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"CREMAÇÃO NA VISÃO ESPÍRITA"



O medo de ser enterrado vivo induz muita gente a desejar ser cremado. Queima-se o cadáver evitando o problema. Mas há uma dúvida que inspira a pergunta mais frequente:
- Se no ato crematório o Espírito ainda estiver preso ao corpo, o que acontecerá?
Tudo aquilo que doamos temos, é da lei. Tudo que temos, devemos.
O corpo é uma veste e um instrumento muito valioso e útil para o espírito, enquanto encarnado. Depois de morto, nenhuma utilidade mais tem para o espírito que o animou. Poderá vir a ser cremado sem que nada disso traga qualquer prejuízo real para o espírito desencarnado.
Pensam alguns que se o seu corpo for queimado ou lesado haverá prejuízo para o seu ressurgimento no mundo espiritual. Entretanto, não é o corpo material que continua a viver além-túmulo nem é ele que irá ressurgir, reaparecer, mas sim o espírito com o seu corpo fluídico (perispírito), que nada tem a ver com o corpo que ficou na Terra.
É necessário observar que, se o Espírito estiver ligado ao corpo não sofrerá dores, porque o cadáver não transmite sensações ao Espírito, mas obviamente experimentará impressões extremamente desagradáveis, além do trauma decorrente de um desligamento violento e extemporâneo. Mas pense bem, enterrar o corpo é também algo horrível se o espírito permanecer preso a ele; a autópsia; a putrefação do corpo, os vermes devorando a carne putrefata, é também angustiante para o espírito. Entretanto devemos lembrar que o perispírito está em outra faixa vibratória, e que em circunstâncias normais não deve ser afetado, quer pela decomposição, quer pela cremação.
Entretanto, acreditamos que um espírito cujo corpo vai ser cremado, é desligado, talvez de forma violenta, mas não será queimado, mesmo que fique preso.
Sofrem mais os espíritos muito apegados à matéria, os sensuais, os que se agarram aos prazeres da vida. Mas respondendo objetivamente, acreditamos que não são sensações físicas, e sim emocionais, morais.
Para que o Espírito não se encontre ligado ao corpo físico, é recomendável um intervalo razoável após a morte (Emmanuel diz 72 horas), a fim de se ter maior segurança de que o desligamento perispiritual já tenha completado.
Nos fornos crematórios de São Paulo espera-se o prazo legal de vinte e quatro horas. Não obstante, o regulamento permite que o cadáver permaneça em câmara frigorífica pelo tempo que a família desejar. Espíritas costumam pedir três dias. Há quem peça sete dias.
Importante reconhecer, todavia, que muito mais importante que semelhantes cuidados seria cultivarmos uma existência equilibrada, marcada pelo esforço da auto renovação e da prática do Bem, a fim de que, em qualquer circunstância de nossa morte, libertemo-nos prontamente, sem traumas, sem preocupação com o destino de nosso corpo.

DIVALDO FRANCO



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Livro de Zibia Gasparetto vai virar filme






O livro psicografado "Ninguém é de Ninguém", de Zibia Gasparetto, vai virar filme. A escritora contou a novidade em bate-papo com o apresentador Amaury Jr. A obra vendeu cerca de 860 mil exemplares e ganhará as telonas em breve.

Ainda no programa ela afirmou que ter uma influência religiosa do bem, seja qual for, é algo muito importante. “Deus manda os acontecimentos e cada um interpreta de um jeito”, disse. A escritora defendeu ainda que o ser humano é movido por energia e que existem muitos espíritos perturbados que querem roubar nossa energia e que incentivam a violência.


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Em busca de dias melhores



Vivemos em um momento delicado, onde o Ódio mascarado de intolerância politica, religiosa, racial, sexual, e em todas as camadas sociais. Vem ganhando espaço e poder, ao se projetar em meio aos chamados donos das verdades, que não lutam  pelos seus interesses, mais pelos interesses daqueles que os manipulam através da pseudo libertação e democratização. Imiscuímos numa redoma, onde nos inteiramos apenas de uma realidade midiática de achismos, que nos trunca a seguir um pensamento já formulado. Respiremos um minuto para refletir.  
Nos perdemos como Cristão ao agir em devaneios, e nos tornamos  fantoches de uma TREVA SOMBRIA, que não atua mais na sutileza, mas numa animosidade a flor da pele. Isso  tem gerado guerras conflituosas a partir dos núcleos familiares, repercutindo com severas retaliações entre aqueles que  nos são préstimos e importantes. 
E vamos itinerante com o discernimento dissipado, onde a IRA é enaltecida pelos sentimentos egocêntricos. Vamos projetando um novo perfil de um individuo primata, rebuscado da modernidade dos tempos atuais. 
Temo por essa transição em que o planeta se encontra, 
Temo por aqueles que se deixam conduzir nas errôneas mudanças de suas condutas morais, 
Temo pelos que pregam suas verdades religiosa, politicas, sociais, e se mostram verdadeiros bárbaros sanguinários quando entram em conflitos, 
Temos por aqueles que se dizem religioso e citam seus versículos decorados, que entram na religião , mas que essa mesma ainda não o transformou para o AMOR DO CRISTO.
Oremos, oremos, oremos muito pelo planeta e por todos os seus habitantes. 
Nos coloquemos sempre no lugar daquele que acusamos. 
Observemos nossos atos e posturas.
Irradiemos mais AMOR para fazer a PAZ.
 E que em meio a todas   essas conjecturas não venhamos a perder a nossa consciência espiritual Cristã. 

AMOR, PAZ E TOLERÂNCIA , porque essa tríplice de virtude está sendo tão difícil de ser trabalhada?

Acordemos para agir com discernimento em prol de mudanças, mas sem esquecer as verdades de JESUS CRISTO.


MOURA FÉ
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Os Simbolismos da Páscoa e o Espiritismo




A palavra Páscoa tem origem em dois vocábulos hebraicos: um, derivado do verbo pasah, quer dizer “passar por cima” (Êxodo, 23: 14-17), outro, traz raiz etimológica de pessach (ou pasha, do grego) indica apenas “passagem”. Trata-se de uma festa religiosa tradicionalmente celebrada por judeus e por católicos das igrejas romana e ortodoxa, cujo significado é distinto entre esses dois grupos religiosos.
No judaísmo, a Páscoa comemora dois gloriosos eventos históricos, ambos executados sob a firme liderança de Moisés: no primeiro, os judeus são libertados da escravidão egípcia, assinalada a partir da travessia no Mar Vermelho (Êxodo, 12, 13 e 14). O segundo evento caracteriza a vida em liberdade do povo judeu, a formação da nação judaica e a sua organização religiosa, culminada com o recebimento do Decálogo ou Os Dez Mandamentos da Lei de Deus (Êxodo 20: 1 a 21). As festividades da Páscoa judaica duram sete dias, sendo proibida a ingestão de alimentos e bebidas fermentadas durante o período. Os pães asmos (hag hammassôt), fabricados sem fermento, e a carne de cordeiro são os alimentos básicos.
A Páscoa católica, festejada pelas igrejas romana e ortodoxa, refere-se à ressurreição de Jesus, após a sua morte na cruz (Mateus, 28: 1-20; Marcos, 16: 1-20; Lucas, 24: 1-53; João, 20: 1-31 e 21: 1-25). A data da comemoração da Páscoa cristã, instituída a partir do século II da Era atual, foi motivo de muitos debates no passado. Assim, no primeiro concílio eclesiástico católico, o Concílio Nicéia, realizado em 325 d.C, foi estabelecido que a Páscoa católica não poderia coincidir com a judaica. A partir daí,a Igreja de Roma segue o calendário Juliano (instituído por Júlio César), para evitar a coincidência da Páscoa com o Pessach. Entretanto, as igrejas da Ásia Menor, permaneceram seguindo o calendário gregoriano, de forma que a comemoração da Páscoa dos católicos ortodoxos coincide, vez ou outra, com a judaica.[1]
Os cristãos adeptos da igreja reformada, em especial a luterana, não seguem os ritos dos católicos romanos e ortodoxos, pois não fazem vinculações da Páscoa com a ressurreição do Cristo. Adotam a orientação mais ampla de que há, com efeito, apenas uma ceia pascoal, uma reunião familiar, instituída pelo próprio Jesus (Mateus 26:17-19; Marcos 14:12-16; Lucas 22:7-13) no dia da Páscoa judaica.[2] Assim, entendem que não há porque celebrar a Páscoa no dia da ressurreição do Cristo. Por outro, fundamentados em certas orientações do apóstolo Paulo (1 Coríntios,5:7), defendem a ideia de ser o Cristo, ele mesmo, a própria Páscoa, associando a este pensamento importante interpretação de outro ensinamento de Paulo de Tarso (1Corintios, 5:8): o “cristão deve lançar fora o velho fermento, da maldade e da malícia, e colocar no lugar dele os asmos da sinceridade e da verdade.”[3]
Algumas festividades politeístas relacionados à chegada da primavera e à fertilidade passaram à posteridade e foram incorporados à simbologia da Páscoa. Por exemplo, havia (e ainda há) entre países da Europa e Ásia Menor o hábito de pintar ovos cozidos com
cores diferentes e decorá-los com figuras abstratas, substituídos, hoje, por ovos de chocolate. A figura do coelho da páscoa, tão comum no Ocidente, tem origem no culto à deusa nórdica da fertilidade Gefjun, representada por uma lebre (não coelho). As sacerdotisas de Gefjun eram capazes de prever o futuro, observando as vísceras do animal sacrificado.[1]
É interessante observar que nos países de língua germânica, no passado, havia uma palavra que denotava a festa do equinócio do inverno. Subsequentemente, com a chegada do cristianismo, essa mesma palavra passou a ser empregada para denotar o aniversário da ressurreição de Cristo. Essa palavra, em inglês, “Easter”, parece ser reminiscência de “Astarte”, a deusa-mãe da fertilidade, cujo culto era generalizado por todo o mundo antigo oriental e ocidental, e que na Bíblia é chamada de Astarote. (…) Já no grego e nas línguas neolatinas, “Páscoa” é nome que se deriva do termo grego pascha.[2]
A Doutrina Espírita não comemora a Páscoa, ainda que acate os preceitos do Evangelho de Jesus, o guia e modelo que Deus nos concedeu: “(…) Jesus representa o tipo da perfeição moral que a Humanidade pode aspirar na Terra.”[3] Contudo, é importante destacar: o Espiritismo respeita a Páscoa comemorada pelos judeus e cristãos, e compartilha o valor do simbolismo representado, ainda que apresente outras interpretações. A liberdade conquistada pelo povo judeu, ou a de qualquer outro povo no Planeta, merece ser lembrada e celebrada. Os Dez Mandamentos, o clímax da missão de Moisés, é um código ”(…) de todos os tempos e de todos os países, e tem, por isso mesmo, caráter divino. (…).”[4] A ressurreição do Cristo representa a vitória sobre a morte do corpo físico, e anuncia, sem sombra de dúvidas, a imortalidade e a sobrevivência do Espírito em outra dimensão da vida.
Os discípulos do Senhor conheciam a importância da certeza na sobrevivência para o triunfo da vida moral. Eles mesmos se viram radicalmente transformados, após a ressurreição do Amigo Celeste, ao reconhecerem que o amor e a justiça regem o ser além do túmulo. Por isso mesmo, atraiam companheiros novos, transmitindo-lhes a convicção de que o Mestre prosseguia vivo e operoso, para lá do sepulcro.[5]
Os espíritas, procuramos comemorar a Páscoa todos os dias da existência, a se traduzir no esforço perene de vivenciar a mensagem de Jesus, estando cientes que, um dia, poderemos também testemunhar esta certeza do inesquecível apóstolo dos gentios: “Fui crucificado junto com Cristo. Já não sou eu quem vivo, mas é Cristo vive em mim. Minha vida presente na carne, vivo-a no corpo, vivo-a pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou a si mesmo por mim”. (Gálatas 2.20)[6]
[1] //pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1scoa Acesso: 27/03/2013.
[2] J.D. Douglas. O Novo Dicionário da Bíblia. Pág. 1002.
[3] Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. Q. 625, pág.
[4] Idem. O Evangelho segundo o Espiritismo. Cap. I, it. 2, pág. 56.
[5] Francisco Cândido Xavier. Pão Nosso. Pelo Espírito Emmanuel. Cap. 176, pág. 365.
[6] Bíblia de Jerusalém. Pág. 2033.
Referências
BÍBLIA DE JERUSALÉM. Diversos tradutores. São Paulo: Paulus, 2002.
ELWELL, Walter A (editor). Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã. Trad. Gordon Chow. 1ªed. 3ª reimp. Vol. III. São Paulo: Edições Vida Nova, 2003.
DOUGLAS, J.D. (organizador). O Novo Dicionário da Bíblia. Tradução de João Bentes. 3ª ed. rev. São Paulo: Vida Nova, 2006.
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2ªed. 1ª reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2011.
_____. O Evangelho segundo o Espiritismo. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 1ªed. 1ª reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2008.
XAVIER, Francisco Cândido. Pão Nosso. Pelo Espírito Emmanuel. 1ªed. 3ª reimp. Brasília: FEB Editora, 2012 (Coleção Fonte viva;2)
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SEMANA SANTA - VISÃO ESPÍRITA




SEMANA SANTA - VISÃO ESPÍRITA

  Todo ano, a cena se repete. Chega à época dos feriados católicos da chamada "Semana Santa" e surgem as questões:

1. Como o Espiritismo encara a Páscoa; Sexta-feira Santa"?
2. Qual o procedimento do espírita no chamado "Sábado de aleluia" e "Domingo de Páscoa"?
3. Como fica a questão do "Senhor Morto"?

  Sabe que chego a surpreender-me com as perguntas. Não quando surgem de novatos na Doutrina, mas quando surgem de velhos espíritas, condicionados ao hábito católico que, aliás, respeitamos muito. É importante destacar isso: o respeito que devemos às práticas católicas nesta época, desde a chamada época, por nossos irmãos denominada de quaresma, até às lembranças históricas, na maioria das cidades revividas, do sacrifício e ressurgimento de Jesus. Só que embora o respeito devido, nada temos com isso no sentido das práticas relacionadas com a data.
  São práticas religiosas merecedoras de apreço e respeito, mas distantes da prática espírita. É claro que há todo o contexto histórico da questão, os hábitos milenares enraizados na mente popular, o condicionamento com datas e lembranças e a obrigação católica de adesão a tais práticas.
  Para a Doutrina Espírita, não há a chamada "Semana Santa", nem tão pouco o "Sábado de aleluia" ou o "Domingo de Páscoa" (embora nossas crianças não consigam ficar sem o chocolate, pela forte influência da mídia no consumismo aproveitador da data) ou o "Senhor Morto". Trata-se de feriado e prática católica e, portanto, não existem razões para adesão de qualquer tipo ou argumento a tais práticas. É absolutamente incoerente com a prática espírita o desejar de "Feliz Páscoa!", a comemoração de Páscoa em Centros Espíritas ou mesmo alteração da programação espírita nos Centros, em virtude de tais feriados católicos. E vejo a preocupação de expositores ou articulistas em abordar a questão, por força da data... Não há porque fazer-se programas de rádio específicos sobre o assunto, palestras sobre o tema ou publicar artigos em jornais só porque estamos na referida data. É óbvio que ao longo do ano, vez por outra, abordaremos a questão para esclarecimento ou estudo, mas sem prender-se à pressão e força da data.
  Há uma influência católica muito intensa sobre a mente popular, com hábitos enraizados, a ponto de termos somente feriados católicos no Brasil, advindos de uma época de dominação católica sobre o país, realidade bem diferente da que se vive hoje. E os espíritas, afinados com outra proposta, a do Cristo Vivo, não têm porque apegar-se ou preocupar-se com tais questões.
  Respeitemos nossos irmãos católicos, mas deixemo-los agir como queiram, sem o stress de esgotar explicações. Nossa Doutrina é livre e deve ser praticada livremente, sem qualquer tipo de vinculação com outras práticas. Com isso, ninguém está a desrespeitar o sacrifício do Mestre em prol da Humanidade. Preferimos sim ficar com seus exemplos, inclusive o da imortalidade, do que ficar a reviver a tragédia a que foi levado pela precipitação humana.
  Inclusive temos o dever de transmitir às novas gerações a violência da malhação do Judas, prática destoante do perdão recomendado pelo Mestre, verdadeiro absurdo mantido por mera tradição, também incoerente com a prática espírita.
  A mesma situação ocorre quando na chamada quaresma de nossos irmãos católicos, espíritas ficam preocupados em comer ou não comer carne, ou preocupados se isto pode ou não. Ora, ou somos espíritas ou não somos! Compara-se isso a indagar se no Carnaval os Centros devem ou não abrir as portas, em virtude do pesado clima que se forma?!... A Doutrina Espírita nada tem a ver com isso. São práticas de outras religiões, que repetimos respeitamos muito, mas não adotamos, sendo absolutamente incoerente com o espírita e prática dos Centros Espíritas, qualquer influência que modifique sua programação ou proposta de vida.
  Esta abordagem está direcionada aos espíritas. Se algum irmão católico nos ler, esperamos nos compreenda o objetivo de argumentação da questão, internamente, para os próprios espíritas. Nada a opor ou qualquer atitude de crítica a práticas que julgamos extremamente importantes no entendimento católico e para as quais direcionamos nosso maior respeito e apreço.
  Vemos com ternura a dedicação e a profunda fé católica que se mostram com toda sua força durante os feriados da chamada Semana Santa e é claro, nas demais atividades brasileiras que o Catolicismo desenvolve.
  O objetivo da abordagem é direcionado aos espíritas que ainda guardam dúvidas sobre as três questões apresentadas no início do artigo. O Espiritismo encara a chamada Sexta-feira Santa como uma Sexta-feira normal, como todas as outras, embora reconhecendo a importância dela para os católicos. Também indica que não há procedimento algum para os dias desses feriados. E não há porque preocupar-se com o Senhor Morto, pois que Jesus vive e trabalha em prol da Humanidade.
  E aqui, transcrevemos trecho do capítulo VIII de O Evangelho Segundo o Espiritismo, no subtítulo VERDADEIRA PUREZA, MÃOS NÃO LAVADAS (página 117 - 107ª edição IDE): "O objetivo da religião é conduzir o homem a Deus; ora, o homem não chega a Deus senão quando está perfeito; portanto, toda religião que não torna o homem melhor, não atinge seu objetivo; (...) A crença na eficácia dos sinais exteriores é nula se não impede que se cometam homicídios, adultérios, espoliações, calúnias e de fazer mal ao próximo em que quer que seja. Ela faz supersticiosos, hipócritas e fanáticos, mas não faz homens de bem. Não basta, pois, ter as aparências da pureza, é preciso antes de tudo ter a pureza de coração".
  Não pensem os leitores que extraímos o trecho pensando nas práticas católicas em questão. Não! Pensamos em nós mesmos, os espíritas, que tantas vezes nos perdemos em ilusões, acreditando cegamente na assistência dos espíritos benfeitores, mas agindo com hipocrisia, fanatismo e pasmem superstição... Quando não conhecemos devidamente os objetivos da Doutrina Espírita, que são, em última análise, a melhora moral do homem.




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O Poder do Exemplo





Todo indivíduo que gosta de literatura certamente leu as obras notáveis de Leon Tolstoi, o grande escritor russo de Guerra e Paz e Ana Karenina, ficando profundamente tocado pela sua beleza mágica.
O notável escritor, porém, escreveu muito mais obras que o destacaram na condição de um dos maiores do seu país e, por extensão, do mundo.
Não obstante, o livro pelo qual tinha mais consideração é O Reino de Deus Está em Vós.
Trata-se de uma obra criada após a sua conversão ao cristianismo ensinado e vivido por Jesus. Após meditar demoradamente na doutrina cristã ortodoxa a que se vinculara, por não concordar com a opressão que exercia sobre o povo sofredor da Rússia, pelo luxo e apoio ao poder do czar Nicolau II, leu, em grego, os originais do Evangelho e encontrou Jesus, Aquele que realmente modificara a ética da humanidade para o amor sem limites.
Renunciou à sua posição de nobreza, da condição de conde, e passou a cultivar as próprias terras, com os humildes e esfaimados trabalhadores, vivendo de maneira equivalente.
Escreveu uma carta longa ao czar, pondo-se contrário à pena de morte e às injustiças praticadas pelas suas forças armadas do exército e polícia, vaticinando que, se ele persistisse na crueldade contra as massas, não fugiria à lei divina. Mais tarde, a sua previsão tornou-se realidade durante a revolução de 1917, que o retirou do poder, enviou-o ao exílio e o fuzilou, bem como à família real.
Causou um tremendo escândalo a sua dedicação a Jesus na simplicidade do evangelho, havendo sido responsável pela mudança de comportamento para melhor de incontáveis criaturas.
Estimulou Gandhi, enviando-lhe o livro, e ele começou a notável campanha da não violência que, por sua vez, influenciou Martin Luther King Jr. na libertação do seu povo. O exemplo, mais do que as palavras, é o que vale. Nestes dias tumultuosos, se desejamos mudar o mundo, mudemos nossa conduta, especialmente aqueles que nos dizemos cristãos.
Divaldo Franco escreve quinta-feira, quinzenalmente.
Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em 25-02-2016
Achou interessante? Passe um e-mail ou ligue para os  nºs  abaixo e comente, isso é muito importante para a permanência da coluna no referido jornal.
Central Telefônica: (71) 3340-8500
Redação:   (71) 3340 – 8800
Email – opiniao@grupoatarde.com.br
 http://www.mansaodocaminho.com.br
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Suicídio, mitos e verdades.




Diante de grandes números de Suicídio que já  vem 

ocorrendo em toda humanidade, e mais precisamente em 

nossa região local; Esse evento trará sob diferentes pontos 

de vista uma abordagem sobre essa  problemática tão 

pouca difundida ainda no meio social e ainda vista como um 

tabu. Por ser uma  temática delicada e pertinente, 

profissionais  da área cientifica(psiquiatria-Mauricio Santos  

psicologia-Carlos Henrique Aragão) 

serão responsável pela explanações do assunto, sendo que 

sob o ponto de vista RELIGIOSO, teremos a presença das 

três religiões Cristã  de nossa cidade com seus respectivos 

representantes:

Cristã Espírita - Ildete Leite

Cristã Protestante - Pastor Pedro

Cristã Católica - Irmã Ana Tereza


Não perca essa oportunidade de participar , conhecer as maneiras de prevenir e ajudar aqueles que precisam.




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IX EXPOSIÇÃO ARTE CURA - TERESINA-PI



A fundação Espírita Cristã Adolfho Fritz em 

Teresina, com apoio da Federação Espírita

Piauiense, realizará de 18 a 20 de Março de

2016 sua IX EXPOSIÇÃO ARTE CURA, 

segue cartaz e programação. Entrada 

Franca. Segue Cartaz e Programação.

Compareçam. Abraços Fraternais!










https://www.facebook.com/FundacaoAdolfhoFritz




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C A R I D A D E





 [...] Caridade é servir sem descanso, ainda mesmo quando a enfermidade sem importância te convoque ao repouso; é cooperar espontaneamente nas boas obras, sem aguardar o convite dos outros; é não incomodar quem trabalha; é aperfeiçoar-se alguém naquilo que faz para ser mais útil; é suportar sem revolta a bílis do companheiro; é auxiliar os parentes, sem reprovação; é rejubilar-se com a prosperidade do próximo; é resumir a conversação de duas horas em três ou quatro frases; é não afligir quem nos acompanha; é ensurdecer-se para a difamação; é guardar o bom-humor, cancelando a queixa de qualquer procedência; é respeitar cada pessoa e cada coisa na posição que lhes é própria... [...] Não olvides, pois, que a execução de teus deveres para com o próximo será sempre a tua caridade maior. (15)

 Humberto de Campos (Irmão X)


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INDIGESTA PSICOSFERA DO CARNAVAL




Nos períodos de folia os carnavalescos surgem de todos os lados na  busca do nutrimento de suas devassidões. Para tais são longas as estações de dias e noites para as preparações do delírio demente dos três dias de miragens. Os incautos esfolam as finanças familiares para experimentar o encanto efêmero de curtir dias de completa paranoia. Adolescentes e marmanjos se abandonam nas arapucas pegajosas das drogas lícitas e ilícitas. Não compreendem que bandos de malfeitores do além (obsessores) igualmente colonizam as avenidas das escolas de samba num lúgubre show de bizarrices. Celerados das escuridões espirituais se acoplam aos bobalhões fantasiados pelos condutores invisíveis do pensamento, em face dos entulhos concupiscentes que trazem no mundo íntimo.
Sobrevém uma permuta vibratória em todos e em tudo.
Os espíritos das brumas umbralinas se conectam aos escravos de momo descuidados, desvirtuando-os a devassidões deprimentes e jeitos grotescos de deploráveis implicações morais. Tramas tétricas são armadas no além-tumba e levadas a efeito nessas oportunidades em que momo impera dominador sobre as pessoas que se consentem despenhar na festa medonha.
Enquanto olhos embaciados dos foliões abrangem o fulgor dos refletores e das fantasias brilhantes (inspirações ridículas impostas pelos malfeitores habitantes das províncias lamacentas do além-túmulo), nas avenidas onde percorrem carros alegóricos (que, pasmem! Já até transportou a efígie do Chico Xavier sob aplausos de omissos líderes espíritas), a visão dos espíritos observa o recinto espiritual envolto em carregadas e sombrias nuvens cunhadas pelas oscilações de baixo teor mental.
Os três dias de folia, assim, poderão se transformar em três séculos de penosas reparações. É bom pensarmos um pouco nisso: o que o carnaval traz ao nosso Espírito? Alegria? Divertimento? Cultura? É de se perguntar: será que vale a pena pagar preço tão elevado por uns dias de desvario grupal?
Quando se pretende alcançar essa alegria, através do prazer desregrado e dos excessos de toda ordem, o resultado é a insatisfação íntima, o vazio interior provocado pelo desequilíbrio moral e espiritual. Portanto, não fossem os exageros, o Carnaval, como festa de integração sócio racial, poderia se tornar um acontecimento compreensível, até porque não admitir isso é incorrer em erro de intolerância. Porém, para os espíritas merece reflexão a advertência de André Luiz: “Afastar-se de festas lamentáveis, como aquelas que assinalam a passagem do carnaval, inclusive as que se destaquem pelos excessos de gula, desregramento ou manifestações exteriores espetaculares. A verdadeira alegria não foge da temperança. ” (1)
A efervescência momesca é episódio que satura, em si, a carga da barbárie e do primitivismo que ainda reina entre nós, os encarnados, distinguidos pelas paixões do prazer violento. Costuma ser chamado de folia, que vem do francês folle, que significa loucura ou extravagância.
Nos dias conturbados de hoje, sabe-se que “(…) de cada dez casais que caem juntos na folia, sete terminam a noite brigados (cenas de ciúme etc); que, desses mesmos dez casais, posteriormente, seis se transformam em adultério, cabendo uma média de três para os homens e três para as mulheres (por exemplo); que, de cada dez pessoas (homens e mulheres) no carnaval, pelo menos sete se submetem espontaneamente a coisas que normalmente abominam no seu dia a dia, como álcool, entorpecente etc. Dizem, ainda, que tudo isso decorre do êxtase atingido na Grande Festa, quando o símbolo da liberdade, da igualdade, mas, também, da orgia e depravação, somadas ao abuso do álcool, levam as pessoas a se comportarem fora do seu normal (…)” (2)
O Espírito Emmanuel adverte: “Ao lado dos mascarados da pseudo-alegria, passam os leprosos, os cegos, as crianças abandonadas, as mães aflitas e sofredoras. (…) Enquanto há miseráveis que estendem as mãos súplices, cheios de necessidades e de fome, sobram as fartas contribuições para que os salões se enfeitem.”(3)
Como proferi supra, nesse panorama, os obsessores “influenciam os incautos que se deixam arrastar pelas paixões de Momo, impelindo-os a excessos lamentáveis, comuns por essa época do ano, e através dos quais eles próprios, os Espíritos, se locupletam de todos os gozos e desmandos materiais, valendo-se, para tanto, das vibrações viciadas e contaminadas de impurezas dos mesmos adeptos de Momo, aos quais se agarram.” (4)
Portanto, além da companhia de encarnados, vincula-se a nós uma inumerável legião de seres invisíveis, recebendo deles boas e más influências a depender da faixa de sintonia em que nos encontremos. As tendências ao transtorno comportamental de cada um, e a correspondente impotência ou apatia em vencê-las, são qual imã que atrai os espíritos desequilibrados e fomentadores do descaso à dignidade humana, que, em suma, não existiriam se vivêssemos no firme propósito de educar as paixões instintivas que nos animalizam.


Será racional fechar as portas dos centros espíritas nos dias de Carnaval, ou mudar o procedimento das reuniões? Existem alguns centros que fecham suas portas nos feriados do carnaval por vários motivos não razoáveis. Repensemos: uma pessoa com necessidades imediatas de atendimento fraterno, ou dos recursos espirituais urgentes em caso de obsessão, seria fraterno fazê-la esperar para ser atendida após as “cinzas”, uma vez ocorrendo essa infelicidade em dia de feriado momesco?

Os foliões crônicos declaram que o carnaval é um extravasador de tensões, “liberando as energias”… Entretanto, no carnaval não são serenadas as taxas de agressividade e as neuroses. O que se observa é um somatório da bestialidade urbana e de desventura doméstica. Aparecem após os funestos três dias as gravidezes indesejadas e a consequente proliferação de assassinatos de intrusos bebês nos ventres, incidem acidentes automobilísticos, ampliação da criminalidade, estupros, suicídios, aumento do consumo de várias substâncias estupefacientes e de alcoólicos, assim como o aparecimento de novos viciados, dispersão das moléstias sexualmente transmissíveis (inclusive a AIDS) e as chagas morais, assinalando, densamente, certas almas desavisadas e imprevidentes.
O carnaval edifica o nosso Espírito? Muitos espíritas, ingenuamente, julgam que a participação nas festas de Carnaval, tão do agrado dos brasileiros, nenhum mal acarreta à nossa integridade fisiopsicoespiritual. No entanto, por detrás da aparente alegria e transitória felicidade, revela-se o verdadeiro atraso espiritual em que ainda vivemos pela explosão de animalidade que ainda impera em nosso ser. É importante lembrá-los de que há muitas outras formas de diversão, recreação ou entretenimento disponíveis ao homem contemporâneo, alguns verdadeiros meios de alegria salutar e aprimoramento (individual e coletivo), para nossa escolha.


Não vemos, por fim, outro caminho que não seja o da “abstinência sincera dos folguedos”, do controle das sensações e dos instintos, da canalização das energias, empregando o tempo de feriado do carnaval para a descoberta de si mesmo; o entrosamento com os familiares, o aprendizado através de livros e filmes instrutivos ou pela frequência a reuniões espíritas, eventos educacionais, culturais ou mesmo o descanso, já que o ritmo frenético do dia a dia exige, cada vez mais, preparo e estrutura físico-psicológica para os embates pela sobrevivência.

Somente poderemos garantir a vitória do Espírito sobre a matéria se fortalecermos a nossa fé, renovando-nos mentalmente, praticando o bem nos moldes dos códigos evangélicos, propostos por Jesus Cristo.

Jorge Hessen

Referências bibliográficas:

(1)       Vieira, Waldo. Conduta Espírita, ditado pelo Espirito André Luiz, Rio de Janeiro: Ed FEB, 2001, cap.37 “Perante As Fórmulas Sociais”
(2)       São José Carlos Augusto. Carnaval: Grande Festa…De enganos! , Artigo publicado na Revista Reformador/FEB-Fev. 1983
(3)       Xavier , Francisco Cândido. Sobre o Carnaval, mensagem ditada pelo Espírito Emmanuel, fonte: Revista Reformador, Publicação da FEB fevereiro/1987
(4)       Pereira, Ivone. Devassando o Invisível, Rio de Janeiro: cap. V, edição da FEB, 1998





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