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SOLIDÃO







Espectro cruel que se origina nas paisagens do medo, a solidao é , na atualidade, um dos mais graves problemas que desafiam a cultura e o homem.

A necessidade de relacionamento humano, como mecanismo de afirmação pessoal, tem gerado vários distúrbios de comportamento, nas pessoas timidas, nos indivíduos sensíveis e em todos quantos enfrentam problemas para um intercâmbio de ideias, uma abertura emocional, uma convivência saudável.
Enxameiam, por isso mesmo, na sociedade, os solitários por livre opção e aqueloutros que se consideram marginalizados ou sao deixados à distancia pelas conveniências dos grupos.
A sociedade competitiva dispõe de pouco tempo para a cordialidade desinteressada, para deter-se em labores a benefcio de outrem.
O atropelamento pela oportunidade do triunfo impede que o indivíduo, como unidade essencial do grupo, receba consideracao e respeito ou conceda ao próximo este apoio, que gostaria de fruir.
A mídia exalta os triunfadores de agora, fazendo o panegírico dos grupos vitoriosos e esquecendo com facilidade os heróis de ontem, ao mesmo tempo que sepultam os valores do idealismo, sob a retumbante cobertura da insensatez e do oportunismo.
O homem, no entanto, sem ideal, mumifica-se. O ideal é-lhe de vital importancia, como o ar que respira.
O sucesso social nao exige, necessariamente, os valores intelecto-morais, nem o vitalismo das ideias superiores, antes cobra os louros das circunstâncias favoráveis e se apoia na bem urdida promocão de mercado, para vender imagens e ilusões breves, continuamente substituidas, graças á rapidez com que devora as suas estrelas.
Quem, portanto, nao se ve projetado no caleidoscópio mágico do mundo fantástico, considera-se fracassado e recua para a solidão, em atitude de fuga de uma realidade mentirosa, trabalhada em estudios artificiais.
Parece muito importante, no comportamento social, receber e ser recebido, como forma de triunfo, e o medo de nao ser lembrado nas rodas bem sucedidas, leva o homem a estados de amarga solidão, de desprezo por si mesmo.
O homem faz questao de ser visto, de estar cercado de bulha, de sorrisos embora sem profundidade afetiva, sem o calor sincero das amizades, nessas areas, sempre superficiais e interesseiras. O medo de ser deixado em plano secundário, de não ter para onde ir, com quem conversar, significaria ser desconsiderado. atirado`a solidão.
Há uma terrível preocupacão para ser visto, fotografado, comentado, vendendo saúde, felicidade, mesmo que fictícia.
A conquista desse triunfo e a falta dele produzem solidão.
O irreal, que esconde o caráter legítimo e as lidimas aspiracões do ser, conduz à psiconeurose de auto-destruicao.
A ausência do aplauso amargura, face ao conceito falso em torno do que se considera, habitualmente como triunfo. Há terrível ânsia para ser-se amado, nao para conquistar o amor e amar, porém para ser objeto de prazer, mascarado de afetividade. Dessa forma, no entanto, a pessoa se desama, nao se torna amável nem amada realmente.
Campeia, assim, o "medo da solidao", numa demonstração caótica de instabilidade emocional do homem, que parece haver perdido o rumo, o equilibrio.
O silêncio, o isolamento espontâneo, são muito saudaveis para o indivíduo, podendo permitir-lhe reflexão, estudo, auto- aprimoramento, revisão de conceitos perante a vida e a paz interior.
O sucesso, decantado como forma de felicidade, é, talvez, um dos maiores responsáveis pela solidão profunda.
Os campeões de bilheteira, nos shows, nas rádios, televisões e cinemas, os astros invejados, os reis dos esportes, dos negócios, cercam-se de fanáticos e apaixonados, sem que se vejam livres da solidão.
Suicídios espetaculares, quedas escabrosas nos porões dos vícios e dos tóxicos comprovam quanto eles são tristes e solitários. Eles sabem que o amor, com que os cercam, traz, apenas, apelos de promoção pessoal dos mesmos que os envolvem, e receiam os novos competidores que lhes ameaçam os tronos, impondo-lhes terríveis ansiedades e insegurancas, que procuram esconder no álcool, nos estimulantes e nos derivativos que os mantem sorridentes, quando gostariam de chorar, quão inatingidos, quanto se sentem fracos e humanos.
neurose da solidão é doença contemporânea, que ameaca o homem distraído pela conquista dos valores de pequena monta, porque transitórios.
Resolvendo-se por afeiçoar-se aos ideais de engrandecimento humano, por contribuir com a hora vazia em favor dos enfermos e idosos, das criancas em abandono e dos animais, sua vida adquiriria cor e utilidade, enriquecendo-se de um companheirismo digno, em cujo interesse alargar-se-ia a esfera dos objetivos que motivam as experiências vivenciais e inoculam coragem para enfrentar-se, aceitando os desafios naturais.
O homem solitário, todo aquele que se diz em solidão, exceto nos casos patológicos, é alguem que se receia encontrar, que evita descobrir-se, conhecer-se, assim ocultando a sua identidade na aparência de infeliz, de incompreendido e abandonado.
A velha conceituacao de que todo aquele que tem amigos nao passa necessidades, constitui uma forma desonesta de estimar, ocultando o utilitarismo sub-reptício, quando o prazer da afeição em si mesma deve ser a meta a alcancar-se no inter-relacionamento humano, com vista à satisfação de amar.
O medo da solidão, portanto, deve ceder lugar,à confianca nos próprios valores, mesmo que de pequenos conteúdos, porém significativos para quem os possui.
Jesus, o Psicoterapeuta Excelente, ao sugerir o "amor ao proximo como a si mesmo" após o "amor a Deus" como a mais importante conquista do homem, conclama-o a amar-se, a valorizar-se, a conhecer-se, de modo a plenificar-se com o que é e tem, multiplicando esses recursos em implementos de vida eterna, em saudável companheirismo, sem a preocupação de receber resposta equivalente.
O homem solidário, jamais se encontra solitário.
O egoísta, em contrapartida, nunca está solícito, por isto, sempre atormentado.
Possivelmente, o homem que caminha a sós se encontre mais sem solidão, do que outros que, no tumulto, inseguros, estao cercados, mimados, padecendo disputas, todavia sem paz nem fé interior.
A fé no futuro, a luta por conseguir a paz intima - eis os recursos mais valiosos para vencer-se a solidão, saindo do arcabouço egoísta e ambicioso para a realização edificante onde quer que se esteja.

Joanna de Ângelis - Divaldo Pereira Franco
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Seja dono de você



Você está no mundo para ser feliz


Já reparou como somos suscetíveis a condicionamentos?

Quando o condicionamento tem por objetivo a disciplina, progresso à vista, mas, quando denota dependência, pode ser perigoso...

Necessidade para realizar alguma tarefa ou conquistar satisfação íntima é coisa natural, porém, quando as necessidades se convertem em dependência, podem se transformar em vícios.

Aficionados por computadores, trabalho, dinheiro, sexo, enfim, toda sorte de coisas que estimulam passageira sensação de bem-estar na realidade envereda para enfermidades quando ansiadas em exagero, oportunidade em que nos tornamos escravos das circunstâncias ocasionadas por ilusões.

E o que dizer dos que se condicionam a pensar que são dependentes de alguém?
Testemunhamos todos os dias lamentáveis atitudes de pessoas que se acreditam donas de outras, como também o inverso: pessoas que colocam sua felicidade na condição de estarem com alguém.

São muitas as literaturas e notícias que alertam para o risco de sentimentos de possessão, porém é difícil para uma pessoa fascinada perceber que ninguém é de ninguém, e o verdadeiro amor pode ser identificado antes por renúncia e doação do que por posse.

Enganam-se os que pensam estarmos nos referindo apenas a casos ocorridos entre casais. Difícil numerar quantos relacionamentos entre pais e filhos, familiares, companheiros de trabalho, chefes e subordinados, amigos etc. em que impera o sentimento de posse.

Em um tempo que convenções são estabelecidas para determinar felicidade, a confusão para menos avisados pode prevalecer sobre a realidade...

A felicidade não está disponível exclusivamente para pessoas de físico privilegiado, ou para afortunados financeiramente, apesar de insistentes argumentações que tentam mostrar o contrário, quando nos colocamos surdos para as sugestões de igualdade naquele antigo jargão de que "o sol brilha para todos".

A compreensão sobre interdependência, ou dependência mútua, pode ser exercitada quando possuímos consciência direcionada para o "ser" universal, em vez do "ter" pontual. Afinal, onde poderia residir a alegria se não fosse compartilhada?

Este é um pensamento que nos possibilita ser menos apegados a coisas e pessoas, e ainda promove a reflexão sobre o que realmente possuímos...

As coisas da Terra são perecíveis porque servem apenas de instrumentos para vivenciarmos o curso da vida. As pessoas que fazem parte de nossa caminhada sobre a Terra representam valiosas aquisições para a vida no Além, que determinarão uma condição de conquistas ou frustrações, dependendo do que tivermos realizado solidariamente.

Cada um de nós é um manancial de possibilidades, capacitados para a felicidade, encontrando a alegria de ser melhores para quem pudermos proporcionar a felicidade. Esta é a sugestão que faz bem saber e aplicar. Esta é uma verdade que valoriza o potencial humano, produzindo contínua satisfação.

Se tudo aqui é passageiro, inclusive situações, circunstâncias, então seria justo asseverar que melhor é valorizar o tempo ao invés de desperdiçá-lo com desgastes desnecessários, identificados pela intolerância, maledicência, orgulho e egoísmo.

Desejar coisas não é errado. Conquistas fazem parte do exercício de aprendizado: cultivar rosas no jardim da vida, embora seja inevitável nos ferirmos com espinhos, o importante é estarmos cientes de que levamos desta vida apenas os sentimentos que possuímos.

Aproveite a vida e transforme a dificuldade em um estímulo para ir adiante.
Tenha confiança no destino que muda sempre, transformando o mal em bem.
A sorte é de quem possui coragem. Por isso, que todos sejamos donos de nós mesmos para obtermos sucesso nas empreitadas desta vida e além dela

Por Sérgio Chimatti 


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Culpa



Por detrás de nossas tristezas e frustrações, de nossas insatisfações na vida, de nossos tédios e angústia, está um sentimento, o mais arraigado em nosso comportamento e responsável por grandes sofrimentos psicológicos, que é o Sentimento de Culpa. O sentimento de culpa é o apego ao passado, é uma tristeza por alguém não ter sido como deveria ter sido, é uma tristeza por ter cometido algum erro que não deveria ter cometido. O núcleo do sentimento de culpa são estas palavras: "Não deveria..."

A Culpa é a frustração pela distância entre o que nós fomos e a imagem de como nós deveríamos ter sido. Nela consiste a base para a auto-tortura. Na culpa, dividimo-nos em duas pessoas: uma real, má, errada, ruim e uma ideal, boa, certa e que tortura a outra. Dentro de nós processa-se um julgamento em que o Eu ideal, imaginário, é o Juiz e o Eu real, concreto, humano, é o Réu. O Eu ideal sempre faz exigências impossíveis e perfeccionistas.
Assim, quando estamos atorment ados pelo perfeccionismo, estamos absolutamente sem saída. Como o pensamento nos exige algo impossível, nunca o nosso Eu real poderá atendê-lo. Este é um ponto fundamental.Muitas pessoas dedicam a sua vida a tentar realizar a concepção do que elas devem ser, em vez de se realizarem a si mesmas.
A diferença entre auto-realização e realização da imagem de como deveríamos ser é muito mais importante. A maioria das pessoas vive apenas em função da sua Imagem Real e este é um instrumento fenomenal para se fazer o jogo preferido do neurótico: a auto-tortura, o auto aborrecimento, o auto-castigo, a autopunição, a culpa.
Quanto maior for a expectativa a nosso respeito, quanto maior for o modelo perfeccionista de como deve ser a nossa vida, maior será o nosso sentimento de Culpa. A culpa é a tristeza por não sermos perfeitos, é a tristeza por não sermos Deus, por não sermos infalíveis; é um profundo sentimento de orgulho e onipotência; é uma incapacidade de lidar com o erro, com a imperfeição; é um desejo frustrado; é o contato direto com a realidade humana, em contraste com as suas intenções perfeccionistas, com os seus pensamentos megalomaníacos a respeito de si mesmo. E o mais grave é que aprendemos o sentimento de culpa como virtude!
A culpa sempre se esconde atrás da máscara do auto-aperfeiçoamento como garantia de mudança e nunca dá certo. Os erros dos quais nos culpamos são aqueles que menos corrigimos. A lista de nossos "pecados" no confessionário é sempre a mesma.
A Culpa, longe de nos proporcionar incentivo ao crescimento, faz-nos gastar as energias numa lamentação interior por aquilo que já ocorreu, ao invés de as gastarmos em novas coisas, novas ações e novos comportamentos. Por isto mesmo, em todas as linhas terapêuticas, este é um sentimento considerado doentio.
Não existe nenhuma linha de tratamento psicológico que não esteja interessado em tirar dos seus pacientes o sentimento de culpa. A culpa é um auto-desprezo, um auto-desrespeito pela natureza humana, nos seus limites e na sua fragilidade. A culpa é uma vingança de nós mesmos por não termos atendido a expectativa de alguém a nosso respeito, seja esta expectativa clara e explícita, ou seja uma expectativa interiorizada no decorrer da nossa vida.
Por isto é que se diz que, ao nos sentirmos culpados, estamos alienados de nós mesmos e a nossa recriminação interna não é, nem mais nem menos, do que vozes recriminatórias dos nossos pais, nossas mães, nossos mestres ou outras pessoas ainda dentro de nós. Mas aquilo que nos leva a esse sentimento de culpa, aquilo que alimenta esta nossa doença autodestrutiva são algumas crenças falsas.
Trabalhar o sentimento de culpa é, primordialmente, descobrir as convicções falsas que existem em nós, aquelas verdades em que cremos que são errôneas e nos levam a este sentimento. A primeira delas é a crença na possibilidade da perfeição. Quem acredita que é possível ser perfeito, quem acha que está no mundo para ser perfeito, quem acha que deve procurar na sua vida a perfeição, viverá necessariamente atormentado pelo sentimento de culpa. A expectativa perfeccionista da vida é um produto da nossa fantasia, é um conceito alienado de que é possível não errar, que é possível viver sem cometer erros.
Quanto maior for a discrepância entre a realidade objetiva e as nossas fantasias, entre aquilo que podemos nos tornar através do nosso verdadeiro potencial e os conceitos idealistas impostos, tanto maior será o nosso esforço na vida e maior a nossa frustração. Respondendo a esta crença opressora da perfeição, atuamos num papel que não tem fundamento real nas nossas necessidades. Nós nos tornamos falsos, evitamos encarar de frente as nossas limitações e desempenhamos papéis sem base em nossa capacidade. Construímos um inimigo dentro de nós, que é o ideal imaginário de como deveríamos ser e não de como realmente somos. Respondendo a um ideal de perfeição, nós desenvolvemos uma fachada falsa para manipular e impressionar os outros.
É muito comum, no relacionamento conjugal, marido e mulher não estarem amando um ao outro e, sim, amando a imagem de perfeição que cada um espera do outro. É claro que nenhum dos parceiros consegue corresponder a esta expectativa irreal e a frustração mútua de não encontrar a perfeição gera tensões e hostilidades, e um jogo mútuo de culpa. Esta situação se aplica a todas as relações onde as pessoas acreditam que amar o outro é ser perfeito. Quando voltamos para nós exigências perfeccionistas, dividimo-nos neuroticamente para atender ao irreal. Embora as pessoas acreditem que errar é humano, elas simplesmente não acreditam que são humanas! Embora digam que a perfeição não existe, continuam a se torturar e a se punir e continuam a torturar e a punir os outros por não corresponderem a um ideal perfeccionista do qual não querem abrir mão.
Outra crença que nos leva à Culpa, esta talvez mais sutil, mais encoberta e profunda em nossa vida é acreditarmos que há uma relação necessária entre o Erro e a Culpa. É a vinculação automática entre erro e culpa. Quase todas as pessoas a quem temos perguntado de onde vêm os seus sentimentos de culpa nos respondem taxativamente que vêm de seus erros.
Acreditamos que a culpa é uma decorrência natural do erro, que não pode, de maneira alguma, haver erro sem haver culpa. Se acreditamos nisto, estamos num problema insolúvel. Ou vamos passar a vida inteira tentando não errar para não sentirmos culpa e isto é impossível porque sempre haverá erros em nossa vida ou então passaremos a vida inteira nos sentindo culpados porque sempre erramos.
Essa vinculação causal entre erro e culpa é profundamente falsa. A culpa não decorre do erro, mas da maneira como nos colocamos diante do erro; vem do nosso conceito relativo ao erro, vem da nossa raiva por termos errado. Uma coisa é o erro, outra coisa é a culpa; erros são erros, culpa é culpa. São duas coisas distintas, separadas, e que nós unimos de má fé, a fim de não deixarmos saída para o nosso sentimento de culpa. O erro é o modo de se fazer algo diferente, fora de algum padrão.
O que é chamado erro é a saída fora de um modelo determinado, que pode ser errado hoje e não amanhã, pode ser errado num país e não ser errado em outro. A culpa é um sentimento, vem de nós, vem da crença de que é errado errar, que não podemos errar, que devemos ser castigados pelas faltas cometidas; crença de que a cada erro deve corresponder necessariamente um castigo, de que a cada falta deve corresponder uma punição. Aliás, o sentimento de culpa é a punição que damos a nós mesmos pelo erro cometido. Não é possível não errar, o erro é inerente à natureza humana, ele é necessário a nossa vida. Na perfeição humana está incluída a imperfeição. Só crescemos através do erro.
As pessoas confundem assumir o erro com sentir culpa. Assumir o erro é aceitar que erramos, é nos responsabilizarmos pelo que fizemos ou deixamos de fazer. Mas quando acreditamos que a culpa decorre do nosso erro, tentamos imputar a outros a responsabilidade dos nossos erros, numa tentativa infrutífera de acabar com a nossa culpa.
A propósito do erro, há um texto interessantíssimo no livro "Buscando Ser o que Eu Sou", de Ilke Praha, que diz: "O perfeccionismo é uma morte lenta. Se tudo se cumprisse à risca, como eu gostaria, exatamente como planejara, jamais experimentaria algo novo, minha vida seria um repetição infinda de sucessos já vividos. Quando cometo um erro vivo algo inesperado. Algumas vezes reajo ao cometer erros como se tivesse traído a mim mesmo.
O medo de cometer erros parece fundamentar-se na recôndita presunção de que sou potencialmente perfeito e de que, se for muito cuidadoso, não perderei o céu. Contudo, o erro é uma demonstração de como eu sou, é um solavanco no caminho que tracei, um lembrete de que não estou lidando com os fatos. Quando der ouvidos aos meus erros, ao invés de me lamentar por dentro, terei crescido". Este é o texto.
Algumas pessoas nos perguntam: "Mas como avançar em relação a este sentimento, como arrancar de mim este hábito de me deprimir com os erros cometidos?". Só existe uma saída para o sentimento de culpa. Façamos uma fantasia: Imaginemos por um instante que estamos à morte e nossos sentimentos deste momento são de angústia, tristeza e frustração por todos os erros cometidos, por tudo o que deveríamos ter feito e não fizemos; remorsos pelos nossos fracassos como pai, como mãe, como profissional, como esposo, como esposa, como religioso, como cidadão, mas, ao mesmo tempo, estamos com um profundo desejo de morrer em paz, de sair desse processo íntimo de angústia e morrer tranquilos.
Qual a única palavra que, se pronunciada neste momento, sentida com todo coração, teria o poder de transformar a nossa dor em alegria, o nosso conflito em harmonia, a nossa tristeza em felicidade? Somente uma palavra tem essa magia. A palavra é: - Perdão.
O Perdão é uma palavra perdida em nossa vida. O primeiro sentimento que se perde no caminho da loucura é o sentimento de perdão, o sentimento de Auto-Perdão. Se a culpa é a vergonha da queda, o auto-perdão é o elo entre a queda e o levantar de novo. O auto-perdão é o recomeço da brincadeira depois do tombo: - "Eu me perdôo pelos erros cometidos, eu me perdôo por não ser perfeito, eu me perdôo pela minha natureza humana, eu me perdôo pelas minhas limitações, eu me perdôo por não ser onipotente, por não ser onipresente, por não ser onisciente, eu me perdôo por...". O perdão é sempre assim mesmo, é pessoal e intransferível.
O perdão aos outros é apenas um modo de dizermos aos outros que já nos perdoamos. Perdoarmo-nos é restabelecer a nossa própria unidade, a nossa inteireza diante da vida, é unir outra vez o que a culpa dividiu, é uma aceitação integral daquilo que já aconteceu, daquilo que já passou, daquilo que já não tem jeito; é o encontro corajoso e amoroso com a realidade.
Somente aqueles que desenvolveram a capacidade de auto-perdão conseguem energia para uma vida psicológica sadia. A criança faz isto muito bem. O perdão é a própria aceitação da vida do jeito que ela é, nos altos e nos baixos. O auto-perdão é a capacidade de dizer adeus ao passado, é a aceitação de que o passado é uma fantasia, é apenas saber perder o que já está perdido. O auto-perdão é um sim à vida que nos rodeia agora, é uma adesão ao presente, à única coisa viva que possuímos, que são nossas possibilidades neste momento. Não podemos abraçar o presente, a vida, o passado e a morte ao mesmo tempo.
O perdão é uma opção para a vida, o auto-perdão é a paciência diante da escuridão, é o vislumbre da aurora no final da noite. O auto-perdão é o sacudir da poeira, é a renovação da autoestima e da alegria de viver, é o agradecimento por sabermos que mais importante do que termos cometido um erro é estarmos vivos, é estarmos presentes.
Para encerrar este tema, quero sugerir-lhes uma reflexão sobre este texto escrito por Frederick Pearls: "Que isto fique para o homem! Tentar ser algo que não é, ter idéias que não são atingíveis , ter a praga do perfeccionismo de forma a estar livre de críticas, é abrir a senda infinita da tortura mental.
Amigo, não seja um perfeccionista. Perfeccionismo é uma maldição e uma prisão. Quanto mais você treme, mais erra o alvo. Amigo, não tenha medo de erros, erros não são pecados, erros são formas de fazer algo de maneira diferente, talvez criativamente nova. Amigo, não fique aborrecido por seus erros. Alegre-se por eles, você teve a coragem de dar algo de si".


Antônio Roberto Soares - Psicólogo


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Tristeza Que Fere




O homem chegou em casa, naquela noite, trazendo o mau humor que o caracterizava há alguns meses. Afinal, eram tantos os problemas e as dificuldades, que ele se transformara em um ser amargo, triste, mal humorado. 

Colocou a mão na maçaneta da porta e a abriu. A luz acesa na cozinha iluminava fracamente a sala que ele adentrou. Deteve o passo e pôde ouvir a voz do filho de seus quatro anos de idade:
- Mamãe, por que papai está sempre triste? 

- Não sei, amor, respondeu a mãe, com paciência. Ele deve estar preocupado com seus negócios. O homem parou, sem coragem de entrar e continuou ouvindo:
- Que são negócios, mamãe? 

- São as lutas da vida, filho. 

Houve uma pequena pausa e depois, a voz infantil se fez ouvir outra vez: - Papai fica alegre nos negócios? 

- Fica, sim, respondeu a mãe. 

- Mas, então, por que fica triste em casa? 

Sensibilizado, o pai de família pôde ouvir a esposa explicar ao pequenino: - Nas lutas de cada dia, meu filho, seu pai deve sempre demonstrar contentamento. Deve ser alegre para agradar o chefe da repartição e os clientes. É importante para o trabalho dele. Mas, quando ele volta para casa, ele traz muitas preocupações. Se fora de casa, precisa cuidar para não ferir os outros, e mostrar alegria, gentileza, não acontece o mesmo em casa. 

- Aqui é o lar, meu filho, onde ele está com o direito de não esconder o seu cansaço, as suas preocupações. 

A criança pareceu escutar atenta e depois, suspirando, como se tivesse pensado por longo tempo, desabafou:
- Que pena, hein mãe? Eu gostaria tanto de ter um pai feliz, ao menos de vez em quando. Gostaria que ele chegasse em casa e me pegasse no colo, brincasse comigo. Sorrisse para mim. Eu gostaria tanto... 

Naquele momento, o homem pareceu sentir as pernas bambearem. Um líquido estranho lhe escorreu dos olhos e ele se descobriu chorando. Meu Deus, pensou. Como estou maltratando minha família. 

E, ainda emocionado, irrompeu pela cozinha, abriu os braços, correu para o menino, abraçou-o com força e lhe convidou:
- Filho, vamos brincar? 

Não há quem não tenha problemas, lutas e dificuldades. Compete, no entanto, saber administrá-las de forma a que elas não se tornem um fantasma de tristeza, um motivo de auto-compaixão. 

Mesmo porque ninguém tem somente coisas ruins em sua vida. Ao lado das lutas constantes, existem sempre as compensações que Deus providencia. 

Ter um lar, esposa, filhos, família, pais amorosos é o oásis de paz que a divindade nos concede a fim de que restabeleçamos as forças para o prosseguimento do bom combate. 

http://conscienciaevida.blogspot.com.br
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SEXO E FATOR OBSESSÃO







Há casais em nossos dias, os quais entenderam erroneamente que o sexo é tudo, e entregam-se a viciações sexuais de difícil libertação, as quais nem mesmo os especialistas conseguem compreender com facilidade. Enquanto se permitirem licenças morais e aberrações sexuais como vem ocorrendo, desorganizarão sistematicamente toda a sua aparelhagem genésica, o que acarretará doenças inadiáveis, por lesarem com vigor seus períspiritos.

Sob a óptica espírita, portanto, a única maneira de vivenciar a função sexual de forma correta é através do amor. Quando os indivíduos se amam, não ocorre somente a permuta física mas, principalmente, a de ordem psíquica, conforme afirma Walter Barcellos, em "Sexo e Evolução". Os olhares sinceros se encontram e intercambiam raios psíquico-magnéticos que os vitalizam, estimulando a coragem, o ânimo e a alegria de viver. Quanto mais espiritualizado, quanto mais sincero e honesto for o sentimento que une duas criaturas, mais rica e sublime será a permuta magnética entre as duas, que têm a sua intimidade completamente protegida pelos mentores de ambos, os quais utilizando-se dos pensamentos elevados da atmosfera psíquica do casal, constroem a "residência fluídica" que os protegerá de qualquer espírito infeliz.

Considera-se nos nossos dias, o prazer corporal como o único meio de felicitar os indivíduos. Os defensores de tal ideia ignoram, por outro lado, uma série de outros prazeres mais sutis, mas que também são fortemente registrados no psiquismo, fomentando o bem-estar e a alegria de viver. São os prazeres da afetividade sincera, o prazer intelectual que se frui diante do aprofundamento em alguma área do conhecimento, o prazer estético, através das artes e das criações da cultura em toda parte, e ainda o prazer espiritual, decorrente dos mergulhos dentro de si mesmo e do contato com a espiritualidade. Há ainda o prazer cultivado quando acalentamos ideais para nossas vidas, objetivos pelos quais nos esforçamos com empenho e dedicação, planos profissionais ou afetivos, junto daqueles que amamos. Todos esses são prazeres do espírito, da alma humana, uns passageiros, como os prazeres físicos, outros perenes porque abstrato
s, imateriais, mas que da mesma forma impulsionam o indivíduo para as lutas diárias, para os desafios da caminhada terrena.

Tudo isto constitui o que a benfeitora Joanna de Ângelis considera como sublimação ou transmutação da função sexual. A libido, como a denominou Sigmund Freud, é energia psíquica que pode ser canalizada para várias áreas: para os esportes, para o conhecimento, para a arte, a afetividade... Sempre que nos dedicamos a alguma tarefa ou trabalho, ou mesmo a algum esporte, estamos sublimando ou transmutando energia sexual para diferentes aspectos da vida, a gerar equilíbrio energético e saúde orgânica.

A função sexual, em sua constituição íntima, é criativa das formas físicas, mas principalmente das expressões da beleza, da cultura e da arte, como elucida a mentora de Divaldo Franco, em seu livro "O Despertar do Espírito". Todos os grandes avanços do conhecimento humano, seja através das expressões artísticas ou da ciência, foram frutos desta energia sublimada de homens e mulheres abnegados. Isso não significa ausência de relações sexuais, mas sim o direcionamento criativo da libido para diversas áreas, e não somente para a área genésica.

Nesta tarefa, portanto, de sublimação e transmutação das energias sexuais, devemos tomar ainda o cuidado de não acalentar qualquer sentimento de culpa ou vergonha em relação às sensações fisiológicas, perfeitamente naturais, o que provocaria a repressão de conteúdos para o inconsciente, gerando transtornos e desequilíbrios inevitáveis. Devemos sempre lembrar de que o sexo é obra Divina, elaborado para o crescimento e felicidade das criaturas. A forma como empregarmos as forças sexuais do espírito é que responderá por suas consequências – quer sejam de luz ou de trevas.
Torna-se inadiável, e quão urgente, neste momento, que esta visão espiritual da sexualidade seja levada às gerações mais novas, na tarefa de proporcionar uma correta educação para a vida sexual. A educação sexual que os jovens têm recebido nas escolas, na qual somente o corpo físico é abordado, os têm levado à entrega completa aos impulsos fisiológicos, os atirando em viciações e processos obsessivos lamentáveis. Conforme nos adverte Joanna de Ângelis, em seu livro "Adolescência e Vida", "quando se pretende transferir para a Escola a responsabilidade da educação sexual, corre-se o risco, que deverá ser calculado, de o assunto ser apresentado com leveza, irresponsabilidade e perturbação do próprio educador, que vive conflitivamente o desafio, sem que o haja solucionado nele próprio" (1997, pg.21).  


Certamente existem professores os quais trabalham o tema com dignidade e honradez – embora ignorem os fatores espirituais -, mas, infelizmente, estes constituem exceção. O que se percebe nas aulas ministradas sobre sexo, em sua maioria, é a completa banalização do aparelho genésico, com a utilização de palavreado impróprio e vulgar, além de imagens chocantes, a causar perturbação nos mais tímidos e incitar ao cinismo e à malícia aqueles espíritos que renascem sob a influência de vícios muito arraigados, que longe de serem reforçados, deveriam ser substituídos por hábitos salutares.

A correta educação sexual, sob a óptica do Espiritismo, consiste na aquisição de valores por parte do jovem reencarnante, na introjeção do respeito aos seus semelhantes, aos sentimentos que possuem, seus corpos e individualidade; pois as criaturas hoje são tratadas como objetos – indivíduos descartáveis -, sem qualquer dignidade ou consideração. Ao lado da informação de ordem física, que é necessária, tornam-se indispensáveis os valores éticos e morais para o jovem, as informações espirituais sobre o sexo e suas várias decorrências, a fim de que não tombem nos resvaladouros da vulgaridade dos nossos dias. Sem esses ingredientes, a atual educação sexual se faz ineficiente e perigosa, nos assevera Walter Barcellos.

O Espiritismo, assim, como doutrina de educação das almas, oferece os melhores métodos para tal cometimento, através de seu inestimável patrimônio de saberes, disponível à pais, mães, educadores e todo e qualquer investigador que tenha dentro de si o desejo sincero de conhecer a Verdade.

Este é o grande momento para todos nós que aspiramos a uma vida melhor. Reflexionar em torno dos objetivos da vida e da função sexual é tarefa de todo aquele que pensa e deseja o melhor para si. Cumpre-nos, a todos, somar esforços em favor dos princípios da dignidade, da honradez, dos valores éticos, morais, e principalmente da educação moral das novas gerações, único meio de formarmos um novo homem e uma nova mulher para o porvir, na construção de uma sociedade mais equilibrada e feliz.

Tão logo o ser humano resolver-se pela liberdade ante as amarras que o prendem aos baixos desejos; tão logo decida educar o seu pensamento e manter as suas relações sob os alicerces do amor sincero e puro; libertar-se-á com facilidade das malhas terríveis da obsessão sexual. De outra forma, prosseguirá no fosso das paixões insanas e de difícil libertação.

"Ninguém se engane quanto aos compromissos do sexo perante a Vida.
E cuide também de não enganar a outrem. Cada um responde pelo o que inspira, e pelo o que faz." - Manoel Philomeno de Miranda

Bibliografia:
Miranda, Manoel Philomeno de (Espírito), Sexo e Obsessão; psicografado por Divaldo Pereira Franco. – Salvador, BA: Livr. Espírita Alvorada, 2002.


Galilei, Galileu (Espírito), Amor e Fator Obsessão; psicofonia de João Berbel. –
Franca, SP: Editora Farol das Três Colinas, 2003.
Ângelis, Joanna de (Espírito). Adolescência e Vida; psicografado por Divaldo P. Franco. – Salvador, BA: Livr. Espírita Alvorada, 1997.
O Despertar do Espírito; - Salvador, BA: LEAL, 2000.
Amor, Imbatível Amor; - Salvador, BA: LEAL, 1998.
O Homem Integral; - Salvador, BA: LEAL, 2000.
Sendas Luminosas, - Salvador, BA: LEAL, 1998.
Nascente de Bênçãos, - Salvador, BA: LEAL, 2001.
Dias Gloriosos; - Salvador, BA: LEAL, 1999.
Barcelos, Walter. Sexo e Evolução; - Brasília, DF: FEB, 1995.
Jr, Décio Iandoli. Fisiologia Transdimensional; São Paulo, SP: FE Editora Jornalística Ltda, 2001. 


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O amor é o ponto básico da vida




"O amor é a energia que move a vida neste mundo, sem o amor como ponto básico de valores na vida, o ser humano vai perdendo a visão de Deus.

Mas não estamos citando aqui o amor como sexo e sim o amor verdadeiro, aquele que existe a cumplicidade, a confiança, o sentimento de se estar seguro junto de alguém.

Nossa vida é muito curta em relação a eternidade que vamos viver, precisamos aproveitar ao máximo que que tem de bom nela, precisamos afastar nossos pensamentos negativos, eles nos trazem ainda mais energias negativas."



http://frasesespiritas.blogspot.com.br/
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O GRITO - UMA HISTÓRIA DE AMOR E PRECONCEITO






  • Autor(a):

    WILSON COSTA

  • Editora:

    EBM

  • Gênero:

    Romance

  • Formato:

    16 x 23

  • Páginas:

    371

  • ISBN:

    9788564118324

  • Peso:

    0.650 k



De que maneira entendemos a homossexualidade?
Trata-se de um fenômeno natural e harmônico com a divindade, e que necessita somente de esclarecimento e compreensão, ou uma prática abominável, pecaminosa e condenada por Deus?
Seria considerada doença, anormalidade, falha da natureza, ou apenas um ato de amor?
Essas perguntas que nos dias de hoje ainda ecoam e que geram tanta polêmica, intolerância e incompreensão
são tratadas no romance O GRITO - Uma história de amor e preconceito.
De forma direta, clara e sem rodeios, dentro de uma visão espiritualista, a obra narra a trajetória de vida de Arturo e Fausto, Sara e Anita, dois casais que por caminhos distintos enfrentam, em razão de sua opção sexual, conflitos com a sociedade, suas famílias e com seus próprios medos.
Determinada região da Europa é o cenário onde Anita e Sara, primas, naquela época, viviam sob o julgo da maldade e das ações do Bispo Solano, religioso que sob as vestes bispais pregava uma prática monástica e celibatária quando no coração queimava os desejos da carne e do sexo.
Problemática similar vivem Clóvis e Milla, em outro segmento de vida, tentando, na condição de espíritos desencarnados, atingir Rangel, pai de Arturo, e Sotero, professor e protetor de Fausto.
A trama, tangenciada por sentimentos de intolerância, preconceitos e vingança, igualmente se encontra balizada pelo sentimento de amor, advindo do mundo espiritual, que se prefaz pelo exercício do perdão e da reconciliação.
Um romance que prende sua atenção desde o primeiro capítulo, quando cenas do passado e do presente se intercalam criando uma visão de como as situações e vivências acionam o comportamento do ser humano, modificando sua natureza, e como a vida ativa a engrenagem que possibilita ao homem incorporar o seu processo incessante de evolução, independentemente de credo, cor ou orientação sexual.

http://www.livrariasaraiva.com.br/
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GRUPO SINTONIA RECEBE APOIO DA FEPI PARA LANÇAMENTO DE CD






Em reunião realizada na noite de 23 de julho com o Grupo Sintonia de arte espírita, o presidente da FEPI, José Lucimar de Oliveira, declarou apoio ao lançamento do CD Boa Semente, previsto para ocorrer no dia 25 de agosto em um show no Theatro 4 de Setembro.

Após ouvir a exposição do Projeto Boa Semente, que inclui o 

lançamento do CD e a apresentação de uma peça musicada, 

o presidente José Lucimar parabenizou o grupo pelo trabalho 

que já vem sendo realizado e proferiu palavras de estímulo 

para a continuação da tarefa de divulgar os princípios morais 

ensinados pelo Espiritismo através da arte.


Logo em seguida, o presidente visitou as instalações do 

estúdio onde foi gravado e produzido o CD, que está em fase 

de conclusão. Os integrantes do Sintonia afirmaram que a 

estrutura montada está disponível a todos os artistas espíritas 

que desejarem gravar seus trabalhos.


A partir da próxima semana os ingressos para o show estarão 

à disposição dos interessados em assistir a peça músicada 

do lançamento do CD Boa Semente, com grande produção, 

para ficar na história da arte espírita do Piauí.



http://www.fepiaui.org.br/site/node/244
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AO MÉDIUM CONSCIENTE









 Os médiuns audientes, que apenas transmitem o que ouvem, não são, propriamente falando, médiuns falantes; estes últimos, com muita frequência, não ouvem nada; neles o Espírito atua sobre os órgãos da palavra, como atua sobre a mão dos médiuns escreventes. O Espírito, querendo se comunicar, serve de órgão no qual encontra mais flexibilidade no médium; de um empresta a mão, de outro a palavra, de um terceiro o ouvido. O médium falante se exprime geralmente sem ter a consciência do que diz, e, frequentemente, diz coisas completamente fora de suas ideias habituais, de seus conhecimentos e mesmo do alcance de sua inteligência.

Embora esteja perfeitamente desperto e num estado normal, raramente conserva a lembrança do que disse; em suma, a palavra é nele um instrumento do qual se serve o Espírito, e com a qual uma pessoa estranha pode entrar em comunicação, como pode fazê-lo por intermédio do médium audiente.
 



Se a incorporação consciente é o campo de atividade que o Senhor te confia, na prática mediúnica, encontras, em verdade, a perseverança como sendo o maior imperativo de apoio e a dúvida sem proveito, por perigo maior.

Convence-te, porém, de que o serviço paciente, a pouco e pouco, dirimirá, em definitivo, todas as tuas vacilações.
Sê persistente no dever a cumprir e dias virão, nos quais distinguirás, em ti, de forma irretorquível, a legitimidade do fenômeno através de provas simples e várias: 




André Luiz (espírito)
Livro: Opinião Espírita

HOSPITAL ESPIRITUAL DO MUNDO agradece os irmãos DA REVISTA ESPÍRITA DO TERCEIRO MILÊNIO- O MENSAGEIRO pelo artigo que engrandeceu este espaço de aprendizagem e encontros Sagrados..
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