No mundo maior
Também desempenham função útil no universo os Espíritos inferiores e imperfeitos?
“Todos têm deveres a cumprir. Para a construção de um edifício, não concorre tanto o último dos serventes de pedreiro, como o arquiteto?1
Dos quatro cantos da Terra diariamente partem viajores humanos, aos milhares, demandando o país da Morte. Vão-se de ilustres centros da cultura europeia, de tumultuárias cidades americanas, de velhos círculos asiáticos, de ásperos climas africanos.
Procedem das metrópoles, das vilas, dos campos...2 Com essas palavras iniciais, Emmanuel tece suas considerações sobre a questão do ser humano após a morte e os enigmas que a envolvem em todos os quadrantes do mundo físico e do mundo espiritual, os quais serão analisados por André Luiz, em mais um de seus cursos de aprendizagem teórica e prática na interação dos chamados “vivos” e os impropriamente denominados “mortos”.
Ao lado do assistente Calderaro, ele deveria prestar socorro a Espíritos em perturbação e desequilíbrio, tanto no plano físico quanto na dimensão espiritual.
Relata André Luiz na obra No mundo maior:
O assistente, a seu turno, prestava serviço ativo na própria crosta da Terra, a atender, de modo direto, aos irmãos encarnados. Especializara-se na ciência do socorro espiritual, naquela que, entre os estudiosos do mundo, poderíamos chamar “psiquiatria iluminada”, setor de realizações que há muito tempo me seduzia.3
Nesse maravilhoso trabalho de ação e estudo, André Luiz penetrará os admiráveis labirintos do cérebro humano, não só em seu aspecto material, como também no espiritual.
Ao observar o cérebro sob a ótica espiritual, esclarece Calderaro:
– No sistema nervoso, temos o cérebro inicial, repositório dos movimentos instintivos e sede das atividades subconscientes; figuremo-lo como o porão da individualidade, onde arquivamos todas as experiências e registramos os menores fatos da vida.
Na região do córtex motor, zona intermediária ente os lobos frontais e os nervos, temos o cérebro desenvolvido, consubstanciando as energias motoras de que se serve a nossa mente para as manifestações imprescindíveis no atual momento evolutivo do nosso modo de ser. Nos planos dos lobos frontais, silenciosos ainda para a investigação científica do mundo, jazem materiais de ordem sublime, que conquistaremos gradualmente, no esforço de ascensão, representando a parte mais nobre de nosso organismo divino em evolução.4
Todavia, esses estudos não são apenas teóricos, mas se ligam a ações socorristas prestadas a encarnados e Espíritos que se encontram em estados mentais, emocionais e espirituais de profundo desequilíbrio.
Dessa forma, analisando e auxiliando, André Luiz participa de processo de reajustes em doloroso episódio de vingança espiritual. A vítima, ex-empregado, assassinou o patrão, que lhe fora verdadeiro pai, desviando razoável fortuna em dinheiro, porém, deixando intacto outro tanto.
Comportou-se como filho profundamente chocado com o latrocínio, amparando a viúva e dois dos filhinhos do tutor falecido, tomando as necessárias providências para o momento.
Após algum tempo, encaminha-se para outra grande cidade, aplica com eficiência a pequena fortuna de que se apropriara e, materialmente, vive bem a sua vida.
Obviamente, o ladrão nunca foi identificado, todavia, do mundo espiritual, a vítima, movida pelo ódio e desejo de vingança, tornou-se o verdugo implacável, objetivando levar o “filho adotivo” à loucura.
Esse tenebroso drama, que se projeta da esfera física para a dimensão espiritual, encontra a solução não só no conhecimento profundo de Calderaro, como conta, também, com o amor irresistível do Espírito irmã Cipriana, que desata o pesado elo de ódio e vingança entre ambos.
André Luiz nos conduz a outros infelizes dramas calcados no desequilíbrio sexual, no labirinto da esquizofrenia, na psicose afetiva, na alienação mental em suas múltiplas manifestações.
No entanto, acima dessas inquietações sobrepaira a ação dos emissários do amor colimando a solução justa, emoldurada pela prece de irmã Cipriana:
Senhor Jesus, Permanente inspiração de nossos caminhos, Abre-nos, por misericórdia, Como sempre, As portas excelsas De tua providência incomensurável...5
Vale lembrar que o livro No mundo maior:
Demonstra a laboriosa atuação da Espiritualidade superior no combate à loucura.
[...] Desta feita André Luiz aborda a complexidade da mente humana e suas inclinações, felizes e infelizes; oferece informações valiosas sobre as causas do desequilíbrio da vida mental. [...]6
André termina mais uma missão de sabedoria e amor e, caminhando com ele, pelas páginas do seu relato, compreenderemos a vida de modo mais profundo e saberemos vivê-la melhor, a cada dia, evitando a queda nos abismos do desequilíbrio mental e espiritual.
“Todos têm deveres a cumprir. Para a construção de um edifício, não concorre tanto o último dos serventes de pedreiro, como o arquiteto?1
Dos quatro cantos da Terra diariamente partem viajores humanos, aos milhares, demandando o país da Morte. Vão-se de ilustres centros da cultura europeia, de tumultuárias cidades americanas, de velhos círculos asiáticos, de ásperos climas africanos.
Procedem das metrópoles, das vilas, dos campos...2 Com essas palavras iniciais, Emmanuel tece suas considerações sobre a questão do ser humano após a morte e os enigmas que a envolvem em todos os quadrantes do mundo físico e do mundo espiritual, os quais serão analisados por André Luiz, em mais um de seus cursos de aprendizagem teórica e prática na interação dos chamados “vivos” e os impropriamente denominados “mortos”.
Ao lado do assistente Calderaro, ele deveria prestar socorro a Espíritos em perturbação e desequilíbrio, tanto no plano físico quanto na dimensão espiritual.
Relata André Luiz na obra No mundo maior:
O assistente, a seu turno, prestava serviço ativo na própria crosta da Terra, a atender, de modo direto, aos irmãos encarnados. Especializara-se na ciência do socorro espiritual, naquela que, entre os estudiosos do mundo, poderíamos chamar “psiquiatria iluminada”, setor de realizações que há muito tempo me seduzia.3
Nesse maravilhoso trabalho de ação e estudo, André Luiz penetrará os admiráveis labirintos do cérebro humano, não só em seu aspecto material, como também no espiritual.
Ao observar o cérebro sob a ótica espiritual, esclarece Calderaro:
– No sistema nervoso, temos o cérebro inicial, repositório dos movimentos instintivos e sede das atividades subconscientes; figuremo-lo como o porão da individualidade, onde arquivamos todas as experiências e registramos os menores fatos da vida.
Na região do córtex motor, zona intermediária ente os lobos frontais e os nervos, temos o cérebro desenvolvido, consubstanciando as energias motoras de que se serve a nossa mente para as manifestações imprescindíveis no atual momento evolutivo do nosso modo de ser. Nos planos dos lobos frontais, silenciosos ainda para a investigação científica do mundo, jazem materiais de ordem sublime, que conquistaremos gradualmente, no esforço de ascensão, representando a parte mais nobre de nosso organismo divino em evolução.4
Todavia, esses estudos não são apenas teóricos, mas se ligam a ações socorristas prestadas a encarnados e Espíritos que se encontram em estados mentais, emocionais e espirituais de profundo desequilíbrio.
Dessa forma, analisando e auxiliando, André Luiz participa de processo de reajustes em doloroso episódio de vingança espiritual. A vítima, ex-empregado, assassinou o patrão, que lhe fora verdadeiro pai, desviando razoável fortuna em dinheiro, porém, deixando intacto outro tanto.
Comportou-se como filho profundamente chocado com o latrocínio, amparando a viúva e dois dos filhinhos do tutor falecido, tomando as necessárias providências para o momento.
Após algum tempo, encaminha-se para outra grande cidade, aplica com eficiência a pequena fortuna de que se apropriara e, materialmente, vive bem a sua vida.
Obviamente, o ladrão nunca foi identificado, todavia, do mundo espiritual, a vítima, movida pelo ódio e desejo de vingança, tornou-se o verdugo implacável, objetivando levar o “filho adotivo” à loucura.
Esse tenebroso drama, que se projeta da esfera física para a dimensão espiritual, encontra a solução não só no conhecimento profundo de Calderaro, como conta, também, com o amor irresistível do Espírito irmã Cipriana, que desata o pesado elo de ódio e vingança entre ambos.
André Luiz nos conduz a outros infelizes dramas calcados no desequilíbrio sexual, no labirinto da esquizofrenia, na psicose afetiva, na alienação mental em suas múltiplas manifestações.
No entanto, acima dessas inquietações sobrepaira a ação dos emissários do amor colimando a solução justa, emoldurada pela prece de irmã Cipriana:
Senhor Jesus, Permanente inspiração de nossos caminhos, Abre-nos, por misericórdia, Como sempre, As portas excelsas De tua providência incomensurável...5
Vale lembrar que o livro No mundo maior:
Demonstra a laboriosa atuação da Espiritualidade superior no combate à loucura.
[...] Desta feita André Luiz aborda a complexidade da mente humana e suas inclinações, felizes e infelizes; oferece informações valiosas sobre as causas do desequilíbrio da vida mental. [...]6
André termina mais uma missão de sabedoria e amor e, caminhando com ele, pelas páginas do seu relato, compreenderemos a vida de modo mais profundo e saberemos vivê-la melhor, a cada dia, evitando a queda nos abismos do desequilíbrio mental e espiritual.
Ayrton Paiva
Referências:
1 KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Trad. Guillon Ribeiro. 93. ed. 1. imp. (Edição Histórica.) Brasília: FEB, 2013. q. 559.
2 XAVIER, Francisco C. No mundo maior. Pelo Espírito André Luiz. 28. ed. 2. imp. Brasília: FEB, 2013. Na jornada evolutiva, p. 7.
3 ____. ____. cap. 1, Entre dois planos, p. 13.
4 ____. ____. cap. 3, A casa mental, p. 45.
5 ____. ____. cap. 20, No lar de Cipriana, p. 252.
6 CAMPETTI SOBRINHO, Geraldo. (Coord.) A vida no mundo espiritual: estudo da obra de André Luiz. 2. imp. Brasília: FEB, 2013. cap. 1, Resumos dos livros e capítulos, No mundo maior, p. 155.
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