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Psicopictografia ou Pintura Mediúnica





Neste momento ela pinta quatro telas simultaneamente com estilos diferentes
   
Esta fotos acima são da médium Mariluza Vasconcelo quando esteve em PICOS-PIAUI na década de 90 e realizou esse evento maravilhos na Associação Comercial.





 Psicopictografia ou pintura mediúnica é a faculdade de os médiuns, através dos espíritos, realizarem desenhos ou a pintura de quadros com a utilização de técnicas diversas. É a manifestação dos espíritos, provando mais uma vez que há vida após a morte, por meio da arte, com a finalidade, entre outras, de auxiliar o próximo, de curar males do corpo e da alma, de transmitir energias benéficas e positivas. Com a ponta de um pincel ou simplesmente com a ponta dos dedos manipulando as cores de todos os matizes e nuanças, freqüentemente são derramadas saúde e paz sobre todos os que estão ao redor.
A pintura mediúnica, sendo de inspiração divina, ocorre num momento único, sagrado. Retrata-se, eterniza-se o momento, a cena. Registram-se em cores e formas as paisagens e seu colorido, o Sol, o dia, o mar; os sentimentos e suas faces. Grava-se, imortaliza-se o “Belo”.
No trabalho de pintura mediúnica os minutos parecem horas, e estas valem para toda a eternidade.
É um trabalho de inspiração simultânea, no espaço de nosso tempo, aqui e hoje, e outra dimensão, o Plano Espiritual. São instantes de êxtase, em que ocorre uma troca de energia e nos encontramos em sintonia com os nossos “Amigos do Espaço”. Estes, por sua vez, irradiam e canalizam na mente daquele que serve de instrumento a energia e a inspiração daquele que vai pintar. Assim, as mãos do médium são auxiliadas e seus dedos são transformados em ágeis pincéis que transferem os “momentos sublimes de uma existência” e gravam-nos no espaço limitado de uma tela branca e fria. Os mínimos movimentos são aproveitados, cada cor, cada tonalidade, e tudo é transformado em ondas de amor e bálsamo curador, para ser levado e distribuído aos mais necessitados.
Pintura mediúnica é prática de caridade, no auxílio às vítimas de toda espécie, e se desenvolve com o Evangelho de Jesus.
Quantos momentos são registrados, aproveitados e eternizados com a pintura mediúnica. O momento de uma flor, em plena exuberância de forma, beleza e cor. O momento de uma paisagem quente de verão, com seu brilho, sua paz, instantes antes que seja modificada pela próxima estação. O momento em que os sentimentos são denunciados, na expressão fechada, na lágrima que cai, no sorriso aberto. O momento triste de uma guerra. A alegria e a leveza dos movimentos de uma bailarina. O momento de calmaria de uma praia, banhada pelo Sol diante da imensidão do oceano azul, antes que cheguem a Lua e as estrelas, clareando a escuridão da noite.
Imagens perfeitas criadas por Deus, que, inspiradas e auxiliadas por nossos irmãos espirituais, são retratadas pelas mãos dos homens e eternizadas nas telas de nossas lembranças.
Obra mediúnica não tem fim, assim como a caridade e o amor não possuem medidas.
Para ser um médium pintor é preciso estudar e orar para poder servir dignamente; ter o firme propósito de ajudar o próximo; e se despojar de qualquer tipo de vaidade com relação ao trabalho que será realizado, para o qual ele é apenas um instrumento nas mãos do Plano Espiritual.



(Equipe Dirigente do Trabalho de Pintura Mediúnica), julho de 2003.


A médium Valdelice Salum em seus momentos de pintura Médiunica.
A primeira foto ela pinta com a mão esquerda, a segunda com os pés usando giz pastel,a terceira pinta uma tela invertida, a quarta pinta uma tela de lado, depois usando as duas mão ao mesmo tempo, e por ultimo com o pé usando tinta acrilica.

 
 
 
Os pintores trabalham através dos médiuns usando o potencial mediúnico que cada um tem, conforme suas condições. Quanto mais elevado moralmente o médium, melhor e mais fácil a sua captação espiritual, sempre de acordo com a simpatia energética e pessoal do desencarnado para o encarnado. Eles, através dos quadros conseguem em certos casos dar ajuda não só psicológica mas também energética para aqueles que assistem ao trabalho.
Os quadros ficam energizados através da captação da médium, sendo ela a receptora e distribuidora das energias, tanto para o quadro, quanto para o público que a assiste. O quadro fica condensado com essas energias, que através de vários testemunhos e comprovações de sensitivos, fazem a casa ou lugar onde o colocam ficarem equilibrados.
Os pintores manipulam as energias do publico como também a dos médiuns presentes para ajudar os desencarnados desequilibrados, trocando a energia negativa do doente com a energia positiva que é gerada pelo trabalho.


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A Queda


Não esperavas, mas caíste.


Caíste e sofres, porquanto te supunhas inatingível...


Agradece, contudo, a queda que te faz abrir os olhos para a realidade da vida.


Não desperdices energias, lamentando...


Agora, vês tudo por um prisma diferente.


Reformulaste antigos conceitos.


Entesouraste a compreensão, principalmente no que se refere às fraquezas alheias.


Adquiriste uma parcela maior de humildade.


Estás mais sensível às necessidades do próximo.


Reconheces, afinal, o valor do perdão.


Permitir a tua queda, foi o recurso que a Divina Providência encontrou a fim de disciplinar-te o coração em prazo mais curto, para que não viesse a te suceder coisa pior.

Irmão Joséhttp://www.caminhosluz.com.br/
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XXII FEIRA DO LIVRO ESPÍRITA - PICOS-PI


 Como já é tradição em nossa cidade, ocorrerá nos dias 04, 05, 06 e 07 de Agosto na Praça Félix Pacheco das 08:00hs às 20:00hs; a XXII FEIRA DO LIVRO ESPÍRITA EM PICOS-PI. Como sempre,  o único objetivo desse evento é a divulgação do  ESPIRITISMO     de forma acessível para as pessoas que não frequentam a Casa Espírita por questão de tempo, ou até mesmo por se sentirem intimidadas por algo que não conhecem.
    Estaremos disponibilizando um grande acervo de livros  Espíritas, autoajuda, espiritualistas, romance, mensagens, revistas, etc .  
   Participe e evolua  em conhecimento, pois "Religião não se discute. Não se critica. Pratica-se. Estuda-se. Conheça o Espiritismo.


Moura Fé

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Alagoas e Pernambuco - Urgente

Caros amigos e irmãos que Jesus nos guarde,


Nós espíritas, estamos sendo convidados a colaborar com as ações em favor de nossos irmãos vítimas das enchentes que acometeram os Estados de Alagoas e Pernambuco.
A situação em alguns municípios é de quase destruição total, povoados inteiros simplesmente sumiram pela força das águas, algumas dessas situações nem são mostradas pelas tv"s em rede nacional, o desastre foi muito pior do que se pode imaginar.


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Alagoas


A Federação Espírita do Estado de Alagoas está servindo de ponto de arrecadação de gêneros alimentícios, agasalhos e até mesmo água potável (item que esta faltando em quase todos os municípios já que as maioria das tubulações foram destruídas e os poços/cacimbas estão contaminados), já recebemos doações de compnnheiros espíritas de outros estados que estão sendo convertidas em água mineral e entregues a defesa civil.
Solicitamos aos companheiros do Movimento Espírita que nos ajudem neste momento de grande necessidade que nossos irmãos estão passando.
Rogando as bênçãos do alto para todos nós,


Segue abaixo os dados da Federação para possíveis doações, lembrando que se a doação for em valores você precisa nos enviar os dados do doador para fazermos o respectivo recibo da doação e posterior prestação de contas.


FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO ESTADO DE ALAGOAS
BANCO: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
AGENCIA: 2047
OPERAÇÃO: 003
CONTA: 886-5


FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO ESTADO DE ALAGOAS
Rua Barão de Maceió, 212, Centro, Maceió/AL - Cep: 57020-360
Portal: www.feeal.org.br
 Fone/Fax: 82=3223-8699
Milton José Ramos
Presidente - FEEAL
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Pernambuco

A Federação Espírita Pernambucana está engajada no Comitê Ecumênico formado por entidades religiosas e civis que apóiam o governo estadual interagindo com a sociedade no intuito de arrecadar donativos para nossos conterrâneos.
Enviem e-mails para suas suas listas de distribuição para que formemos uma rede de relacionamento poderosa no intuito de que uma imensa corrente do Bem seja formada e ajude nossos irmãos a retomarem suas vidas com a dignidade merecida.


A Federação Espírita Pernambucana é um dos pontos de coleta de doações.


FEDERAÇÃO ESPÍRITA PERNAMBUCANA
Avenida João de Barros, 1629
Espinheiro
52021180 - Recife-PE
(81) 3241-2157


http://federacaoespiritape.org/

Informações: ednarsantos.br@gmail.com






Fonte: http://www.febnet.org.br/site/
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Vote no Chico Xavier

Queridos amigos,




Vi esse artigo no site http://www.bomespirito.com   e achei muito importante para o Movimento Espírita.
Trata-se de  um site (WHOPOPULAR) que está escolhendo as pessoas mais populares do mundo, em diversas áreas de atividade. Incluí o nome do Chico categoria "Líderes". Atualmente o primeiro no mundo é o Papa João Paulo II.
No Brasil é o Chico Xavier. Vamos votar para que Chico seja Eleito.



http://www.whopopular.com/Chico-Xavier

Acho imensamente justo que nos esforcemos para prestar esta homenagem ao querido Chico, para acessar clique  no link acima e quando a página(em inglês) abrir clique no nome que fica ao lado da foto  +VOTE, ela abre outra pgina para vc confirmar o voto. Pode-se voltar quantas vezes quiser.
Então vote no Chico , pois ele merece.
 
 
Abraços a todos
 
Moura Fé
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Faça Caridade, Doe palavras.

Existem diversas formas de expressar o amor e fazer caridade. E foi pensando no próximo que O Hospital Mário Penna, em Belo Horizonte, que cuida de doentes com câncer, criou um projeto maravilhoso  que se chama "DOE PALAVRAS". É fácil, rápido, gratuito e ajuda àqueles que precisam.



Basta acessar o site http://www.doepalavras.com.br/  , e escrever uma pequena mensagem que ficará  aparecendo  no telão para os pacientes que estão fazendo o tratamento.

Contribuia com a o amor e acaridade. Divulgue e também deixe sua mensagem




Que o Cristo ilumine a todos!
 
 
MouraFé
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Emmanuel


Emmanuel, exatamente assim, com dois "m" se encontra grafado o nome do espírito, no original francês "L'évangile selon le spiritisme", em mensagem datada de Paris, em 1861 e inserida no cap. XI, item 11 da citada obra, intitulada "O egoísmo".



O nome ficou mais conhecido, entre os espíritas brasileiros, pela psicografia do médium mineiro Francisco Cândido Xavier. Segundo ele, foi no ano de 1931 que, pela primeira vez, numa das reuniões habituais do Centro Espírita, se fez presente o bondoso espírito Emmanuel.


Descreve Chico: "Via-lhe os traços fisionômicos de homem idoso, sentindo minha alma envolvida na suavidade de sua presença, mas o que mais me impressionava era que a generosa entidade se fazia visível para mim, dentro de reflexos luminosos que tinham a forma de uma cruz."


Convidado a se identificar, apresentou alguns traços de suas vidas anteriores, dizendo-se ter sido senador romano, descendente da orgulhosa "gens Cornelia" e, também sacerdote, tendo vivido inclusive no Brasil.


De 24 de outubro de 1938 a 9 de fevereiro de 1939, Emmanuel transmitiu ao médium mineiro as suas impressões, dando-nos a conhecer o orgulhoso patrício romano Públio Lentulus Cornelius, em vida pregressa Públio Lentulus Sura, e que culminou no romance extraordinário : Há dois mil anos.


Públio é o homem orgulhoso, mas também nobre. Roma é o seu mundo e por ele batalha. Não admite a corrupção, mostrando, desde então, o seu caráter íntegro. Intransigente, sofre durante anos, a suspeita de ter sido traído pela esposa a quem ama. Para ela, nos anos da mocidade, compusera os mais belos versos: "Alma gêmea da minhalma/ Flor de luz da minha vida/ Sublime estrela caída/ Das belezas da amplidão..." e, mais adiante: "És meu tesouro infinito/ Juro-te eterna aliança/ Porque eu sou tua esperança/ Como és todo o meu amor!"


Tem a oportunidade de se encontrar pessoalmente com Jesus, mas entre a opção de ser servo de Jesus ou servo do mundo, escolhe a segunda.


Não é por outro motivo que escreve, ao início da citada obra mediúnica: "Para mim essas recordações têm sido muito suaves, mas também muito amargas. Suaves pela rememoração das lembranças amigas, mas profundamente dolorosas, considerando o meu coração empedernido, que não soube aproveitar o minuto radioso que soara no relógio da minha vida de Espírita, há dois mil anos."


Desencarnou em Pompéia, no ano de 79, vítima das lavas do vulcão Vesúvio, cego e já voltado aos princípios de Jesus.


Cincoenta anos depois, no ano de 131, ei-lo já de retorno ao palco do mundo. Nascido em Éfeso, de origem judia, foi escravizado por ilustres romanos que o conduziram ao antigo país de seus ascendentes. Nos seus 45 anos presumíveis, Nestório mostra no porte israelita, um orgulho silencioso e inconformado. Apartado do filho, que também fora escravizado, tornaria a encontrá-lo durante uma pregação nas catacumbas onde ele, Nestório, tinha a responsabilidade da palavra. Cristão desde os dias da infância, é preso e, após um período no cárcere, por manter-se fiel a Jesus, é condenado à morte.


Junto com o filho, Ciro, e mais uma vintena de cristãos, num fim de tarde, foi conduzido ao centro da arena do famoso circo romano, situado entre as colinas do Célio e do Aventino, na capital do Império. Atado a um poste por grossas cordas presas por elos de bronze, esquelético, munido somente de uma tanga que lhe cobria a cintura, até os rins, teve o corpo varado por flechas envenenadas. Com os demais, ante o martírio, canta, dirigindo os olhos para o Céu e, no mundo espiritual, é recebido pelo seu amor, Lívia.


Pelo ano 217, peregrina na Terra outra vez. Moço, podemos encontrá-lo nas vestes de Quinto Varro, patrício romano, apaixonado cultor dos ideais de liberdade.


Afervorado a Jesus, sente confranger-lhe a alma a ignorância e a miséria com que as classes privilegiadas de Roma mantinham a multidão.


O pensamento do Cristo, ele sente, paira acima da Terra e, por mais lute a aristocracia romana, Varro não ignora que um mundo novo se formava sobre as ruínas do velho.


Vítima de uma conspiração para matá-lo, durante uma viagem marítima, toma a identidade de um velho pregador de Lyon, de nome Corvino. Transforma-se em Irmão Corvino, o moço e se torna jardineiro. Condenado à decapitação, tem sua execução sustada após o terceiro golpe, sendo-lhe concedida a morte lenta, no cárcere.


Onze anos após, renasce e toma o nome de Quinto Celso. Desde a meninice, iniciado na arte da leitura, revela-se um prodígio de memória e discernimento.


Francamente cristão, sofreu o martírio no circo, amarrado a um poste untado com substância resinosa ao qual é ateado fogo. Era um adolescente de mais ou menos 14 anos.


Sua derradeira reencarnação se deu a 18 de outubro de 1517 em Sanfins, Entre-Douro-e-Minho, em Portugal, com o nome de Manoel da Nóbrega, ao tempo do reinado de D. Manoel I, o Venturoso.


Inteligência privilegiada, ingressou na Universidade de Salamanca, Espanha, aos 17 anos. Aos 21, está na faculdade de Cânones da Universidade, onde freqüenta as aulas de direito canônico e de filosofia, recebendo a láurea doutoral em 14 de junho de 1541.


Vindo ao Brasil, foi ele quem estudou e escolheu o local para a fundação da cidade de São Paulo, a 25 de janeiro de 1554. A data escolhida, tida como o dia da Conversão do apóstolo Paulo, pretende-se seja uma homenagem do universitário Manoel da Nóbrega ao universitário Paulo de Tarso .


O historiador paulista Tito Lívio Ferreira, encerra sua obra "Nóbrega e Anchieta em São Paulo de Piratininga" descrevendo: "Padre Manoel da Nóbrega fundara o Colégio do Rio de Janeiro. Dirige-o com o entusiasmo de sempre. Aos 16 de outubro de 1570, visita amigos e principais moradores. Despede-se de todos, porque está, informa, de partida para a sua Pátria. Os amigos estranham-lhe os gestos. Perguntam-lhe para onde vai. Ele aponta para o Céu.


No dia seguinte, já não se levanta. Recebe a Extrema Unção. Na manhã de 18 de outubro de 1570, no próprio dia de seu aniversário, quando completava 53 anos, com 21 anos ininterruptos de serviços ao Brasil, cujos alicerces construiu, morre o fundador de São Paulo.


E as últimas palavras de Manoel da Nóbrega são: ` Eu vos dou graças, meu Deus, Fortaleza minha, Refúgio meu, que marcastes de antemão este dia para a minha morte, e me destes a perseverança na minha religião até esta hora.'


E morreu sem saber que havia sido nomeado, pela segunda vez, Provincial da Companhia de Jesus no Brasil: a terra de sua vida, paixão e morte."


A título de curiosidade, encontramos registros que o deputado Freitas Nobre, já desencarnado na atualidade, declarou, em programa televisivo da TV Tupi de São Paulo), na noite de 27 para 28 de julho de 1971, que ao escrever um livro sobre Anchieta, teve a oportunidade de encontrar e fotografar uma assinatura de Manuel da Nóbrega, como E. Manuel.


Assim, o E inicial do nome do mentor de Francisco Cândido Xavier se deveria à abreviatura de Ermano, o que, segundo ele, autorizaria a que o nome fosse grafado Emanuel, um "m" somente e pronunciado com acentuação oxítona.
 
 
Fonte: http://www.caminhosluz.com.br/
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Podes, Se Quiseres

Fracassado é aquele que abandona a luta ou nega-se a travá-la.



Dificilmente logrará vitória quem se recusa a enfrentar os desafios do cotidiano.


O homem são as suas tarefas, que devem ser enfrentadas com decisão e coragem.


Em todo cometimento multiplicam-se as dificuldades e as problemáticas se repetem.


Quedas e aparentes insucessos são experiências que, repetidas, favorecem o homem com o êxito que deve perseguir até o fim.


Desistir do empreendimento porque se apresente difícil, significa abandonar-se a contínuos insucessos.


Não recear jamais, nem ceder à tentação da desistência na luta da ascensão.


Se queres, podes.


Quando te propões realizar os labores que te dizem respeito, abres-te à vitória, que deves chegar na oportunidade própria.


Simon Bolívar, o excelente Libertador de quase metade da América do Sul não poucas vezes perdeu batalhas e esteve preso. Porque não desistiu, perseverando nos ideais e lutando, triunfou.


Benito Juarez, órfão e pobre, humilhado e sob injunções terríveis, contribuiu para a liberdade do México, mais do que qualquer outro herói.


Franklin Delano Roosevelt, paralítico, vitimado numa cadeira de rodas não se compadeceu do próprio estado de saúde e desempenhou relevante papel no seu país, como Primeiro Mandatário, revelando-se extraordinário libertador, durante a Segunda Guerra Mundial.


Édison experimentou quase 10.000 testes para lograr o êxito da lâmpada elétrica e porque insistiu sem desânimo, ofereceu à Humanidade um valioso contributo.


Faraday, até aos 14 anos, permaneceu numa Gráfica, na condição de encadernador. Lendo um dos livros em que trabalhava, interessou-se pela eletricidade, revelando-se pioneiro nesta tecnologia de grande utilidade para a Humanidade.


Cervantes sofreu incompreensões e experimentou a miséria, teve os seus escritos desconsiderados, viveu em regime de mendicância para não morrer de fome, não obstante, prosseguindo, legou-nos o "Dom Quixote de la Mancha" de valor literário e filosófico inegável.


Camões, sem uma vista, fez-se cantor de "Os Luzíadas".


Confúcio, aos 55 anos, foi abandonado pelo seu mestre. Sem desânimo, prosseguiu, oferecendo extraordinária contribuição filosófica para o pensamento universal.


Maomé, na busca de fiéis, padeceu terrivelmente, até que, sem abandonar a luta, espalhou o Alcorão pela Terra.


Buda, procurando a iluminação, provou solidão e abandono, conseguindo que a mensagem da paz passasse a impregnar as vidas...


A história de Jesus é por demais conhecida para que se ampliem consideração...


A galeria daqueles que não desistiram e confiaram na vitória que souberam esperar, é muito grande.


Não te abatas ante impedimentos nem persigas sucessos improvisados, imediatos, que cedem lugar a terríveis desencantos.


Se queres vencer superando quaisquer problemas, prossegue em paz, insistindo na ação operosa e confiante, assim conseguindo o fanal que é a meta essencial da tua vida.


Disse Jesus "Aquele que perseverar até o fim, este será salvo."


É necessário permanecer fiel e otimista.


Se queres, portanto, a vitória, insiste.
 
 
 
Espírito: JOANNA DE ÂNGELIS
Médium: Divaldo Pereira Franco

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Agressores e Vítimas


Diante de crimes hediondos, suicídios, tragédias provocadas (como atentados e seqüestros dramáticos), a perplexidade domina os círculos da sociedade humana.
Seria o caso de perguntar: os autores intelectuais ou executantes de tais atrocidades nasceram com tal “missão”, ou sejam, vieram programados para serem instrumentos da maldade, da inconseqüência? O que o Espiritismo tem a dizer?
Não! Absolutamente não! Todos os que habitamos o planeta estamos destinados ao progresso, ao bem geral, à harmonia na convivência, convidados à solidariedade. Nunca poderemos dizer que tudo que acontece na vida de qualquer pessoa “já estava escrito antes”, pois esta afirmação contraria o bom senso, a lógica, e mesmo a autêntica e real possibilidade que sempre temos de alterar o rumo dos fatos.

Conforme explica O Livro dos Espíritos nas questões 851 a 867 (que recomendamos ao leitor para aprofundar o assunto), de “fatal, no verdadeiro sentido da palavra, só instante da morte o é mesmo”, sintetizando as respostas às questões citadas.
Ocorre que no planejamento de uma nova existência, o então futuro reencarnante escolhe o gênero de provas que deseja passar (visando seu próprio aprendizado) e pelo fato dessa escolha se expõe a determinadas situações de risco que podem colocá-lo diante da perspectiva de praticar um crime, um delito, uma tragédia. Porém, e aí está o “x” da questão: qualquer pessoa sempre tem a liberdade de agir ou não. Sempre pode optar por fazer ou deixar de fazer.

Desta liberdade de ação, característica do livre-arbítrio, decorrem conseqüências pelas quais todos responderemos, criminal ou moralmente – no caso de danos causados a terceiros ou à sociedade em geral –, ou colheremos os frutos do mérito no caso das boas ações. E as conseqüências danosas no campo moral, nem sempre conhecidas ou reparadas pela justiça humana, repercutem nesta mesma ou em futuras existências nas limitações e dificuldades que uma única existência jamais conseguirá explicar.
Por isso é melhor agir no bem. Pensar bem antes de agir, para não ter do que se arrepender e reparar no futuro. Reparação muitas vezes, difícil e extremamente dolorosa.
E as vítimas? Como ficam essas pessoas? Por que sofrem atentados e se tornam vítimas de crimes passionais, etc? Podemos acrescentar outras questões: Por que Deus permite? Por que uns se livram inesperadamente de determinados perigos, enquanto outros deles são vítimas? Por que ocorrem com uns e com outros não? Qual o critério para todas essas situações?

Se analisarmos todas essas dúvidas sob o ponto de vista de uma única existência, não teremos saída. Ficaremos em infindáveis conjecturas que não responderão as questões.
Na verdade, já vivemos muitas existências. Somos espíritos em aprendizado e para isso retornamos à vida na Terra por múltiplas vezes, com a finalidade de evoluir, de aprender e principalmente visando harmonizarmo-nos com possíveis antagonistas do passado. E, se hoje, que já alcançamos muito progresso material e algum progresso moral (e ainda erramos com grande intensidade), podemos imaginar que no passado – recente (que pode ser inclusive na presente existência) ou distante –, quando éramos ainda mais ignorantes sobre as questões morais, devemos ter cometido erros ainda mais graves.
Ora, os equívocos e principalmente os erros intencionais causam conseqüências aos seus autores. Todos nós trazemos essas marcas danosas do passado, variando a intensidade e gravidade de pessoa para pessoa, e naturalmente aguardando reparação.

Muitas vezes, portanto, o que vemos – com nossa limitada visão – como tragédias, significa apenas a prova solicitada por determinado espírito para reparar-se consigo mesmo diante de atrocidades praticadas no passado. Quanto aos autores dessas atrocidades, como comentamos no artigo anterior, não vieram como instrumentos para tais ações. Optaram por praticá-la, já que tinham a possibilidade de não serem seus autores. Se o fazem, assumem as conseqüências. E não se julgue previamente que isso cria um círculo vicioso, porque há outras também sofridas tragédias (e são inúmeras) que ocorrem independente de qualquer vontade humana, como acidentes e situações totalmente inesperadas que ceifam vidas e resgatam consciências culpadas que desejavam libertar do grande peso moral que carregavam. E como não conhecemos a história completa, não podemos julgar...
Poderemos indagar agora se há um determinismo para tais vítimas?
Como vimos, sobre autores intelectuais ou executantes afirmamos que todos têm real possibilidade de alterar o rumo dos acontecimentos pela liberdade de opção: fazer ou deixar de fazer. Sobre as vítimas, ficou claro que, em determinadas circunstâncias, a pessoa poderá sujeitar-se a tais acontecimentos como caminho de resgate da própria consciência, frente a insucesso e equívocos do passado – recente ou remoto.
Podemos perguntar, todavia, se alguém que sofre uma violência brutal, com ou sem morte da vítima, estaria predestinado a sofrer tal ação. Isto não seria um outro determinismo? Ou, em outras palavras, a pessoa veio programada para sofrer tal ou tal brutalidade? Do ponto de vista dos autores, já vimos que ninguém vem predestinado a cometer o mal, pois tudo depende da sua opção e liberdade. Mas, e as vítimas?

A conhecida citação de que “o amor cobre a multidão de pecados” (1Pedro 4:8) cabe nesse contexto. Alguém poderá realmente ter cometido muitos erros, prejudicado muita gente, feito atrocidades contra terceiros. Isto em absoluto quer dizer que ela terá que sofrer os mesmos tormentos que fez outros sentirem. Vamos a um exemplo simples.
Uma mulher que cometeu diversos abortos. Necessariamente não terá que ser abortada em outra existência ou sofrer as agruras de um câncer intrauterino. Imaginemos que quando compreender o erro do aborto, esta mesma mulher colocar-se para cuidar de filhos alheios, seja numa creche, no atendimento a gestantes, na confecção de enxovais de filhos de mães carentes ou mesmo na direção de um orfanato. Essa dedicação, esse amor dedicado a terceiros poderá “apagar” a mancha consciencial de delitos passados.
Alguém que sujeitou outra pessoa à violência do estupro e arrependido, desejando reparar-se perante a própria consciência, poderá redimir-se por exemplo como médico que atende gratuitamente mulheres carentes vítimas do câncer e assim em diversas outras situações. Quer dizer, sempre teremos que reparar o mal praticado, mas os caminhos são variados e “o amor sempre conseguirá cobrir a multidão de pecados”. Como o caso daquele homem que solicitou perder o braço (em virtude ato vergonhoso no passado), mas como era uma pessoa muito caridosa perdeu apenas a ponta do dedo indicador. Não há, pois, um determinismo. Sempre poderemos consertar os erros, mas somente o amor liberta a consciência.



Orson Carrara

Fonte:  http://www.caminhosluz.com.br/detalhe.asp?txt=3122
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A DOR DA MORTE



Quem mais do que Deus para saber realmente o que precisamos para evoluir espiritualmente. Quem mais do que Deus para saber o momento de nos colocar diante de situações drásticas que devido a nossa visão estreita da vida no momento atual, não compreendemos, não aceitamos,  revoltamos conosco, com Deus, com  a vida e com o mundo. É dessa forma que muitos se mostram diante das dores físicas e espirituais; principalmente quando somos acometidos subitamente com a perda de entes queridos e em alguns casos prematuramente, que partem sem nos dar um abraço, um beijo, um adeus ou um até breve.
E foi refletindo sobre uma tragédia ocorrida recentemente, quando em retorno para sua residência oriunda  de outra cidade. Uma senhora dirigindo um carro composto por seis pessoas (+_) capotam várias vezes com um saldo de dois óbitos, sendo eles seus filhos . Os outros dependentes se salvaram com graves ferimentos inclusive a senhora que um dia antes descobrira estar grávida de outro filho.
Quando a dor chega a nossa casa de forma súbita sem pedir licença para entrar, e nos arrebata de forma violenta aqueles por quem nutrimos forte sentimento de amor. Questionamos-nos insanamente: Por que comigo meu Deus? O que foi que eu fiz para merecer isto?
Diante da nossa visão limitada do mundo espiritual, fazemos diversas indagações que muitas vezes nos levam a questionar nossa fé. Julgamos as decisões de Deus como se elas estivessem erradas, e ele tivesse que agir segundo nossa vontade. Fazemos os questionamentos corriqueiros como: Tantos criminosos soltos, tantos traficantes livres, tantas pessoas fazendo o mal, e meus entes querido se foram tragicamente quando tinham tanto pela frente.
São momentos difíceis em que nenhum medicamento pode sanar essa dor, nenhuma palavra amiga pode consolar; pois existe um vazio profundo consumindo seu interior, minando suas forças, lhe tirando a razão e o discernimento chegando muitas vezes a beira da depressão ou do suicídio; achando que neste último caso seja a resolução dos problemas.
Os compromissos espirituais que temos com o núcleo familiar que vivemos são inúmeros, e alguns deles requerem que tenhamos que passar por situações dolorosas para o cumprimento da providência divina. O espírito de uma criança é jovem apenas no corpo físico, todavia ele já vem de outras vivências trazendo muitas vezes mais tempo de existências do que nós próprios. Quem sabe o que o futuro reservaria para as crianças e adolescente que desencarnam prematuramente. Para os pais eles sempre esperam o melhor como sucesso, formaturas, glamour, etc. Quando na verdade sabemos que por mais que tenhamos dado uma boa formação familiar a esses indivíduos, eles podem se desviar do caminho escolhido por nós e tendo seu livre arbítrio, quem garantem que eles não poderiam se tornar criminosos, traficantes, psicopatas, etc., comprometendo assim toda uma existência. Nós não sabemos o que é o melhor ou o pior para o outrem, somente Deus detém esse poder.
Quando Deus recolhe para junto si esses irmão em caminhada, é que era chegado o momento de término de sua prova e o início de uma para seus pais. Se partiram de foram drástica é por que no passado provavelmente foram algozes daqueles que hoje os amavam. Aos pais que ficaram cabem se fortalecerem diante da fé para unidos superarem o trauma através do amor para com os que ficaram. Lembrando que a vida continua que ela não acaba no túmulo. E que linha que divide o mundo espiritual do mundo físico, é tão tênue que não imaginamos o quanto esses dois mundos se interagem. Somos andarilhos de outras existências que e em nossas sucessivas reencarnações, vamos acumulando saldos credores e devedores para um possível acerto no momento oportuno em que a providencia divina achar apropriado. Nada é por acaso assim com também Deus não é injusto, vingativo ou intolerante para com seus filhos, pelo contrário, ele é bom, amoroso, justo, onipresente, onisciente e conhecedor de tudo que o que precisamos. E As maiorias das pessoas nunca estão preparadas para a sua morte ou de afetos próximos. Nenhuma religião, com exceção do Espiritismo, trata desse tema com naturalidade, embora seus adeptos nem sempre também estejam aptos a aceitarem com total naturalidade esse momento doloroso, pois ainda trazemos em nosso corpo físico fraquezas espirituais decorrente de vidas anteriores e dos dias atuais
Aqueles que partiram não se foram para sempre, estarão sempre presente em nossos corações, em nossas memórias e até mesmo com sua presença quando for permitido. Devemos orar sempre por eles para que possam continuar a sua trajetória no plano espiritual e se for permitido, que possam nos visitar ao menos nos sonhos. Quanto mais sofrermos e nos apegarmos aos seus pertences, mais difícil será o seu progresso no mundo espiritual. Por sermos um pouco egoísta, sofremos por desejarmos que eles estejam sempre ao nosso lado participando ativamente de nossas relações. Chegará o dia em que todos se reencontrarão, pois é um curso natural da vida.  Aqueles que nos antecederam apenas foram antes para preparar a nossa chegada no plano espiritual; para nos receber quando chegar o momento do nosso desencarne.
Tenhamos fé em Deus, pois ele não dar fardos pesado para ombros leves, concede a cada um somente o que se é capaz de suportar. Continue vivendo embora você não queira, e lembre que muitas pessoas que você nem imagina dependem do seu amor e de sua vida.
Ame a vida, ame os que ficaram, ame os que partiram, ame a si próprio (a), pois Jesus te ama.


DICA DE LEITURA

Violetas na Janela

Vivendo no Mundo dos Espíritos

Pelo espírito Patrícia psicografado pela médium Vera Lúcia Marinzeck
.






 Moura Fé








D E I X E M  C O M E N T Á R I O S

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O Código Chico Xavier




É de esperar que quem dedicou a vida a ser porta-voz dos espíritos mantenha alguma comunicação com os vivos depois de morto. Desde o falecimento de Chico Xavier, há quase oito anos, inúmeros médiuns apareceram dizendo-se receptores de mensagens enviadas por ele. Para driblar os aproveitadores, Chico combinou um código secreto com as três pessoas mais próximas dele – o filho adotivo, Eurípedes Higino dos Reis, o médico particular, Eurípedes Tahan Vieira(Foto), e Kátia Maria, grande amiga e acompanhante dele até a morte. Quando, e se houver comunicação, a mensagem será recebida por algum médium e conterá três informações. Os três continuam esperando. "Infelizmente, até hoje, nenhuma era dele", diz o filho.

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Vale Apena Lembrar... UM CASO DE ANENCEFALIA



A menina Marcela de Jesus, de 1 ano e 8 meses,
 morreu na noite de sexta-feira (1º), em Franca (398 km de 

São Paulo). A criança, que nasceu sem o cérebro e 

surpreendeu os médicos pelo tempo de vida, sofreu uma parada cardíaca por volta das 22h.



De acordo com a pediatra de Marcela, Márcia Beani Barcellos, a menina estava bem na manhã de ontem, até a mãe perceber um problema respiratório após alimentar a criança, por meio de uma sonda. Encaminhada à Santa Casa de Patrocínio Paulista (411 km de São Paulo), os médicos detectaram que a criança tinha aspirado o leite, comprometendo o funcionamento de um dos pulmões.
No início da tarde, Marcela foi transferida à Santa Casa de Franca, onde foi encaminhada para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para que pudesse respirar com a ajuda de aparelhos. Ela, porém, não resistiu e morreu ao lado dos pais e da pediatra que a acompanhava.
O enterro da menina ocorreu por volta das 17h deste sábado, em Patrocínio Paulista.
Para Humberto Leal Vieira, presidente da ONG Pró-Vida e Pró-Família, o tempo que Marcela viveu foi suficiente para provar que a "criança anencéfala, realmente, não está morta no ventre da mãe". Mesmo lamentando a morte de Marcela, Vieira salienta que os quase dois anos de vida da menina "foram suficientes para que recebesse o carinho dos pais".Esta pequena notícia, embora respeitosamente redigida, não faz justiça ao tamanho da missão desempenhada por esta pequena criança em nossa sociedade.
Em um momento onde a terra se envontra descrente religiosa e cientificamente; onde a necessidade da crença em algo maior se faz mais presente que nunca; este pequeno ser nos mostrou que é possível contrariar as "certezas" humanas e vencer.
Não há como sabermos se o caso de Marcela foi uma prova ou expiação; quem sabe até uma missão divina? Mas comcerteza veio forçar uma renovação nos conceitos estabelecidos pelos "doutos e prudentes". Onde termina o cérebro? onde começa a mente? Existe o espírito?
Apenas podemos agradecer a esta pequena grande criança pela oportunidade de conscientizar a humanidade que a vida não se restringe as capacidades do vaso físico.
Muito Obrigado Marcela! Que deus te guie.




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O Espiritismo no Brasil


Estudar, pesquisar e refletir é a melhor maneira de se compreender os fatos. O bate papo que tivemos com o historiador Eduardo Carvalho Monteiro quando fomos conhecer o seu acervo pessoal de mais de vinte e cinco mil livros que será transferido para o Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo, possibilitou uma grande reflexão a respeito das histórias que a história guarda. Eduardo Carvalho salientou durante a entrevista, que os espíritas, nesses 150 anos de introdução do Espiritismo no país, participaram ativamente do movimento social do Brasil construindo uma cultura própria e participando da formação cultural de nossa sociedade, mas que a geração atual nunca refletiu sobre isso. Em outras palavras, gerando uma cultura, o movimento espírita tem deixado sua marca em aspectos sociais, culturais e conjunturais do país.
No século XIX, a cultura do país estava concentrada na Corte e recebeu grande influência francesa, isso porque os filhos dos nobres costumavam estudar na França. Dentre as novas idéias que trouxeram da Europa, estava o espiritismo, codificado por Allan Kardec, um típico intelectual francês. Encontrou na terra colonizada pelos portugueses um campo fértil para seu desenvolvimento, devido a grande miscigenação entre o catolicismo e o mediunismo existente entre os negros. O ideário espírita, assim como de outras correntes filosóficas desse século, desejava e lutava pela liberdade de pensamento e outras teses sociais, o que provocou grande repressão do poder dominante, a monarquia absolutista e sua parceira, a Igreja. Reconhecer-se seguidor do espiritismo nessa época era extremamente perigoso.
Os registros históricos mostram que no ano de 1844 o Marquês de Marica editou um livro no qual estão os primeiros ensinamentos de fundo espírita divulgados no Brasil. A obra é anterior aos estudos de Allan Kardec sobre as mesas girantes. Essa notícia foi publicada na Revista “O Reformador“ de 1944, na página 207.
Alguns anos depois, em 1853, o jornal O Ceará noticiou pela primeira vez, em Fortaleza, com o Barão de Vasconcellos Smith, o fenômeno das mesas girantes e, posteriormente, as experiências realizadas em Pernambuco, Ceará e outros Estados brasileiros. Na época, o assunto atraía muito a curiosidade dos salões de intelectuais da França.
Em 1865, Luis Olímpio Teles de Menezes fundou em Salvador, na Bahia, o primeiro grupo autenticamente espírita do país, que recebeu o nome de Grupo Familiar do Espiritismo. Foi nesse mesmo grupo que surgiu o primeiro periódico do Brasil, O Echo d´Além Tumulo.
Desde então, foram surgindo muitos outros periódicos de propaganda espírita, como o jornal União e Crença, publicado em 1881 pelo Grupo Espírita Fraternidade Areense, na pequena cidade de Areias, em São Paulo.
O espiritismo introduzido e divulgado no Brasil de 1865 até o período da 1a Guerra Mundial (1914-1918) tinha feições européias, mas ganhou peculiaridades próprias, sem descaracterizar a verdadeira obra da Codificação.
Com o término da 1a Guerra Mundial, o espiritismo recebeu grande impulso por oferecer um bálsamo consolador em uma época que a humanidade estava passando por grandes dificuldades e descrença de valores. Aliás, a evolução do espiritismo atravessou diversos períodos de conflitos na história mundial.


FUNDAÇÃO DA FEB E A UNIFICAÇÃO DO MOVIMENTO ESPIRITA:
A FEB (Federação Espírita Brasileira) foi fundada numa terça-feira, 1º de janeiro de 1884. Um fato curioso, é que seu órgão de comunicação e de divulgação da doutrina, o jornal O Reformador, já existia há um ano, lançado em 1883 pelo conceituado fotógrafo Augusto Elias da Silva, o mesmo que fundou, junto com outros companheiros, a FEB.

Especialmente na primeira década de sua existência, a FEB passou por muitas dificuldades, em decorrência de problemas sociais e políticos gerados pela abolição da escravatura e queda do Império. Sua sede mudou diversas vezes de local, chegando quase à extinção devido à falta de recursos financeiros. Em 1895, Adolfo Bezerra de Menezes assumiu a presidência da Instituição e iniciou um trabalho de reconstrução e unificação dos espíritas, obtendo certo êxito em sua tarefa.
Na década de vinte, enquanto outros Estados possuíam sua União Federativa, São Paulo não tinha nenhuma entidade que tivesse conseguido se firmar para coordenar seu movimento espírita. Em 1926 ocorreu uma reunião para dotar o Estado de uma instituição representativa de seu movimento. Foi fundada a Federação Espírita do Estado de São Paulo, que não conseguindo subsistir por muito tempo, foi perdendo sua força, vindo a desaparecer completamente. Só ressurgiu em 1936, dez anos depois, sob outras bases.
Na década de trinta nasceram diversos órgãos divulgadores da doutrina; ocorreram nesse período algumas tentativas para a unificação dos espíritas, mas as quatro entidades federativas: Liga Espírita, União Federativa, Sinagoga Espírita e Federação Espírita encontravam-se disputando a supremacia do movimento espírita paulista.
O idealista Pedro de Camargo, auto-cognominado Vinicius, que tanto se dedicou à causa espírita e participou de diversas ações sobre o assunto, dizia que era preciso reunir todas as Instituições com o mesmo propósito de desenvolvimento do espiritismo no Estado. O comandante Edgard Armond, com o apoio dos conselheiros da Federação, resolveu buscar um caminho para resolver o problema da unificação das sociedades espíritas do Estado. Reuniu as quatro Entidades federativas citadas, e numa decisão histórica, todas concordaram em abrir mão de seus departamentos federativos em prol da criação de uma Entidade única que promovesse, exclusivamente ela, a unificação das sociedades espíritas. Decisão que foi aprovada e resultou, em 5 de junho de 1947, na fundação da USE (União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo) durante o 1 Congresso Espírita Estadual.
Outro momento marcante da história do Espiritismo foi a realização da Conferência do Rio de Janeiro, em 5 de outubro de 1949, que ficou conhecida como “Pacto Áureo”. Nessa conferência foi criado o “Conselho Federativo Nacional”, com o objetivo de unificar o movimento espírita brasileiro. Assinaram o acordo representantes da FEB, USE, Liga Espírita do Brasil, Comissão Executiva do Congresso Brasileiro de Unificação Espírita, União Espírita Mineira, Federação Espírita Catarinense e do Paraná. Essa iniciativa de unificação possibilitou o surgimento de novos caminhos para a união do movimento de todo o Brasil.


Uma nova fase
Muitos foram os nomes que contribuíram para a propagação e a consolidação do Espiritismo no Brasil ao longo da história. Homens e mulheres abnegados, à frente de seu tempo, e principalmente dedicados aos ideais espiritistas. Personalidades como Eurípedes Barsanulfo, Batuíra, Cairbar Schutel, Anália Franco, Bezerra de Menezes, J. Herculano Pires, entre tantas outras figuras importantes, que estas linhas não seriam suficientes para enumerá-las.
Mas, especificamente se tratando da atualidade, não há como negar que um homem franzino, de saúde frágil, chamado Chico Xavier, com o exemplo de sua alma nobre, deu inicio a uma nova fase na divulgação da doutrina espírita. Em 1932, com a publicação pela FEB do livro Parnaso de Além-Túmulo – primeiro livro psicografado por Chico Xavier – estava vindo a público um dos maiores médiuns de todos os tempos. Viveu praticamente toda sua vida em prol do próximo e deixou como herança para a humanidade, por intermédio de sua psicografia, um acervo precioso de conhecimento.
É preciso lembrar, também, que seu trabalho abriu muitas portas para que outros médiuns e trabalhadores da Seara do Mestre pudessem divulgar mais o espiritismo. Não é à toa que a maioria dos eventos espíritas estão sempre lotados, médiuns como Divaldo Pereira Franco arrastam verdadeiras multidões para suas palestras e programas de rádio e TV com temática espírita estão ganhando seu espaço.
Do nascimento da doutrina espírita na França ao seu florescimento no Brasil, muitos fatos ocorreram e várias pessoas lutaram e ainda continuam lutando para que os verdadeiros princípios do Consolador Prometido não se percam no caminho.
A evolução dos meios de comunicação, como a internet, possibilitou a quebra de barreiras no universo da informação. O bom uso da tecnologia aliado à boa vontade dos aprendizes da Boa Nova pode ser o começo de uma nova era para o espiritismo.

Trecho transcrito do livro “Brasil Coração do Mundo Pátria do Evangelho”. Psicografia de Chico Xavier ditado pelo espírito Humberto de Campos:

Brasileiros, ensarilhemos, para sempre, as armas homicidas das resoluções!... Consideremos o valor espiritual do nosso grande destino! Engrandeçamos a pátria no cumprimento do dever pela ordem, e traduzamos a nossa dedicação mediante o trabalho honesto pela sua grandeza! Consideremos, acima de tudo, que todas as sua realizações hão de merecer a luminosa sanção de Jesus, antes de se fixarem nos bastidores do poder transitório e precário dos homens! Nos dias de provação, como nas horas de venturas, estejamos irmanados numa doce aliança de fraternidade e paz indestrutível, dentro da qual deveremos esperar as claridades do futuro.
Não nos compete estacionar, em nenhuma circunstância, e sim marchar, sempre, com a educação e com a fé realizadora, ao encontro do Brasil, na sua admirável espiritualidade e na sua grandeza imperecível”.


Artigo publicado na Revista Cristã de Espiritismo, edição 31.

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