O TEMOR DA MORTE?
" Você nasceu e certamente vai morrer algum dia, mas algo já existia em você antes de seu nascimento e algo de você vai permanecer após sua morte e esse algo chama-se vida, pois a vida é ETERNA".
Deus, em sua infinita sabedoria, sabe das necessidades de cada uma de suas criaturas, assim como das espécies no seu todo.Certas condições são inerentes a todas elas, como é o caso do instinto de conservação, inclusive o do ser humano, Entretanto no que tange ao ser racional, esse instinto de conservação é necessário enquanto ela não atingi a perfeição, tendo em vista que enquanto o homem não atingir a maturidade, deve ter esse instinto, porque se assim fosse, as pessoas não dariam valor á vida, portanto não adiantaria vivê-la, se essa vida fosse um constante sofrer, seja pelas privações, doenças ou sofrimentos morais, resultantes das condições naturais que ainda existem neste mundo de expiações e provas, onde o mal ainda predomina, indiscutivelmente.
Mas a medida em que o homem for ganhando condições evolutivas, vai compreendendo a necessidade de submeter-se a todas as vicissitudes do planeta em que vive, embora saiba que é no plano espiritual a verdadeira vida. Os Espíritas sabem que cada um vai para o local que conquistou, segundo os esforços que desenvolveu aqui na crosta terráquea, portanto, submetem-se a todas as experiências, esperando que se cumpra seu tempo de purgação neste vale de lágrimas. Os ignorantes dessas leis no entanto, permanecem agarrados ao corpo que animam, não obstante os sofrimentos que passam, porque temem a ceifadora da vida. Esse é o motivo pelo qual os homens temem a morte.
Quando imperfeitos, e a encaram compreensivelmente, quando conhecedores da verdadeira vida. Entretanto, intuitivamente, todos acreditam numa vida Além-Túmulo, causa principal da existência das religiões, com raríssimas exceções, que praticamente nada representam, percentualmente falando. No caso da maioria da espécie humana, compreendemos que ela tema a morte e é até bom que seja assim, em virtude do estágio evolutivo em que se encontra conforme foi dito acima, mas em se tratando dos Espíritas, não se pode entender que alguns se desesperem quando alguém da família parta para a vida espiritual, não importando se crianças ou adultos, se de morte natural ou violenta, desde que não provocada.
Devemos aceitar essa ausência temporária calmamente, sem tristezas ou revoltas, porque seria o mesmo que rebelar-se contra as leis imutáveis de Deus. È claro que sentimos saudades das criaturas ausentes, mas não transformemos tais saudades em vibrações negativas, que somente prejudicam aqueles que tanto amamos. O Espírita sabe que o fim do corpo não é o fim de tudo, que nós somos eternos e que passamos pelo fenômeno da morte muitas vezes e que teremos ainda um número imprevisível de desencarnações, portanto, devemos nos acostumar com essas transferências do plano, mesmo porque tais mudanças são necessárias para descanso e renovação de experiências com corpos diferentes.
O que seria de nós, se não houvessem novas roupagens carnais? A morte é a maior benfeitora da humanidade, porque a sua inexistência seria um arrastar de corpo perpetualmente, o que representaria um pesadelo e sofrimento inenarrável. Devemos modificar o nosso comportamento perante a morte, sabedores de que para o homem que bem cumpriu a sua tarefa, elas representam um prêmio. È mais uma etapa vencida na longa caminhada evolutiva; e que cada reingresso no seu habitat natural (plano espiritual), representa um repouso e preparo para novas experiências no jornadear terreno. Quando, assim entendermos enfrentaremos á morte, como os cristãos enfrentaram-na nos circos romanos, não chorando e desesperando-se mas sim, cantando hosanas ao senhor da vida.
Em minhas oportunidades como palestrante espírita, fazemos sempre aos irmãos (as) presentes, essa pergunta para despertá-los (as), Pedindo para que em um momento de paz, em seu lar, ou onde que possa estar, responda o que se vamos perguntar: ' VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA A MORTE"?, " TEM MEDO DA MORTE"?. Tenha um final de mês de maio e que: O mês de junho, bem como os demais do ano, seja muito abençoado junto com todos os seus familiares, lhe desejando, Saúde, Luz e Paz. Fiquem todos com Deus, abraço fraterno do Ir. Jesus Carlos.
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