Adoção de crianças por parte de homossexuais (visão espírita)
Como é vista a adoção de crianças, para a construção de uma família, por parte de homossexuais masculinos ou femininos?
O Pai-Criador vê sempre as intenções que inspiram as ações. Assim, vale refletir que o amor que se dedica a uma criança, tornando-a filha sentimental, independe da inclinação sexual adotada pelos pais ou pelas mães postiços.
Acompanhamos inúmeras situações em que os cuidados desenvolvidos para atender a criança fizeram com que os indivíduos ou pares homossexuais alterassem a rota dos próprios passos, enobrecendo o sentimento paternal ou maternal, ausentando-se da promiscuidade ou do desassossego íntimo, passando a sintonizar com frequências luminosas, acalmando o coração e os pensamentos - quando antes experimentavam tormentos – conquistando, então valores espirituais de grande significação, superando imensas no cerne d' alma.
A adoção, desse modo, corresponde a um gesto sublime que Deus sempre abençoará.
Uma criança que seja criada por homossexuais de quaisquer dos gêneros não poderá assimilar os mesmos hábitos e tendências e complicar-se na vida? Não haveria isso uma distorção nos propósitos educacionais dessa criança no mundo?
Restará saber onde uma criança correria mais riscos, se nas ruas da amargura, vivenciando de tudo o que a sombra do abandono costuma propiciar, ou se no aconchego de um lar, mesmo que postiço, liderado por irmãos ou irmãs situados na faixa da homossexualidade.
O bom senso aplicado ao conhecimento espírita leva-nos a pensar na ação de vários fatores sobre a vida do ser reencarnado, tais como as experiências do seu pretérito; a bagagem intelectual e moral trazida pelo espírito; as influências espirituais às quais está sujeito; a educação que receba desde o berço; a nutrição afetivo-emocional que tenha recebido. Tudo isso somado ao livre-arbítrio de sua inteira responsabilidade, tão logo comece a ajuizar a respeito de si mesmo e da própria vida, na fase psicológica devida.
Não deveremos apelar para a fatalidade e supor que alguém agasalhado afetivamente por homossexuais tenha que copiar-lhes as posturas todas. Não, não pode ser assim.
Caso enveredemos pela proposta fatalista, sem as considerações que apresentamos, teremos muita dificuldade em entender e explicar como é que filhos e filhas de pais heterossexuais, amados, bem instruídos e educados, se apresentam homossexuais em alguma fase da vida, muitas vezes desde a infância.
Quantos são os casos em que os pais, heterossexuais convictos, ao descobrir as inclinações filiais para algum nível de homossexualidade, aplicam-lhes corretivos físicos ou psicológicos agressivos - correspondendo à maturidade dos seus entendimentos -, conduzem-nos a terapias específicas com profissionais respeitáveis, levam-nos a práticas sexuais que julgam compatíveis com a sua morfologia, principalmente em se tratando de meninos, e acabam vencidos, frustrados, perante o vigor com que esses filhos e filhas mostram suas inclinações inversivas.
Sem que exploremos outros filões reflexivos, importante é saber que o amor em família. nuclear ou não-nuclear, será sempre a melhor chave para alcançarmos o íntimo dos nossos seres queridos, fazendo-nos seus amigos e confidentes, evitando-se, então, que se prostituam, que enlouqueçam, que se suicidem, instigados por ódios ou por complexos de culpa motivados pela forma preconceituosa, zombeteira ou cruel com que são discriminados.
O lar deve ser o porto seguro para todo o viajor da evolução, visto ser muito raro achar alguém que, ostensivamente ou à surdina do mundo íntimo, não tenha experimentado ou ainda experimente os conflitos da sexualidade, conseqüências previsíveis do direcionamento das bagagens emocionais dos dois gêneros sexuais, já que são os mesmos os espíritos que ora renascem homens, ora mulheres. 1
Os casos de aberrações em que menores são explorados sexualmente, mal direcionados, chantageados, são incontáveis mundo afora, seviciados muitas vezes por pais, mães ou por outros membros da consangüinidade, o que é matéria permanente nas páginas da mídia jornalística.
Onde vibram, pois, o amor, a maturidade e a vontade de servir, tudo segue para abençoados fins.(do livro Desafios da Vida Familiar, pelo Espírito Camilo, psicografia de J. Raul Teixeira)
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