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CONFORTANDO OS QUE SOFREM - FALECIMENTO E LUTO



Achei esse artigo profundamente esclarecedor, por isso o reproduzi aqui, retirando apenas alguns os trechos que se referiam à tradição judaica, visando contextualizá-lo com o ensinamento espírita. Você poderá acessá-lo na íntegra no site judaico PT.CHABAD.ORG







 


"Eu não sabia o que dizer", escreveu minha amiga, "portanto não disse nada."


No dia anterior, eu tinha escrito para perguntar: Eu estava ficando paranóica ou ela estava se afastando de mim? Eu acabara de passar pelo período que talvez fosse o mais doloroso da minha vida (até então), e minha amiga – uma amiga leal, carinhosa, dedicada – simplesmente tinha desaparecido.


Durante anos, não tínhamos passado mais que uns poucos dias sem um e-mail ou telefonema entre nós – ela sempre transbordante de calor, bom humor e amizade. E então – puff! – ela sumiu, oculta sob um véu de silêncio. Justo na ocasião em que eu mais precisava do seu apoio e proximidade, ela sumiu.


"Eu sabia como você deveria estar sofrendo", escreveu ela pedindo sinceras desculpas – "mas eu não sabia o que fazer."

Não entendi.

Minha amiga é uma pessoa bondosa e tem consideração. Pois não é quando alguém está sofrendo que é mais importante demonstrar amizade?


Porém, é uma reação bastante humana fazer o contrário; afastar-se. Não porque você não se importa, mas porque você simplesmente não sabe o que fazer.


Ceder ao medo do "o que dizer" ou "o que fazer" com certeza é mais confortável a curto prazo, mas, diz o Judaísmo, é abdicar da obrigação humana de consolar quem está sofrendo.


(...) como confortar aqueles que sofreram uma perda (...)? 
Não apenas os enlutados que perderam um ente querido, mas também o fim de um relacionamento, a perda de um emprego, ou qualquer uma das muitas flechadas e pedradas que fazem da vida uma experiência tão interessante…


Faça uma visita


Em primeiro lugar, faça contato.


Resista à vontade de evitar a cena dolorosa que é ver alguém sofrendo. O senso de isolamento e solidão que acompanha qualquer perda séria pode ser esmagador. Você é necessário.
No caso de luto, vamos à casa onde a pessoa está sentando shivá. Ninguém gosta de fazer "visitas de shivá", mas reconhecemos a obrigação de aliviar os enlutados da indizível solidão que acompanha a perda que sofreram.
Com o simples ato de fazer contato com alguém que sofre, você alivia o fardo. Combate a solidão daquela pessoa simplesmente pelo fato de estar ali.


Dependendo das circunstâncias, você talvez queira levar seu amigo para jantar, assistir a um filme, ou encontrá-lo para tomar um café. Mas nem precisa tanto.
Telefone. Deixe uma mensagem dizendo: "Estou pensando em você." Ou então envie um cartão ou e-mail, dizendo: "Saiba que estou pensando em você e espero que esteja se sentindo melhor."

Deixe-o Falar

Obviamente, quando você planeja uma visita, entra em pânico: "O que vou falar?"


Há um bom motivo para isso: a maioria de nós tende a dizer algo idiota.


A tradição judaica instrui: Não fale com enlutados até que eles falem primeiro com você. Deixe-os falar se quiserem, ou apenas os conforte com sua presença. Deixe-os estabelecer o tom e o ritmo da conversa. Resista à vontade de preencher o silêncio com palavras.


Aplique a mesma regra a outros cenários desagradáveis. Afinal, o que você diz a alguém que acaba de perder o emprego? Ou que está passando por um divórcio? Ou lutando contra uma doença?


A maioria de nós não é composta de (..) psicólogos que podem oferecer as palavras certas aos amigos que sofrem. Mas pode-se oferecer um ouvido, um ombro, ou dar um abraço. E isso geralmente basta.


Uma palavrinha aos inteligentes: não force alguém a se abrir com você. É maravilhoso dizer: "Se você quiser conversar, estou aqui." Porém não ajuda muito dizer: "Você teve um aborto? Venha, vamos falar a respeito, você se sentirá melhor."


Todo mundo deseja e precisa de coisas diferentes para consolo. Uma pessoa pode querer que você a ouça chorar. Outra pode querer que você a anime. Deve-se usar a sensibilidade e o bom senso em uma hora tão delicada.


Ofereça aquilo que as pessoas desejam


Aquilo que você precisa numa situação dessas pode ser totalmente diferente daquilo que o outro precisa. Tenha humildade para entender que aquilo que você acha que eles precisam, talvez não seja realmente o que precisam.


A conversa séria, o discurso encorajador que parece fazer tanto sentido para você pode ser devastador para alguém muito frágil.


Tente perguntar o que ele precisa de você: "Como posso ajudá-lo?" ou então: "O que posso fazer para dar apoio?" "O que você gostaria que eu fizesse?" Talvez seja sair para pagar uma conta, ajudar com alguns arranjos, ou dar uma mão nas tarefas domésticas.


Respeite os estágios do luto


Reconheça que a única coisa que pode ajudar seu amigo é o tempo.


(...) À medida que o tempo passa, as restrições do luto relaxam e os enlutados aos poucos retornam a vida social.


Passar por qualquer processo de sofrimento envolve inevitáveis altos e baixos. Seu amigo pode estar bem num dia e totalmente deprimido no outro, calmo uma hora e desesperado na hora seguinte.


Conheça a perspectiva


Tente ser paciente, até mesmo enquanto está pensando: "Durante quanto tempo ele vai ficar assim?" ou "Quantas vezes vou escutar a mesma coisa?" É fácil calcular o sofrimento de alguém quando você tem a perspectiva que falta a ele. Você não está passando por aquilo.


Você pode sugerir delicadamente que talvez seja bom seu amigo conversar com alguém treinado para lidar com o sofrimento, para ajudá-lo a se sentir melhor e adquirir outra perspectiva sobre a situação.


Você tem o tempo


Mais ou menos na metade do meu caminho rumo ao equilíbrio, falei sobre as maneiras que as pessoas reagiram com outro amigo que passara por uma experiência semelhante.


Eu sabia que eu tinha desenvolvido uma lealdade para toda a vida com três ou quatro amigas que tinham sido bondosas, pacientes e carinhosas enquanto eu tentava achar meu caminho de volta à normalidade.


O que elas fizeram? Não muito. Me telefonaram e me convidaram para sair. Uma delas comprou-me um chapéu engraçado num dia em que eu me sentia especialmente deprimida. Basicamente, fizeram um esforço tendo em mente que eu estava passando por algo e quiseram que eu soubesse que estava na mente delas. Minha amiga contou-me tristemente que seus sentimentos tinham mudado em relação aos amigos que não tinham se incomodado de contactá-la.


Pensando em minha amiga bem intencionada mas desnorteada, lembrei a ela que as pessoas têm suas próprias vidas e talvez fiquem tão envolvidas no seu dia-a-dia que podem ter se esquecido de ligar, ou não sabiam o que dizer. Não é que não tenham carinho por ela.


"Você tem razão", disse ela tristemente. "Mas não estou pedindo que me dediquem muito tempo, ou que carreguem sozinhos o meu fardo. Estou pedindo um telefonema de três minutos. Ou um e-mail que leva três segundos para escrever e enviar."


(...) O supremo desafio é domar nosso sofrimento e aprender com ele.


Quando esta amiga e eu tivermos passado pelos desafios e voltarmos "ao normal", nos lembraremos da incrível maravilha que foram aqueles telefonemas e e-mails? Quando outra pessoa está sofrendo, saberemos ter mais paciência? Saberemos escutar?


Pois são justamente estes pequenos atos que fazem com que uma pessoa se sinta lembrada e querida e faz com que a gente possa passar pelo próprio sofrimento tirando lições dele para a nossa vida.


Autoria de Stefanie Pearson






Nota da Autora: A Doutrina Espírita nos ensina, ainda, o recurso da prece em favor daqueles que desencarnaram e dos que ainda continuam nas lutas de existência carnal. Essa doce sintonia com o Pai, alivia, consola e fortalece aqueles que vivenciam esse momento tão delicado e sofrido. Sem dúvida a melhor ajuda que podemos e devemos dar, aliada às recomendações do texto.


Um abraço carinhoso.


Muita paz!
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Teu Recanto



           Quando se te fale de paz e felicidade no mundo, reporta-te ao serviço que a vida te confiou.
          Efetivamente, não podes acionar alavancas que determinem tranquilidade e ordem para milhões de pessoas; no entanto, é justo assegures a harmonia de teu recanto. Seja ele uma casa de vastas dimensões, um pequeno apartamento ou apenas um ângulo de quarto estreito, esse é o teu mundo pessoal que povoas mecanicamente com as tuas forças mentais consubstanciadas naquilo que sentes e sonhas. É razoável que coloques nele o que possuas de melhor. A limpeza digna e os pensamentos nobres, os planos de ventura e os anseios de progresso. Ai conviverás com as meditações e as páginas que te levantem o espírito aos planos mais elevados e pronunciarás as palavras escolhidas do coração para ajudar e abençoar.
          Nessa faixa de espaço, recolherás as impressões menos felizes dos outros em torno da vida, de modo a reformulá-las sensatamente com o verbo otimista e edificante de que dispões, aperfeiçoando e abrilhantando as ideias e opiniões que te procurem a convivencia.
          Embalsamarás esse lugar pequenino com as vibrações de tuas preces, nelas envolvendo os amigos e adversários, endereçando a cada um deles a tua mensagem de entendimento e concórdia, daí saindo, de sol a sol, a fim de espalhares o melhor de ti mesmo, a benefício dos semelhantes, a começar do reto cumprimento das tuas obrigações.
          Toda vez que venhas a escutar comentários alarmantes, acerca das convulsões da Terra ou dos problemas cruciantes da Humanidade, reporta-te ao teu recanto e recomeça nele, cada dia, o serviço do bem.
          Todos possuímos situação particular, perante a Providencia Divina, tanto quanto possuímos exato lugar à frente do Sol.
          Considera a importancia da tarefa em tuas mãos para o engrandecimento da vida. Tudo o que existe de grande e belo, bom e útil, vem originariamente do Criador por intermédio de alguma criatura, em alguma parte. Examina o que sentes, pensas e fazes, no lugar em que vives.
          Teu recanto – tua presença.
          Onde estiveres, estás produzindo algo, diante do próximo e diante de Deus.
Emmanuel
Livro Encontro Marcado/Editora GEEM
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O homem de bem




Segundo Allan Kardec, na questão 918 de O Livro dos Espíritos (LE) e no capítulo XVII, item 3, de O Evangelho segundo o Espiritismo (ESE) “o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza”.

Se desejarmos sintetizar essa bela mensagem de Allan Kardec sobre o homem de bem, basta-nos refletir acerca do conteúdo desse primeiro parágrafo. Tudo o mais que vem a seguir decorre do que ele contém. Podemos mesmo afirmar que já a primeira frase traz a norma máxima da vida do homem de bem: o cumprimento da lei de justiça, de amor e de caridade.
Já lemos e ouvimos muitas vezes a recomendação de que o segredo da felicidade é contribuir para a felicidade alheia, mas infelizmente ainda trazemos enraizado em nosso íntimo o desejo de que nos façam felizes. Exemplos: 1) o casal de namorados espera, um do outro, que o faça feliz e ambos esquecem que a felicidade consiste em dar cada qual o melhor de si em prol da felicidade alheia;
2) a família, a começar pelo marido e a mulher: quantas vezes, os segredos mais íntimos do casal acabam tornando-se conhecidos de muita gente?
Quantos lares são desfeitos em virtude da falta de fidelidade, jurada antes e no momento festivo das núpcias? E os maus exemplos que são presenciados pelos filhos, desde bem pequeninos? Vícios, conversas desrespeitosas sobre a vida alheia, discussões e até mesmo agressões são entraves à boa educação, que deve começar no lar.

Como se pode constatar, o cumprimento dessa lei em “sua maior pureza” não é fácil.Mas quando um único Espírito se ilumina, arrasta consigo uma multidão desejosa de seguir-lhe os passos. A outra parte do parágrafo inicial sobre o “homem de bem” refere-se a “interrogar a consciência”, ato dos mais louváveis, pois é nela que está impressa a Lei de Deus. (LE, questão 621.) Na questão 919, desse livro, que trata sobre “o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal”, somos recomendados a seguir o conselho socrático do conhecimento de nós mesmos.

Em resposta à nova indagação de Kardec (LE, questão 919a) sobre como conseguir esse conhecimento, Santo Agostinho propõe-lhe fazer, ao final de cada dia, um exame de consciência. Se não faltara a algum dever, se ninguém lhe guardara mágoa. “[...] Perguntai ainda mais: Se aprouvesse a Deus chamar-me neste momento, teria que temer o olhar de alguém, ao entrar de novo no mundo dos Espíritos, onde nada pode ser ocultado?”

Em seguida, recomenda: “Examinai o que pudestes ter obrado contra Deus, depois contra o vosso próximo e, finalmente, contra vós mesmos. As respostas vos darão, ou o descanso para a vossa consciência, ou a indicação de um mal que precise ser curado”. Continuando, afirma Kardec que o homem de bem “deposita fé em Deus, na sua bondade, na sua justiça e na sua sabedoria. Sabe que sem a sua permissão nada acontece e se lhe submete à vontade em todas as coisas”. (ESE, cap. XVII, item 3.) Um filósofo chegou à seguinte conclusão: “Se Deus não existe, tudo nos é permitido”. Esse é o grande engano de muita gente. Sem a certeza da existência de Deus, muitas pessoas se autodestroem.

O Espiritismo, afirma Santo Agostinho, em sua mensagem sobre o autoconhecimento (LE, q. 919a), foi-nos enviado justamente para, não só por meio dos fenômenos, como das instruções dos Espíritos elevados, nos dar a certeza da vida futura e nos assegurar a existência de Deus como nosso Pai, e de Jesus como nosso guia. O homem de bem “tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais”. (ESE, cap. XVII, item 3.) Esse homem “sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar”.  (Op. cit.) Sem o conhecimento da reencarnação, que o Espiritismo nos trouxe, seria difícil aceitar “sem murmurar” todas as aparentes injustiças da matéria. Ele nos proporciona a “fé inabalável”.

O homem de bem,“possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça”. (Op. cit.) Essa é que é a verdadeira caridade, a que nos impulsiona para o bem,movidos pelo amor ao próximo, e que nos dá a certeza de que “viver bem é viver para o bem”.

Vive para o bem quem Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros, antes do seu próprio interesse.

O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. (Op. cit.) Os Espíritos nos afirmam que o desinteresse é a maior demonstração de nossa elevação moral bem como “a sublimidade da virtude.

[...] A mais meritória [virtude] é a que assenta na mais desinteressada caridade”. (LE, questão893.) “O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus”. (ESE, cap.XVII, item 3.) Esse é o que, independentemente da religiosidade ou não do próximo, atenta para o convite de Jesus: “Um novo mandamento vos dou. Que vos ameis uns aos outros tanto quanto eu vos amei”. (João, 13: 34.) “Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam”. (ESE, cap. XVII, item 3.) Esse respeito decorre da certeza mesma de que todos somos irmãos em Deus, avultando a vontade de ser bom e o respeito pelo próximo como mais importantes do que a crença.

Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à ideia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. (Op. cit.)

Aqui recordamos a máxima escrita por Kardec (Op. cit., cap. XV, item 10) e confirmada pelo apóstolo Paulo, na mensagem final desse capítulo: “Fora da caridade não há salvação”.

“Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitadosos seus”. (Op. cit., cap. XVII, item 3.) O limite dos nossos direitos, dizem-nos os Espíritos superiores, termina exatamente onde ameaçamos os do nosso próximo. “Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz”. (Op. cit.)

Por essas palavras finais, percebemos que ser homem de bem é um caminho longo a percorrer. Mas não devemos desanimar jamais, pois o mesmo caminho que percorre o bem também o faz a felicidade. Repetindo Allan Kardec, concluímos:

[...] Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más. (Op. cit., cap. XVII, item 4.)
Referências:

KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 129. ed. 1. reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2010.
______. O livro dos espíritos. Trad. Guillon Ribeiro. 91. ed. 2. reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2010
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Jorge Leite de Oliveira


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Sem Vergonha de Ser Feliz





Viver e não ter vergonha de ser feliz....Cantar, e cantar, e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz?.


 Esta música do Gonzaguinha é simplesmente linda... Fala da identificação com a vida, com a beleza de cada instante, com aquela sensação de encaixe. Fala que tudo está como deveria estar. A vida não erra.


Você já parou para refletir se é feliz ou não? O que é ser feliz? Ser feliz é viver de uma maneira paradisca, onde tudo se encaixa em perfeita ordem e harmonia? Onde se tem tudo o que se quer? O que é ser feliz para você? Será que você está feliz agora?


Repare que ser feliz é uma capacidade, que podemos ser felizes apesar de... A felicidade tem a ver com a capacidade de realização, de curtirmos aquilo que fazemos, aquilo que sentimos. Ela nos fala de um mundo dentro, e não fora, de nós de nós. Leva em consideração a nossa pessoa e não a nossa personalidade ou os nossos sonhos. Será que você, que não consegue ser feliz com o que tem, seria mais feliz se tivesse mais? Olhe para você. Será que realmente você seria mais feliz se todos os seus sonhos de poder, de possuir, de controlar estivessem concretamente realizados? Como você acha que estaria?


Percebe que mesmo que as coisas fora de nós estejam bem, isso de nada adianta se nós não estivermos bem conosco? Imagine comigo: tudo lá fora está como deveria e você, com você mesmo, está como agora. Será que estaria mesmo mais contente?


O que estou perguntando para você é, na verdade, se você está tendo sucesso em se fazer feliz? O que você tem feito por você? Veja! Nós todos nascemos com a possibilidade da felicidade, precisamos aprender a lidar conosco de modo a nos capacitarmos para ela.


Felicidade tem a ver com prazer, com aquela disposição interior de fluir com a vida. Com a sensação de termos o melhor de nós nos acompanhando em cada momento. Quando estamos empenhados com o que estamos fazendo, quando nos envolvemos de modo agradável e responsável conosco e com o que queremos realizar.


Estou falando de habilidade. A habilidade de nos tornamos pessoas felizes. Somos nós que nos deixamos felizes ou não. A felicidade não vem de fora, vem de dentro. Ninguém tem o poder de nos deixar melhor ou pior. Este poder é nosso. Você já viveu situações em que tinha tudo para estar bem, as coisas estavam ocorrendo da melhor forma possível, mas, lá dentro de você, algo não estava bem. Assim, como também já viveu momentos em que o mundo estava caindo na sua cabeça e você ainda estava confiante, estava com você, não se deixando levar pelas situações. É ou não é?


Daí, dá para você perceber que o que vem de fora não preenche. Que, por mais que os outros façam, se nós não nos permitirmos não ficaremos mais felizes. Dá para perceber que só o que vem de dentro preenche.


O que é isso de dentro? É escutarmos os nossos verdadeiros sentimentos. Aqueles sentimentos reais que nossa alma produz em nós. Ë o compromisso interior de irmos pelo nosso melhor. Isso exige o autorreconhecimento. Exige que entremos em contato e aceitarmos aquilo que somos de verdade. Na verdade, estamos falando da valorização de nossa humanidade, da satisfação pessoal de sermos nós.


Ah! Mas eu valorizo e ainda não estou feliz! É? Será mesmo? Será que você está valorizando o que sua alma sente ou o que a sua cabeça cobra? Obedecemos tanto à nossa mente que nos distanciamos da alma. Quer ver isso claramente? Pergunte-se o que te faria feliz agora? Imagine que tenha isso aí com você. Agora, olhe bem dentro de você e veja se, realmente, se tivesse isso em sua vida você estaria completamente satisfeita com você mesmo. Estaria inteira e satisfeita com seu coração e em paz com sua integridade. Mudou alguma coisa ou só atenuou um pouco? Você percebe que não muda, que só floreia o cotidiano, mas que, lá no fundo, bem no fundo, não era bem isso? Que a coisa é muito mais a sua capacidade de se tornar feliz?


Ah! Eu não sou capaz disso! Lógico que é. Todos nós somos fortes e todos nós temos poder. Pense nisso!


Por Lousanne Arnoldi de Lucca 

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EFETIVAMENTE





Vigiar não é desconfiar. É acender a própria luz, ajudando os que se encontram nas sombras. 

Defender não é gritar. É prestar mais intenso serviço às causas e às pessoas.
Ajudar não é impor. É amparar, substancialmente, sem pruridos de personalismo, para que o beneficiado cresça, se ilumine e seja feliz por si mesmo. 


Ensinar não é ferir. É orientar o próximo, amorosamente, para o reino da compreensão e da paz. 


Renovar não é destruir. É respeitar os fundamentos, restaurando as obras para o bem geral. 


Esclarecer não é discutir. É auxiliar, através do espírito de serviço e da boa-vontade, o entendimento daquele que ignora. 

Amar não é desejar. É compreender sempre, dar de si mesmo, renunciar ao próprios caprichos e sacrificar-se para que a luz divina do verdadeiro amor
resplandeça. 

André Luiz

(Mensagem retirada do livro "Agenda Cristã" psicografia de Francisco Cândido Xavier)
 

 Paz e Luz


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O Chamado










Quem de nós já não acordou sentindo um chamado? Sabe aquele sentimento bom que nos arremete para fora do casulo mental, clareando a visão e nos revelando a missão? Mas, quem de nós entendeu o chamado do coração e se entregou de corpo e alma ao que sentiu?


Poucos, mas só esses podem olhar as situações com uma visão ampla e de cima, porque são pessoas que agem e pagam o preço pelo que sentem.


A intuição é a voz da alma que ecoa no mais íntimo de nosso ser, chamando-nos para uma atitude assertiva. O sucesso só ocorre quando há o encontro da ideia luminosa com a ação silenciosa. Evite comentar seus planos com pessoas que ainda não entendem o significado da palavra prosperidade, pois elas podem ativar em você a energia do medo, que nada mais é do que um sistema de defesa, cuja função é mantê-lo longe daquilo que o ameaça.


Buscar o sucesso com medo é a mesma coisa que se lançar amarrado em uma corda de elástico, pois, quando você estiver conseguindo vencer o seu limite, ela irá puxá-lo para trás.


Adote a postura de quem já é o que acredita que pode ser e abençoe as pessoas bem-sucedidas. Afinal, a riqueza é seletiva e só aprova quem a aprova também. Atrás daquilo que sonhamos e buscamos, existem forças de retração dizendo "não" e crenças duvidosas que vedam a visão, que são fronteiras da resistência e barreiras da imaginação. Tudo isso é o medo do sucesso, que levanta a voz afirmando: "Nunca mais me entregarei de novo, vou me proteger para não sofrer".


Será que não percebe que viver na defensiva, por ter se machucado no passado, é o mesmo que refugiar-se em um barco furado? Devemos nos precaver, sim, para não repetirmos os erros, mas, não podemos perder tempo, deixando a vida passar sem vivermos nossos sonhos e desejos.


Você é do tipo de pessoa que nunca termina o que começa e depois ainda se culpa? Ou você já descobriu sua capacidade e cresceu diante das situações, indo até o fim de suas decisões? De que adianta desistir no meio da travessia de um rio, se a distância para voltar é a mesma que para continuar atravessando? Procure conviver o máximo que você puder com pessoas que tenham algo construtivo para acrescentar à sua vida. Saia da solidão e mude para a solitude. A solidão é a falta do outro nos oprimindo e a solitude é sentir a presença de si mesmo, fluindo.


Se tiver de dividir seus conflitos com alguém, faça isso com um terapeuta; ele sim é um profissional qualificado dentro da ética, que poderá ouvi-lo e ajudá-lo a encontrar respostas. Nada do que lhe for confidenciado será divulgado. 


Por Evaldo Ribeiro




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Ao lado da verdade




Convidado a participar de uma reunião mediúnica, o confrade ouviu do dirigente alguns esclarecimentos: – Ligamos o aparelho de ar condicionado e orientamos para que os celulares sejam desligados. Providências acertadas considerou, intimamente, o visitante. Calor excessivo incomoda. Suor escorrendo, concentração fugindo. Celular zoando em plena reunião mediúnica não é algo que se recomende aos médiuns em transe, ainda que possa despertar dorminhocos contumazes, que fecham os olhos para fixar a atenção e acabam nos braços de Morfeu. Surpreendente foi a explicação do dirigente: – O ar condicionado favorece a manipulação de fluidos pelos mentores
e o telefone ligado, ainda que não recebendo chamada, emite uma vibração magnética que interfere nas comunicações. Imaginação fértil, sem dúvida, mas pouco racional. A levar-se em consideração tal orientação, o ideal seria a prática mediúnica em recônditas regiões polares – muito gelo, nenhum celular.

A ignorância passiva, de quem pouco sabe e nem se preocupa em saber, atrapalha a prática mediúnica, formando dirigentes sem direção e médiuns sem disciplina. Pior é a ignorância ativa, de quem pretende saber muito, sem saber nada e que, a pretexto de melhorar o intercâmbio com o Além, apenas o complica. Geralmente orientações dessa natureza partem de supostos guias, sempre reverenciados como senhores da verdade, simplesmente porque estão do outro lado, sem que seus descuidados discípulos compreendam que o importante é estar ao lado da verdade, sem fantasias, sem invencionices.

Descuido imperdoável dos espíritas que cultivam o intercâmbio é ignorar O Livro dos Médiuns, que Kardec deu-se ao trabalho de escrever como obra básica, indispensável ao exercício mediúnico. Nem é preciso um estudo aprofundado. Basta observar as orientações contidas no capítulo XXIX, que trata dos grupos mediúnicos. No item 341, algumas fundamentais:

Perfeita comunhão de vistas e de sentimentos.

A reunião forma o que Kardec denomina ser coletivo, como se fosse um organismo vivo, onde cada participante é membro ativo e de importância fundamental ao êxito do intercâmbio. Indispensável por isso, que todos estejam identificados em propósitos elevados, evitando converter a reunião em consultório do Além ou em rotineira distração. Seja tudo feito para a edificação. (I Coríntios, 14:26.)

Cordialidade recíproca entre todos os membros. (Item 341.)

Antipatias gratuitas, espírito crítico, ressentimentos, mágoas, entre os participantes, turvam o ambiente, dificultam o intercâmbio, comprometem a eficiência do serviço. O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. (João, 15:12.) Ausência de todo sentimento contrário à verdadeira caridade cristã. (Item 341.)

Espíritos obsessores, dominados por propósitos de vingança, ou perturbadores que pretendam comprometer a eficiência do serviço, só podem ser ajudados ou neutralizados se o grupo cultivar permanente empenho por compreender suas necessidades e carências, com pensamento elevado e a abstenção de sentimentos negativos. Espíritos desta casta 
não podem ser afastados a não ser com oração e jejum. (Marcos, 9:29.)


Richard Simonetti





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Não Acreditei em todos os Espíritos




Caríssimos, não acrediteis em todos os Espíritos, mas provai se os Espíritos são de Deus, porque são muitos os falsos profetas, que se levantaram no mundo.” (João, Epístola I, cap. IV: 1)

Os fenômenos espíritas, longe de confirmarem os falsos cristos e os falsos profetas, como algumas pessoas gostam de dizer, vêm, pelo contrário, dar-lhes o último golpe. Não soliciteis milagres nem prodígios ao Espiritismo, porque ele declara formalmente que não os produz. Da mesma maneira que a Física, a Química, a Astronomia, a Geologia, revelaram as leis do mundo material, ele vem revelar outras leis desconhecidas, que regem as relações do mundo corpóreo com o mundo espiritual. Essas leis, tanto quanto as científicas, pertencem também à natureza. Dando, assim, a explicação de uma ordem de fenômenos até agora incompreendidos, o Espiritismo destrói o que ainda restava do domínio do maravilhoso.

Como se vê, os que fossem tentados a explorar esses fenômenos em proveito próprio, fazendo-se passar por enviado de Deus, não poderiam abusar por muito tempo da credulidade alheia, e bem logo seriam desmascarados. Aliás, como já ficou dito, esses fenômenos nada provam por si mesmos: a missão se prova por efeitos morais, que nem todos podem produzir. Esse é um dos resultados do desenvolvimento da ciência espírita, que pesquisando a causa de certos fenômenos, levanta o véu de muitos mistérios. Os que preferem a obscuridade à luz, são os únicos interessados em combatê-la. Mas a verdade é como o Sol: dissipa os mais densos nevoeiros.

O Espiritismo vem revelar outra categoria de falsos cristos e de falsos profetas, bem mais perigosa, e que não se encontra entre os homens, mas entre os desencarnados. É a dos Espíritos enganadores, hipócritas, orgulhosos e pseudo-sábios, que passaram da Terra para a erraticidade e se disfarçam com nomes veneráveis, para procurar, através da máscara que usam, tornar aceitáveis as suas ideias, frequentemente as mais bizarras e absurdas. Antes que as relações mediúnicas fossem conhecidas, eles exerciam a sua ação de maneira mais ostensiva, pela inspiração, pela mediunidade inconsciente, auditiva ou de incorporação. O número dos que, em diversas épocas, mas sobretudo nos últimos tempos, se apresentaram como alguns dos antigos profetas, como o Cristo, como Maria, e até mesmo como Deus, é considerável.

São João nos põe em guarda contra eles, quando adverte: “Meus bem amados, não acrediteis em todos os Espíritos, mas provai se os Espíritos são de Deus; porque muitos falsos profetas se têm levantado no mundo”. O Espiritismo nos oferece os meios de experimentá-los, ao indicar as características pelas quais se reconhecem os bons Espíritos, características sempre morais e jamais materiais. (Ver o Livro dos Médiuns, Caps. 24 e segs.). É sobretudo ao discernimento dos bons e dos maus Espíritos, que podemos aplicar as palavras de Jesus: “Reconhece-se a árvore pelos seus frutos; uma boa árvore não pode dar maus frutos, e uma árvore má, não pode dar bons frutos”. Julgam-se os Espíritos pela qualidade de suas obras, como a árvore pela qualidade de seus frutos.

Do 'Evangelho Segundo o Espiritismo' – Allan Kardec (Capítulo 21)


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Do fracasso ao sucesso








Ao iniciarmos um novo ano, viramos a página e, com entusiasmo, revigoramos nossas forças, aumentando nossa capacidade de fazer (criar, construir...).


O que você pretende realizar neste ano? Que objetivos estabeleceu como metas? Comprar aquele apartamento de seus sonhos? Trocar o carro por um melhor? Reformar a casa? Entrar na faculdade? Encontrar um bom emprego? Resolver os problemas de relacionamento? Reconquistar a saúde?


Você pode conseguir tudo o que deseja, desde que descubra como. A vida é um jogo que precisamos aprender a jogar. Ela tem suas próprias regras e, para cada coisa, um caminho adequado. Para percorrê-lo, é preciso otimismo, observação e ousadia ? ingredientes fundamentais. Basta abrir a porta e tudo acontecerá.


Se você já começou o ano sem sentir entusiasmo, sem objetivos, acreditando que não tem sorte, que nada dá certo para você, que as boas oportunidades nunca virão, ENTÃO, não terá mesmo nenhuma chance. Menosprezou sua força, estabeleceu o fracasso como objetivo... e é só o que vai conseguir, com certeza. Seus desejos serão como folhas arrastadas pelo vento da vontade alheia: ignorados, pobres, insignificantes e infelizes.


Para conseguir alguma coisa é preciso ter um objetivo claro. E como obter algo, se ainda não sabe o que quer? O primeiro passo é estabelecer suas prioridades. Depois, fazer uma lista do que gostaria de ter e, por último, escolher o que é mais importante para o agora.


Depois que fizer isso, precisa analisar se o que deseja é viável. Como vai saber? É simples. Bem, você espera que os outros façam coisas, mas não confia neles. Como pode saber o que eles farão? Se tem problemas familiares e espera que essas pessoas mudem para que os problemas acabem, nunca conseguirá. Aquele marido alcoólatra, mulherengo, jogador, leviano e irresponsável, é como é, e só vai mudar quando quiser. É você quem deve decidir se deseja continuar suportando essa situação. Nesse caso, terá de aceitar as coisas do jeito que são ou virar a mesa, livrar-se definitivamente do problema, procurando uma vida melhor. Querer que os outros mudem, porque decidiram tornar a própria vida infeliz, se autoarruinando, é uma loucura que fará duas infelicidades em vez de uma.


Claro, você gostaria que seu filho criasse juízo ou seu marido fosse diferente, mas se eles escolheram outro caminho, o melhor que tem a fazer é preservar seu próprio equilíbrio, até porque, se estiver bem, terá mais condições de ajudá-los. O que não pode é destruir sua alegria, sua vida, para arruinar-se junto com eles, na ilusão de que assim poderá salvá-los.


Esse é um objetivo ilógico, que nunca alcançará. Portanto, tenha coragem e resolva o que deseja fazer. Assim poderá cuidar-se e conseguirá buscar outros pontos de interesse: um curso, uma nova profissão, retomar algo que deixou de lado quando se casou, melhorar seu nível de conhecimentos... Seu espírito precisa de alimento. Não importa se faz muito tempo que abandonou os estudos, nem a idade que tem. Sua vida não acabou porque tem cinquenta ou sessenta anos. Fazer uma coisa nova é gratificante em qualquer idade.


Outra ilusão é pensar que sua prosperidade depende da decisão dos outros. Então se perguntará: Como comprar um apartamento, trocar de carro, etc., se não tenho dinheiro? Como arranjar um emprego, cursar faculdade, ter um namorado? Eu quero, mas não vem!


Eis uma boa dica: Você sabia que é filha de Deus e que ele é o dono de tudo? É rico, generoso e destina a cada pessoa, por direito, larga cota de felicidade e riqueza? Você quer comprar coisas e não tem dinheiro? Esse é um mero detalhe que Deus resolverá, já que é rica por direito divino.


Tenha o objetivo claro. Visualize o apartamento, o carro, imagine que já alcançou o que deseja. Recorte de uma revista o objeto de seus sonhos e o coloque num lugar, que possa vê-lo com frequência. Sinta como se já estivesse usufruindo dele e dê graças a Deus, todos os dias, por tê-lo obtido. Se demorar um pouco, não desista. Deus tem seus próprios meios, confie e verá!


Além do entusiasmo, da visualização do objetivo, da ligação com a essência divina, você precisará criar espaço para que o novo aconteça. De que forma? Jogue fora ou distribua tudo o que não usa ou não serve mais. Faça os bens circularem. Agradeça, valorize e use tudo que tem. Experimente.


Só você pode fazer  um ano mais feliz!



Você pode conseguir tudo o que deseja.
Por Zibia Gasparetto em Conversando Contigo!
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Relacione-se com você









Não se deixe afundar. Seja ousado. Confie no Poder que há dentro de você!
Por Síria Maria Mohamed



O medo não é um sentimento, é um padrão mental aprendido, que diminui sua confiança em você e na vida. Como às vezes, "esquecemos" que há um Poder Superior, achamos que devemos controlar tudo e todas as coisas. Ficamos no mental, que reproduz mensagens de uma educação que empobrece nossa estima e que limita a manifestação de nossas qualidades e de nosso êxito.


Não se deixe afundar. Seja ousado... Confie no Poder que há dentro de você! Seu relacionamento com você mesma é eterno. E para que ele seja maravilhoso, precisa amar a criança, o adolescente, a pessoa que há em você.
Pegue sua criança interior pela mão e aceite-a. Diga todos os dias: "Eu estou disposta a aceitar e a amar minha criança".


Volte os olhos para seu passado e diga: Eu fiz o que pude, com o conhecimento e a compreensão que possuía naquele momento. Não se culpe por mais nada. Leve as mãos ao seu coração e diga: "Eu deixo o meu passado ir embora de uma vez".


http://www.vidaeconsciencia.com.br
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Globo Repórter aborda tema EQM(Experiências de Quase Morte)



Com as chamadas sugestivas...

Menina ressuscitada em hospital reconhece médico que a salvou







O Globo Repórter abordou o tema EQM-Experiência de 
Quase Morte que refere-se a um conjunto de sensações 

freqüentemente associadas a situações de morte iminente 

que podem ocorrer em: doentes terminais, pacientes 

morituros, sobreviventes de morte clínica, etc.















Experiências de Quase Morte

Palestrante: Henrique de Oliveira Fernandes

Considerações iniciais do palestrante:

<Henrique_Fernandes> Ok. EXPERIÊNCIA DE QUASE-MORTE (EQM) (Near-Death Experience - NDE) "A morte é o que há de mais duro quando vista de fora e enquanto se está fora dela. Porém, uma vez dentro, experimenta-se tal sensação de completude, de paz e de realização que não se quer voltar" (C. G. Jung, "Letters", vol. 1). "(...) o Espírito está ligado ao corpo enquanto ele vive; uma vez rompidos os laços pela morte real e pela desagregação dos órgãos, a separação é completa e o Espírito não volta mais. Quando um homem aparentemente morto volta à vida, é que a morte não estava consumada" (Allan Kardec, "O Livro dos Espíritos", pergunta 423). A EQM engloba um conjunto de profundos eventos subjetivos experienciados e relatados por pessoas que estiveram no limiar da morte e que, todavia, conseguiram sobreviver. A EQM tem sido freqüentemente associada a pessoas que passaram por uma experiência de morte clínica seguida de ressuscitamento. Entretanto, pode aplicar-se, de modo mais genérico, a pessoas que estiveram expostas a situações de risco ou perigo extremos Uma revisão da literatura (onze anos) mostra que os estudos sobre EQM estão centrados em pelo menos um dos seguintes aspectos:
  1. Descrição fenomenológica - São investigados os elementos comuns a uma EQM, estabelecendo-se uma verdadeira tipologia da experiência.
  2. Aspectos pragmáticos - Efeitos sobre a conduta, sistema de crenças e valores, mudanças na personalidade. Nova atitude diante da vida e da morte. Ideação suicida.
  3. Aspectos etiológicos - Tenta-se desenvolver uma explicação coerente para sua ocorrência. Significativas divergências teóricas, conceptuais.
  4. Atitudes e conhecimento em relação à EQM - Escalas, questionários, instrumentos de medida para avaliar o conhecimento e as atitudes de sujeitos em relação à EQM. Profissionais de saúde: apontam diretrizes de trabalho e programas de treinamento para equipes de saúde.
ASPECTOS FENOMENOLÓGICOS
  1. 1. Cognitivo
    • tempo veloz
    • pensamentos velozes
    • visão retrospectiva
    • compreensão ampliada
  2. 2. Afetivo
    • calma
    • prazer
    • harmonia/unidade com o Universo
    • luz brilhante
  3. 3. Paranormal
    • sentidos mais vivos
    • premonições/conhecimento a distância
    • precognição
    • experiências fora-do-corpo
  4. 4. Transcendentais
    • visões de outros mundos ou regiões
    • presenças espirituais
    • pessoas mortas ou seres religiosos
    • regiões fronteiriças.
ASPECTOS PRAGMÁTICOS (EFEITOS)
  • Redução do medo da morte
  • Sensação de relativa invulnerabilidade
  • Sentimento de importância especial ou destino
  • Forte crença na continuidade da existência
  • Sensação de preciosidade (valor) da vida
  • Sentido de urgência e reavaliação de prioridades (hierarquia de valores)
  • Atitude mais compreensiva diante de eventos que escapam ao seu controle
  • Ideação suicida (redução)
  • Mudanças na orientação espiritual e religiosa
ORIENTAÇÃO ESPIRITUAL E RELIGIOSAUma tendência de se caracterizar mais como espiritual do que como religioso per se. Um sentimento de estar intimamente próximo de Deus; Uma atitude de não enfatizar os aspectos formais da vida religiosa e do culto; Uma convicção de que existe vida após a morte, independente de crença religiosa; Uma abertura para a Doutrina da Reencarnação e uma simpatia pelas doutrinas orientais; Uma crença na unidade interliga todas as religiões; Um anseio por uma religião universal que abraçe toda a humanidade. (Ring, 1984)
ASPECTOS ETIOLÓGICOS (HIPÓTESES)
  • Espirituais
  • Orgânicas
  • Psicológicas
Em dezembro de 1995 apresentamos nossa dissertação de Mestrado em Psicologia, onde abordamos o tema "Experiência de Quase-Morte: Uma Questão Científica?". O trabalho foi desenvolvido e apresentado no Instituto de Psicologia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), tendo sido plenamente aprovado. O trabalho encontra-se desenvolvido como segue: No Capítulo I é feita uma apreciação geral do tema, sublinhando os aspectos fenomenológicos, pragmáticos e etiológicos da experiência. Inicialmente mostra-se a inserção dos estudos sobre a experiência de quase-morte no quadro de referência da Tanatologia. Dentro dos aspectos históricos são apresentadas as observações sobre as visões no leito-de-morte como marco inicial dos estudos sobre experiência de quase-morte, bem como o interesse de psicólogos, cientistas e sábios pelos chamados fenômenos metapsíquicos na segunda metade do século XIX e início do atual e as críticas da emergente psicologia experimental. No Capítulo pretende-se verificar como este tema tem sido concebido dentro do enfoque científico, com base no Psychological Abstracts. É feito um estudo da produção científica acerca da experiência de quase-morte. Nas considerações finais, em que pese a multiplicidade de abordagens ao fenômeno em questão, concebe-se a experiência de quase-morte como uma experiência de natureza transpessoal, ensejando a sua compreensão dentro de um paradigma holístico. (t)

Perguntas/Respostas:

[1] O palestrante já vivenciou semelhante experiência?


Não. Na verdade, o trabalho referido nesta síntese é resultado de preocupações relacionadas com a Psicologia e com o Espiritismo. (t)


[2] Henrique! Boa noite! Diante da legislação atual de "doações de orgãos", há alguma possibilidade de se retirar os órgãos de um "quase morto"?


Na verdade, é preciso que nos posicionemos de modo muito claro em relação a essa questão. Entendemos que a pergunta deva ser respondida segundo nossa visão específica de homem, ou seja, a visão espírita. Segundo esta, sabe-se que muito mais do que uma estrutura material, o homem se define enquanto ser espiritual. Portanto, admite-se, no caso do "quase morto" que o seu corpo esteja "inerte", porém permanece a vinculação com o espírito. Deste modo, não é aconselhável a doação de órgãos. Até porque, trata-se de um "quase morto", não de um "morto" efetivamente falando. (t)


[3] Qual a visão mais comum nos relatos de EQM? Há muitos relatos parecidos a esse respeito?


Conforme já mostramos na síntese, a fenomenologia da EQM é bastante convergente. Isto quer dizer que os relatos guardam entre si pontos em comum. Por exemplo: uma sensação de paz, calma; a percepção de uma luz brilhante, a sensação de estar fora do corpo, geralmente acima do corpo, a visão de seres de luz, etc. (t)
[sobre a questão 2] Desculpe: você é contra então a doação de órgãos?
O que está em questão, na verdade, é saber se existem critérios exatos para se determinar o momento em que o "quase morto" pode ser considerado "morto". Como não existem critérios absolutamente confiáveis em situações desta natureza, não é aconselhável decidir pela doação de órgãos em pessoas que estejam na condição de "quase morto". Quando a morte está claramente definida, a questão passa a ser outra. (t)


[4] Qual é, geralmente, a reação do paciente que tenha passado por EQM e de seus familiares do ponto de vista religioso? Ocorre uma busca por uma religião, geralmente, com pessoas que passam por essas experiências?


Vamos a resposta. Um dos estudos mais significativos nesta área focalizando particularmente um dos aspectos pragmáticos (efeitos) da EQM foi realizado por K. Ring em 1984. Este psicólogo constatou que aqueles que passaram por uma EQM geralmente mudam sua orientação espiritual e religiosa, o que não significa dizer que passam a adotar uma religião constituída. Exemplo: catolicismo, protestantismo, etc. Esta mudança de orientação religiosa consiste em se caracterizar mais como espiritual do que como religioso per se o que se revela através de um sentimento de estar intimamente próximo de Deus, não enfatizando aspectos formais do culto. Também uma convicção de que existe vida após a morte e experienciam também uma sensação de que há uma espécie de religião universal que abraça toda a humanidade. Com relação aos familiares, geralmente, o que se verifica é uma falta de apoio deles em relação ao experienciador de quase-morte considerando-o meio louco ou diferente. (t)


[5] A EQM também pode ser vivenciada com sensação de sofrimento e angústias (sede, fome, calor etc.) a qual as pessoas que por ela passam associam ao inferno mitológico?


Os relatos de EQMs "negativas" não são habituais, comuns. Praticamente todos os relatos se referem a sensações agradáveis. Entretanto, os pouquíssimos relatos de EQMs "negativas" não são necessariamente associados, pelas pessoas que passaram, ao inferno mitológico. Talvez pudéssemos pensar em termos de influências espirituais neste estado de emancipação da alma, o que, aliás, não tem sido referido pelos estudiosos academicistas, apesar de alguns estudos abordarem as "presenças espirituais". (t)


[6] O que o Espiritismo tem a oferecer às pessoas que passam pela EQM?


Que pergunta ótima! :) Tem tudo a oferecer! Geralmente, as pessoas que tiveram essa experiência aparentemente estranha não encontram o apoio de que necessitam. Os familiares e, principalmente, os profissionais de saúde não estão preparados, em sua maioria, para lidarem com essa situação. Na medida em que o Espiritismo esclarece o assunto sob o ângulo da emancipação da alma trata a questão da EQM de um modo bastante claro. Enquanto muitos rotulam a experiência de alucinação ou um fenômeno anômalo sem qualquer significado singular, o Espiritismo entende que a experiência fala a favor da possibilidade de existência, no homem, de uma essência espiritual que transcende a estrutura física. Nos Estados Unidos foi criada uma associação voltada para esse assunto e se chama "International Association for Near-Death Studies". Já foram estabelecidas diretrizes para orientar familiares e profissionais que lidam com o experienciador de quase-morte. Um dos pontos é o seguinte: "Esteja sensível para o fato de que o paciente pode ser capaz de "ouvir" e "ver" o que está ocorrendo durante o ressuscitamento, ainda que, aparentemente, mostre o contrário. Haja como se ele estivesse acordado e alerta." Uma outra diretriz é a seguinte: "Não encaminhar a pessoa automaticamente para um psiquiatra. Não se referir à EQM como um sintoma patogênico." Como se vê, o Espiritismo está plenamente preparado para ajudar pessoas que passaram por essa experiência, em sintonia com as diretrizes propostas pela IANDS. (t)


[7] <[SerNeuro]> Baseado em um livro que tenho, "VIDA APÓS A MORTE" de D.Scott Rogo, cita diversos casos de EQM e ainda Experiências fora do corpo OBE - neste livro não consegue finalizar a sua veracidade, exemplificando também diversos casos que não tiveram comprovação ou ainda sem lógica. Existe uma metodologia para "provar" a veracidade do fato?


Não existe tal metodologia, se se pensar em termos de uma metodologia de natureza positivista, ou seja, segundo os critérios científicos academicistas. Há uma certeza de natureza subjetiva, na medida em que o experenciador de quase-morte sabe que sua experiência foi real. Real para ele. Mesmo assim, alguns relatos são bastante sugestivos em termos da existência de uma consciência não cerebral. Veja-se, por exemplo, o relato do Dr. Moody, numa de suas obras. Fala do caso de um rapaz que, em coma, numa sala, "viu" o que se passava na recepção do Hospital. Um dos seus parentes teve que adiar sua viagem para que pudesse prestar assistência necessária ao enfermo. O que causou a esta pessoa um certo desconforto. Após o coma, o enfermo disse para o parente que quando ele "morresse" da próxima vez, o parente não precisaria adiar a viagem. Este relato, até onde conseguimos entender, só pode ser explicado através dessa consciência independente do corpo (espírito). (t)


[8] Há comparações entre as EQMs pesquisadas no Brasil e as observadas em outros países? As EQMs são idênticas aqui e ali?


Não conheço essas comparações entre brasileiros e outros países. Considerando, todavia, que a fenomenologia da EQM vem sendo mais amplamente pesquisada por estudiosos norte-americanos e que não existem muitas diferenças entre nós, brasileiros, e eles, neste particular, podemos dizer que tais comparações existem. Este quadro comparativo revela uma significativa convergência entre os relatos, o que nos leva a supor que tal experiência seja universal. Há influências culturais em relação aos relatos particulares. Exemplo: uma pessoa da cultura oriental, ao se deparar numa EQM com um ser de luz, poderá dizer que se trata de uma figura divina representativa das suas tradições culturais, enquanto que nós, ocidentais, diremos que encontramos Jesus ou um outro ser de luz. (t)


[9] Como podemos ter certeza que os sonhos não foram produto apenas da nossa imaginação?


Estamos entendendo que o nosso amigo está perguntando se a EQM pode ser interpretada como uma experiência onírica (sonho). Neste sentido, acreditamos que o sonho seja tanto quanto a EQM um estado de relativo desdobramento espiritual. Entretanto, considerando o padrão de mudanças verificado após uma EQM, fica claro que esta não pode ser reduzida a uma experiência do tipo sonho, sendo muito mais do que isto. Se fosse apenas resultado da nossa imaginação, como explicaríamos o fato de todos seguirem o mesmo padrão fenomenológico e pragmático, considerando que cada um tem sua forma particular de imaginar? (t)


[10] Há algum tipo de relação entre Mediunidade e EQM? Ou seja, há algum estudo que diferencie de alguma forma as experiências sofridas por médiuns ostensivos durante o processo de quase-morte?


São relatados casos de pessoas que, após a experiência, tiveram uma "emergência espiritual", a partir da qual revelaram algumas habilidades paranormais. Tornaram-se mais inclinadas ao desenvolvimento das capacidades parapsicológicas. Entretanto, não conheço estudos que correlacionem EQM e potencial mediúnico. (t)


[11] Um amigo faleceu há alguns meses. Foi uma experiência bem interessante. Na UTI ele teve uma experiência que diria ser uma EQM. Ele viu um túnel de luz e ia entrar nele quando lembrou que ainda tinha algumas coisas para resolver. Ele se recuperou, e quando terminou de resolver tudo e preparar a família dele, veio a falecer. Gostaria de saber se é comum as pessoas 'voltarem' após perceberem que ainda não terminaram 'suas obrigações' aqui na Terra.


Extremamente comum! Inclusive, é isto que falam os seres de luz (mentores). (t)
[12] Há algum dano para o corpo físico neste tipo de experiência?
Nenhum, segundo nossos conhecimentos. Desconheço problemas físicos decorrentes de uma EQM. (t)


[13] Por que, nos relatos de pessoas que clinicamente foram dadas como mortas e que retornaram à vida, normalmente, existe a descrição de terem percorrido uma espécie de túnel em direção a uma luz?


Os estudos não aprofundam este tópico. Alguns pesquisadores que criticam e até ironizam os relatos de EQM referem a experiência do túnel como correspondendo a experiência do nascimento pelo canal vaginal. Seria uma espécie de reedição da memória do nascimento. Por outro lado, os seres de luz corresponderiam à lembrança dos médicos e parentes. Esta visão bastante reducionista é criticada por alguns autores que, dentre outras coisas, chegam a dizer, em tom irônico, que o obstetra está mais próximo do torturador do que propriamente de um ser de luz. :) Há estudos, evidentemente mais sérios, no campo da psicologia profunda (Jung) que se baseiam em figuras arquetípicas para explicar a percepção do túnel e da luz. Esta é uma questão mais complexa. (t)


[14] Durante a emancipação que espiritualmente experimentamos durante o sono, podemos auxiliar de alguma forma as pessoas que estejam passando por EQM? E em estado de vigilia, o que podemos fazer para auxiliar essas pessoas? Haveria alguma recomendação a fazer-se numa casa Espírita para pessoas que venham nos procurar e que tenham passado por EQM, como por exemplo: passar por um tratamento de passes específico, ou outra coisa?


Vamos lembrar que EQM não é doença, ou distúrbio. É muito mais uma evidência da vida após a morte e uma experiência profundamente transformadora na vida da criatura. O estado em que permaneceu a pessoa, fora do corpo, fez com que ela percebesse a grandiosidade da vida e passasse a dar mais valor a ela. O que nós, espíritas, podemos fazer para auxiliá-la é usar a empatia e mostrar este aspecto profundamente positivo da EQM. (t)


Considerações finais do palestrante:

<Henrique_Fernandes> Queremos agradecer a todos que participaram deste diálogo "real", que nada tem de "virtual". :)) . E dizer que estamos profundamente satisfeitos com o nível das perguntas, esperando, deste modo, que nossas respostas tenham correspondido às expectativas de cada um. Fomos informados pelo jaja e cacs que as demais questões poderão ser respondidas em outro momento e enviadas para todos, o que faremos com muito prazer. Afirmamos que este tema está a desafiar o materialismo vigente nas academias, na medida em que sugere a possibilidade da existência, no homem, de algo que transcende a transitoriedade da vida física. O tema interessa aos psicólogos, psiquiatras, filósofos, antropólogos, médicos de um modo geral, e todos aqueles que não se conformam com a idéia vazia do homem enquanto ser puramente material. Ajuda-nos a entender a morte sob um ângulo inteiramente novo. Neste sentido, o Espiritismo revela-se como uma síntese de conhecimentos capaz de elucidar fenômenos dessa natureza e, ao mesmo tempo, beneficiar-se dessas experiências para ressaltar seus princípios basilares, notadamente a existência do espírito e sua sobrevivência à morte. No mais, desejamos a todos muita paz!








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