Mães abnegadas Filhos ingratos
Entre os graves comportamentos destrutivos que caracterizam a inferioridade humana, a ingratidão destaca- se, infeliz, sendo, porém, a dos filhos em relação aos pais, uma ulceração moral das mais perturbadoras.
A gratidão é o sentimento nobre que enriquece o Espírito de bênçãos, proporcionando-lhe saúde e bem-estar.
Exorna o caráter com os valiosos tesouros da fidelidade e da alegria de viver, facultando a visão otimista para uma existência de eloquente significado. A ingratidão é chaga moral que decompõe os sentimentos, trabalhando-os no processo degenerativo.
Pergunta-se: por que mães abnegadas, cujas existências são assinaladas pela ternura e devotamento, padecem a crueza de filhos ingratos que as crucificam nas traves invisíveis do martírio?
Essas carinhosas genitoras, mesmo sem o conhecimento consciente, identificam, nesses rebeldes rebentos da sua carne, seres que necessitam de amor, e, por mais sejam maltratadas, não diminuem, pelo contrário, aumentam a capacidade de resignação e de sacrifício para com eles.
São, esses filhos ingratos, aves que tiveram no passado as asas cortadas pela crueldade de parceiros infiéis, que os atiraram ao abismo do desespero e da loucura.
Algumas outras mães trazem inscritos na consciência os remorsos e as culpas defluentes de delitos cometidos contra eles em existências pregressas, de que não se reabilitaram, assinalando-os com mágoas e sentimentos doentios, de que hoje se utilizam para encontrarem uma paz mentirosa.
Certamente, a conduta odienta a que se entregam, em processo de vingança, não encontra justificativa em relação ao delito de que foram vítimas na anterior oportunidade, porque é da Lei divina o impositivo do perdão, e quando isso não seja possível, prevalece o dever de compreensão em referência à queda moral do seu próximo.
Elas, no entanto, durante a lucidez recuperada na Espiritualidade, conscientizando-se do clamoroso erro praticado, suplicam a Deus a oportunidade de recebê-los como filhos, sabendo que somente o poder do amor será suficiente para sanar-lhes as mágoas profundas e neles edificar os dons da amizade e do devotamento verdadeiros.
Santa Mônica, por exemplo, a cristã modelo, maltratada pelo filho ingrato, Agostinho de Hipona, suportou as suas diatribes e agressões, orando por ele e o amando sem cessar, por 27 longos anos, até o momento em que aconteceu a conversão que o levou a Jesus.
O algoz acalmou-se e a mãe feliz retornou à pátria ditosa, legando o cristão invulgar encarregado de servir à Humanidade desde o recuado século IV.
À sua semelhança, incontáveis mães sofridas conseguiram erguer os filhos rebeldes dos abismos aos quais se atiraram até às elevadas esferas do amor e da legria de viver.
Mães abnegadas! Tende coragem e mantende a fé na divina Justiça, perseverando, animosas, ao lado desses filhos ingratos. Eles estão enfermos e referem ignorá-lo.
Sois a luz na treva da desdita em que se debatem, recusando- -se à claridade libertadora.
Não vos aflijais em demasia, tendo em conta que eles são também filhos de Deus como vós próprias e não estão esquecidos...
Filhos! Refleti enquanto ao vosso lado se encontra o anjo maternal dando-vos amparo e carinho.
Se o desdenhais hoje e a vossa arrogância o pune injustamente, amanhã, quando ele houver partido da Terra, valorizá-lo-eis tardiamente no percurso solitário pelo deserto do arrependimento e da angústia.
Recomponde a paisagem mental e cuidai de aproveitar a santa oportunidade do convívio com o seu amor, a fim de vos encontrardes a vós próprios.
No jubiloso dia dedicado às mães, na Terra, embora todos os dias lhes pertençam, sede felizes, mulheres abnegadas, evocando e refugiando-vos na incomparável Mãe de Jesus, tornada sublime genitora de todas as criaturas!
Anália Franco (Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na sessão mediúnica da noite de 13 de março de 2013, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.)
A gratidão é o sentimento nobre que enriquece o Espírito de bênçãos, proporcionando-lhe saúde e bem-estar.
Exorna o caráter com os valiosos tesouros da fidelidade e da alegria de viver, facultando a visão otimista para uma existência de eloquente significado. A ingratidão é chaga moral que decompõe os sentimentos, trabalhando-os no processo degenerativo.
Pergunta-se: por que mães abnegadas, cujas existências são assinaladas pela ternura e devotamento, padecem a crueza de filhos ingratos que as crucificam nas traves invisíveis do martírio?
Essas carinhosas genitoras, mesmo sem o conhecimento consciente, identificam, nesses rebeldes rebentos da sua carne, seres que necessitam de amor, e, por mais sejam maltratadas, não diminuem, pelo contrário, aumentam a capacidade de resignação e de sacrifício para com eles.
São, esses filhos ingratos, aves que tiveram no passado as asas cortadas pela crueldade de parceiros infiéis, que os atiraram ao abismo do desespero e da loucura.
Algumas outras mães trazem inscritos na consciência os remorsos e as culpas defluentes de delitos cometidos contra eles em existências pregressas, de que não se reabilitaram, assinalando-os com mágoas e sentimentos doentios, de que hoje se utilizam para encontrarem uma paz mentirosa.
Certamente, a conduta odienta a que se entregam, em processo de vingança, não encontra justificativa em relação ao delito de que foram vítimas na anterior oportunidade, porque é da Lei divina o impositivo do perdão, e quando isso não seja possível, prevalece o dever de compreensão em referência à queda moral do seu próximo.
Elas, no entanto, durante a lucidez recuperada na Espiritualidade, conscientizando-se do clamoroso erro praticado, suplicam a Deus a oportunidade de recebê-los como filhos, sabendo que somente o poder do amor será suficiente para sanar-lhes as mágoas profundas e neles edificar os dons da amizade e do devotamento verdadeiros.
Santa Mônica, por exemplo, a cristã modelo, maltratada pelo filho ingrato, Agostinho de Hipona, suportou as suas diatribes e agressões, orando por ele e o amando sem cessar, por 27 longos anos, até o momento em que aconteceu a conversão que o levou a Jesus.
O algoz acalmou-se e a mãe feliz retornou à pátria ditosa, legando o cristão invulgar encarregado de servir à Humanidade desde o recuado século IV.
À sua semelhança, incontáveis mães sofridas conseguiram erguer os filhos rebeldes dos abismos aos quais se atiraram até às elevadas esferas do amor e da legria de viver.
Mães abnegadas! Tende coragem e mantende a fé na divina Justiça, perseverando, animosas, ao lado desses filhos ingratos. Eles estão enfermos e referem ignorá-lo.
Sois a luz na treva da desdita em que se debatem, recusando- -se à claridade libertadora.
Não vos aflijais em demasia, tendo em conta que eles são também filhos de Deus como vós próprias e não estão esquecidos...
Filhos! Refleti enquanto ao vosso lado se encontra o anjo maternal dando-vos amparo e carinho.
Se o desdenhais hoje e a vossa arrogância o pune injustamente, amanhã, quando ele houver partido da Terra, valorizá-lo-eis tardiamente no percurso solitário pelo deserto do arrependimento e da angústia.
Recomponde a paisagem mental e cuidai de aproveitar a santa oportunidade do convívio com o seu amor, a fim de vos encontrardes a vós próprios.
No jubiloso dia dedicado às mães, na Terra, embora todos os dias lhes pertençam, sede felizes, mulheres abnegadas, evocando e refugiando-vos na incomparável Mãe de Jesus, tornada sublime genitora de todas as criaturas!
Anália Franco (Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na sessão mediúnica da noite de 13 de março de 2013, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.)
Anália Franco
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