Médiuns, mediunidade e desenvolvimento mediúnico
São muitos os candidatos ao desenvolvimento das faculdades mediúnicas, preocupados exclusivamente com as expressões fenomênicas.
Acreditam que as forças espirituais são restritas ao mecanismo de forças cegas e fatais, dispensando, desta forma, a preparação e a disciplina.
É importante que estes médiuns se conscientizem da utilidade e grandeza de suas faculdades mediúnicas e se dediquem, o máximo que puderem, ao estudo e à espiritualização, reservando um tempo para o recolhimento e meditação. Estas providências aperfeiçoam a visão interior e favorecem harmoniosa sintonia com a Espiritualidade, tornando-os aptos a servirem de intermediários aos bons Espíritos.
Inúmeras faculdades preciosas se corromperam por falta de cuidados indispensáveis, como os citados anteriormente; foram malbaratadas pelos interesses imediatistas, pela leviandade, pela pressa e, dessa forma, só maus frutos produziram.
Um dos grandes obstáculos a um satisfatório desenvolvimento da mediunidade é a pressa, visto que a natureza não dá saltos. Léon Denis em No invisível afi rma:
A boa mediunidade se forma lentamente, no estudo calmo, silencioso, recolhido, longe dos prazeres mundanos e do tumulto das paixões. Depois de um período de preparação e expectativa, o médium colhe o fruto de seus perseverantes esforços; recebe dos Espíritos elevados a consagração de suas faculdades, amadurecidas no santuário de sua alma, ao abrigo das sugestões do orgulho. Se guarda em seu coração a pureza de ato e de intenção, virá, com a assistência de seus guias, a se tornar cooperador utilíssimo na obra de regeneração que eles vêm realizando.
Mediunidade é sintonia; nossa mente estará sempre conectada às mentes que vibram na mesma faixa; por isso, as nossas companhias espirituais não serão as que nós desejamos, mas, sim, as de que nós nos fazemos merecedores segundo a lei de atração que rege o universo. É verdade que o fenômeno mediúnico em si, para manifestar-se, prescinde de disciplina e regras de conduta, mas não se pode dizer o mesmo com relação à confiabilidade das comunicações e o nível moral dos Espíritos comunicantes.
Jesus ensinou que cada um receberá de acordo com as suas obras, portanto, não podemos almejar felicidade semeando sofrimento, pedir amor espalhando ódio, desejar o intercâmbio com o plano espiritual, sem valorizar o intercâmbio na esfera do trabalho cotidiano. Para se obter um saudável intercâmbio com o plano espiritual, é antes necessário aprender a valorizar o intercâmbio com aqueles que caminham conosco no plano físico; não devemos nos candidatar às grandes tarefas antes de nos desincumbirmos das pequenas.
Como Espíritos em evolução e, especificamente, na condição de médiuns, encontraremos na vida um teste de múltiplas escolhas quanto ao caminho a seguir, mas apenas um é o mais seguro para que cresçamos e nos libertemos espiritualmente.
Jesus é o caminho, a verdade e a vida, por isso, não podemos dissociar a prática mediúnica dos princípios éticos e morais do seu Evangelho. Sem Jesus, a mediunidade se transforma em simples instrumento que possibilita a troca de informações com o plano espiritual, podendo também se transformar em fonte de perturbação e infelicidade.
Não raro, invigilantes, em vez de cultivarem as qualidades positivas das realizações com Jesus, transformando a mediunidade em escada para a sua elevação espiritual, muitos médiuns atendem a interesses menos dignos e se escravizam a cruéis obsessões.
Quem coloca a mediunidade a serviço dos interesses imediatos e da leviandade, divorciada da educação e responsabilidade, contrai débitos que exigirão reencarnações reparadoras, marcadas por arrependimento e dor.
Mediunidade é expressão do Espírito imortal; como ensinam os benfeitores espirituais, o médium que deseje aprimorá-la deverá compreender que antes precisa se aprimorar; se aspira ao desenvolvimento superior deve primeiro renunciar aos planos inferiores; se almeja o intercâmbio com os Espíritos sábios, deve crescer no conhecimento e intensificar as luzes do raciocínio; se aguarda a companhia dos santos, deve santificar-se na luta de cada dia.
Quantos médiuns desejam a companhia dos Espíritos superiores, sem realizar o esforço necessário para o autoaperfeiçoamento! Porém, é inconcebível a integração dos Espíritos esclarecidos com as almas rigorosamente agarradas às manifestações grosseiras da existência carnal. Por isso, antes da preocupação com o desenvolvimento prematuro das faculdades psíquicas, busque cada um progredir na virtude e aprimoramento dos sentimentos; antes
de desejar ser bom médium, procure ser médium bom, devotado e consciente.
Quem desejar cumprir a sua tarefa como médium e realmente desenvolver a mediunidade, coloque as expressões fenomênicas em segundo plano e valorize o seu desenvolvimento como Espírito imortal.
Acreditam que as forças espirituais são restritas ao mecanismo de forças cegas e fatais, dispensando, desta forma, a preparação e a disciplina.
É importante que estes médiuns se conscientizem da utilidade e grandeza de suas faculdades mediúnicas e se dediquem, o máximo que puderem, ao estudo e à espiritualização, reservando um tempo para o recolhimento e meditação. Estas providências aperfeiçoam a visão interior e favorecem harmoniosa sintonia com a Espiritualidade, tornando-os aptos a servirem de intermediários aos bons Espíritos.
Inúmeras faculdades preciosas se corromperam por falta de cuidados indispensáveis, como os citados anteriormente; foram malbaratadas pelos interesses imediatistas, pela leviandade, pela pressa e, dessa forma, só maus frutos produziram.
Um dos grandes obstáculos a um satisfatório desenvolvimento da mediunidade é a pressa, visto que a natureza não dá saltos. Léon Denis em No invisível afi rma:
A boa mediunidade se forma lentamente, no estudo calmo, silencioso, recolhido, longe dos prazeres mundanos e do tumulto das paixões. Depois de um período de preparação e expectativa, o médium colhe o fruto de seus perseverantes esforços; recebe dos Espíritos elevados a consagração de suas faculdades, amadurecidas no santuário de sua alma, ao abrigo das sugestões do orgulho. Se guarda em seu coração a pureza de ato e de intenção, virá, com a assistência de seus guias, a se tornar cooperador utilíssimo na obra de regeneração que eles vêm realizando.
Mediunidade é sintonia; nossa mente estará sempre conectada às mentes que vibram na mesma faixa; por isso, as nossas companhias espirituais não serão as que nós desejamos, mas, sim, as de que nós nos fazemos merecedores segundo a lei de atração que rege o universo. É verdade que o fenômeno mediúnico em si, para manifestar-se, prescinde de disciplina e regras de conduta, mas não se pode dizer o mesmo com relação à confiabilidade das comunicações e o nível moral dos Espíritos comunicantes.
Jesus ensinou que cada um receberá de acordo com as suas obras, portanto, não podemos almejar felicidade semeando sofrimento, pedir amor espalhando ódio, desejar o intercâmbio com o plano espiritual, sem valorizar o intercâmbio na esfera do trabalho cotidiano. Para se obter um saudável intercâmbio com o plano espiritual, é antes necessário aprender a valorizar o intercâmbio com aqueles que caminham conosco no plano físico; não devemos nos candidatar às grandes tarefas antes de nos desincumbirmos das pequenas.
Como Espíritos em evolução e, especificamente, na condição de médiuns, encontraremos na vida um teste de múltiplas escolhas quanto ao caminho a seguir, mas apenas um é o mais seguro para que cresçamos e nos libertemos espiritualmente.
Jesus é o caminho, a verdade e a vida, por isso, não podemos dissociar a prática mediúnica dos princípios éticos e morais do seu Evangelho. Sem Jesus, a mediunidade se transforma em simples instrumento que possibilita a troca de informações com o plano espiritual, podendo também se transformar em fonte de perturbação e infelicidade.
Não raro, invigilantes, em vez de cultivarem as qualidades positivas das realizações com Jesus, transformando a mediunidade em escada para a sua elevação espiritual, muitos médiuns atendem a interesses menos dignos e se escravizam a cruéis obsessões.
Quem coloca a mediunidade a serviço dos interesses imediatos e da leviandade, divorciada da educação e responsabilidade, contrai débitos que exigirão reencarnações reparadoras, marcadas por arrependimento e dor.
Mediunidade é expressão do Espírito imortal; como ensinam os benfeitores espirituais, o médium que deseje aprimorá-la deverá compreender que antes precisa se aprimorar; se aspira ao desenvolvimento superior deve primeiro renunciar aos planos inferiores; se almeja o intercâmbio com os Espíritos sábios, deve crescer no conhecimento e intensificar as luzes do raciocínio; se aguarda a companhia dos santos, deve santificar-se na luta de cada dia.
Quantos médiuns desejam a companhia dos Espíritos superiores, sem realizar o esforço necessário para o autoaperfeiçoamento! Porém, é inconcebível a integração dos Espíritos esclarecidos com as almas rigorosamente agarradas às manifestações grosseiras da existência carnal. Por isso, antes da preocupação com o desenvolvimento prematuro das faculdades psíquicas, busque cada um progredir na virtude e aprimoramento dos sentimentos; antes
de desejar ser bom médium, procure ser médium bom, devotado e consciente.
Quem desejar cumprir a sua tarefa como médium e realmente desenvolver a mediunidade, coloque as expressões fenomênicas em segundo plano e valorize o seu desenvolvimento como Espírito imortal.
F. Altamir da Cunha
Referências:
DENIS, Léon. No invisível. 25. ed. 3. reimp. Brasília: FEB, 2011. pt. 1, cap. 5, Educação e função dos médiuns.
XAVIER, Francisco C. Missionários da luz. Pelo Espírito André Luiz. 45. ed. 1. imp. Brasília: FEB, 2013.
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