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23ª FEIRA DO LIVRO ESPIRITA EM PICOS - PIAUI



TV PICOS REGISTRANDO O EVENTO

Ildete Leite e Moura Fé


A FOTO

Maria Clara, Jacira. Ildete Leite, Moura Fé e Naqueide


Emanuelle Brandão no centro



Naqueide, Lourdes Silva, MFé e Sr. Valentin

Lourdes Silva e Lorena


Janildes  a direita



Erasto, Valentim Neto e Humbernilson 


Cris fazendo pose...








Emmanuel e Erasto




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O SEXO E A HOMOSSEXUALIDADE À LUZ DA DOUTRINA ESPÍRITA






Desde o reino animal, os contatos sexuais constituem um veículo importante com que o princípio inteligente trabalha os rudimentos dos sentimentos de afeto com vistas a atingir patamares mais elevados de manifestação.
O Espírito, como princípio inteligente, a priori, não tem um sexo definido. Isto equivale a dizer que, apesar da potencialidade sexual ser algo inerente a todos os Espíritos, não existe, previamente, uma diferenciação de gênero, masculino ou feminino, no princípio inteligente. Essa característica não é uma exclusividade para o aspecto sexual do comportamento da criatura, pois o mesmo ocorre em todas as demais áreas de atividade do ser, uma vez que o Espírito não possui qualquer bagagem espiritual ou cultural no início da sua trajetória de desenvolvimento anímico. Entretanto, isso não impede que ele adquira um comportamento altamente polarizado na área genésica como função da sucessão das experiências encarnatórias.
O Criador dotou as manifestações de caráter sexual de altos níveis de sensação para que a reencarnação, e com ela a perpetuação da espécie, pudesse ser sustentada através da produção contínua de novos corpos materiais. De fato, este mecanismo estaria associado às Leis naturais de reprodução e conservação, em concordância com “O Livro dos Espíritos”. Ademais, desde o reino animal, os contatos sexuais constituem um veículo importante para a constituição dos laços familiares, onde o princípio inteligente trabalha os rudimentos dos sentimentos de afeto, visando, ao trabalhar as sensações, atingir sentimentos e patamares mais elevados de manifestação espiritual.
De qualquer maneira, a intensidade do instinto sexual constitui algo extremamente marcante no comportamento da criatura, o que levou Freud a definir o ser humano como “um animal sexual”. Realmente, herança das sensações animais aliada à ausência de ideais superiores torna o ser humano escravo de suas manifestações fisiológicas. Por isso, Joanna de Ângelis divide os seres humanos em homens fisiológicos e homens psicológicos. Os primeiros só teriam interesses e atitudes visando satisfazer suas necessidades sensoriais, como comer, dormir e manter relações sexuais. Os últimos não se restringiriam a essas manifestações e, apresentando valores mais elevados, seriam portadores de ideais superiores, ou seja, objetivos existenciais maiores nas áreas do trabalho, da educação, da fraternidade, da religiosidade etc. Ademais, os homens psicológicos desenvolveriam suas atividades fisiológicas com profundo respeito a si mesmos, ao corpo físico de que são portadores e aos irmãos envolvidos nessas manifestações, evitando excessos que podem acarretar processos cármicos de difícil resolução.
Prostitutas e homossexuais são, dentro do contexto da tradição judaico-cristã, tratados de forma pouco fraterna
Esse grande impacto comportamental oriundo de nossas energias, tendências e experiências sexuais responde por vários desequilíbrios da humanidade. O ser humano sempre oscilou entre o completo desregramento e a abrupta castração das energias sexuais. O desregramento seria uma consequência de propostas materialistas que visam à obtenção do prazer sensorial até a exaustão como principal forma de realização humana. A castração, na maioria das vezes com origem em tradições culturais alicerçadas em religiões machistas, seria motivada pela consciência de culpa em manifestações afetivo-sexuais que trazemos tanto de forma consciente como de maneira inconsciente, incluindo, aí, bagagens de reencarnações anteriores. Essa consciência de culpa, em função de vários desequilíbrios nessa área, levou os religiosos do passado a considerar, equivocadamente, o sexo como algo extremamente pecaminoso e com funções exclusivamente ligadas à procriação. Desta forma, o indivíduo que almejasse ser considerado “santo” e “dirigente religioso” precisaria “por decreto” abster-se de quaisquer manifestações sexuais. Obviamente, não se pode alterar um comportamento tão marcante simplesmente pela imposição de uma regra. Essa mentalidade gerou profundos conflitos afetivo-sexuais em inumeráveis religiosos, os quais continuam ocorrendo até os dias atuais, gerando, nos casos mais drásticos, tristes acontecimentos como pedofilia, abusos sexuais, entre outros. 
Realmente, os traumas na área sexual são tão intensos que os diversos tipos de preconceitos focados na questão sexual são dos mais discriminatórios e cruéis de nossa sociedade. Prostitutas e homossexuais são, sobretudo dentro do contexto da tradição judaico-cristã, tratados de forma muito pouco fraterna até os dias de hoje. É interessante e ao mesmo tempo triste constatar que quando desejamos ofender alguma pessoa, normalmente acusamos os homens de serem homossexuais ou maridos traídos e as mulheres de serem prostitutas. Obviamente, as ofensas são mais sentidas quando direcionadas a seres queridos como é o caso das mães, o que motivou, infelizmente, a elaboração dos mais divulgados “palavrões” de nossa sociedade. Isso explica em parte a chocante constatação de que a maioria dos homens de nossa sociedade é mais ofendida quando é acusada de ser homossexual do que de ser assassino ou ladrão. Essa espécie de “ódio sexual” decorre, no mínimo parcialmente, da nossa pouca elevação ao trabalhar as bagagens instintivas que trazemos de nossa estada em etapas primitivas do reino animal, onde a energia sexual era um ponto decisivo na formação dos grupos e na determinação da hierarquia dos mesmos.
As tendências sexuais em níveis variados constituem uma característica inerente ao processo reencarnatório
Neste contexto, vale registrar que a tendência homossexual em si mesma não representa qualquer tipo de queda espiritual, uma vez que o Espírito imortal percorre incontáveis reencarnações podendo alternar o sexo dos corpos utilizados. Assim sendo, as tendências sexuais em níveis variados constituem uma característica inerente ao processo reencarnatório. De qualquer maneira, tal como ocorre com a heterossexualidade, a homossexualidade requer muita vigilância para não ser “motivo de escândalos” ao seu portador, tendo-se em vista o comportamento sexólatra generalizado em nossa sociedade.
Como todo comportamento, o sexo é antes de tudo uma atitude mental. Desta forma, a partir das contínuas experiências reencarnatórias, o Espírito adquire hábitos sexuais que se tornam marcas muito arraigadas em sua personalidade. Desta forma, após trilhar incontáveis experiências no reino animal, o Espírito chega à condição hominal com condicionamentos profundos na área sexual, independentemente da vestimenta física que carregue em uma reencarnação específica. 
Logo, fatores como educação familiar deficiente; ausência de elevado nível de educação religiosa para orientação sexual sólida (que é fruto da orientação moral de uma forma geral) e isenta de preconceitos; influência de amigos sem maiores recursos ético-morais, sobretudo na área sexual (já que na adolescência, fase decisiva para a formação do comportamento sexual do indivíduo, o jovem deseja ser aceito pelo grupo e desenvolve uma gama de atividades, na maioria das vezes, vinculado a uma turma de amigos); excessivo apelo sexual em todos os meios de comunicação; influência de entidades espirituais infelizes, entre outros, favorece um tipo de “sexualização” do comportamento de nossas crianças e jovens de maneira extremamente precoce, em uma fase em que o indivíduo ainda está formando seus valores pessoais na nova reencarnação. Desta maneira, grande número de jovens recém- saídos da infância já apresenta comportamento sexualmente ativo, muitas vezes com alto grau de promiscuidade, antes mesmo de ter a mínima condição para administrar suas próprias vidas. Consequentemente, adolescentes e até mesmo pré-adolescentes enfrentam a chamada “gravidez indesejada”, iniciando processos reencarnatórios irresponsáveis que afetam vários indivíduos. Isso quando permitem que tais reencarnantes nasçam, o que, indiscutivelmente, já apresenta significativo mérito, pois, em vários casos, as jovens mães optam pela lamentável alternativa do aborto.
Há Espíritos que trazem marcas profundas do sexo
oposto em sua organização psicológica
Por outro lado, vale adir que em nossa sociedade, carente de valores morais, nós saímos de uma terrível homofobia para um comportamento misto, onde determinados núcleos aceitam e até estimulam a homossexualidade e outros centros continuam apresentando quase que um verdadeiro ódio ao homossexual.
Ora, nosso corpo físico constitui uma ferramenta fundamental à nossa encarnação e, como espíritas, sabemos que “o acaso não existe”. Desta forma, nós não podemos acreditar que reencarnamos no sexo errado, assim como seria ilógico acreditar que reencarnamos na família errada ou em uma situação socioeconômica equivocada e assim por diante. Desta forma, a atitude natural dos pais seria, obviamente, favorecer a formação heterossexual das crianças e jovens, uma vez que o corpo que Deus nos concedeu tem uma função específica atrelada ao sexo em questão. Obviamente, há Espíritos que trazem marcas profundas do sexo oposto em sua organização psicológica e são aqueles que, até certo ponto pertinentemente, afirmam que “não escolheram sua orientação sexual, mas nasceram assim”. Por outro lado, em muitas famílias, crianças e jovens com conflitos sexuais muito sutis, inclusive explicáveis dentro do contexto dos conflitos naturais da idade, que seriam perfeitamente contornáveis com o apoio familiar e a orientação espírita, recebem um inadequado estímulo ao comportamento homossexual. Algumas vezes são, inclusive, estimulados nessa escolha por psicólogos e educadores, em uma atitude de consequências lastimáveis do ponto de vista espiritual. São aqueles que muitas vezes sem nenhuma marca mais efetiva do sexo oposto “fazem a opção homossexual”. Ora, a homossexualidade não deveria ser uma opção como a escolha de um curso no vestibular ou de um modelo de carro na concessionária porque, em princípio, a escolha natural deve ser aquela devida pela própria constituição física do indivíduo.
Certamente, adversários espirituais podem astutamente aproveitar desse descuido de pais e de educadores para acentuar perturbações mínimas a ponto de engendrar profundas problemáticas sexuais. Os obsessores, obviamente, aproveitam-se da fragilidade espiritual das futuras vítimas, para forjar desequilíbrios que venham a desajustar o reencarnado, já no início da sua jornada, o que pode comprometer toda a reencarnação do indivíduo, que, em princípio, poderia nem ser realmente um homossexual.
A obsessão sexual tem nos desequilíbrios sexuais da
própria criatura a antena psíquica correspondente
Nesse ponto, o apoio espírita é fundamental para que a criança e o jovem tenham a quem recorrer já que em muitos casos o jovem não tem com quem conversar sobre o assunto, pois em sua família não teria abertura para abordar o problema. Nessa área, evangelizadores, dirigentes de mocidade espírita e trabalhadores da casa espírita de uma forma geral têm uma grande responsabilidade no que se refere ao auxílio fraterno a esses irmãos.
Sobre a chamada “obsessão sexual”, podemos citar o excelente livro de Manoel Philomeno de Miranda pela mediunidade de Divaldo Pereira Franco, intitulado “Sexo e Obsessão”, bem como “Sexo e Destino” (pela mediunidade de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira), “No Mundo Maior” (pela mediunidade de Francisco Cândido Xavier) e outros da lavra de André Luiz como valiosas fontes de informações concernentes a um quadro de verdadeira “pandemia obsessiva” na área sexual que viceja em nossa sociedade. Logicamente, como acontece com todo processo obsessivo, a obsessão sexual tem nos desequilíbrios sexuais da própria criatura a antena psíquica para captar mensagens afins a essas tendências. Isto implica que esse quadro real de influenciação de maneira nenhuma nos exime de nossas responsabilidades, pois tais contatos estão alicerçados em nossos próprios desejos e fixações conscientes e subliminares.
Se levarmos em consideração as informações obtidas através dos médiuns mais confiáveis sobre reencarnações de personalidades conhecidas, chegaremos à conclusão que a repetição de um mesmo sexo é o fenômeno mais comum. Emmanuel, Yvonne Pereira, Francisco de Assis, Allan Kardec, Chopin, Joanna de Ângelis, Napoleão Bonaparte, entre outros, teriam reencarnado em várias ocasiões em um mesmo sexo. O próprio Dr. Hernani Guimarães Andrade, afirmando que “o sexo é uma das áreas do comportamento humano que mais imprime caráter no ser humano”, chega a concluir que a reencarnação é fator decisivo para a ocorrência do comportamento homossexual, quando o indivíduo que psiquicamente construiu uma trajetória em um sexo se reencarna no sexo oposto. Sendo o sexo uma atitude mental, uma sequência reencarnatória significativa em um mesmo sexo formataria uma série de fixações psicológicas difíceis de serem modificadas somente através de uma única experiência reencarnatória, quando da definição do sexo do novo corpo durante o planejamento reencarnatório. 
O Assistente Silas diz que a inversão sexual ocorreria
em casos de missão e em casos de expiação
Ora, a não ser em casos mais graves, em que tal medida fosse, por motivo de força maior, algo realmente imprescindível, as sucessivas e constantes inversões sexuais causariam profunda perturbação espiritual. Se “Deus é amor”, “é a Inteligência Suprema...” e “não dá fardos pesados a ombros frágeis”, não promoveria uma transição tão brusca nessa área se isso não fosse, de fato, extremamente necessário. De fato, o objetivo da reencarnação é a educação do Espírito e essa é premissa básica de todo tipo de planejamento reencarnatório. Obviamente, a escolha do sexo é um ponto capital nesse planejamento, pois afeta diretamente os tipos de atividade assim como os laços de relacionamento que serão desenvolvidos e/ou retomados. 
Assim, a inversão sexual mais brusca deve ocorrer somente quando seja estritamente necessária e/ou quando não causar maior trauma nos Espíritos em questão. André Luiz elucida essa questão em “Ação e Reação” ao relatar os esclarecimentos do Assistente Silas (capítulo 15), que assevera que a inversão sexual ocorreria em casos de missão e em casos de expiação, que sejam referentes especificamente a quedas na área sexual.
Se considerarmos a experiência do Dr. Hernani Guimarães Andrade em estudos de reencarnação, poderíamos acrescentar os casos onde o Espírito não apresenta um comportamento sexual tão polarizado em um dos sexos. Neste caso, a inversão poderia causar um impacto muito menor, ou seja, muito menos conflitos e traumas. Esse perfil psicológico seria, sob certo aspecto, semelhante à inversão sexual motivada por grandes missões espirituais aqui na crosta, pois seria, por diferentes motivos, mais facilmente administrável pelo próprio reencarnante. Na missão, essa inversão não prejudicaria, e, pelo contrário, beneficiaria o missionário, pois, fora de uma condição mais condizente com seu psiquismo, a obra seria protegida de perigos desnecessários, sem perturbar o missionário em função de sua evolução espiritual nessa área. Nos casos de ausência de maiores marcas de caráter sexual, apesar de o Espírito não apresentar tamanha evolução, ele se adaptaria com certa facilidade tanto a um polo sexual quanto ao outro.
Jesus oscilava com perfeição e harmonia entre as qualidades masculinas e femininas, conforme cada situação
O fato de o sexo ser, antes de tudo, uma atitude mental, explicaria, em concordância com elucidações do mentor André Luiz em Evolução em Dois Mundos(pela mediunidade de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira), o fato de Espíritos de homossexuais poderem mudar suas respectivas formas perispirituais com o passar do tempo, após a chegada ao mundo espiritual. Entretanto, como existem diferentes vertentes de comportamento homossexual, é plausível supor que tal processo seja mais comum nos chamados transexuais do que em outros tipos de homossexuais, uma vez que os transexuais apresentariam, em princípio, um quadro psicológico que corresponderia de maneira mais contundente à inversão da forma sexual, isto é, a uma nova morfologia corporal.
De fato, o aprendizado referente às qualidades do sexo oposto poderia, pelo menos, até certa extensão, ser apreendido sem a necessidade absoluta de reencarnação no outro sexo. Tal propósito poderia ser assimilado, mesmo que parcialmente, através de uma atitude evangélica e lúcida de aproveitamento das oportunidades evolutivas tanto do ponto de vista intelectual como sob a perspectiva moral. De fato, as necessidades atuais da sociedade têm proporcionado e estimulado o aprendizado de uma gama de atividades que tradicionalmente pertenciam ao chamado “sexo oposto”. Essa realidade tem repercutido positivamente em uma relação de maior fraternidade e menos preconceito entre homens e mulheres.
Joanna de Ângelis analisa em “Jesus à luz da psicologia profunda” (pela mediunidade de Divaldo Pereira Franco) a personalidade no nosso maior mestre, modelo e guia, Jesus de Nazaré. Nesta obra, a mentora espiritual ressalta que Jesus oscilava com perfeição e harmonia entre as qualidades masculinas e femininas, de acordo com cada situação, uma vez que, como Espírito puro, o Mestre já possuía em nível de excelência ambos os grupos de qualidades. Ele não precisava ser fisicamente uma mulher para demonstrar a ternura materna em sua mais elevada expressão, assim como exibia o comportamento que tipifica o amor mais característico dos pais em outras situações. Portanto, que o exemplo de Jesus seja uma constante em nossas vidas como meta a ser seguida, inclusive em relação ao profundo respeito e amor que devemos ao sexo propriamente dito e a todos os irmãos, independentemente de seus hábitos sexuais de quaisquer espécies.




LEONARDO MARMO MOREIRA
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REENCARNAÇÃO E CRISTIANISMO

Figura 1: Constantino queimando livros de Arius. Ilustração de um compêndio de lei canônica . Fonte: Wikipedia (inglês) verbete "First Council of Necaea"





Vez por outra recebo a visita de leitores evangélicos e católicos no blog. Eles deixam alguns comentários que nem sempre publico, por fugirem totalmente ao tema tratado ou por entender que se prestam a um diálogo de surdos.

Recentemente recebi um comentário no qual o autor afirma que o espiritismo "nega pelo menos 40 verdades da fé cristã" e que "a crença na reencarnação é incompatível com o cristianismo ou doutrina cristã". Ele questiona por que o movimento sonega ou esconde este fato dos seus adeptos.

Também recentemente um professor de religião de uma de minhas filhas ensinou que o espiritismo não faz parte do cristianismo, porque, entre outras coisas, não acredita na doutrina da trindade, embora os espíritas se considerem cristãos.


1. A Questão da Trindade

A questão da trindade não era pacífica no início do cristianismo, tanto é que foi convocado um concílio no ano 325 para tratar do tema, o Concílio de Nicéia. Se a trindade foi objeto de discussão, em um encontro de representantes do cristianismo, é sinal que se tratava de um tema polêmico. Desconheço um concílio ou sínodo católico para discutir se a existência de Deus é um princípio cristão, posto que é ponto pacífico e universal.

Ário ou Arius (ou ainda Arrius, como prefere Rodrigues) foi um dos membros da escola de Alexandria que negava que Deus e Jesus participassem de uma mesma substância. Sobre o Concílio de Nicéia, pode-se ler o livro "A Esquina de Pedra", escrito por Wallace Leal V. Rodrigues, editora O Clarim, que entremeia uma narrativa romanceada a informações sobre o concílio e a época. Ao final deste livro ele insere uma nota na qual faz referência ao livro "History of the First Council of Nice", de Hilton Hotema, e cita o seguinte:

"Além de Constantino e Eusébio de Cesaréia, apenas 300 bispos votaram no esquema de Constantino e que estes eram ... 'homens iletrados e simples, incapazes de compreender o que se passava'... Esses prelados ignorantes, aflitos de refressarem às suas cidades e temerosos de serm tomados por hereges, concordaram com o imperador, ansiosos de ver terminado o Concílio." Segundo o autor, 1800 bispos participaram do Concílio.

Outra afirmação do Prof. Hotema é com a vitória de Constantino, Arius foi considerado herege e excomungado. Seus escritos se tornaram escassos porque foram destruídos, como era habitual à época. Isto se pode ver na figura 1.

O que se pode concluir é que a trindade não era doutrina oficial da igreja antes do ano 325. Se ela for considerada condição sine qua non para ser considerado cristão, muitos dos cristãos, mártires e talvez pais da igreja dos primeiros séculos serão considerados hereges.

O livro "Cristianismo, a mensagem esquecida", de Hermínio Miranda o tema é abordado e ele faz referência a um teólogo contemporâneo, Hans Küng, que propõe seja Jesus considerado homem e que haja entendimento entre as religiões, e que a adesão ao credo niceano não seja o critério para a identificação do cristão. Nesse livro, o tema também é tratado, ao contrário do que afirma nosso crítico. E a reencarnação, pode ser considerado um ponto polêmico da comunidade cristã dos primeiros séculos?
2. A Questão da Reencarnação

A reencarnação, tão contrária a alguns dogmas católicos, é ainda mais bem tratada na literatura espírita que a questão da trindade. Kardec, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, dedica um capítulo inteiro a explicar passagens que sugerem: que a reencarnação era conhecida pelos judeus e que pode-se interpretar diversas passagens envolvendo os ensinos de Jesus como sendo favoráveis à tese reencarnatória.

Dois dos discípulos de Kardec escreveram livros sobre a reencarnação (Denis e Delanne), mas Denis acrescenta muita informação ao debate, ao mostrar em seu Cristianismo e Espiritismo, como a reencarnação era crença conhecida em meio aos judeus (através de citações de textos originais), com muitos exemplos, e defender a tese da doutrina secreta, ou do sentido oculto dos evangelhos. Ele cita passagens dos pais da igreja favoráveis à reencarnação, e a famosa dúvida de Santo Agostinho. Nele vemos a questão da reencarnação presente na comunidade e nos teólogos de Alexandria, antes do século IV.

Fosse a reencarnação um fenômeno pontual, não teríamos o episódio medieval dos cátaros, que foram vítimas de genocídio em função dos interesses da igreja, como nos mostra Hermínio Miranda em seu livro "Os Cátaros e a Heresia Católica"?

Outra fonte que trata desta questão é o livro "A reencarnação segundo a Bíblia e a Ciência", escrito por José Reis Chaves. Este mesmo autor trata rapidamente do concílio de Nicéia no seu "A Face Oculta das Religiões".

3. Concluindo

Se admitirmos uma visão histórica, o espiritismo é uma releitura do cristianismo, em sintonia com muitos estudiosos do pensamento e vida de Jesus, de dentro e fora da igreja católica. Desta forma, não se trata de sincretismo, posto que desde o seu primeiro livro ele se propõe a fazer uma leitura racional dos evangelhos e elege o cristianismo como uma referência ética.

Se reduzirmos o cristianismo à igreja e seus dogmas, entendemos que teremos o catolicismo, que é algo muito menor que o pensamento e a comunidade cristãos. Com certeza, há tensões diversas entre o pensamento espírita e o católico, ou seja, espiritismo não é catolicismo; contudo, o cristianismo não se subsume ao catolicismo e às doutrinas evangélicas queiram seus membros admiti-lo ou não.

Por fim, não se oculta nada da comunidade espírita. Via de regra, o espiritismo é um conhecimento público, e cada vez mais acessível, mas cabe ao que se diz espírita e ao que se diz crítico do espiritismo estudá-lo.


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Pelos Frutos





“Por seus frutos os conhecereis.” Jesus. (Mateus, cap. 7, vs. 16.)

Nem pelo tamanho...

Nem pela configuração...


Nem pelas ramagens...

Nem pela imponência da copa...

Nem pelos rebentos verdes...

Nem pelas pontas ressequidas...

Nem pelo aspecto brilhante...

Nem pela apresentação desagradável...

Nem pela vetustez do tronco...

Nem pela fragilidade das folhas...

Nem pela casca rústica ou delicada...

Nem pelas flores perfumadas ou inodoras...

Nem pelo aroma atraente...

Nem pelas emanações repulsivas...

Árvore alguma será conhecida ou amada pelas aparências exteriores, mas sim pelos frutos, pela utilidade, pela produção.

Assim também nosso espírito em plena jornada...

Ninguém que se consagre realmente à verdade dará testemunho de nós pelo que parecemos, pela superficialidade de nossa vida, pela epiderme de nossas atitudes ou expressões individuais percebidas ou apreciadas de passagem, mas sim pela substância de nossa colaboração no progresso comum, pela importância de nosso concurso no bem geral.

Pelos frutos os conhecereis” - disse o Mestre.

Pelas nossas ações seremos conhecidos” - repetiremos nós

Emmanuel
“Pelos Frutos”
(Do livro 'Fonte Viva', 7, FCXavier, FEB)



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DÉJÀ VU É UM FENÔMENO INSTIGANTE




O fenômeno se traduz por uma estranha impressão de já ter vivenciado a cena presente e mesmo saber o que se vai passar em seguida, ainda que a situação que esteja a ser vivida seja inédita. Conhecido como déjà vu, ou paramnesia (como também é conhecido), tem sido, ao longo dos anos, objeto das mais díspares tentativas de interpretação. Para Sigmund Freud, as cenas familiares seriam visualizadas nos sonhos e depois esquecidas e que, segundo ele, eram resultado de desejos reprimidos ou de memórias relacionadas com experiências traumáticas. Fabrice Bartolomei, Neurologista francês, a paramnesia é resultado de uma fugaz disfunção da zona do córtex entorrinal, situado por baixo do hipocampo e que se sabia já implicada em situações de "déjà vu", comuns em doentes padecendo de epilepsia temporal.
Experiências, conduzidas por investigadores do Leeds Memory Group, permitiram recriar, em laboratório e através da hipnose, as sensações de "déjà vu". Outros dados explicam que situações de stress ou fadiga possam favorecer, nesse contexto disfuncional, o aparecimento do fenômeno, mas a causa precisa deste "curto-circuito" cerebral permanece, ainda, uma incógnita.
Muitos de nós já tivemos a sensação de ter vivido essa situação que acabamos de relatar. Como já ter estado em um determinado lugar ou já ter vivido certa situação presente, quando, na realidade, isto não era de conhecimento anterior? Em alguns casos, ocorre a habilidade de, até, predizer os eventos que acontecerão em seguida, o que é denominado premonição. Seria um bug cerebral, premonição ou mera coincidência? A psiquiatria e a Doutrina Espírita explicam esta questão de formas diferentes.
Sabe-se que nossa memória, às vezes, pode falhar e nem sempre conseguimos distinguir o que é novo do que já era conhecido. "Eu já li este livro?" - "Já assisti a este filme?" - "Já estive neste lugar antes?" - "Eu conheço esse sujeito?" Estas são perguntas corriqueiras de nossa vida. No entanto, essas dúvidas não são acompanhadas daquele sentimento de estranheza que é indispensável ao verdadeiro déjà vu. Para alguns estudiosos, quando a sensação de familiaridade com as situações, lugares ou pessoas desconhecidas é freqüente e intensa, pode, até, ser um dos sintomas da epilepsia, na área do cérebro responsável pela memória, mas, essa mesma sensação pode indicar outros sintomas. Déjà Vu é um fenômeno anímico muito comum , embora de complexa definição científica.
Pode ocorrer com certa freqüência em indivíduos com distúrbios neuropatológicos, como a esquizofrenia e a epilepsia. Mas há, também, outras predisposições maiores por fatores não patológicos, como fadiga, estresse, traumas emocionais, excesso de álcool e drogas. Há, ainda, as teorias da psicodinâmica, da reencarnação, holografia, distorção do senso de tempo e transferência entre hemisférios cerebrais. São tão complexas as análises, que especialistas reagem contra a limitação do "vu", que restringiria ao mundo do que pode ser "visto", e já utilizam formas paralelas que fariam referência mais específica aos vários tipos de situação: "déjà véanus" ("já vivido"), "déjà lu" ("já lido"), "déjà entendu" ("já ouvido"), "déjà visité" ("já visitado") - o que pode, um dia, acarretar um "déjà mangé" ("já comido") ou um "déjà bu" ("já bebido").
Os especialistas, ainda, não sabem, concretamente, como ocorre, exatamente, a sensação do déjà vu em pessoas não epilépticas. A que ocorre em pessoas com a doença, no entanto, existem algumas hipóteses, como a batizada, pelo psicólogo Alan Brown, de "duplo processamento". (1) Segundo o psicólogo Alan Brown, professor da Universidade Southern Methodist, nos Estados Unidos, e autor do livro "The Déjà Vu Experience" (a experiência do déjà vu), dois terços da população mundial relatam ter tido, ao menos, um déjà vu na vida.
Para os conceitos espíritas tudo o que vemos e nos emociona, agradável ou desagradavelmente, nesta e nas encarnações pretéritas, fica, indelevelmente, gravado em alguma parte da região talâmica do cérebro perispiritual, e, em algumas ocasiões, a paramnesia emerge na consciência desperta. Pode, também, ser uma manifestação mediúnica se o médium entra, em dado momento, em um transe ligeiro, sutil, e capta a projeção de uma forma-pensamento emitida por um espírito desencarnado; essa é outra possibilidade.
A tese da reencarnação é difundida há milhares de anos. No Egito, um papiro antigo diz: "o homem retorna à vida varias vezes, mas não se recorda de suas pretéritas existências, exceto algumas vezes em sonho. No fim, todas essas vidas ser-lhe-ão reveladas." (2)
Em que pese serem as experiências déjà vu, segundo o academicismo, nada mais do que incidentes precógnitos esquecidos, urge considerar, porém, que existem situações dessa natureza que não podem ser explicadas dessa maneira. Entre elas, está em alguém ir a uma cidade ou a uma casa, pela primeira vez, e tudo lhe parecer muito íntimo, ao ponto de prever, com exatidão, detalhes sobre a casa ou a cidade; descreve, inclusive, a disposição dos cômodos, dos móveis, dos objetos e outros detalhes que estão muito além do âmbito da precognição normal. "Em geral, as experiências precógnitas são parciais e enfatizam certos pontos notáveis, talvez alguns detalhes, mas nunca todo o quadro. Quando o número de detalhes lembrado torna-se muito grande, temos que desconfiar, sempre, de que se trata de lembranças de uma encarnação passada". (3)
Apesar de não serem abundantes as publicações e depoimentos sobre o assunto, há teorias que associam o déjà vu a sonhos ou desdobramento do espírito, onde o espírito teria, realmente, vivido esses fatos, livre do corpo, e/ou surgiriam as lembranças de encarnações passadas, como disse acima, o que levaria à rememoração na encarnação presente. (4) Hans Holzer, registra uma história, em que ele descreve a experiência déjà vu: "durante a Segunda Guerra Mundial, um soldado se viu na Bélgica e, enquanto seus companheiros se perguntavam como entrar em determinada casa, em uma cidadezinha daquele país, ele lhes mostrou o caminho e subiu a escada à frente deles, explicando, enquanto subia, onde ficava cada cômodo. Quando, depois disso, perguntaram-lhe se havia estado ali antes, ele negou, dizendo que nunca havia deixado seu lar nos Estados Unidos, e estava dizendo a verdade. Não conseguia explicar como, de repente, se vira dotado de um conhecimento que não possuía em condições normais". (5)
Cremos que a experiência déjà vu é muito profunda e o sentimento é de estranheza. Devemos distinguir um sintoma do outro, pois, cada caso é um caso e nada acontece por acaso. Por ser um fenômeno profundamente anímico, é prudente separarmos as teorias da reencarnação, sonhos ou desdobramentos, das teorias de desejos inconscientes, fantasias do passado, mecanismo de autodefesa, ilusão epiléptica, entre outras, para melhor discernimento do que, realmente, seja uma paramnesia e o que seja, apenas, uma fantasia de nosso imaginário fecundo.

Jorge HessenE-Mail: jorgehessen@gmail.com 


FONTES:
(1) Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u566377.shtml
(2) Papiro Anana" (1320 A.C.)
(3) Revista Cristã de Espiritismo, edição 35



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FILME DOS ESPÍRITOS' TEM PRETENSÃO DE MUDAR VIDAS







O Filme dos Espíritos' tem roteiro livremente baseado em 'O Livro dos Espíritos', escrito por Allan Kardec, em 1857. O longa acompanha um homem que, depois de perder a esposa e o emprego, está à beira do suicídio. Mas ele toma contato com a obra de Kardec, mudando os rumos de seu destino. Com Nelson Xavier, Reinaldo Rodrigues, Etty Fraser, Ênio Gonçalves, Ana Rosa, Alethea Ruas, Sandra Corveloni e participação especial de Luciana Gimenez.

Segundo a produção, assim como o próprio livro que o inspirou ou como toda a Doutrina Espírita, a pretensão do filme é "mudar vidas". Ou, pelo menos, provocar a reflexão profunda sobre o sentido de nossa existência. Está previsto para ser lançado nos cinemas em outubro.


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Primeiro Curso Superior de Espiritismo no País



Começa a funcionar no ano que vem o primeiro curso superior de Teologia Espírita do Brasil. O estudo da doutrina dos espíritos, codificada pelo educador e pesquisador francês Alan Kardec (1804-1869) há um século e meio, não será mais exclusividade dos centros espíritas espalhados pelo País. A partir do ano que vem os adeptos da doutrina poderão estudá-la, com direito a diploma, beca e tudo o mais que uma graduação universitária dá direito. Foi o que decidiu o Ministério da Educação ao autorizar em setembro o funcionamento do primeiro curso de bacharelado em Teologia Espírita do Brasil, que será ministrado na Faculdade Dr. Leocádio José Correia, em Curitiba (PR). “A idéia do curso é formar não só bacharéis, mas também pesquisadores do espiritismo”, diz Maury Rodrigues da Cruz, presidente da Sociedade Brasileira de Espiritismo e idealizador do curso de quatro anos.As inscrições para o vestibular estarão abertas até 13 de dezembro e os candidatos que disputarão as 100 vagas oferecidas terão de passar também por uma entrevista com especialistas. “É uma forma de avaliarmos melhor os interessados, assegurando o ingresso de pessoas realmente comprometidas com a pesquisa”, explica Cruz.As bases da doutrina são a crença num Deus Único, criador de todo o Universo, e na imortalidade do espírito, que evolui sempre, por meio de várias encarnações.Um dos objetivos do curso é a análise do espiritismo em suas linhas religiosa, filosófica e científica. A existência da alma, sua sobrevivência ao transe da morte e os fenômenos mediúnicos compõem um universo ainda pouco estudado nas rodas acadêmicas.
“É preciso dar massa crítica e espírito investigativo à obra de Kardec”, analisa Cruz. Nicete Bruno, espírita desde a juventude, aprova a criação da universidade. “No âmbito coletivo, o estudo dos fundamentos espíritas contribuirá para desmistificar muitos aspectos do espiritismo. E quem se habilitar a fazer a faculdade com certeza ganhará muito em autoconhecimento”, afirma a atriz.O espiritismo surgiu na França no século XIX e tem no Brasil hoje sua maior comunidade. Segundo o último censo do IBGE são 2,34 milhões de adeptos. Como estima-se que os espíritas assumidos em todo o planeta não passem de 15 milhões, pode-se dizer que o Brasil é o país do espiritismo. Foi também em solo brasileiro que viveu Francisco Cândido Xavier (1910-2002), considerado o mais produtivo médium espírita. Em sua longa vida, Chico Xavier, como era conhecido, psicografou 418 títulos sob inspiração do espírito Emmanuel. Seus livros correram o mundo e chegaram ao volume de 25 milhões de exemplares vendidos.Não pensem os mais afoitos, no entanto, que a escola é uma versão brasileira de Hogwarts, a escola de formação de bruxos dos livros e filmes de Harry Potter, personagem criado pela britânica J.K.Rowling.A essa turma, o criador do curso Maury da Cruz manda um recado: “Não vamos formar bruxos, videntes ou médiuns, muito menos ensinar a ver fantasmas”, brinca ele.
Se quiser saber mais, entre no site: www.falec.br
Informações de Marçal Paixão


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Diante do Amanhã





Compreendemos, sim, todos os teus cuidados no mundo, assegurando a tua tranquilidade.

Organizas com esmero a casa em que vives.

Proteges as vantagens imediatas da parentela.

Preservas, apaixonadamente, a segurança dos filhos.

Atendes, com extremado carinho, ao teu grupo social.

Valorizas o que possuis.

Arranjas habilmente o leito calmo.

Selecionas, com fino gosto, os pratos do dia.

Defendes como podes a melhoria das tuas rendas.

Aspiras a conquistar salário mais amplo.

Garantes o teu direito, à frente dos tribunais.

Vasculhas avidamente o noticiário do que vai pelo mundo.

Sabem procurar, com pontualidade e respeito, os serviços do médico e os préstimos do dentista.

Marcas horários para o cabeleireiro.

Escolhes com devoção o filme que mais te agrada.

Examinas a moda, ainda mesmo com simplicidade e moderação, como quem obedece a força de um ritual.

Questionas sucessos políticos.

Discutem veementes, os serviços públicos.

Tentas, de maneira instintiva, influenciar opiniões e pessoas.

Desvelas-te em atrair a simpatia dos companheiros.

Observas, a cada instante, as condições do tempo, como se trouxesses, obrigatoriamente, um barômetro na cabeça.

Tudo, isso meu irmão da Terra, é compreensível, tudo isso é preocupação natural da existência.

No entanto, não conseguimos explicar o teu desvairado apego às ilusões de superfície, nem entendemos porque não dedicas alguns minutos de cada dia, de cada semana ou de cada mês, a refletir na transitoriedade dos recursos humanos, reconhecendo que nada levarás, materialmente, do plano físico, tanto quanto, afora os bens do espírito, nada trouxeste ao pousar nele.

Ainda assim, não te convidamos à ideia obcecaste da morte, porquanto a morte é sempre a vida noutra face.

Desejamos tão-somente destacar que, nessa ou naquela convicção, ninguém fugirá do porvir.

Disse o Cristo: “andai enquanto tendes luz”.

Isso quer dizer que é preciso aproveitar a luz do mundo, para fazer luz em nós.

Por: Emmanuel
Do Livro: “Justiça Divina”
Médium: Francisco Cândido Xavier



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