AO MÉDIUM CONSCIENTE
Os médiuns audientes, que apenas transmitem o que ouvem, não são, propriamente falando, médiuns falantes; estes últimos, com muita frequência, não ouvem nada; neles o Espírito atua sobre os órgãos da palavra, como atua sobre a mão dos médiuns escreventes. O Espírito, querendo se comunicar, serve de órgão no qual encontra mais flexibilidade no médium; de um empresta a mão, de outro a palavra, de um terceiro o ouvido. O médium falante se exprime geralmente sem ter a consciência do que diz, e, frequentemente, diz coisas completamente fora de suas ideias habituais, de seus conhecimentos e mesmo do alcance de sua inteligência.
Embora esteja perfeitamente desperto e num estado normal, raramente conserva a lembrança do que disse; em suma, a palavra é nele um instrumento do qual se serve o Espírito, e com a qual uma pessoa estranha pode entrar em comunicação, como pode fazê-lo por intermédio do médium audiente.
Se a incorporação consciente é o campo de atividade que o Senhor te confia, na prática mediúnica, encontras, em verdade, a perseverança como sendo o maior imperativo de apoio e a dúvida sem proveito, por perigo maior.
Convence-te, porém, de que o serviço paciente, a pouco e pouco, dirimirá, em definitivo, todas as tuas vacilações.
Sê persistente no dever a cumprir e dias virão, nos quais distinguirás, em ti, de forma irretorquível, a legitimidade do fenômeno através de provas simples e várias:
Título.: AO MÉDIUM CONSCIENTE
Por.: Waldo Vieira( Médium)
André Luiz (espírito)
Livro: Opinião Espírita
O HOSPITAL ESPIRITUAL DO MUNDO agradece os irmãos DA REVISTA ESPÍRITA DO TERCEIRO MILÊNIO- O MENSAGEIRO pelo artigo que engrandeceu este espaço de aprendizagem e encontros Sagrados..
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