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19 de set. de 2011

Atividade Noturna do Espírito (Desdobramento)







Durante o sono o Espírito desprende-se do corpo; devido aos laços fluídicos estarem mais tênues. A noite é um longo período em que está livre para agir noutro plano de existência. Porém, variam os graus de desprendimento e lucidez. Nem todos se afastam do seu corpo, mas permanecem no ambiente doméstico; temem fazê-lo, sentir-se-iam constrangidos num meio estranho (aparentemente).
Outros movimentam-se no plano espiritual, mas suas atividades e compressões dependem do nível de elevação. O princípio que rege a permanência fora do corpo é o da afinidade moral, expressa, conforme a explanação anterior, por meio da afinidade vibratória ou sintonia.
O espírito será atraído para regiões e companhias que estejam harmonizadas e sintonizadas com ele através das ações, pensamentos, instruções, desejos e intenções, ou seja, impulsos predominantes. Podendo assim, subir mais ou se degradar mais.
O lúbrico terá entrevistas eróticas de todos os tipos, o avarento tratará de negócios grandiosos (materiais) e rendosos usando a astúcia. A esposa queixosa encontrará conselhos contra o seu marido, e assim por diante. Amigos se encontram para conversas edificantes, inimigos entram em luta, aprendizes farão cursos, cooperadores trabalharão nos campos prediletos, e, assim, caminhamos.
Para esta maravilhosa doutrina, conforme tais considerações, o sonho é a recordação de uma parte da atividade que o espírito desempenhou durante a libertação permitida pelo sono. Segundo Carlos Toledo Rizzini, interpretação freudiana encara o sonho como apontando para o passado, revelando um aspecto da personalidade.
Para o Espiritismo, o sonho também satisfaz impulsos e é uma expressão do estilo de vida, com uma grande diferença: a de não se processar só no plano mental, mas ser uma experiência genuína do espírito que se passa num mundo real e com situações concretas. Como vimos, o espírito, livre temporariamente dos laços orgânicos, empreende atividades noturnas que poderão se caracterizar apenas por satisfação de baixos impulsos, como também, trabalhar e aprender muito. Nesta experiência fora do corpo, na oportunidade do desprendimento através do sono, o ser, poderá ver com clareza a finalidade de sua existência atual, lembrar-se do passado, entrevê o futuro, todavia a amplitude ou não dessas possibilidades é relativa ao grau de evolução do espírito.
Verifiquemos três questões do Livro dos Espíritos, no capítulo VIII, perguntas: 400, 401 e 403.
P-400 “O Espírito encarnado permanece de bom prazer no seu corpo material? - É como se perguntasse a um presidiário, se gostaria de sair do presídio. O espírito aspira sempre à sua libertação e tanto mais deseja ver-se livre do seu invólucro, quanto mais grosseiro é este.
P-401 “Durante o sono a alma repousa como o corpo? - Não, o espírito jamais está inativo. Durante o sono, afrouxam-se os laços entre corpo e espírito e, ele se lança pelo espaço e entra em relação com os outros espíritos sintonizados por ele.
P-403 “Como podemos julgar a liberdade do espírito, durante o sono? - Pelos sonhos.
O sono liberta parcialmente a alma do corpo, quando adormecido o espírito se acha no estado em que fica logo a morte do seu corpo.
O sonho é a lembrança do que o espírito viu durante o sono. Podemos notar, que nem sempre sonhamos. Mas, o que isso quer dizer? Que nem sempre nos lembramos do que vimos, ou de tudo o que havemos visto, enquanto dormimos. É que não temos ainda a alma no pleno desenvolvimento de suas faculdades. Muitas vezes somente nos fica a lembrança da perturbação que o nosso Espírito experimentou.
Graças ao sono os Espíritos encarnados estão sempre em relação com o mundo dos Espíritos. As manifestações, que se traduzem muitas vezes por visões e até mesmo, “assombrações” mais comuns se dão durante o sono, por meio dos sonhos. Elas podem ser: uma visão atual das coisas, futuras, presentes ou ausentes; uma visão do passado e, em alguns casos excepcionais, um pressentimento do futuro. Também muitas vezes são quadros alegóricos que os Espíritos nos põem sob as vistas, para dar-nos úteis avisos e salutares conselhos, se se trata de Espíritos bons, e para induzir-nos ao erro, à maledicência, às paixões, se são Espíritos imperfeitos.
O sonho é uma expressão da vida real da personalidade. O espírito procura atender a desejos e intenções inconscientes e conscientes durante esse tempo de liberdade temporária. Conforme o grau, tipo de sintonia e harmonia gerada pela afinidade moral com outros Espíritos, direciona-se automaticamente para a parte do mundo espiritual que melhor satisfaça essa sintonia e suas metas e objetivos, ainda que não lícitos; e aí conta com amigos, sócios, inimigos, desafetos, parentes, “mestres” etc.
Contamos ainda com mais dois tipos de sonhos. O primeiro é o premonitório, quando se toma algumas informações ou conselhos sobre algum acontecimento futuro. O segundo é o pesadelo, ou seja, o sonho ansioso, em que entra o terror. É também uma experiência real, porém, penosa; o sonhador vê-se pressionado por inimigos ou por animais monstruosos, tem de atravessar zonas tenebrosas, sofrer castigos, que de fato são vivências provocadas por agentes do mal ou por desafetos desta ou de outras vidas.

Preparação para o Sono


Verificando o lado físico da questão, vamos ver a importância do sono, pelo fato de passarmos 1/3 de nosso dia dormindo, nesta atividade o corpo físico repousa e liberta toxinas. Para o lado espiritual, o espírito liga-se com os seus amigos e intercambia informações, e experiências.
Façamos um preparo para o nosso repouso diário:
Orgânico – refeições leves, higiene, respiração moderada, trabalho moderado, condução de nosso corpo quanto a postura sem extravagâncias.
Mental Espiritual - leituras edificantes, conversas salutares, meditação, oração, serenidade, perdão, bons pensamentos.
Todavia não nos esqueçamos que toda prece se fortifica com atos voltados ao bem, pois então, atividades altruístas possibilitam uma melhor afinidade com os bons espíritos.

Perispírito e Desdobramento

Embora, durante a vida, o Espírito seja fixado ao corpo pelo perispírito, não é tão escravo, que não possa alongar sua corrente e se transportar ao longe, seja sobre a terra, seja sobre qualquer outro ponto do espaço. (Allan Kardec , A Gênese, Cap. XIV, It 23).
Gabriel Delanne, em “O Espiritismo perante a Ciência”, conclui: A melhor prova de existência do perispírito é mostrar que o homem pode desdobrar-se em certas circunstâncias.

Desdobramento

É o nome que se dá o fenômeno de exteriorização do corpo espiritual ou perispírito.
O perispírito ainda ligado ao corpo, distancia-se do mesmo, fazendo agora parte do mundo espiritual, ainda que esteja ligado ao corpo por fios fluídicos. Fenômenos estes, naturais que repousam sobre as propriedades do perispírito, sua capacidade de exteriorizar-se, irradiar-se, sobre suas propriedades depois da morte que se aplicam ao perispírito dos vivos (encarnados).
Os laços que unem o perispírito ao corpo temporal, afrouxam-se por assim dizer, facultando ao espírito manter-se em relativa distancia, porém, não desligado de seu corpo. E esta ligação, permite ao espírito tomar conhecimento do que se passa com o seu corpo e retornar instantaneamente se algo acontecer. O corpo por sua vez, fica com suas funções reduzidas, pois dele foram distanciados os fluidos perispirituais, permanecendo somente o necessário para sua manutenção. Este estado em que fica o corpo no momento do desdobramento, também depende do grau de desdobramento que aconteça.
Os desdobramentos podem ser:
a) conscientes : Este, caracteriza-se pela lembrança exata do ocorrido, quando ao retornar ao corpo o ser recorda-se dos fatos e atividades por ele desempenhadas no ato do desdobramento. O sujeito é capaz de ver o seu “Duplo”, bem próximo, ou seja, de ver a ele mesmo no momento exato em que se inicia o desdobramento. Facilmente nestes casos, sente-se levantando geralmente a cabeça primeiramente e o restante do corpo, depois. Alguns flutuam e vêem o corpo carnal abaixo deitado, outros vêem-se ao lado dos corpos, todavia esta recordação é bastante profunda e a consciência e altamente límpida neste instante. Existe uma ligação ainda profunda dos fluidos perispirituais entre o corpo e o perispírito, facilitando assim, as recordações pós-desdobramento.
b) inconscientes: Ao retornar o ser de nada recorda-se. Temos que nos lembrar que na maioria das vezes a atividade que desempenha o ser no momento desdobrado, fica como experiências para o próprio ser como espírito, sendo lembrado em alguns momentos para o despertar de algumas dificuldades e vêem como intuições, idéias.
Os fluidos perispirituais são neste caso bem mais tênues e a dificuldade de recordação imediata fica um pouco mais árdua, todavia as informações e as experiências ficam armazenadas na memória perispiritual, vindo a tona futuramente.
Em realidade a palavra inconsciente, é colocada por deficiência de linguagem, pois, inconsciência não existe, tendo em vista o despertar do espírito, levando consigo todas as experiências efetivadas pelo mesmo, então colocamos a palavra inconsciente aqui, é somente para atestarmos a temporária inconsciência do ser enquanto encarnado.
c) voluntários: Se a própria pessoa promove este distanciamento. Analisemos algo bastante singular, nem todos os desdobramentos voluntários há consciência, pois como dissemos acima poderão haver algumas lembranças do ocorrido, existem ainda muitas dificuldades, no momento em que o espírito através de seu perispírito aproxima-se novamente de seu corpo, pela densidade ainda dos órgãos cerebrais é possível haver bloqueio dessas experiências. É necessário salientar que o ser encarnado na terra, ainda se encontra distante de controlar todos os seus potenciais, e por isso também há este esquecimento. Haja vista, algumas pessoas até provocarem o desdobramento e no momento de consciência terem medo e retornarem ao corpo apressadamente, dificultando ainda mais a recordação.
Os desdobramentos podem também ocorrer nos momentos de reflexões, onde nos encontramos analisando profundamente nossos atos e cuja atividade nos propicia encontrar com seres que nos querem orientar para o bem, parte de nosso perispírito expande-se e vai captar as experiências e orientações devidas.
d) provocados: Através de processos hipnóticos e magnéticos, agentes desencarnados ou até mesmo encarnados podem propiciar o desdobramento do ser encarnado. Os bons Espíritos podem provocar o desdobramento ou auxiliá-los sempre com finalidades superiores. Mas espíritos obsessores também podem provocá-los para produzir efeitos malefícios. Afinizando-se com as deficiências morais dos desencarnados, propiciamos assim, uma maior facilidade para que os espíritos mal-feitores possam provocar o desligamento do corpo físico atraindo o ser encarnado para suas experiências fora do corpo. A lei que exerce esta dependência é a de afinidade.
e) emancipação Letárgica: Decorre da emancipação parcial do espírito, podendo ser causada por fatores físicos ou espirituais. Neste caso o corpo perde temporariamente a sensibilidade e o movimento, a pessoa nada sente, pois os fluidos perispiríticos estão muito tênues em relação a ligação com o corpo. O ser não vê o mundo exterior com os olhos físicos, torna-se por alguns instantes incapaz da vida consciente. Apesar da vitalidade do corpo continuar executando-se.
Há flacidez geral dos membros. Se suspendermos um braço, ele ao ser solto cairá.
e) emancipação Cataléptica: Como acima, também resulta da emancipação parcial do espírito. Nela, existe a perda momentânea da sensibilidade, como na letargia, todavia existe uma rigidez dos membros. A inteligência pode se manifestar nestes casos. Difere da letárgica, por não envolver o corpo todo, podendo ser localizado numa parte do corpo, onde for menor o envolvimento dos fluidos perispirituais.




Aluney Elferr Albuquerque Silva


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Emancipação da Alma

(Sonhos, Desdobramentos, etc.)


Organizadores da Palestra:

Moderador: "Dejavu" (nick: |Moderador|) "Médium digitador": "jaja" (nick: Altivo_Pamphiro)

Oração Inicial:

 Senhor Jesus, novamente reunidos em teu nome, solici-tamos ao Teu coração generoso e amigo, que nos sustente, am-pare e nos fortaleça no cumprimento das tarefas que abraçamos em Tua seara. Envolve a todos nós neste momento, principal-mente ao companheiro que conduzirá nossos raciocínios através da palavra amiga. Que seja em Teu nome, Senhor, em nome dos amigos espirituais, mas sobretudo em nome de Deus que solici-tamos a abertura da nossa reunião de estudos desta noite. Que assim seja!

Considerações Iniciais do Palestrante:

 A emancipação da alma é um estado particu-lar do espírito, obtido durante o sono físico ou, no caso, dos médiuns, um estado em que estes se libertam parcialmente do corpo físico permitindo, por esse modo, um contato com o mundo invisível. Obtém-se essa emancipação através dos passes magnéticos ou pelo próprio movimento da alma, isto é, ela mesma se desprende e se coloca junto aos espíritos. (t)

Perguntas/Respostas:

<|Moderador|> [1] Altivo, por que algumas pessoas raramente lembram de seus sonhos (meu caso)? É por que não sonham?


As pessoas que não lembram dos sonhos não têm uma facilidade para registrá-los no cérebro físico. Fica apenas registrado no cérebro do perispírito. Digo cérebro do perispírito para um melhor entendimento. Agora, quando você recorda dos detalhes dos sonhos é porque você tem uma parti-cular predisposição cerebral para registros. O fato de não lembrarmos dos sonhos não significa que não tenhamos sonhado, ou seja, vivemos uma vida no plano espiritual e não recorda-mos. (t)


<|Moderador|> [2] Pessoas que sonham com freqüência vêem pessoas na casa, levantam e conversam. Como isso se explica?


É justamente o fato de você, como espírito, ir aos lugares de sua preferência. Você vai numa casa, em es-pírito, e ali vê as pessoas que moram naquela casa. Você pode também ir a lugares públicos, como praças, ruas, etc. Neste caso, você não terá um sinal particular, isto é, verá as coi-sas como se vêem na rua de um modo bem geral. (t)


<|Moderador|> [3] Irmão Altivo, como você explica a interação relativa a aplicação dos passes magnéticos em torno de nossas estruturas espirituais, possibilitando que o nosso corpo perispiritual possa se afastar do corpo físico através do processo emancipatório?


Quando você aplica o passe magnético, você provoca um desligamento parcial do corpo e do espírito. Isto faz com que, por um processo ainda não devidamente explicado, ou entendido, haja este afastamento do corpo espiritual do corpo físico. Essas descobertas foram analisadas por um in-glês chamado Braid. Ele aplicava passes e verificou que, em certas pessoas, os passes provocavam o sono magnético e de-pois um estado particular de hipnose. O que se sabe através de Mesmer é que o sono magnético é provocado pelo passe dado por espíritos ou por encarnados, provocando este estado de emancipação. (t)


<|Moderador|> [4] Gostaríamos de saber até que ponto o sonho pode atingir o físico? Ou seja, o real?


Não existe, a rigor, uma medida. O que se sabe é que, em alguns casos de liberdade do espírito, este passa por situações que ficam profundamente gravadas no cére-bro. Vou contar um caso pessoal: há muitos anos, participei de um socorro espiritual dado a uma pessoa obsedada, louca mesmo. Isto que vou relatar foi durante o sono físico. No processo de socorro, esta pessoa batia-me nos olhos com suas mãos que eram muito grandes. Eu a conhecia encarnada. Ao acordar, passei um ou dois dias com profunda dor nos olhos, como se eles estivessem, realmente, edemaciados. Posso dizer, então, que foi uma situação bem particular, mas tenho passado por outras situações menos agressivas que também influencia-ram meu corpo. Situações de socorro médico, de participação em locais que visitei, espiritualmente, etc. E que me recor-dei. (t)


<|Moderador|> [5] Todos os sonhos são o desprendimento do espírito do corpo físico ou alguns sonhos podem simplesmente ser projeções do inconsciente?


A maior parte dos sonhos se passam entre espíritos. O que sei por parte do plano espiritual é que mes-mo quando você projeta seu inconsciente, você vai em busca de uma situação de um parceiro, ou de uma circunstância que ca-racteriza o seu desejo íntimo. Assim, a projeção do seu in-consciente leva você para o lugar que deseja. (t)


<|Moderador|> [6] Boa Noite. Minha pergunta diz respeito aos sonhos com pessoas já desencarnadas. Por que eu não consigo sonhar com parentes e amigos que já partiram pou-co tempo depois do desencarne? Às vezes, acontece o sonho so-mente um ano depois. Qual o motivo que me bloqueia minha ca-pacidade de sonhar com eles e me lembrar disso?


Muitas vezes, você esteve com a pessoa, mas não recorda. Eu mesmo tenho a mãe falecida há 9 anos e tive poucos sonhos com ela, embora tenha percebido sua presença inúmeras vezes ao meu lado. Agora, você recorde que só os so-nhos que atinjam profundamente nosso cérebro físico é que re-cordamos. (t)


<|Moderador|> [7] Porque, às vezes, quando sonhamos, parece que entramos num estado entre o sono e a realidade?


O desprendimento do espírito do corpo vai ocorrendo aos poucos e por isso ficamos entre dois mundos: um mundo real, material, e o mundo que vamos visitar. (t)


<|Moderador|> [8] O desdobramento é perigoso? Pode algum desencarnado nos "molestar", e até nos "matar", durante este estado? O cordão fluídico que nos prende ao corpo físico pode ser rompido durante a emancipação? É verdade que quando saímos do corpo há o perigo de não voltarmos mais?


O desdobramento não é perigoso a partir do momento em que oramos e contamos com a proteção dos benfeito-res espirituais. Quando você sai do corpo e em sua casa não há uma proteção fluídica, você pode ter o corpo molestado por um espírito que entrou na sua casa. Mas o comum é você voltar logo para o corpo, uma vez que você se sente prejudicado. Neste caso, o espírito apenas incomodará. Mas há casos em que o espírito tem um grande ascendente sobre aquele que dorme e então este se aproveitará deste ascendente para fazer o que bem entender. É o caso dos grandes pesadelos. Não há na lite-ratura específica casos registrados de pessoas morrerem por conta desta influenciação durante o sono, embora, muitas ve-zes, as pessoas tenham se sentido muitíssimo mal quando per-seguidas por um espírito. No livro "Entre a Terra e o Céu" de André Luiz, temos um exemplo muito interessante de um grupo de pessoas que viviam uma realidade no corpo físico e outra no corpo espiritual. (t)


<|Moderador|> [9] Existe algum momento em que pode se passar do sonho para desdobramento, ou vice-versa?


Sim. Você pode começar a ver um espírito no estado de sonho e depois seguir com ele para mais longe, dan-do início a um processo de desdobramento. Será um momento em que seu espírito precisará ficar bem longe do corpo. Este mo-mento é o do desdobramento. (t)


<|Moderador|> [10] Como se processa o desdobramento no mundo espiritual, existe sonho em relação aos espíritos desencarnados?


Sim. O mesmo sentido dado quando falei no sonambulismo e hipnotismo. O espírito, a partir de um momen-to, ele aprofunda o seu desligamento e começa a colocar o seu corpo espiritual que, juntamente com suas recordações men-tais, forma o que se chama de um estado entre o sono, o des-dobramento e a vida dos espíritos. Nesse caso, você, como es-pírito, projeta seus sentimentos e vai em busca dos seus par-ceiros ou amigos. Também você pode entender desse modo: O es-pírito deixa seu corpo perispiritual descansando e sai com sua projeção mental. (t)


<|Moderador|> [11] As pessoas que têm problemas de insônia. Isto pode significar que elas são por demais ligadas às coisas materiais? Mesmo existindo problemas neurológicos, esse problema pode retardar o desligamento do espírito após o seu desencarne?


Entendo que a insônia pode ter suas causas físicas. No caso da dificuldade espiritual, o espírito está realmente muito preocupado com alguma coisa, impedindo o des-canso físico, como, por exemplo, nas nossas grandes preocupa-ções. No caso das pessoas com problemas neurológicos, temos que distinguir se o problema é provacional ou apenas um pro-blema do próprio espírito. Quando é provacional, o corpo é que é o doente. O espírito, tão logo se veja liberto das amarras físicas, esquece e nada mais sente. O corpo doente fica de lado e o espírito liberto voa para onde quiser. Mas quando é o espírito o doente, este carrega consigo todas as suas marcas dolorosas e, assim, ele tem dificuldades para se desprender, para dormir e não consegue ter nem um sono, nem um desprendimento tranqüilo, uma vez que ele é um grande do-ente da alma. (t)


<|Moderador|> [12] Quando entramos numa espécie de transe, como fazemos pra ter o controle e conseguir voltar?


Somente a vontade pode fazê-lo. Mas é pre-ciso uma vontade forte e esperar algum tempo para podermos voltar. Este tempo nos parece, às vezes, muito longo, mas na verdade é um tempo bem pequeno nos padrões terrenos Yvonne Pereira, no livro "Recordações da Mediunidade" fala de uma experiência que ela passou durante um desdobramento em que ela mesma provocou e que depois não sabia como voltar e so-mente após muitas preces a Dr. Bezerra de Menezes é que ela o viu aproximar-se e num simples passe magnético colocou-a no-vamente no corpo. (t)


<|Moderador|> [13] Amigo Altivo, por que é im-portante a emancipação da alma? Pra que serve?


A emancipação da alma é uma oportunidade que o espírito tem para "descansar" das opressões próprias da matéria. Somente desse modo o espírito enfrenta as suas múl-tiplas obrigações e se sente amparado nos seus momentos de sofrimento, dores, etc. (t)


<|Moderador|> [14] Não entendi direito a diferença entre sonho e desdobramento.


No desdobramento, o corpo espiritual se li-berta inteiramente do corpo físico e vive a vida de espírito. No sono físico, o espírito não se afasta muito do corpo e, assim, ele é capaz de passar para o cérebro físico as recor-dações do que vê. A rigor, há horas que, realmente, fica di-fícil fazer a distinção entre os dois estados. (t)


<|Moderador|> [15] Quando se tem pesadelos, terríveis, com pessoas negativas, tem a ver com sintonia com um plano inferior no dia a dia acordado?


Sim, quando você se liga àquela pessoa ou àquelas situações. Mas você pode também estar em processo de auxílio a ela ou mesmo estar vendo como simples participante como ela vive em espírito. (t)


<|Moderador|> [16] Quando entro em transe, tenho dificuldades de voltar não consigo movimentar meu corpo, e fico desesperada! Posso evitar isso? Por que quando começo a entrar nesse tipo de transe, pareço estar muito dopada?


Seu espírito realmente sai do ambiente fí-sico. É como se fosse um desejo muito grande de desligar-se de alguma coisa. Deve você recordar que certamente seus inte-resses maiores estão no mundo dos espíritos. Daí, suas difi-culdades. Mas você recorde o exemplo dado por Yvonne Pereira. Ore muito para o seu guia ou a um bom espírito. (t)


<|Moderador|> [17] Poderia conceituar animismo e a influência deste nos desdobramentos, se há?


O animismo significa a comunicação do pró-prio espírito e não como muitas pessoas pensam um estado de mistificação. No animismo, o espírito realmente se liberta do corpo e pode se comunicar, ele mesmo, como espírito imortal que é. Na mistificação fica claro que a pessoa só está fazen-do alguma coisa para enganar o próximo. Pode-se então enten-der que o espírito quer sair do corpo, determina-se a isso e o consegue com alguma experiência. Na mistificação ele não tem real interesse em sair do corpo. (t)


<|Moderador|> [18] Irmão, até que ponto podemos ter certeza de estarmos realmente nos encontrando com entes queridos desencarnados em determinados sonhos? Como pode-se diferenciar um simples sonho de um encontro? Como pode-mos saber ao acordar se tivemos um sonho ou se foi um desdobramento?


Realmente não há outra medida senão a cer-teza íntima que temos, ao acordarmos, que estivemos com al-guém. Por outro lado, temos alguns outros referenciais, como vermos pessoas que não conhecemos, situações diferentes das nossas habituais e ainda devemos entender que há muitos mo-mentos de apoio espiritual. É quando os desdobramentos trazem características de suavidade, de beleza que não são habituais no nosso cotidiano. (t)


<|Moderador|> [19] Boa noite! podem os mentores fixar a recordação de uma conversa mantida durante o "sonho" no cérebro do espirito fazendo com que nos lembremos ao acordar?


Sim, desde que isto tenha importância para o encarnado André Luiz é pródigo em informações neste senti-do. E nós mesmos temos muitas vezes o apoio, o ensino dos guias quando num sonho ou num desdobramento nos recordamos de uma única situação parecendo que aquela situação tem a ver com a nossa necessidade de informação. (t)

Perguntas respondidas posteriormente pelo palestrante:

[1] Qual a influência do sonho no dia a dia de cada um?


Dizem os bons espíritos que o sono repre-senta a possibilidade de nos reencontrarmos com os nossos guias espirituais. Ao mesmo tempo que ouvimos seus conselhos e admoestações, temos a oportunidade de nos recuperarmos das fadigas próprias da reencarnação. O sono repousa o corpo e permite ao espírito recuperar-se da vida terrena. O sonho é o resultado desta convivência que nos lembramos.(t)


[2] Por que às vezes vemos pessoas das quais não conhecemos e que nos tratam de maneira diferente?


São espíritos que nos visitam e cuja convi-vência se dá toda no plano espiritual, isto é, não temos con-vívio na vida material. Assim, estes conhecidos nos visitam, até porque têm liberdade para isso, o que não ocorre conos-co(encarnados).(t)


[3] Durante o sono, onde está o anjo da guarda de cada um?


Poderá estar ao nosso lado, velando por nós ou nos acompanhando no curso das nossas existências.(t)


[4] Como diferenciar o que é sonho do que é encontro em outro plano que não o físico?


Os encontros dos espíritos nem sempre são recordados por nós. Quando ocorre a recordação e quando vi-venciamos algo de interesse próprio da matéria, dizemos então que é sonho. (t)


[5] Seria coincidência você ter um sonho com sequência, e no final de dois anos após, o sonho acontecer, em parte?


Não é coincidência, é um aviso que tivemos com antecedência. (t)


[6] O que se pode interpretar quando uma pessoa em sonho pede, insistentemente, que a outra ligue para ela? O que seria isso?


É o convite, ou aviso, que um espírito faz a outro. Como a pessoa não teve oportunidade de fazer este convite, ou aviso, durante o estágio na carne, fê-lo como es-pírito. (t)


[7] Irmão Altivo, gostaria que o senhor explicasse como se processa o sono relativo aos animais. Isso existe?


Os animais têm o sono físico, por isso, de um modo geral, intermitente e de pequena duração. Já no homem terreno, o sono tem a caracterísitica de recuperação da alma; de convívio com outros seres. Há como que uma diferenciação entre o sono dos animais, profundamente físico, com o dos ho-mens, com caracterísiticas de repouso e convivência com ami-gos do Além. (t)

Considerações finais do Palestrante:

 Espero que as noções de desdobramento e de sonhos tragam para todos a noção exata de que temos uma vida espiritual vivenciada quando dormimos e que esta vida não pode ser esquecida por nós quando estamos em vigília. Assim, tenhamos um bom dia para termos uma boa noite. Deus nos abençoe!! (t)

Oração Final:

 Senhor Jesus, agradecidos estamos por mais esta opor-tunidade de aprendizado, através deste meio de comunicação. Que possamos sempre estarmos sintonizados com Teu coração amigo, que nos sustenta, ampara e fortalece no dia a dia de nossas jornadas. Que possamos nos despedir em paz, rogando mais uma vez que a Tua bondade nos envolva hoje e sempre. Que seja em Teu nome, mas acima de tudo em nome de Deus, que en-cerramos nossa reunião de estudos desta noite. Que assim seja!


Altivo Pamphiro

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