Sobre a Psicografia
Muitas são as dúvidas sobre a psicografia. Quase todo mundo acha que, para psicografar, basta o médium se concentrar, fechar os olhos e permitir que o espírito movimente a sua mão, independentemente da sua vontade. Bom, isso é fato, é possível, é uma forma de psicografia chamada mecânica. Mas não é a única. Existem outras, que Kardec descreveu em O Livro dos Espíritos, no capítulo 15.
Atualmente, os médiuns necessitam colaborar com os espíritos. O médium não é um simples mecanismo de atuação do espírito, uma ferramenta passiva na transmissão de suas mensagens. Muito mais do que isso, o médium é um coadjuvante, responsável por facilitar o intercâmbio, auxiliando seu mentor com conhecimentos próprios, de forma que a comunicação seja a mais clara possível.
Hoje em dia, provas não são mais necessárias. A obra de Kardec foi precedida de experimentos criteriosos, numa época em que era preciso enfrentar a descrença. Atualmente, as doutrinas espiritualistas estão disseminadas pelo mundo, de forma que ninguém mais tem que ser convencido de nada. Nem mesmo os incrédulos, pois estes, no momento oportuno, terão as provas de que necessitam na intimidade de suas consciências.
Como muitos, eu também partilho com meu mentor as experiências das histórias que ele me traz. Quando recebo uma ideia, ela não vem pronta. Pelo pensamento, as imagens se formam, porque o pensamento prescinde de palavras. Recebida a ideia, ela é exteriorizada em forma de romance, sempre atendendo à orientação espiritual. À medida que a história vai se desenvolvendo, Leonel vai fiscalizando meus passos, para que eu não me distancie da realidade dos fatos nem invente o que não é necessário.
Mas não é só isso. Principal em toda obra espírita, ou espiritualista, é o conteúdo de suas mensagens. Nesse sentido, as intuições do Leonel são muito mais fortes do que no desenrolar da história em si. Cabe a ele o direcionamento da minha mente para a exata elaboração dos ensinamentos morais e espirituais. Sem isso, a obra toda cai no vazio.
Muitas pessoas, sem saber, transmitem mensagens que não são exclusivamente suas. Somos todos médiuns, portanto, estamos aptos a colaborar com a obra do plano espiritual, ainda que disso não tenhamos consciência. É por isso que o desenvolvimento da nossa moral é tão importante. Quanto mais nos burilarmos espiritualmente, mais espíritos iluminados se pronunciarão através de nós, seja no conselho amigo, seja na intuição inesperada, num abraço ou no silêncio que conforta.
A psicografia, como tudo mais no processo mediúnico, cumpre a sua função. Para aqueles que pensam na possibilidade de estar recebendo algum tipo de mensagem do Alto, só o que tenho a dizer é que confiem,não desistam. Ninguém precisa questionar de onde vêm as ideias, quem as está transmitindo, se há interferência do médium ou não. Isso não importa. O que realmente tem importância é o teor da mensagem. Se fez bem a alguém, tanto faz quem a escreveu. E depois, com o tempo e a convivência, o médium acaba vivendo uma espécie de simbiose com seu mentor, a tal ponto que fica difícil saber onde termina um e começa o outro.
Colocar-se disponível é a melhor forma de colaborar com o plano da divindade.
Mônica de Castro
Hoje em dia, provas não são mais necessárias. A obra de Kardec foi precedida de experimentos criteriosos, numa época em que era preciso enfrentar a descrença. Atualmente, as doutrinas espiritualistas estão disseminadas pelo mundo, de forma que ninguém mais tem que ser convencido de nada. Nem mesmo os incrédulos, pois estes, no momento oportuno, terão as provas de que necessitam na intimidade de suas consciências.
Como muitos, eu também partilho com meu mentor as experiências das histórias que ele me traz. Quando recebo uma ideia, ela não vem pronta. Pelo pensamento, as imagens se formam, porque o pensamento prescinde de palavras. Recebida a ideia, ela é exteriorizada em forma de romance, sempre atendendo à orientação espiritual. À medida que a história vai se desenvolvendo, Leonel vai fiscalizando meus passos, para que eu não me distancie da realidade dos fatos nem invente o que não é necessário.
Mas não é só isso. Principal em toda obra espírita, ou espiritualista, é o conteúdo de suas mensagens. Nesse sentido, as intuições do Leonel são muito mais fortes do que no desenrolar da história em si. Cabe a ele o direcionamento da minha mente para a exata elaboração dos ensinamentos morais e espirituais. Sem isso, a obra toda cai no vazio.
Muitas pessoas, sem saber, transmitem mensagens que não são exclusivamente suas. Somos todos médiuns, portanto, estamos aptos a colaborar com a obra do plano espiritual, ainda que disso não tenhamos consciência. É por isso que o desenvolvimento da nossa moral é tão importante. Quanto mais nos burilarmos espiritualmente, mais espíritos iluminados se pronunciarão através de nós, seja no conselho amigo, seja na intuição inesperada, num abraço ou no silêncio que conforta.
A psicografia, como tudo mais no processo mediúnico, cumpre a sua função. Para aqueles que pensam na possibilidade de estar recebendo algum tipo de mensagem do Alto, só o que tenho a dizer é que confiem,não desistam. Ninguém precisa questionar de onde vêm as ideias, quem as está transmitindo, se há interferência do médium ou não. Isso não importa. O que realmente tem importância é o teor da mensagem. Se fez bem a alguém, tanto faz quem a escreveu. E depois, com o tempo e a convivência, o médium acaba vivendo uma espécie de simbiose com seu mentor, a tal ponto que fica difícil saber onde termina um e começa o outro.
Colocar-se disponível é a melhor forma de colaborar com o plano da divindade.
Mônica de Castro
0 comentários:
Postar um comentário