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CULPA E CONSCIÊNCIA











“A culpa surge como forma de catarse necessária
para a libertação de conflitos. Encontra-se
insculpida nos alicerces do espírito e manifesta-se em expressão consciente ou através de complexos mecanismos de auto-punição inconsciente.
Suas raízes podem estar fixadas no pretérito erros e crimes ocultos que não foram justiçados  ou em passado próximo, nas ações da extravagância e da delinquência.
Geradora de graves distúrbios, a culpa deve ser liberada a fim de que os seus danos desapareçam.
A existência terrena é toda uma oportunidade para enriquecimento contínuo. Cada instante é ensejo de nova ação propiciadora de crescimento, de conhecimento, de conquista.
Saber utilizá-lo é desafio para a criatura que anela pela evolução espiritual.
Águas passadas não movem moinhos – afirma o brocardo popular, com sabedoria .
As lembranças negativas entorpecem o entusiasmo para as ações edificantes, únicas portadoras de esperança para a liberação da culpa.
Desse modo, quem se detém nas sombrias paisagens da culpa ainda não descobriu a consciência da própria responsabilidade perante a vida, negando-se à benção da libertação.
Sai da forma do arrependimento e age de maneira correta, edificante.
Reabilita-te do erro através de ações novas que representam o teu atual estado de alma.
A soma das tuas ações positivas quitará o débito moral que contraíste perante a Divina.
Consciência, porquanto o importante não é a quem se faz o bem ou o mal, e sim, a ação em si mesma em relação à harmonia universal.
A culpa deve ser superada mediante ações positivas, reabilitadoras, que resultarão dos pensamentos íntimos enobrecedores.”
Autor: Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco.
Livro: Momentos de Meditação
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INQUIETAÇÃO












Se a inquietação passou a dominar-lhe o caminho, pense nela como sendo um parasito a corroer-lhe a vida e trate de arrancá-la em seu próprio favor.
— o —
Se a enfermidade lhe visita o corpo, não é com o fogo da aflição que você colaborará na própria
cura e sim encarando-a, com aceitação e tratamento para afastá-la.
Se alguma ocorrência desagradável lhe impôs aborrecimentos, passe por ela e siga à frente, em sua própria tarefa, à maneira de quem não precisa parar em viagem por haver encontrado uma pedra.
— o — -
Se você cometeu quaisquer erros, admita-os, fazendo quanto puder para não reincidir neles, mas lembrando sempre que você não é uma entidade angélica e sim uma criatura matriculada na escola humana.
— o —
Se o erro de alguém é a causa de sua inquietação, envie pensamentos de paz e compreensão a esse alguém, sem violentar-lhe os pontos de vista, de criatura incompleta quanto você mesmo, no educandário do mundo.
— o —
Se você faliu em algum empreendimento, note que se você prosseguir trabalhando, o fracasso, em breve, lhe servirá de lição para melhoria e sucesso.
— o —
Se você almeja situações que presentemente não consegue alcançar, faça o melhor que possa, onde esteja, e, sem dúvida, trabalhando sempre, você atingirá o lugar que deseja.
— o —
Se você sofre críticas indébitas, fique com a sua consciência e deixe aos outros os pensamentos e atitudes que pertencem a eles mesmos.
— o —
Se você receia a velhice do corpo, lembre-se de que a existência física avançada no tempo não é a noite de hoje e sim o alvorecer de amanhã.
— o —
Se a inquietação persiste em você, procure envolvê-la no calor do serviço, porque servindo, você conseguirá esquecer-se e ao esquecei se no bem dos outros, você estará em paz na força construtiva do bem.


Chico Xavier /André Luiz

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CIUMES


O ciúme é um dos principais motivos do fim de muitos relacionamentos. O ciúme traz sofrimento para aquele que sente como para aquele que é alvo. O ciumento vive 24 horas por dia tentando controlar o outro e o sufoca, até que não aguentando mais ele vai embora e o ciumento fica sozinho. Quando sentimos ciúmes, não trabalhamos em paz, não comemos nem dormimos e tornamos a nossa vida e a do outro em um inferno aqui na Terra. Quando sentimos ciúmes, atraímos para o nosso lado espíritos brincalhões e perturbadores que projetam em nossa mente cenas que jamais existiram. Quando somos ciumentos deixamos de existir e apenas vivemos em função dele. Para nos livrarmos do ciúme é preciso entender que todos somos livres para caminhar e fazer as nossas escolhas e que se a pessoa que amamos está ao nosso lado é porque nos ama também. Nascemos para nos aperfeiçoarmos sempre mais e o outro também. Talvez a nossa missão aqui na Terra, seja apenas conseguir afastar para bem longe o ciúmes. Precisamos aprender a confiar naquele que amamos e deixar que caminhe com liberdade para podermos ser livres também. Não queremos que ninguém se considere nossos donos, portanto, não podemos pretender sermos donos de ninguém. Somos todos filhos de um mesmo Deus que quer nos ver livres e caminhando é o que Ele espera de todos nós. Os espíritos brincalhões quando encontram pessoas ciumentas, se aproximam e, juntos, começam a projetar cenas com tanta força que pessoa aceita como verdade. Essas cenas vão ficando cada vez mais forte até levar ao rompimento. Quando isso acontece, eles se divertem muito. Para poder serem enfrentados, a melhor coisa a fazer é: Quando a mulher cada sentir ciúmes, deve tomar um banho, se perfumar, fazer um belo jantar para que, quando seu marido chegar se sinta tão bem, que não vão pensar em mais ninguém a não ser nela e na família. Se homem ou mulher estiverem trabalhando, distantes, mandem uma mensagem ou telefonem e digam somente, eu te amo. Se for homem pode chegar em casa com um ramo de flores. Se conseguirmos fazer isso, os espíritos brincalhões não terão mais com que se divertir e vão embora. Deus, nossos amigos espirituais e o amor são mais fortes do que qualquer maldade.





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Saúde, Doença, Enfermidade




 








Organização Mundial da Saúde (OMS) é uma agência 
mundial especializada em saúde, fundada em 7 de abril de 
1948 e subordinada à Organização das Nações Unidas, com sede em Genebra, Suíça. À época da criação da OMS, logo após a Segunda Guerra Mundial, havia a preocupação de elaborar uma definição positiva de saúde, que incluísse os aspectos alimentação, atividade física, acesso ao sistema de saúde e bem-estar social, sobretudo este, decorrente da devastação causada pela guerra e pela expectativa da paz que a Humanidade buscava.
Outros aspectos foram incorporados a essa ideia inicial: pela primeira vez uma organização internacional de saúde faz referência à saúde mental e a partir da década de 80 o sentido de ecologia foi incorporado à definição, que ficou assim: Saúde “é um estado de completo bem-estar físico, mental, social e ecológico, não consistindo somente da ausência de uma doença ou enfermidade”. 1,2,3

O fato de a Declaração da OMS considerar saúde como um estado de completo bem-estar passou a ser alvo de críticas logo que o conceito foi publicado, sendo interpretado por uma parcela de estudiosos como um ideal inatingível ou de pouca possibilidade de concretização. Supôs-se, até, que a definição conduziria a uma “medicalização” da existência humana e abusos por parte do Estado, a título de promover a saúde. Por outro lado, os defensores do conceito da OMS alegaram (e alegam) que a definição utópica de saúde é útil porque: 1°) destaca a necessidade de prevenção de doenças; 2°) considera o ser humano de forma integral; 3°) prioriza ações médicas e paramédicas, hospitalares e em nível de políticas de saúde; 4°) concede liberdade para o seu desenvolvimento em todos os níveis da organização social.2

Com base nesse referencial, no discurso de abertura das comemorações do Dia Mundial da Saúde, ocorridas em 7 de abril do ano em pauta, a OMS focaliza a saúde do idoso, assinalando que “uma boa saúde ao longo da vida pode ser acrescida de vida”.1 Destaca, igualmente, a importância de homens e mulheres idosos não só prolongarem o período de sua existência física, mas que tenham também uma vida produtiva. No final do discurso, proferido pela diretora geral da OMS, a chinesa Margaret Chan enfatiza: “no curso do século atual o mundo terá mais pessoas idosas que crianças. Teremos, então, que reinventar a velhice”.4

Durante as comemorações do Dia Mundial da Saúde, a OMS convida os profissionais de saúde e a população em geral para refletirem sobre o tipo de sociedade que está sendo construída no mundo atual. Lança um apelo aos dirigentes das nações e aos indivíduos comprometidos com os destinos da Humanidade, pedindo-lhes examinarem políticas e medidas que, efetivamente, são consideradas necessárias para adiar o envelhecimento da população e atendê-la privilegiando antes de tudo a saúde. Para se ter uma ideia geral do assunto, acredita-se que, somente na Europa, o número de pessoas com mais de 65 anos será o dobro entre 2010 e 2050.4

Faz-se necessário saber distinguir doença e enfermidade, vocábulos popularmente considerados sinônimos. O significado é diverso, não é a mesma coisa. As Ciências da Saúde designam doença como um distúrbio das funções de um órgão, da psique ou do organismo, visto como um todo, que pode estar associado a sintomas específicos. A doença é, pois, “condição de não estar bem.[...] Uma condição patológica do corpo, que apresenta um grupo de sinais e sintomas clínicos e de achados laboratoriais peculiares à condição e que classifica a condição como uma entidade anormal, diferente de outros estados orgânicos normais ou patogênicos”.5 Doença é sempre entendida como um distúrbio (patologia) tangível, que pode ser mensurado, e que é produzida por fatores externos (p. ex., infecções por microorganismos) ou por mal funcionamento interno do organismo (doenças autoimunes, metabólicas, genéticas, congênitas, traumáticas etc.), em geral revelados por sinais e sintomas. Sinais são alterações no organismo que podem indicar adoecimento, percebidas ou medidas por profissionais de saúde. Sintomas são alterações relatadas pelo paciente. Enfermidade, por outro lado, é uma manifestação individual e pessoal. Aquilo que o paciente sente ou percebe. Por exemplo: “uma pessoa pode ter uma doença séria, como a hipertensão, mas sem sentir dor ou sofrimento, e assim não estará enferma. Por outro lado, a pessoa pode estar extremamente enferma, p. ex., com histeria ou enfermidade mental, mas sem evidência de doença, segundo a avaliação das alterações patológicas do corpo”.5

Emmanuel faz os seguintes comentários a respeito do conceito de saúde:

Para o homem da Terra, a saúde pode significar o equilíbrio perfeito dos órgãos materiais; para o plano espiritual, todavia, a saúde é a perfeita harmonia da alma, para obtenção da qual, muitas vezes, há necessidade da contribuição preciosa das moléstias e deficiências transitórias na Terra.6

Segundo a Doutrina Espírita, qualquer doença ou enfermidade, por mais superficiais que sejam, têm raízes no Espírito, nas experiências vividas pelo Espírito:

As chagas da alma se manifestam através do envoltório humano. O corpo doente reflete o panorama interior do espírito enfermo. A patogenia é um conjunto de inferioridades do aparelho psíquico.7

Em outra oportunidade, Emmanuel, também nos lembra:

A doença sempre constitui fantasma temível no campo humano, qual se a carne fosse tocada de maldição; entretanto, podemos afiançar que o número de enfermidades, essencialmente orgânicas, sem interferências psíquicas, é positivamente diminuto. A maioria das moléstias procede da alma, das profundezas do ser. Não nos reportando à imensa caudal de provas expiatórias que invade inúmeras existências, em suas expressões fisiológicas, referimo-nos tão somente às moléstias que surgem, de inesperado, com raízes no coração. Quantas enfermidades pomposamente batizadas pela ciência médica não passam de estados vibratórios da mente em desequilíbrio? Qualquer desarmonia interior atacará naturalmente o organismo em sua zona vulnerável. Um experimentar-lhe-á os efeitos no fígado, outro, nos rins e, ainda outro, no próprio sangue. Em tese, todas as manifestações mórbidas se reduzem a desequilíbrio, desequilíbrio esse cuja causa repousa no mundo mental.8

Ante essas orientações, a cura das doenças e das enfermidades reside no próprio Espírito:

E é ainda na alma que reside a fonte primária de todos os recursos medicamentosos definitivos. A assistência farmacêutica do mundo não pode remover as causas transcendentes do caráter mórbido dos indivíduos. O remédio eficaz está na ação do
próprio espírito enfermiço.9

Ponderemos, contudo, que a despeito das doenças terem raízes espirituais, o homem pode e “deve mobilizar todos os recursos ao seu alcance em favor do seu equilíbrio orgânico. Por muito tempo ainda, a Humanidade não poderá prescindir da contribuição do clínico, do cirurgião, do farmacêutico, missionários do bem coletivo. O homem tratará da saúde do corpo até que aprenda a preservá-lo e defendê-lo, conservando a preciosa saúde de sua alma”.10 

Sendo assim, os estados de saúde e doença estão diretamente relacionados às escolhas que o indivíduo faz, ao bom e mau uso do livre-arbítrio, uma vez que, na vida, a lei de causa e efeito funciona inexoravelmente, ainda que sempre atenuada pela misericórdia divina:

[...] é justo recordar que a criatura, durante a reencarnação, elege, automaticamente, para si mesma, grande parte das doenças que se lhe incorporam às preocupações.11

Em suma, a prevenção e o tratamento de doenças e de enfermidades restringem-se à prática do bem, que é “o único antídoto eficiente contra o império do mal em nós próprios”.12


Marta Antunes Moura



Referências:

1WHO – Organização Mundial da Saúde. Disponível em: ou em francês: .
2DEFINIÇÕES DE SAÚDE. Disponível em: .
3CLAYTON, L. Thomas. [Visiting Scientist Harvard University School of Public Health]. Dicionário médico enciclopédico taber. Trad. Fernando Gomes do Nascimento. 17. ed. brasileira. São Paulo: Manole, 2000. p. 1.583.
4DIA MUNDIAL DA SAÚDE. Disponível em: .
5CLAYTON, L. Thomas. [Visiting Scientist Harvard University School of Public Health]. Dicionário médico enciclopédico taber. Trad. Fernando Gomes do Nascimento. 17. ed. brasileira. São Paulo: Manole, 2000. p. 524.
6XAVIER, Francisco C. O consolador. Pelo Espírito Emmanuel. 28. ed. 5. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2011. Q. 95.
7______. ______. Q. 96.
8______. Vinha de luz. Pelo Espírito Emmanuel. ed. esp. 1. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2011. Cap. 157.
9______. O consolador. Pelo Espírito Emmanuel. 28. ed. 5. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2011. Q. 96.
10______. ______. Q. 97.
11______. Religião dos espíritos. 21. ed. 2. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2010. Cap. Doenças escolhidas, p. 233.
12______. ______. p. 234.pe the text here


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UNIÕES DE PROVA







"... Quando Jesus disse: "Não separe o homem o que Deus ajuntou", essas palavras se devem entender com referência à união, segundo a lei imutável de Deus e não segundo a lei mutável dos homens."
 ESE. Cap. XXII – 3

Aspiras a convivência dos espíritos de eleição com os quais te harmonizas agora, no entanto, trazes ainda na vida social e doméstica, o vínculo das uniões menos agradáveis que te compelem a frenar impulsos e a sufocar os mais belos sonhos.
Não violentes, contudo, a lei que te preceitua semelhantes deveres.
Arrastamos, do passado ao presente, os débitos que as circunstâncias de hoje nos constrangem a revisar.
O esposo arbitrário e rude que te pede heroísmo constante é o mesmo homem de outras existências, de cuja lealdade escarneceste, acentuando-lhe a feição agressiva e cruel.
Os filhinhos doentes que te desfalecem nos braços, cancerosos ou insanos, idiotizados ou paralíticos são as almas confiantes e ingênuas de anteriores experiências terrestres, que impeliste friamente às pavorosas quedas morais.
A companheira intransigente e obsedada, a envolver-te em farpas magnéticas de ciúme, não é outra senão a jovem que outrora em baiste com falsos juramentos de amor, enredando-lhe os pés em degradação e loucura.

Os pais e chefes tirânicos, sempre dispostos a te ferirem o coração, revelam a presença daqueles que te foram filhos em outras épocas, nos quais plantaste o espinheiral do despotismo e do orgulho, hoje contigo para que lhes renoves o sentimento, ao preço de bondade e perdão sem limites.

* * * * *
Espíritos enfermos, passamos pelo educandário da reencarnação, qual se o mundo, transfigurado em sábio anestesista, nos retivesse no lar para que o tempo, à feição de professor devotado, de prova em prova, efetue a cirurgia das lesões psíquicas de egoísmo e vaidade, viciação e intolerância que nos comprometem a alma.

À frente, pois, das uniões menos simpáticas, saibamos suportá-las, de ânimo firme.
Divórcio, retirada, rejeição e demissão, às vezes, constituem medidas justificáveis nas convenções humanas, mas quase sempre não passam de moratórias para resgate em condições mais difíceis, com juros de escorchar.

TÍTULO.: UNIÕES DE PROVA
POR.: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
PELO ESPÍRITO DE EMMANUEL
LIVRO: DA ESPERANÇA



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ESTUFAS PSÍQUICAS DA DEPRESSÃO





"Apenas Deus, em sua misericórdia infinita, vos pôs no fundo do coração uma sentinela vigilante, que se chama consciência. Escutai-a, que somente bons conselhos ela vos dará. As vezes, conseguis entorpecê-la, opondo-lhe o espírito do mal. Ela, então, se cala." Um Espírito protetor, (Lião, 1860).

O Evangelho Segundo o Espiritismo - capítulo XIII - ítem 1.


Depressão é uma intimação das Leis da Vida convocando a alma a mudanças
inadiáveis. É a "doença-prisão" que caça a liberdade da criatura, rebelde, viciada em ter seus caprichos atendidos. Vício sedimentado em milênios de orgulho e rebeldia por não aceitar as frustrações do ato de viver. Em tese, depressão é a reação da alma que não aceitou sua realidade pessoal como ela é, estabelecendo um desajuste interior que a incapacita para viver plenamente.
Desde as crises ocasionais da depressão reativa até os quadros mais severos que
avançam aos sombrios labirintos da psicose, encontramos no cerne da enfermidade o Espírito, recusando os alvitres da vida. Através das reações demonstra sua insatisfação em concordar com a Vontade Divina, acerca de Seus Desígnios, em flagrante desajuste. Rebela-se ante a morte e a perda, a mudança e o desgosto, a decepção e os desafios do caminho, criando um litígio com Deus, lançando a si mesmo nos leitos amargos da inconformação e da revolta, do ódio e da insanidade, da apatia e do sofrimento moral.
Neste momento de transição em que os avanços científicos a classificam dentro de
limites e códigos, é necessário ampliar a lente das investigações para analisá-la
como estado interior de inadequação com a vida, que limita o Espírito para plenificar-se, existir, ser em plenitude. Seu traço psíquico predominante é a diminuição ou ausência de prazer em quaisquer níveis que se manifeste. Portanto, dilatando as classificações dos respeitáveis códigos humanos, vamos conceituá-la como sendo o sofrimento moral capaz de reduzir ou retirar a alegria de viver.
Sob enfoque espiritual, estar deprimido é um estado de insatisfação crônica, não
necessariamente incapacitante. As mais graves psicoses nasceram através de "filetes de loucura controlada" que roubam do ser humano a alegria de continuar sua marcha, de cultivar sonhos e lutas pelos ideais de sobrevivência básica. Nessa ótica, tomemos alguns exemplos para ilustrar nosso enfoque de depressão à luz do Espírito imortal em condutas rotineiras:
O desânimo no cumprimento do dever.
A insegurança obsessiva.
A ansiedade inexplicável.
A solidão em grupo.
A impotência perante o convite das escolhas.
A angústia da melhora.
A aterrorizante sensação de abandono.
Sentir-se inútil.
Baixa tolerância às frustrações.
O desencanto com os amigos.
Medo da vulnerabilidade.
A descrença no ato de viver.
O hábito sistemático da queixa improdutiva.
A revolta com normas coletivas para o bem de todos.
A indisposição de conviver com os diferentes.
A relação de insatisfação com o corpo.
O apego aos fatos passados.
O sentimento de menos-valia perante o mundo.
O descaso com os conflitos, a negação dos sentimentos.
A inveja do sucesso alheio.
A desistência de ser feliz.
A decisão de não perdoar.
A inconformação perante as perdas.
Fixação obstinada nos pontos de vista.
O desamor aos que nos prejudicam.
O cultivo do personalismo - a exacerbada importância pessoal.
O gerenciamento ineficaz da culpa.
As aflições-fantasma com o futuro.
A tormenta de ser rejeitado.
As agruras perante as críticas.
Rigidez nas atitudes e nos objetivos.
Conduta perfeccionista.
Sinergia com o pessimismo.
Impulso para desistir dos compromissos.
Pulsão para controlar a vida.
Irritabilidade sem causas conhecidas.
Todas essas ações ou sentimentos são sinais de depressão na alma, porque criam ou refletem um desajuste da criatura com a existência, levando-a, paulatinamente,
a roubar de si mesma a energia da vida. São rejeições à Sábia e Justa Vontade Divina - Excelsa expressão do bem em nosso favor nas ocorrências de cada dia.
Bilhões e bilhões de homens, na vida física e extrafísica, estão deprimidos ou
constróem "estufas psíquicas" para futuras depressões reconhecidas pela ótica clínica.
Arrastam-se entre a animalidade e o mundo racional. Lutam para se livrar da pesada crisálida magnética dos instintos e assumir sua gloriosa condição de filhos de Deus e cocriadores na Obra Paternal. Vivem, mas não sabem existir. Perambulam, quase sempre, na alegria de possuir e raramente alcançam o prazer de ser. Ora escravos das lembranças do passado, ora atormentados pelo medo do futuro. Jornadeiam sob os grilhões do ego recusando os apelos do self.
Esse conceito maleável da doença explica o lamentável estado de inquietude interior que assola a humanidade. É a "algazarra do ego" criando mecanismos para continuar seu reinado de ilusões, obstruindo os clarões de serenidade e saúde imanentes do self - a vontade lúcida do Espírito em busca da liberdade.
Devido aos programas coletivos de saneamento psíquico da Terra orientados pelo mais Alto, vivendo o momento histórico. Nunca foram alcançados índices tão significativos de resgate e socorro nos atoleiros morais da erraticidade. Conseqüentemente, eleva-se o número de corações que regressam ao corpo carnal sob custódia do remorso.
Esse estado psíquico responde pelo crescimento dos episódios depressivos. Seria
trágico esse fenômeno social se deixássemos de considerá-lo como indício de
mudança nos refolhos da alma. Conquanto não signifiquem libertação e paz, coloca a criatura a caminho dos primeiros lampejos de consciência lúcida.
O planeta em todas as latitudes experimentará uma longa noite de dores psicológicas, em cujo bojo despontará um homem novo e melhorado em busca dos Tesouros Sublimes, ainda desconhecidos em sua intimidade.
Ao formularmos esse foco para a depressão, nossa intenção é estimular a medicina preventiva centrada no Espírito imortal e na educação. É assustador o índice de deprimidos segundo a sintomatologia oficial, no entanto, infinitamente maior é o número daqueles que cultivam, em regime de cultura mental, os embriões de futuros episódios psiquiátricos depressivos.
A solução vem da própria mente. A terapêutica está no imo da criatura. Aprender a
ouvir os ditames da consciência: eis o que pouco fazem quando se encontram sob
sansão da depressão. Esse é o estado denominado "consciência tranqüila", ou seja, quando o self supera as tormentas da culpa e do medo, da ansiedade e do instinto de posse. Aprendendo a arte de ouvir esse guia infalível, a criatura caminha para o sossego íntimo, a serenidade, a plenitude, a alegria.
A saúde decorre de uma relação sinérgica com o self. Dele partem as forças capazes de estabelecer o clima da alegria de ser. Do self procede a energia da vida, o tônus que permite a criatura ampliar seu raio de interação com a natureza - outra fonte de vida -, expressão celeste de Deus no universo. A depressão é ausência dessa energia de base, dessa força de vitalidade e saúde, ensejando a defasagem, o esgotamento. A ausência de contato com o amor - Lei universal de vida e saúde integral - responde pelos reflexos da "morte interior".
Nos apelos da consciência encontraremos o receituário para a liberdade e a paz, o
equilíbrio e o progresso.
A ingestão dessa medicação amarga será a batalha sem tréguas, porque aderir aos ditames conscienciais significa, antes de tudo, deixar de desejar o que se quer para fazer o que se deve. Nessa escola de novas aprendizagens, a alma fará cursos intensivos de novos costumes emoções através do aprendizado de olhar para si.
A ausência de uma percepção muito nítida das nossas reais necessidades interiores leva-nos à busca do prazer estereotipado, aquele que a maioria procura para preencher o "vazio", e não viver criativamente em paz. Depois vem a culpa e outras manifestações de dor. O prazer real é somente aquele que nos equilibra e preenche sem sofrimentos posteriores.
Somente estando identificados com os "recados do self", construiremos uma vida
criativa, adequada ao caminho individual. Jung chamou esse processo de individuação.
Descobrir nossa singularidade, saber vivê-la sem afronta ao meio e colocá-la a serviço do bem, essas as etapas do crescimento sistêmico, integrado com o próximo, a vida e a natureza. Individuação só será possível acolhendo a sombra do inconsciente através dos "braços do ego", entregando-a à "inteligência espiritual" do self, para transformá-la em luz e erguimento conforme as aspirações do Espírito.
Depressão - condição mental da alma que começa a resgatar o encontro com a
verdade sobre si mesma depois de milênios nos labirintos da ilusão.
"A felicidade terrestre é relativa à posição de cada um. O que basta para a felicidade de um, constitui a desgraça de outro. Haverá, contudo, alguma soma de felicidade comum a todos os homens?"
"Com relação à vida material, é a posse do necessário. Com relação à vida moral, a consciência tranqüila e a fé no futuro.".
Consciência tranqüila e prazer de viver, a maior conquista das pessoas livres e felizes.

ESCUTANDO SENTIMENTOS
A ATITUDE DE AMAR-NOS COMO MERECEMOS
WANDERLEY S. DE OLIVEIRA
Pelo Espírito ERMANCE DUFAUX

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AMIGO INGRATO





Causa-te surpresa o fato de ser o teu acusador de agora, o amigo aturdido de ontem, que um dia pediu-te abrigo ao coração gentil e ora não te concede ensejo, sequer, para esclarecimentos.








TÍTULO.: AMIGO INGRATO
POR.: DIVALDO PEREIRA FRANCO
DA OBRA: MOMENTOS DE FELICIDADE.
DITADO PELO ESPÍRITO JOANNA DE ÂNGELIS
SALVADOR, BA: LEAL, 1990.

http://hospitalespiritualdomundo.blogspot.com.br/
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O futuro espiritual ante a justiça divina









Existe, após a morte, uma justiça divina que estabelece

recompensas ou punições de acordo com o comportamento dos Espíritos enquanto encarnados? Se existe, como se dá o cumprimento dessa justiça? Ao morrer, para onde vamos? Para um céu beatífico, se fizemos o bem, ou para um inferno de chamas eternas, se fizemos o mal? Ou tudo acaba em nada, como apregoam os que se dizem céticos ou materialistas?

Todas as religiões pregam a imortalidade da alma. O Espiritismo foi além: demonstrou a existência dos Espíritos, da imortalidade e do mundo espiritual.
Os Espíritos superiores ensinam que a justiça divina revela-se por meio de leis internas ou morais, insculpidas na consciência da criatura humana, as quais se manifestam de acordo com a evolução dos seres.

O Espiritismo revela ainda a existência de um plano espiritual, que é prioritário em relação à esfera física, sendo aquele o mundo normal, primitivo, eterno, preexistente e que sobrevive a tudo. De lá viemos e para lá um dia retornaremos em definitivo, após sucessivas reencarnações, quando estivermos completamente depurados. Já o mundo físico é uma escola, um campo de provas, onde burilamos o Espírito. A importância do mundo espiritual é tanta que o mundo corporal poderia deixar de existir ou nunca ter existido, no entanto, esses dois mundos, o espiritual e o físico, interagem constantemente, apesar de serem independentes.

O homem sempre cultivou, instintivamente, a crença inata na vida após a morte e na existência de Espíritos. Qual a razão desse fenômeno? A nossa própria essência imortal cuida de explicar isso, visto que somos originários do mundo espiritual e não do mundo físico, de sorte que o sentimento de uma existência melhor está no foro íntimo das pessoas. O que nos falta é o autoconhecimento sobre a nossa própria herança divina.

Antes de encarnar, geralmente a criatura já sabe da existência do mundo espiritual, que é um Espírito, conhecimento esse que permanece latente, abafado pelos grilhões do corpo físico, mas que vem à tona aos poucos, à medida que o ser evolui. O Espírito conserva a individualidade ou a consciência, após a morte física, sem o que não haveria, a rigor, a sobrevivência espiritual, visto que, nessa última hipótese, a nossa essência moral se perderia no oceano do infinito:

Se há doutrina insensata e antissocial, é, seguramente, o niilismo que rompe os verdadeiros laços de solidariedade e fraternidade, em que se fundam as relações sociais.1

O homem pressente a realidade da sobrevivência após a morte e as suas consequências, conforme tenha bem ou mal vivido, porque as experiências das vidas transatas estão gravadas no íntimo, no âmago do Espírito. A voz da consciência cuida de alertá-lo a respeito de sua origem e do seu destino, mas esse reluta em ouvir essa voz interior que lhe fala ao coração empedernido ou deseducado para percebê-la.

Perguntados sobre qual o sentimento que domina a maioria dos homens no momento da morte (a dúvida, o temor ou a esperança?), os protetores espirituais responderam, sem rebuços:

A dúvida, nos céticos endurecidos; o temor, nos culpados; a esperança, nos homens de bem.2

Se a morte fosse a destruição completa do ser, muito ganhariam com ela os maus, pois se veriam livres, ao mesmo tempo, do corpo, do Espírito e dos vícios. É uma ideia materialista que repugna o bom-senso e a lógica. A crença de que após a morte física vem o nada é incompatível com a perfeição, a justiça e a bondade de Deus.

Um dos atributos divinos, que inclui a perfeição, é a bondade. Por isso, nenhuma das criaturas está abandonada. Todas, independentemente de seu grau evolutivo, recebem atenção compatível com suas necessidades. Nada escapa ao crivo de Deus, ao seu exame, desde os seres mais simples até os mais complexos, supervisão que é realizada por meio de suas leis perfeitas que também regem as ações humanas de forma equânime e justa:

Deus tem suas leis, que regulam todas as vossas ações. Se as violais, a culpa é vossa. Sem dúvida, quando um homem comete um excesso qualquer, Deus não profere contra ele uma sentença, dizendo-lhe, por exemplo: Foste guloso, vou punir-te. Ele traçou um limite: as doenças e muitas vezes a morte são a consequência dos excessos. Eis a punição; ela resulta da infração da lei, como, aliás, sucede em tudo.3

Não é por acaso que todas as nossas atitudes, boas ou más, decorrentes do exercício do livre-arbítrio, repercutem nessas leis, preservando em nosso Espírito uma memória integral, algo semelhante a um banco de dados incorruptível, o qual, mais cedo ou mais tarde, virá à tona, proporcionando uma espécie de autojulgamento, resultante de uma avaliação perfeita de todos os pormenores favoráveis ou desfavoráveis, os quais se compensarão, equitativamente, na balança divina.

Esse o motivo pelo qual os benfeitores do espaço, ao responderem à pergunta – Onde está escrita a Lei de Deus?, formulada por Kardec, afirmaram: “Na consciência”4. Dessa forma, “o homem é constantemente o árbitro da sua própria sorte; pode abreviar ou prolongar indefinidamente o seu suplício; a sua felicidade ou a sua desventura dependem da vontade que tenha de praticar o bem”.5 O resultado desse autojulgamento será determinante e influenciará o futuro do ser, quanto às provas pelas quais deverá experimentar nas futuras existências físicas, sem que haja um determinismo nos acontecimentos da vida, pois “a fatalidade só existe pela escolha que o Espírito fez, ao encarnar”.6

Pela análise das penas e dos gozos futuros, percebe-se, intuitivamente, a existência de um planejamento divino na Criação, de forma a conduzir os Espíritos, por seus próprios méritos, à perfeição e à felicidade, infundindo-lhes a certeza de que o bem é um determinismo divino e “é o fim supremo da Natureza”.7

Herdeiro divino e cocriador, o Espírito recebe de Deus todo um arsenal de recursos para fazer face ao seu progresso, para conquistar, pelos próprios esforços, a sua redenção que o conduzirá, no decorrer dos milênios, ao estado de Espírito puro, quando não precisará mais reencarnar.

A vida no corpo físico, com o seu cortejo de provas e expiações, é um desses inúmeros recursos disponibilizados ao aprendiz, que deve descobrir por si mesmo os caminhos de retorno a Deus. As etapas reencarnatórias, acompanhadas do esquecimento temporário, permitem o recomeço do indivíduo, facultando-lhe a retificação dos erros cometidos e a retomada de antigos compromissos com o bem,
dos quais muitas vezes se afastou, graças aos enganos e ilusões a que se entregou na trajetória da existência física.

A aquisição da certeza da vida futura representa uma mudança de paradigma de grande impacto na vida das pessoas que estão despertando para as realidades espirituais, pois, além de oferecer uma perspectiva consoladora e explicar racionalmente o porquê dos sofrimentos, abre-lhes a oportunidade de imprimir novos padrões de comportamento, que melhorarão sensivelmente a qualidade de vida espiritual delas.

De fato, a internalização desses preceitos liberta-nos das ideias niilistas e das crenças infantis na existência do demônio e das penas eternas, combatendo também a fé ingênua na existência de um céu beatífico, onde passaríamos o resto da eternidade em uma monótona vida contemplativa, ao lado de seres alados de vestes alvas.

Esses conhecimentos, essas convicções imortalistas, conduzem-nos à verdadeira compreensão da nossa origem e destino, do nosso valor espiritual e da nossa condição de filhos de Deus, o que nos dá mais forças para enfrentar os desafios diários, permitindo que valorizemos ainda mais a existência no corpo físico e a própria vida, rumo a uma educação libertadora, da qual depende o nosso futuro espiritual.

Todos aqueles que perseverarem e se esforçarem sinceramente por melhorar, mesmo errando durante o curso de sua existência, podem aguardar, serenos, a hora de seu desenlace, pois verão recompensados seus suores, dores e lágrimas.


Christiano Torchi


1KARDEC, Allan. O céu e o inferno. Trad. Manuel Quintão. 60. ed. 3. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2012. Pt. 1, cap. 1, it. 2.
2 uma memória integral, algo se- KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. 1. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2011. Q. 961.

3 Idem, ibidem. Q. 964.
4KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. 1. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2011.
5Idem. O evangelho segundo o espiritismo. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 1. reimp. atualizada. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2010. Cap. 27, it. 21, p. 469.
6Idem. O livro dos espíritos. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. 1. reimp. Rio deJaneiro: FEB Editora, 2011. Q. 851.
7DENIS, Léon. Depois da morte. 31. ed. 4. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2011. Pt. 1, cap. 2, p. 41-42. 

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