reunião (como no caso da mensagem oral). Além disso, a análise e a crítica às mensagens se torna mais fácil, permitindo um estudo acurado da mensagem quanto ao estilo, ao conteúdo e às idéias. Pode ainda ser comparada com outras ditadas anteriormente pelo mesmo espírito.


Fluido Vital
O fluido vital ou eletricidade biológica, como é classificada pela medicina acadêmica, escoa-se facilmente pelo corpo humano através da rede nervosa, principalmente pelas pontas dos dedos e cabelos, na forma de energia dinâmica em dispersão ou "fuga" pelas pontas.
Os plexos nervosos são fontes de fluido vital armazenado, constituindo-se de reservas energéticas que, a qualquer momento, transformam-se em energia dinâmica, fazendo a conexão dos orgãos físicos e as suas respectivas contrapartes ou matizes situadas no perispírito, que são extremamente sensíveis à atuação de espíritos desencarnados. Quando o médium conserva maior potencial de carga magnética em torno dos plexos nervosos, ele também oferece melhor ensejo para os desencarnados acionarem os seus nervos motores e, assim, identificarem-se mais facilmente por suas características individuais.
O médium mecânico é mais apropriado para identificação dos desencarnados, pois a seiva magnética que acumula nos plexos nervosos transforma-se em alavanca eficiente para os desencarnados comandarem os nervos motores dos braços e, desta maneira, exporem fielmente suas idéias e escreverem de forma idêntica à que usavam em sua vida física.
Mas o médium semi-mecânico vê-se obrigado a preencher intuitivamente todos os truncamentos ou vazios de suas comunicações, motivo pelo qual ele tem consciência perfeita de quase tudo o que escreve, embora o faça de modo semi-mecânico.
Quando lhe desaparecem os impulsos da mão na escrita mecânica, ele prossegue o comunicado passando a "ouvir" intuitivamente seus comunicantes, que ora escrevem diretamente, ora o fazem pelo ajuste perispiritual.

Classificação da psicografia
Conforme a mecânica do processo mediúnico, os médiuns psicógrafos podem ser classificados em três tipos: intuitivo, semi-mecânico e mecânico.

Intuitivo
Representando 70% dos médiuns psicógrafos, o médium intuitivo não abandona o corpo físico no momento em que escreve as mensagens dos espíritos. Neste caso, o espírito não atua sobre a mão para movê-la, atua sobre a alma do médium, identificando-se com ela e lhe transmitindo suas idéias e vontades. O médium as capta e, voluntariamente, escreve.
Portanto, tem conhecimento antecipado, mas o que escreve não é seu. Age como um intérprete que, para transmitir o pensamento, precisa compreendê-lo, apropriar-se dele e traduzi-lo. O pensamento não é seu, apenas lhe atravessa o cérebro. No início, o médium confunde com seu próprio pensamento e as mensagens, às vezes, extrapolam o conhecimento do médium.

Semi-mecânico
Os médiuns semi-mecânicos, que representam 28% dos médiuns psicógrafos, também não abandonam o corpo físico ao escreverem as mensagens. O espírito atua sobre a mão do médium, que não perde o controle desta, mas recebe uma espécie de impulsão.
O médium participa tanto da mediunidade mecânica como da intuitiva, pois escreve recebendo parte do pensamento dos espíritos pela comunicação e contato perispiritual, ao mesmo tempo em que outra parte é articulada pelos comunicantes, independentemente de sua vontade.
Os semi-mecânicos têm consciência do que escrevem à medida que as palavras vão sendo escritas. O médium tem um conhecimento parcial daquilo que lhe atravessa o cérebro perispiritual, mas passa a ignorar os trechos que lhe são escritos mecanicamente, sem fluir pelo cérebro físico.

Mecânico
Caso raro entre os médiuns psicógrafos (2%), os médiuns mecânicos, a exemplo dos outros dois tipos, não abandonam o corpo físico no momento de escrever as mensagens. O espírito desencarnado atua sobre gânglios nervosos à altura do omoplata e, dessa forma, age diretamente sobre a mão do médium, impulsionando-a. Esse impulso independe da vontade do médium, ou seja, enquanto o espírito tem alguma coisa a escrever, movimenta a mão do médium sem interrupção.
Certos médiuns mecânicos chegam a trabalhar com ambas as mãos ao mesmo tempo e sob a ação simultânea de duas entidades. E em condições excepcionais, o médium ainda pode palestrar com os presentes sobre assunto completamente diferente do que psicografa. Nesse caso, o espírito comunicante consegue escrever na forma que era peculiar na vida física.
O médium mecânico não sabe o que sua mão escreve. Somente depois, ao ler, é que ele vai tomar conhecimento da mensagem. A escrita mecânica costuma ser célere, muito rápida.


Mecanismo mediúnico da psicografia
O mentor espiritual responsável pela preparação do fenômeno da psicografia aproxima-se do médium e lhe aplica forças magnéticas sobre seu chacra coronário, que sensibiliza e ativa a glândula pineal, fazendo-a produzir um hormônio chamado melatonina. A melatonina interage com os neurônios, tendo um efeito sedativo. Em seguida, a melatonina é direcionada para a parte do córtex cerebral responsável pela coordenação motora, que vai ficar sob seu efeito, ou seja, sedada. Assim, o médium perde o comando sobre os órgãos da coordenação motora, permitindo que outro espírito se ligue a este sistema sensitivo e o utilize.
Depois, os espíritos auxiliares aproximam o espírito que irá se manifestar pela psicografia e fazem a ligação perispiritual aos órgãos sensoriais do movimento dos braços do médium, através do chacra Umeral. O espírito comunicante temporariamente se apossa dos gânglios nervosos à altura do omoplata do médium, apropriando-se de seu mundo sensitivo e conseguindo se expressar pela escrita.

Médiuns polígrafos
Incluem-se nesta forma de mediunidade os casos de poligrafia, que é o chamado dom de mudar a escrita conforme o espírito que se comunica ou a reprodução da escrita que o espírito tinha em vida. O primeiro tipo de fenômeno é mais comum, enquanto que o segundo, a identidade da escrita, é mais raro.

Médiuns iletrados
Incluem-se nesta forma de mediunidade os médiuns que escrevem sem saber ler nem escrever no estado normal, mas que escrevem fluentemente quando em transe mediúnico. Esse tipo de médium é mais raro que os demais, porque há maior dificuldade material a vencer.

Médiuns poliglotas ou xenoglotas
Nesta forma de mediunidade incluem-se os casos de xenoglossia, o chamado dom das línguas (xeno = estranha; glota/glossia = língua), tão interessantes e convincentes para os incrédulos.
Os médiuns poliglotas ou xenoglotas são os que têm a faculdade de falar ou escrever em línguas que lhe são desconhecidas ou até mesmo em dialetos já extintos no mundo. Também são casos muito raros de existirem.

Diretrizes de segurança
Os médiuns tem o dever de coibir o excesso de distúrbios da entidade comunicante. Devem controlar o espírito que se comunica para que este lhe respeite a instrumentalidade, mesmo porque o espírito não entra no médium. A comunicação é sempre através do perispírito, que vai ceder campo ao desencamado. Todavia, a diretriz é do encarnado.
O médium deverá se ajustar ao esforço de vivenciar as lições evangélicas e se ater ao estudo, ao trabalho e à abnegação ao semelhante.
Mesmo médiuns inconscientes tem co-participação no fenômeno mediúnico. Ao mesmo tempo, exercem a fiscalização e o controle, coibindo, quando devidamente educado, quaisquer abusos.
Para que um médium se torne seguro, um instrumento confiável, é necessário que evolua moral e intelectualmente, na razão que exercita sua faculdade. Neófitos atraidos para a prática mediúnica ansiosos pelos fenômenos e os médiuns invigilantes respondem pelos desequilíbrios das manifestações mediúnicas.

Edvaldo Kulcheski


O artigo e a imagem foram publicados na Revista Cristã de Espiritismo, edição especial 01
http://www.rcespiritismo.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=46&Itemid=25
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Eutanásia




De origem grega, a palavra “eutanásia” é formada pela junção dos termos “eu” (bom) e “tanathos” (morte), podendo ser entendida tanto como um desencarne sereno, sem sofrimento, como uma prática sem amparo legal, através da qual se busca abreviar a vida de um doente reconhecidamente incurável sem qualquer tipo de dor.
Na realidade, trata-se de uma ação homicida cometida por um médico, um leigo (normalmente alguém da família do paciente) ou um julgador que possui o poder de decidir sobre a sobrevivência do enfermo.
A eutanásia pode ser positiva, quando geralmente se coloca fim à vida do paciente pela aplicação de fármacos, ou negativa, quando os meios ordinários indispensáveis para a manutenção vital são omitidos, bem como ocorrer de forma voluntária, o chamado “suicídio assistido”, praticado freqüentemente por um médico a pedido do paciente, ou involuntária, quando este não é consultado, não se pronuncia (às vezes, por ser incapaz de fazê-lo) ou nem mesmo a deseja. Há ainda a eutanásia eugenética, na qual se elimina toda vida considerada sem valor. Na Grécia antiga, por exemplo, a hegemonia espartana, sempre armada para guerras e destruições, inseriu em seu estatuto o emprego legal desse tipo de ação com enfermos, mutilados e psicopatas considerados inúteis.
Em virtude de toda a sua complexidade, a questão da eutanásia é debatida no mundo inteiro. A maioria dos países é contra sua prática, punindo aqueles que agem mesmo em situação humanitária, abreviando o sofrimento indesejado de um enfermo. Também as religiões se mostram contrárias a ela, por acreditarem que apenas Deus dá a vida e pode tirá-la. No livro Após a Tempestade, Joanna de Ângelis define a eutanásia como algo puramente material. “É uma prática nefanda que testemunha a predominância do conceito materialista sobre a vida, que vê apenas a matéria e suas implicações imediatas em detrimento das realidades espirituais, refletindo também a soberania do primitivismo animal na constituição emocional do homem”, afirma.
Já aqueles que são favoráveis à eutanásia dizem agir em nome do paciente em fase terminal, caracterizado por um quadro clínico irreversível, horríveis dores e sofrimentos, dando a impressão de que somente a morte é o caminho para livrá-lo de seu padecimento. O argumento dos utilitaristas é que um paciente em fase terminal custa muito caro para o governo e que esse dinheiro poderia ser destinado para curar pessoas com possibilidades de retorno à vida normal. Mas o que é caro para o Estado? Na verdade, nos dias de hoje, esse tipo de argumento não se sustenta diante do uso indevido dos recursos por parte do poder público, desviando-os para fins particulares ou gerando escândalos e mais escândalos.
Na sociedade em que vivemos, temos responsabilidades com nossos semelhantes. Portanto, cabe ao Estado a responsabilidade pela administração do dinheiro público e a conseqüente má gestão dele, não aos cidadãos, pois a péssima utilização dos recursos recai sobre as pessoas que pagam com a vida a prática de atos indignos por parte de outras. Negar um tratamento digno ao doente terminal devido à escassez de recursos em favor de pesquisas para salvar vidas é uma incoerência diante da realidade.

Valorização da vida
Em um artigo publicado em 1999 no jornal National Post, da cidade de Toronto, Canadá, Mark Pickup, paciente crônico de esclerose múltipla progressiva há 15 anos, mostrou toda a sua preocupação com a baixa estima que deficientes têm por parte de seus concidadãos. Segundo seu relato, quando soube das conseqüências de sua doença, ou seja, que sua visão se debilitaria, pernas e braços se atrofiariam, a capacidade de falar seria perdida, teria incontinência urinária, experimentaria um contínuo esgotamento, sofreria períodos em que a capacidade de pensar seria obscurecida e não poderia confiar em suas opiniões, concluiu que não teria qualidade de vida nessa existência, somente terror.
“Nos primeiros dias, meses e anos de minha doença, minha família me apoiou. Para eles, eu era valioso, inclusive quando eu mesmo duvidava disso. Se não tivessem agido dessa forma, eu poderia ter agradecido a visita de Jack Kevorkian. Se alguém me dissesse que minha carreira terminaria aos 37 anos, eu me desesperaria, como de fato aconteceu quando chegou o momento. Felizmente, muitos destes sintomas aterrorizantes diminuiram, agora me movimento com muletas e disponho de um veículo adaptado para as minhas necessidades. Não trabalho há nove anos, mas minha vida tem qualidade. Para quê? Para amar, ser amado, valorizado e acreditar que posso contribuir com algo para a comunidade”, explicou.
A história de Mark Pickup demonstra que ele valoriza a vida, vencendo os obstáculos que lhe são colocados no caminho e seguindo sua caminhada evolutiva através dos espinhos. Felizmente, esta é uma atitude corajosa, pois abreviar as dores por meio de uma morte “digna” não contribui para o crescimento espiritual. “Na sociedade, existe uma corrente subterrânea de hostilidade contra a vida humana imperfeita”, disse Pickup em seu artigo, perguntando mais adiante: “Aceita a eutanásia, o que o doente incurável ou incapacitado pode esperar”?
No Canadá, existe uma política de duas medidas, ou seja, uma pessoa que tem uma tendência suicida recebe toda a ajuda necessária, inclusive tratamento psiquiátrico, até que a crise passe, a fim de melhorar sua auto-estima para viver com dignidade, mas quando se trata de um doente incurável ou um deficiente, a discussão é em torno da “morte digna”, da liberdade de escolher o próprio fim. Em seu artigo, após indagar sobre a razão dessa diferença, Mark Pickup afirmou ser valioso “tanto quanto a pessoa sadia que deseja se suicidar, mesmo que não me valorize ou deixe de ser amado pelos outros”.
Já no Brasil, há poucos hospitais e associações cujo objetivo é oferecer o apoio necessário tanto para o doente terminal como aos seus familiares, a fim de que possam lidar melhor com a morte. Na verdade, trata-se de um procedimento paliativo, no qual o paciente recebe a ajuda de psicólogos, médicos, enfermeiros e assistentes sociais.

A reação dos pacientes terminais
O comportamento de uma pessoa que recebe a notícia de uma doença fatal é bastante imprevisível. Sabe-se que a primeira coisa que vem à mente dela é o torpor pela morte, o medo toma conta, começando a indagar a Deus coisas como “por que eu”? A família sofre, mas deve continuar firme ao lado do enfermo, pois como explica Joanna de Ângelis em Após a Tempestade, “as pessoas que se vinculam a eles na condição de pais, cônjuges, irmãos ou amigos também são partícipes dos dramas e tragédias do passado, responsáveis diretos ou inconscientes que ora se reabilitam, devendo lhes estender mãos generosas, auxílio fraterno ou, ao menos, migalhas de amor”.
As várias pesquisas realizadas com pacientes em estado terminal revelam dados interessantes, como, por exemplo, o fato da maioria deles admitir a possibilidade de existir vida após a morte. Outro ponto relevante é que muitas pessoas nesse estado se sentem culpadas ou com remorso por deixarem algum assunto mal resolvido ou não terem se reconciliado com quem se desentenderam.
Em seu livro Sobre a Morte e o Morrer, a psiquiatra suíça Elisabeth Kübler-Ross explica que os pacientes próximos do desencarne passam por cinco estágios. O primeiro é o da negação, quando não aceitam a idéia de morrer, passam a ignorar o diagnóstico médico e tentam manter sua vida normal. No segundo, quando se confirma a doença, passam a ter raiva de Deus e de todos, vindo a pergunta de sempre (por que eu?), além de passarem a ter inveja de pessoas sadias e reclamarem dos familiares que não os consideram. Depois, vem o estágio da barganha, quando começam a fazer promessas para Deus com o intuito de obter a cura, fase na qual seus espíritos estão mais tranqüilos e amistosos com os que lhes cercam. No quarto estágio, vem a depressão, muitas vezes, coincidente com o agravamento do estado de saúde ou a frustração com um novo tratamento.  Por fim, vem a aceitação, quando, fisicamente debilitados, os pacientes se isolam, aceitam a idéia do fim e sentem remorso pelo que deixaram de fazer, tendo a sensação de derrota e impotência apesar de estarem mais saudáveis emocionalmente. A luta pela vida cessou e deu lugar à resignação.
Diante dessa realidade, abre-se espaço para o surgimento de pessoas como o médico norte-americano Jack Kevorkian, que responde pelo falecimento de 130 pacientes terminais. Em 1989, ele criou o primeiro aparelho para praticar a morte rápida, batizado de Tanatron, palavra originária do grego que significa “máquina da morte”. Com ele, aplicam-se doses altíssimas de analgésicos, seguidas por fortes dosagens de relaxantes musculares e soluções de potássio, que interrompem o funcionamento do sistema cardiorrespiratório. O processo era indolor e a máquina deixava o médico em posição cômoda, pois eram os próprios pacientes que abriam a válvula para injetar os medicamentos mortais.
Em 1998, Kevorkian operou os instrumentos da morte para Thomas Youk, que tinha 52 anos e sofria de um tipo de esclerose conhecida como Mal de Lou Gehrig, depois que ele assinou uma declaração formal na qual dizia que não desejava mais viver. Sua morte foi filmada pelo médico e mostrada nos Estados Unidos pela rede de televisão CBS, imagens que, depois, serviram de base para as autoridades judiciais do estado de Michigan abrirem um processo por homicídio, o quinto no país desde 1990, contra o “Doutor Morte”, como Kevorkian era conhecido. Julgado, foi condenado a cumprir 25 anos de prisão na penitenciária de Pontiac.

Impossibilidade reversível
Entretanto, não se pode esquecer que o mundo dá voltas e o que parece impossível hoje torna-se perfeitamente factível amanhã. “No que tange aos enfermos ditos irrecuperáveis, convém considerar que doenças ontem detestáveis e incuráveis são hoje um capítulo superado pelo triunfo de homens-sacerdotes da ciência médica, que a enobrecem pelo contributo que suas vidas oferecem para o benefício da humanidade. Sempre há, pois, a possibilidade de amanhã se conseguir a vitória sobre a enfermidade irreversível de hoje”, explica Joanna de Ângelis.
Segundo ela, espíritos missionários reencarnam diariamente com esse objetivo, impulsionando o progresso, descobertas e conquistas superiores para a vida e se tornando uma poderosa fonte de esperança e conforto para todos aqueles que sofrem com suas enfermidades. E acrescenta: “Portanto, cada minuto em qualquer vida é precioso para o espírito em resgate abençoado. Quantas resoluções nobres, decisões felizes ou atitudes desditosas ocorrem em um simples relance, um instante”? Temos aqui considerações importantes, que abrem a possibilidade de refletirmos melhor sobre as reais necessidades de aplicação da eutanásia em pacientes terminais e as posteriores implicações desse ato.

Marco Tulio Michalik 
Artigo publicado na Revista Cristã de Espiritismo, edição 20.
http://www.rcespiritismo.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=294&Itemid=25
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Os Espíritos não resolvem seus problemas


Muita gente procura o centro espírita em busca de uma conversa direta com os guias espirituais. Talvez acreditem que, se tiverem oportunidade de conversar, chorar suas mágoas e defender suas idéias de autopiedade, os espíritos se mobilizarão para auxiliá-los e destrinchar suas dificuldades com toda a urgência e facilidade. Meu Deus, como muitos amigos(as) estão equivocados! Espírito nenhum resolve problemas de ninguém. Esse definitivamente não é o objetivo nem o papel dos espíritos, meu filho(a). Se porventura você está em busca de uma solução simples e repentina para seus dramas e desafios, saiba que os espíritos desconhecem quimera capaz de cumprir esse intento.
         No espiritismo, não se traz o amor de volta; ensina-se a amar mais e valorizar a vida, os sentimentos e as emoções, sem pretender controlar os sentimentos alheios ou transformar o outro em fantoche de nossas emoções desajustadas.
         Os espíritos não estão aí para “desmanchar trabalhos” ou feitiçarias; é dever de cada um renovar os próprios pensamentos, procurar auxílio terapêutico para educar as emoções e aprender a viver com maior qualidade.
         Até o momento, não encontramos uma varinha mágica ou uma lâmpada maravilhosa com um gênio que possa satisfazer anseios e desejos, resolvendo as questões de meus filhos(as). O máximo que podemos fazer é apontar certos caminhos e incentivar meus filhos(as) a caminhar e desenvolver, seguindo a rota do amor.
         Não adianta falar com as entidades e os guias ou procurar o auxílio dos orixás, como muitos acreditam, pois tanto a solução como a gênese de todos os problemas está dentro de você, meu filho. Ao menos no espiritismo, a função dos espíritos é maior do que satisfazer caprichos e necessidades imediatas daqueles que concentram sua visão nas coisas do mundo. Não podemos perder nosso tempo com lamentações intermináveis nem com pranto que não produza renovação. Nosso campo de trabalho é a intimidade do ser humano, e a cientização de sua capacidade de trabalhar e investir no lado bom de todas as coisas. Nada mais.
         Tem gente por aí se deixando levar pelas aparências de espiritualidade. A grande multidão ainda não despertou para as verdades espirituais e acha-se com os sentidos embriagados e as crenças arraigadas em formas mesquinhas e irreais de viver a vida espiritual. Persegue soluções que lhe sejam favoráveis, e, em geral, tais soluções dizem respeito a questões emocionais ou materiais que meus filhos(as) não se sentiram capazes de superar. Ah! Como se enganam quanto à realidade do espírito.
         O aprendizado da vida é longo, amplo e exige um esforço mental de tais proporções que não torna fácil romper com os velhos hábitos de barganhas espirituais aprendidos com as religiões do passado.
         Fazem-se promessas, cumprem-se rituais na esperança de que os espíritos ou Deus concedam-lhes um favor qualquer em troca de seus esforços externos, que presumem sobrepor-se aos valores internos. Pensamentos assim resultam de uma educação religiosa deficiente e advêm de hábitos seculares que perduram nos dias atuais e carecem de uma análise mais profunda. Os indivíduos que agem com base nessas premissas evitam reconhecer sua responsabilidade nos acontecimentos que os atingem e pensam enganar a Deus com seu jeito leviano e irresponsável de tratar as questões espirituais. Fatalmente se decepcionam ao constatar que aquilo que queriam não se realizou e que as focas sublimes da vida não se dobraram aos seus caprichos pessoais.
         Os problemas apresentados pela vida têm endereço certo, e não há como transferi-los para os espíritos resolverem. Se determinada luta ou dificuldade chega até você, compete a você vencê-la. Na sede de se livrar do processo educativo ministrado pela vida, meus filhos(as) esperam que , os espíritos, possam  isentá-los de seus desafios. Isso é irreal. Não detem o poder de transferir de endereço a receita de reeducação que vem para cada um. Nenhum espírito minimamente esclarecido poderá prometer esse tipo de coisa sem comprometer o aprendizado individual. Foram chamados pelo Pai para auxiliar meus filhos(as) apontando o caminho ou a direção mais provável para alcançarem êxito na construção de sua felicidade.
         Vejam como exemplo a atuação do próprio Nosso Senhor Jesus Cristo. Mesmo matando a sede e a fome de multidões, ele não arranjou emprego para ninguém. Curou e restabeleceu a saúde de muitos que nele acreditaram, mas não libertou ninguém das conseqüências de seus atos e escolhas. Sabendo das dificuldades sociais da época, não tentou resolver questões que somente poderiam ser transpostas com o tempo e o amadurecimento daquele povo. Em momento algum o vimos a prescrever fórmulas para dar fim a desavenças de ordem familiar, socioeconômica nem tampouco emocional, recomendando meios de trazer o marido de volta ou fazer a pessoa amada retornar aos braços de quem deseja. Uma vez que ele é o Senhor de todos os espíritos e não promoveu coisas nesse nível, como podemos nós, seus seguidores, sequer cogitar realizá-las?
         O que podemos deduzir das atitudes de Nosso Senhor, meus filhos(as), é que, se ele não se dispôs a realizar tais demandas, que na época certamente existiam, é porque a natureza de seu trabalho era outra. Mesmo debelando os males, prestando o socorro que podia, ele não eximiu a população de enfrentar seus desafios. Quem recebeu o pão voltou a ter fome e inevitavelmente teve de trabalhar para suprir as próprias necessidades; quem foi curado teve de aprender a valorizar a própria vida, pois outras enfermidades viriam mais tarde; quem Jesus ressuscitou dos mortos desencarnou mais adiante. Em suma, o processo de reeducação a que conduzem os embates da vida é tarefa de cada um. Cristo Nosso Senhor apenas indicou a direção, mas cabe a cada seguidor palmilhar o caminho com suas próprias pernas, avançando com passos seguros e resolutos em seu aprendizado.
         Através desse raciocínio, meu filho(a), você poderá compreender a razão pela qual não há proveito em recorrer aos espíritos para livrá-lo do sofrimento ou isentá-lo de dificuldades. Esse é o caminho do crescimento na Terra, e não há como fugir às próprias responsabilidades ou transferir o destino das tribulações. A dívida acorda sempre com o devedor, não há como se furtar a essa realidade.

Capítulo do livro Pai João pelo médium Robsom Pinheiro, da Casa dos Espíritos Editora. (livro Alforria reeditado)
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Vultos ou alucinações?


Quando Deus fala com você, mesmo que em “pessoa”, Ele fala através de sua mente. Se seu chacra frontal, e não seus olhos, capturaram um espírito real, ainda assim este chacra colocou a imagem em sua tela... mental. E se só você o viu, não precisa ser real para o outro, mas nem por isso deixará de ser real para você.
Quando Chico Xavier nos relatava ter visto intimamente um espírito, o que faz este espírito ser real para mim, que não vi, é a credibilidade do médium, a coerência espiritual que ele tem dentro daquilo que creio, e a sintonia espiritual que eu possa perceber ali.
Se um segundo médium também o percebe, ou diz perceber - e eu não - ainda assim o que tenho é a credibilidade ou sugestionabilidade do outro médium. Até porque, se todos vissem e fotografassem, não seriam mais vultos na clarividência, e sim, um caso de materialização.
Nestas visões, para não depender de sensações que nem todos sempre têm, eu diria que o maior fator de realidade é a mensagem que eles trazem. A maior garantia que um médium nos dá é a própria normalidade e coerência com a qual viva - ou não - aqui. Penso que valha o mesmo para nossa visão.
Em geral, as “alucinações” que merecem nome não vem sozinhas, elas acompanham pessoas que não se adequam bem à vida social aqui, muitas vezes como forma de compensação. E tampouco são neutras; elas costumam ter conteudo simbólico analisável, muitas vezes endossando delírios persecutórios (os “do mal”) ou de grandeza (os “do bem”), em enredos que poderiam figurar de um sonho, psicanaliticamente interpretável, da mesma pessoa.
Já os clarividentes reais, especialmente os que trilham o caminho dos comuns (uma vez que excessões são excessões), percebem vultos sem nenhuma alteração visível do juizo, nem maiores fascinações. Não costumam intepretar as supostas visões (simples, naturais) para endossar credos mirabolantes com falhas de discernimento. O certo é simples, e o simples é certo.
Se quer saber técnica e precisamente se uma visão - que em última análise se dá em sua mente - proveio mesmo do astral ou foi criada ali na mente, eu diria que, simplesmente, não dá para afirmar. Como podemos dar cem por cento de certeza, ainda mais na experiência do outro, se em um nível mais profundo, todos os credos, físicas e filosofias questionam até mesmo a realidade deste plano aqui? E quando é conosco, porque às vezes temos, algumas, tanta necessidade de afirmarmos (aos outros) tratar-se de algo “real”? A realidade interna não deveria ser, em última análise, interior?
Alberto Cabral, filósofo e espiritualista, diz - sobre a realidade projetiva - que só pode garantir ao outro que o que viu fora do corpo não seja ilusão na medida em que possa garantir a realidade daqui, que lhe parece tão coerente quanto. Em seu juizo e discernimento, que nos parecem aceitáveis, o percebido é tão ou mais real, coerente e palpável do que essa realidade que percebemos agora e aqui. Claro que alguém que alucina também pensará o mesmo; entretanto, se a realidade do psicótico parece a mesma no consciente e no inconsciente para ele, por outro lado, a estrutura de sua realidade não parece da mesma coerência para nossa referência aqui.
A conclusão deste raciocínio simples é que o juízo de sanidade é o mesmo: se sou louco por perceber aquilo de lá, deveria o ser por perceber isso de cá; se sou confiavelmente coerente, inteligente e centrado aqui, por exemplo, é com este mesmo juízo que estou afirmando minha visão do acolá. O paradoxo disso é que voa mais alto - e de olhos abertos - aquele que tem os pés no chão.
Bons médiuns são pessoas que, na medida do possível, namoram, têm filhos, amigos, vida sexual sadia, trabalho, lugar no mundo, sentido de vida, relações saudáveis, passado coerente, planos adequados para o futuro, saude psíquica, discurso estruturado, bom humor, senso de realidade... Já outros, têm maior número de “visões” quando deprimidos, ou como principal característica sua “especial” (em meio a uma visível mediocridade), ou no meio de discursos de estruturas mirabolantes, ou substituindo com os “mortos” uma visível deficiência nos relacionamentos com os “encarnados”. Uma tentativa de estrutura no “mundo de lá”, proporcional à sua falta de estrutura no de cá.
Não descarto que até esses últimos captem bastante realidades espirituais, talvez até mais do que a média. Entretanto, qualquer comunicação vinda de uma estrutura assim não tem como deixar de se contaminar pelas compensações e desequilíbrios da estrutura mental.
Há outros critérios, como o da obviedade, o do messianismo, o do simbolismo. Uma pessoa centrada, sem maiores alucinações, vê um vulto repentinamente, não raro quando busca o contato espiritual, e se questiona da realidade disso. É coerente.
 Pessoas simples e sem cultura, não raro “incorporam” entidades que se diferenciam pela humildade, e passam recados com uma sabedoria e simplicidade incomum. Grandes mestres, cujo exemplo de vida atravessa milênios, falam de uma sabedoria também atemporal. Faz sentido.
Por outro lado, alguns menos centrados e medianos, ou até mesmo usuários de substâncias, têm “certeza” de verem Saint Germain ou Jesus numa nave (que assim se vê ou se mostra como especial), em geral, associados a simbolismos do credo ou psiquismo pessoal de quem o viu (cruzes, naves especiais, raios violetas, apocalipses, discursos místicos e confusos), como se fossem arautos de um significativo “tempo futuro melhor que esse” (atual do médium). Boa parte deles se dissocia do “mundo”, dos “prazeres”, da matéria, até mesmo do “sexo” ou da “mente”, os quais significaticamente “condenam” (como se fosse possível transcender aquilo que não viveram). Não percebem vultos entre dúvidas: têm “certeza” do contato com os mestres e deuses, os quais se dignam a vir falar (exclusivamente) com eles, (apenas) para passar recados óbvios, do tipo “irmãos, vocês precisam se amar mais”, “vocês são deuses”, ou “aquilo que você deseja acontece”.
 A aceitação dessas afirmações “esotéricas”, em geral ditas em tom místico que parodia outras religiões e textos de auto-ajuda, não é prova de autenticidade, e sim de obviedade pessoal. Há muitos mestres antigos e profetas atuais que já nos deram a mesma mensagem com maior credibilidade, sendo pouco provável que as estrelas se alinhem para que a Virgem Maria em pessoa escolha, como última chance para a humanidade, repetir o já sabido como se fosse novidade, através de alguém cujo exemplo é diverso da normalidade dos homens e que a Mãe Divina precisaria desesperadamente atingir antes do momento final.

Dois por cento de autenticidade
 Penso, por fim, que certamente há muita mediunidade em boa parte da dita esquizofrenia; mas, talvez na mesma proporção, há muita esquizofrenia em grande parde do que é aceito como mediúnico. Ken Wilber, com base em muita pesquisa, prática e teoria, afirma que no máximo cerca de 2% dos fenômenos alegados são autênticos. Há quem veja ceticismo nisso, mas ele mesmo é dado a paranormalidades e meditações, e não disse não crer, ao contrário: revela ter constatado fenômenos reais, e muitos; mas não a maioria dos que se dizem ser, bem intencionados ou não.
Este debate todo é interessante, mas se reparar bem na incerteza que repousa em nossa condição, entendo que o mais sensato ainda seria viver bem aqui, considerar mais o conteúdo das comunicações do que sua natureza, e empenhar sinceros esforços no intuito de nos conhecermos melhor. Note que, ainda que discordem na teologia, na prática vários caminhos distintos apontam para o mesmo, da resignificação psicanalítica à reforma íntima espírita, das práticas yogues de purificação ao dharma no aqui-agora budista.
 Tenha visto você um espírito ou uma alucinação, as percepções - e projeções - só poderão ser tão lúcidas e reais quanto a “realidade lúcida” que seja vivida aqui.

Escrito por Lázaro Freire

Artigo publicado na Revista Cristã de Espiritismo, edição 57
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Senhores da Escuridão




Psicografia: Robson Pinheiro

Pelo espírito: Angelo Inacio

Páginas: 704

Das profundezas extrafísicas do oceano, surge todo um sistema de vida que se opõe às obras da civilização e à política divina anunciada pelo Cordeiro. Cientistas das sombras desenvolvem verdadeiros criadouros de espíritos ovóides, que implantam em clones ou cascões astrais para intensificar o domínio sobre as consciências. Seu alvo? Aqueles que se expõem frente às multidões: governantes, políticos e líderes religiosos. Sua ambição? Promover o caos social e ecológico para, em meio às guerras e àpoluição, criar condições de os senhores da escuridão emergirem da subcrosta e conduzirem o destino das nações.
Os guardiões têm de impedi-los, mas não sem antes investigar detalhadamente a estratégia das trevas. Mensagens hipnóticas incentivam a liberação ilimitada dos desejos, implantes de vibriões desestruturam emoções, cascões forjam dublês de mentores e luminares da espiritualidade para enganar médiuns e sensitivos. Qual será a sua contribuição neste grave momento planetário?

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Na Hora da Saudade


Quando perdemos nossos entes queridos e chega a saudade e o sentimento de perda, não podemos fechar nossos olhos para a realidade da imortalidade da alma.
Quantas vezes já não nos encontramos entristecidos nos momentos de saudade? Quantas vezes já não nos questionamos sobre os desígnios da vida, do constante ir e vir das criaturas?
Como espíritos milenares que, a cada reencarnação, buscam o reajuste necessário para as próprias consciências, deparamo-nos com o ciclo de luz concedido pelo infinito amor de Deus, desprendendo-nos das imperfeições que estacionam o espírito em nossa caminhada evolutiva e angariando conhecimentos que nos auxiliam na ascensão espiritual. Somos viajores do tempo, aprendizes do sentimento sublime, buscando compreender a importância e a necessidade da pluralidade das existências, descortinando em nossos corações a certeza de que realmente a vida prossegue, de que os laços mantidos pelo amor jamais serão enfraquecidos pela ausência física, mesmo quando nossos olhos não puderem mais enxergar.
No capítulo IV de O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, encontramos maiores esclarecimentos sobre o assunto, de forma clara e objetiva: “Os laços de família não são destruídos pela reencarnação, como pensam certas pessoas. Ao contrário, eles são fortalecidos e se estreitam. É o princípio oposto que os destrói. Os espíritos formam no espaço grupos ou famílias unidos pela afeição, simpatia e semelhança de inclinações. Esses espíritos se procuram, felizes por estarem juntos. A encarnação não os separa senão momentaneamente, porque, depois de sua entrada na erraticidade, se reencontram como amigos no retorno de uma viagem. Com a reencarnação e o progresso que lhe é conseqüência, todos aqueles que se amaram voltam a se encontrar sobre a Terra e no espaço, gravitando juntos para chegarem a Deus. Os que falham no caminho retardam seu adiantamento e sua felicidade, mas não está perdida toda a esperança. Ajudados, encorajados e sustentados por aqueles que os amam, sairão um dia do lamaçal em que estão mergulhados. Com a reencarnação, enfim, há solidariedade perpétua entre os encarnados e os desencarnados, com o estreitamento dos laços afetivos”.
Como podemos perceber, somos espíritos muito amados, movimentando-nos pela oportunidade da vida corporal e extracorporal para nos fortalecermos, para criarmos em nós maiores probabilidades de sucesso encarnatório perante nossas falhas do passado. Em sua essência, o espírito almeja conscientemente a realização de seus comprometimentos, que se dão a cada existência, passando naturalmente pelo estudo do ciclo físico e espiritual que o impulsiona ao entendimento do verdadeiro significado da vida, que é a evolução. O ser encarnado traz consigo potencialidades para o cumprimento de suas tarefas em um tempo estimado, a fim de que tenha condições de desenvolvê-las da melhor forma possível. É através de todo um processo elucidativo adquirido na espiritualidade que se constitui sua preparação para o retorno ao veículo físico.
 
Somos uma eterna família
Quantas vezes já não vivenciamos quadros onde as lágrimas visitam o nosso coração? A saudade existe tanto naquele que parte como na criatura que fica. São sentimentos fortalecidos no decorrer dos tempos, em vidas passadas, mas que, desequilibrados pelo excesso, prejudicam o desenvolvimento e entendimento do verdadeiro significado da vida que impulsiona o ser à sua ascensão espiritual.
Quando mergulhamos nestes momentos de tristeza pela separação temporária de alguém muito estimado, envolvemos esse ser nestas mesmas dores, através da sintonia do pensamento. Desta forma, causamos naquele que parte um sofrimento ainda maior do que o nosso, estacionando-o nas lágrimas e, às vezes, na revolta que ainda sentimos por termos aparentemente perdido o ente querido para a morte. Agimos sobre esta criatura de uma maneira constante, entristecendo seu coração e confundindo seus pensamentos sobre o próprio progresso. Ao enviarmos sentimentos de tristeza, estamos longe de auxiliar aquele que retornou ao plano espiritual, pois desequilibramos sua mente para o decorrer do aprendizado na espiritualidade, necessário à próxima encarnação por ser uma nova conquista que irá refletir toda a sua sublimação de sentimentos e pensamentos, conduzindo este ser criado por Deus aos céus de suas próprias emoções.
Portanto, que possamos conscientizar nossas mentes de que somos espíritos milenares e que sempre estaremos juntos, unidos pelo sentimento e pensamento, ligados fraternalmente pelo Pai a uma eterna família. Busquemos serenar nossos corações, sentindo toda a luz, a paz e o amor de Jesus a auxiliarem nossa compreensão e aceitação da importância da reencarnação e dos mecanismos da evolução, que nutrem o espírito com a paz interior tão almejada por todos.


Artigo publicado na edição 16 da Revista Cristã de Espiritismo.
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Câmara dos Vereadores de Picos-PI homegearão Chico Xavier


Após mais de 20 anos de Doutrina Espirita na cidade de Picos-Pi, eis que  através do ilustre  Vereador Manoel Vieira que teve a iniciativa de aproveitar todo esse momento em que o Brasil homenagea o mais importante Médium Espírita do sécculo, resolve também fazer sua contribuição mesmo não sendo Espírita. O Vereador que com certeza foi inspirado sutilmente pelos bons espiritos; resolve prestar uma homenagem ao venerando Chico Xavier e todo o Movimento Espírita de Picos-PI que será realizada dia 30/06/2010; data esta que marca a sua passagem para o plano espiritual.


O Movimento Espírita de Picos-PI agradece esse importante  ato solene.


Moura Fé
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"Resgate coletivo no Haiti, breve reflexão espírita".


Para todos os fenômenos da vida humana, há sempre uma razão de ser. No dicionário Espírita, não deve constar a palavra “acaso”, ainda que as situações se nos afigurem insuportáveis. A tragédia do Haiti nos expõe, de maneira evidente, um episódio de resgate coletivo. Qual o significado dos milhares de seres que foram esmagados pelo terremoto? Catástrofe, cujas dimensões deixaram o mundo inteiro consternado? Para as tragédias coletivas, a Doutrina Espírita tem as explicações prováveis, considerando que, nos Estatutos de Deus, não há espaço para injustiça.

Segundo os Espíritos, “se há males nesta vida cuja causa primária é o homem, outros há, também, aos quais, pelo menos na aparência, ele é completamente estranho e que parecem atingi-lo como por fatalidade. Tal, por exemplo, os flagelos naturais.” (1)
Pela reencarnação e pela destinação da Terra - como mundo expiatório - são compreensíveis as anomalias que o planeta apresenta quanto à distribuição da ventura e da desventura neste planeta. Aliás, anomalia só existe na aparência, quando considerada, tão-só, do ponto de vista da vida presente. “Aquele, pois, que muito sofre deve reconhecer que muito tinha a expiar e deve regozijar-se à idéia da sua próxima cura. Dele depende, pela resignação, tornar proveitoso o seu sofrimento e não lhe estragar o fruto com as suas impaciências, visto que, do contrário, terá de recomeçar.” (2)

Em verdade, "as grandes provas são quase sempre um indício de um fim de sofrimento e de aperfeiçoamento do Espírito, desde que sejam aceitas por amor a Deus”. (3)
É bem verdade que as catástrofes naturais ou acidentais, como a do Haiti, vitimam milhares de pessoas. Nesses episódios, as imagens midiáticas, virtuais ou impressas, mostram-nos, com colorido forte, o drama inenarrável de inúmeras pessoas, enquanto a população recolhe o que sobrou e chora seus mortos.
Os flagelos destruidores ocorrem com o fim de fazer o homem avançar mais depressa. A destruição é necessária para a regeneração moral dos Espíritos, que adquirem, em cada nova existência, um novo grau de perfeição. "Esses transtornos são, freqüentemente, necessários para fazerem com que as coisas cheguem, mais prontamente, a uma ordem melhor, realizando-se em alguns anos o que necessitaria de muitos séculos.” (4) Dessa maneira, esses flagelos destruidores têm utilidade do ponto de vista físico, malgrado os males que ocasionam, "pois eles modificam, algumas vezes, o estado de uma região; mas o bem, que deles resulta, só é, geralmente, sentido pelas gerações futuras.” (5)
Antes de reencarnarmos, sob o peso de débitos coletivos, muitas vezes, somos informados, no além-túmulo, dos riscos a que estamos sujeitos, das formas pelas quais podemos quitar a dívida, porém, o fato, por si só, não é determinístico, até, porque, depende de circunstâncias várias em nossas vidas a sua consumação, uma vez que a Lei de causa e efeito admite flexibilidade, quando o amor rege a vida e "o amor cobre uma multidão de pecados.” (6)
Aquele que se compraz na caminhada pelos atalhos do mal, a própria lei se incumbirá de trazê-lo de retorno às vias do bem. O passado, muitas vezes, determina o presente que, por sua vez, determina o futuro. "Quem com ferro fere, com ferro será ferido" - disse o Mestre. Porém, cabe a ressalva de que nem todo sofrimento é expiação. No item 9, Cap. V, de O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec assinala: "Não se deve crer, entretanto, que todo sofrimento porque se passa neste mundo seja, necessariamente, o indício de uma determinada falta: trata-se, freqüentemente, de simples provas escolhidas pelo Espírito para sua purificação, para acelerar o seu adiantamento." (7)



Bibliografia:


(1) Kardec, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo, RJ: Ed. FEB, 1989, Cap. V


(2) idem Cap. V


(3) Kardec, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo, RJ: Ed. FEB, 1989, Cap. IX


(4) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, RJ: Ed. FEB, 1988. Perg. 737


(5) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, RJ: Ed. FEB, 1988. Perg. 739


(6) Cf. Primeira Epístola de Pedro Cap. 4:8


(7) Kardec, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Rio de Janeiro: Ed. FEB, 1989, Cap. V






Fonte: http://jorgehessen.net
 
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O Caso de Reencarnação mais estudado atualmente.

Na Segunda Grande Guerra, em missão ao longo do Pacífico, um piloto da Marinha americana foi abatido pela artilharia japonesa. Seu nome poderia ter sido esquecido e sua memória não passaria de uma cruz a mais no "Memorial dos Heróis de Guerra", em Washington, de não fosse pelas desconcertantes memórias de um menino chamado James Leininger. Filho único, James, à época com apenas 2 anos, começou a ter pesadelos quase todas as noites e acordar seus pais aos berros, debatendo-se em agonia, gritando frases como: "O avião está em chamas!" A partir de então, o pequeno James passou a transmitir informações detalhadas não apenas em seus pesadelos mas também desperto, enquanto brincava e desenhava, no dia-a-dia da família. Mostrava um conhecimento sobre aviões que jamais lhe havia sido transmitido, passou a revelar nomes e sobrenomes, dados geográficos e até mesmo o que (descobriram mais tarde) seria a designação de um porta-aviões da 2ª Guerra Mundial. Como James poderia deter tantas informações se ainda não estava em idade escolar? Seriam lembranças de situações vividas pelo menino que seus pais desconheciam? Seriam memórias de uma vida passada? Seria mesmo a reencarnação uma hipótese a ser considerada?
                                                                                                                                                                                 
Muito poucas pessoas -- incluindo aqueles que conheceram piloto -- acreditam que James é o soldado reencarnado. Seus pais, Andrea e Bruce, naturalmente céticos, provavelmente eram as pessoas menos susceptíveis a acreditar em tal história. Mas ao longo do tempo, foram convencidos pelas evidencias de que seu filho teve uma vida anterior. Segundo eles, James precocemente demonstrou interesse por aviões (nada surpreendente para um menino americano). Mas quando completou dois anos, passou a ter pesadelos regulares e acordar gritando, pedindo socorro. Andrea diz que a mãe dela foi a primeiro a sugerir que James estava lembrando uma vida passada.
Certa vez, Andrea comprou-lhe um avião de brinquedo e mostrou ao filho o que parecia ser uma bomba na sua parte inferior. Ela diz que James a corrigiu, revelando o nome técnico do equipamento. Foi justamente quando os pesadelos pioraram, ocorrendo de três a quatro vezes por semana e Andrea decidiu estudar o trabalho da consultora e terapeuta Carol Bowman (autora de "O Amor me trouxe de volta"), que acredita que os mortos, não raro, renascem. Com a orientação de Bowman, eles começaram a incentivar James para compartilhar suas memórias e imediatamente os pesadelos começaram a tornar-se menos frequentes. James também começou a falar mais facilmente sobre seu passado, o que, segundo a autora, é comum em crianças até os cinco anos de idade. "Eles não tiveram o condicionamento cultural ou experiência suficiente nesta vida", disse ela.
Ao longo do tempo, o menino revelou detalhes sobre a extraordinária vida de um ex-combatente -- principalmente na hora de dormir, quando ele estava sonolento. Dizem que o James disse que o avião tinha sido atingido por japoneses e caiu. Contou também detalhes sobre missões, equipamentos utilizados por um avião tipo Corsair, sobre o porta-aviões do qual arrancou a partir ("Natoma") e o nome de alguém que voou com ele ("Jack Larson"). Após alguma investigação, Bruce descobriu que "Natoma" e Jack Larson eram reais. O "Natoma Baía" foi um pequeno porta-aviões, utilizado no Pacífico durante a Segunda Guerra; e Larson estava morando em Arkansas. A partir de então, desvendar esta história se tornou obsessão de Bruce, pai de James. Ele passou a pesquisar na Internet, consultar registos militares e entrevistar homens que serviram a bordo do "Natoma Baía".
Seu filho disse que tinha sido "abatido" em Iwo Jima. James também havia assinado um de seus desenhos da infância com a inscrição "James 3." Bruce logo descobriu que o único piloto da esquadra morto em Iwo Jima foi James M. Huston Jr e que sua aeronave tinha recebido uma rajada de balas no motor. Tais informações foram confirmadas por outro piloto, Ralph Clarbour, que fazia a retaguarda naquela operação de guerra e que pilotava ao lado de James M. Huston Jr. durante uma incursão perto de Iwo Jima, em 3 de março de 1945. Clarbour disse que o viu o avião do companheiro ser atingido por fogo antiaéreo. "Eu diria que ele foi atingido na cabeça, bem no meio do motor", disse ele.
Com tantas evidências, os pais passaram a acreditar que seu filho teve uma vida passada em que ele era James M. Huston Jr. "Ele voltou porque deve terminar alguma coisa, a qual desconhecemos." Mas Paul Kurtz, Professor da Universidade Estadual de Nova York em Buffalo, que dirige uma organização que investiga alegações paranormais, diz que os pais se "auto-enganaram". "Eles são fascinados pelo misterioso e eles construíram um conto de fadas", defende. Com o passar dos anos, as lembranças de James começam a desvanecer-se, mas sua paixão por aviões persiste."Ele parece ter experimentado alguma coisa que eu não acho que seja única, mas a forma como lhe foi revelado é bastante surpreendente", observa Bruce.
Apesar dos céticos, este tem sido considerado o caso mais documentado de reencarnação já estudado e a história é tão atraente que virou livro: "A Volta" (Editora BestSeller, 320 pág.) , escrito a seis mãos pelos pais Bruce Leininger e Andrea Scoggin Leininger e pelo romancista Ken Gross.





Fonte: Blog Partida e Chegada
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Pintor cego confronta a ciência e o mistério da vida





O jornalista Milton R. Medran Moreira trouxe, na edição impressa do jornal Zero Hora, de Porto Alegre (RS), um artigo interessante, propondo uma interpretação filosófico-espírita para o fenômeno do pintor turco cego nascença, Esref Armagan. A história, revelada pela Discovery Channel, vem de Ankara, a Turquia, país no qual Esref nasceu cego, há 53 anos, e onde é comparado ao arquiteto Filippo Brunelleschi, por dominar a difícil arte da perspectiva. Ele pinta casas, barcos, pássaros e borboletas, embora ele nunca tenha visto de fato quaisquer destas coisas. Ele pinta com cores vivas, embora jamais tenha visto cor, luz ou sombra. Durante os anos, Armagan desenvolveu os próprios métodos dele por criar a arte e ninguém o ensinou ou descreveu que técnicas para usar. Ele começou com lápis e antes dos 18 anos estava pintando com os dedos, primeiro em papel e depois em telas comuns. Hoje em dia, ele trabalha principalmente com acrílico de secagem rápida.
Depois de exibir seu trabalho em mais de vinte exposições na Turquia, Holanda, a República Tcheca e China, Armagan surpreende os estudiosos ao colocar em xeque nosso conhecimento de quanto as pessoas cegas podem entender sobre nosso plano visual. O psicólogo John Kennedy, diretor de Ciências de Vida na Universidade de Toronto, pesquisa a psicologia de percepção e cognição em pessoas cegas, e submeteu o artista a bateria de testes nos quais ele puxou uma série de objetos sólidos, inclusive um cubo em perspectiva. Testes adicionais, no laboratório de Neuroscience de Universidade de Harvard, demonstraram que Armagan misteriosamente ativou seu córtex visual, recrutando-o através de outros sentidos. Como último desafio, o médico levou o pintor à Itália para confrontá-lo com a obra-prima da perspectiva de Brunelleschi, o Batistério de Florença. E Armagan novamente surpreendeu, reproduzindo com outros sentidos (e em perspectiva), as formas do prédio à sua frente, que jamais viu, mas que "visualizou" somente por meio de uma maquete.
Esta história surpreendente revela que o cérebro tem o potencial para se adaptar, de acordo com as necessidades individuais. A habilidade do cérebro para reorganizar suas funções baseado em informação nova e experiências estão definidas como plasticidade de neural. Pois é nesta perspectiva que entra a análise de Milton Medran, que explica o fenônemo a partir de uma frase conhada por Aristóteles : "nada está no intelecto que não tenha primeiro passado pelos sentidos". Ou seja: é pela visão, pelo tato, pelos sentidos corporais, enfim, que adquirimos o conhecimento. Sem experienciar, nada aprendemos. E é assim que nasceu a arte de Armagan, que toca nas flores, nas plantas, nas pessoas e, depois, reproduze-as.
Para o jornalista, porém, "o pintor que nasceu sem os olhos nem sempre teria sido cego. Sua alma, antes de aprisionar-se ao corpo, percebera e retivera as imagens que hoje pinta mesmo sem as ver. Para os neurocientistas, no entanto, há um campo no cérebro onde se formam as imagens captadas pela visão. Quem não enxerga, como Esref, pode suprir isso com os outros sentidos, especialmente o tato, formando, naquela mesma área cerebral, as imagens que consegue reproduzir em tintas com seu pincel".
Minton Medran, que também é diretor de Comunicação Social do "Centro Cultural Espírita de Porto Alegre", conclui que o mistério por trás do "inexplicado" encontra justificativa na lei das vidas sucessivas e pelas reminiscências que delas guarda a alma ou espírito. "Uma lei em tudo racional, capaz de interpretar o fenômeno Esref. Mas para aceitá-la será preciso enfrentar dois dogmas da pós-modernidade: o de que a alma não existe, e o de que se, vá lá, possa existir, é coisa que deve ser aprisionada no quarto escuro do mistério e da fé", finaliza.

Marcos Grignolli







        




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O Papel do Centro Espírita


O Espiritismo, também conhecido como Terceira Revelação é a Doutrina que com os seus postulados veio devolver a transparente clareza do Cristianismo, elucidando os pontos não entendidos dos ensinamentos de Jesus.
Mas não é só isso.
Ele também vem ajudar a humanidade a responder às muitas perguntas que gravitam em nossa mente, apontando as soluções para os vários porquês que marcam a existência do Ser na Terra e no Cosmos.
Além de mostrar uma nova ética dentro de princípios antigos, devolvendo a simplicidade na divulgação de verdades universais, a Doutrina Espírita ainda mostra por provas irrefutáveis a continuidade da vida além da sepultura, onde aqueles que partiram vêm dar sua mensagem de esperança, informando que o roteiro terrestre é apenas uma passagem dentro da incessante senda evolutiva.
A crença em Deus, na imortalidade da alma, na reencarnação, na pluralidade dos mundos habitados, na comunicabilidade dos Espíritos, na lei de causa e efeito e nos ensinamentos morais do Rabi da Galiléia, constituem-se nos pilares mestres que formam esse maravilhoso manancial de enriquecimento espiritual, conhecido como Espiritismo.
O centro espírita é o local onde estudamos esses princípios, tentando colocá-los em prática, na certeza de que isso nos levará à conquista da felicidade, servindo também de iluminação e consolo para todos quantos buscam o interior dos seus portais, muitas vezes até como último recurso de socorro ante as provas da vida.
O compromisso do centro espírita com a divulgação e prática dos postulados do Espiritismo reveste-se de fundamental importância ante a gama de princípios dos quais somos depositários, bem como os que trabalham dentro da seara são os responsáveis pela transmissão desses preciosos conhecimentos, devendo preservar sua pureza original, evitando a todo custo enxertar práticas que não guardam nenhum conteúdo doutrinário.
Portanto, evidencia-se que o centro espírita deve preocupar-se única e exclusivamente com o estudo e prática do Espiritismo, pois na Doutrina já existe suficiente bagagem de princípios que dispensam quaisquer outros subsídios que não guardam respaldo com a Codificação.
Assim, sem querer desmerecer nenhuma crença, prática ou terapia, mas dentro da coerência que deve marcar nosso trato com a Doutrina, não faz sentido manter dentro das instituições espíritas processos de atendimento ou tratamento que não possuem nenhuma identificação com o Espiritismo e seus postulados.
Por conseguinte, o centro espírita deve se ocupar do estudo e prática do Espiritismo, com a respectiva assistência aos necessitados sendo feita à luz dos seus postulados, pois se assim não for, correr-se-á o risco de vermos instituições que se denominam espíritas lidando com toda sorte de terapias, “mancias” e “logias”, menos com a própria Doutrina.






 
Joaquim Ladislau Pires Júnior



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