Nossa atitude diante da miséria
O mundo está cheio de pessoas pobres, que não têm o que comer, nem onde morar, nem o que vestir. O que fazer? De quem é a culpa? Do governo? Das pessoas? Quem é o responsável por tantos problemas sociais? Na verdade, ninguém e todo mundo.
Não podemos nos esquecer de que a vida é guiada pelas nossas escolhas, que são feitas antes mesmo de nascermos. Assim, a miséria favorece aqueles que buscam esse tipo de experiência. Essa escolha, contudo, somente ocorre porque existe um meio que a possibilite. Se não houvesse miséria no nosso país, ninguém escolheria nascer miserável e iria procurar um outro jeito de aprender.
Então, não é errado afirmar que devemos todos contribuir para a erradicação da pobreza. Deixar tudo a cargo do governo é uma boa desculpa para não fazermos nada, ainda mais se levarmos em conta a qualidade dos nossos serviços públicos. Por outro lado, nem sempre estamos disponíveis ou temos condições materiais de assumir algum tipo de compromisso social. Outra boa justificativa para nos eximirmos de colaborar.
Essa colaboração, porém, há de ser espontânea e não deve decorrer de nenhum tipo de cobrança externa. Ninguém tem o direito de exigir de seu próximo que seja caridoso, muito menos de julgá-lo se não o for. A obra da caridade é maravilhosa, mas requer desprendimento e boa vontade. Aqueles que ajudam sem desejar acabam desagradando a si mesmos, já que a obrigação não gera bem-estar.
Para ajudar é preciso apenas ter vontade. Só isso. Estar disponível, fazer o bem pela única vontade de fazer o bem, sem desejar nada em troca nem atender a um compromisso social, nem para agradar o outro, nem para se desobrigar com a vida. Na realidade, o bem que fazemos dessa maneira não deixa de ter o seu valor, mas muito mais para o próximo do que para nós mesmos.
Cabe a nós lutar para melhorar a qualidade de vida do nosso país. Podemos fazer isso sem grandes pretensões, sem nos preocuparmos em abraçar causas gigantescas, como contribuir para organizações de caridade. Podemos fazer isso estendendo a mão para aqueles que surgem de repente e que estão bem próximos de nós. O homem que sente fome pode ser alimentado, na hora, com um prato de comida, independentemente de estar alcoolizado ou não. A criança que tem frio pode receber um agasalho esquecido no banco de trás do carro. A velhinha doente pode ser atendida rapidamente, comprando-se o remédio necessário na farmácia mais próxima.
Quantas pessoas solitárias, que passam por nós sem ser percebidas, podem ter o seu sofrimento diminuído pelo só fato de lhes darmos atenção. Sem contar que, às vezes, só o que desejam é um sorriso de compreensão ou uma palavra amena. Ao sair do supermercado, não custa tirar um pacote de biscoito das nossas compras para dar aos meninos de rua. Também não custa correr ao armário e apanhar uma roupinha antiga dos nossos filhos para vestir o bebê que não tem nem fraldas, ou simplesmente dar uma boneca velha à garotinha que nunca viu um brinquedo.
Esses são gestos tão pequenos, mas que fazem a diferença. Pode ser que, com eles, não mudemos o mundo mas, com certeza, alguma coisa mudaremos na vida de alguém e na nossa também. Matar a fome de um mendigo talvez não faça diferença nas estatísticas, mas faz diferença para quem tem a fome saciada. Se cada um fizer um pouquinho, ajudando uma pessoa, aos poucos, muitas serão ajudadas e suas dores, diminuídas.
Ninguém precisa se sentir culpado por ter muito, enquanto outros nada têm. Cada um recebe da vida aquilo que merece e precisa para evoluir, seja muito, seja pouco ou nada. Tampouco somos obrigados a nos desfazer de tudo o que temos para dividir com o próximo, porque os valores da conquista devem ser preservados. O que podemos fazer é ir ajudando sem compromissos, porque a vida se encarrega de colocar diante de nós justamente aquele que necessita do apoio que podemos dar.
Dizem que quando o discípulo está pronto, o mestre aparece. Da mesma forma, quando o colaborador está pronto, o necessitado também aparece. Nós, colaboradores, podemos ajudar os que necessitam e cruzam o nosso caminho quando menos esperamos. Se nada é por acaso, não é por acaso que, dentre tantas pessoas, nós é que presenciamos a miséria naquele momento.
Aos que puderem e quiserem, pensem nisso. Uma pequena ajuda vale muito mais do que ajuda nenhuma. Quando vir alguém passando necessidade, seja de que natureza for, não pense duas vezes. Se estiver em condição de fazer alguma coisa, faça. Se não, faça mesmo assim. Faça uma oração. Isso sempre ajuda, seja para que aquela pessoa encontre outra que tenha mais condições de ajudar do que você, seja para que seu sofrimento seja acalmado pelos espíritos de luz. Toda ajuda, material ou imaterial, é sempre bem-vinda para os que sofrem.
Lembre-se: Quando ajudamos alguém, somos nós os mais ajudados. Faça o bem não pelo próximo, mas por si mesmo, porque o bem que dirigimos ao outro acaba sempre voltando para nós.
http://www.movimentoecrescimento.com/
Então, não é errado afirmar que devemos todos contribuir para a erradicação da pobreza. Deixar tudo a cargo do governo é uma boa desculpa para não fazermos nada, ainda mais se levarmos em conta a qualidade dos nossos serviços públicos. Por outro lado, nem sempre estamos disponíveis ou temos condições materiais de assumir algum tipo de compromisso social. Outra boa justificativa para nos eximirmos de colaborar.
Essa colaboração, porém, há de ser espontânea e não deve decorrer de nenhum tipo de cobrança externa. Ninguém tem o direito de exigir de seu próximo que seja caridoso, muito menos de julgá-lo se não o for. A obra da caridade é maravilhosa, mas requer desprendimento e boa vontade. Aqueles que ajudam sem desejar acabam desagradando a si mesmos, já que a obrigação não gera bem-estar.
Para ajudar é preciso apenas ter vontade. Só isso. Estar disponível, fazer o bem pela única vontade de fazer o bem, sem desejar nada em troca nem atender a um compromisso social, nem para agradar o outro, nem para se desobrigar com a vida. Na realidade, o bem que fazemos dessa maneira não deixa de ter o seu valor, mas muito mais para o próximo do que para nós mesmos.
Cabe a nós lutar para melhorar a qualidade de vida do nosso país. Podemos fazer isso sem grandes pretensões, sem nos preocuparmos em abraçar causas gigantescas, como contribuir para organizações de caridade. Podemos fazer isso estendendo a mão para aqueles que surgem de repente e que estão bem próximos de nós. O homem que sente fome pode ser alimentado, na hora, com um prato de comida, independentemente de estar alcoolizado ou não. A criança que tem frio pode receber um agasalho esquecido no banco de trás do carro. A velhinha doente pode ser atendida rapidamente, comprando-se o remédio necessário na farmácia mais próxima.
Quantas pessoas solitárias, que passam por nós sem ser percebidas, podem ter o seu sofrimento diminuído pelo só fato de lhes darmos atenção. Sem contar que, às vezes, só o que desejam é um sorriso de compreensão ou uma palavra amena. Ao sair do supermercado, não custa tirar um pacote de biscoito das nossas compras para dar aos meninos de rua. Também não custa correr ao armário e apanhar uma roupinha antiga dos nossos filhos para vestir o bebê que não tem nem fraldas, ou simplesmente dar uma boneca velha à garotinha que nunca viu um brinquedo.
Esses são gestos tão pequenos, mas que fazem a diferença. Pode ser que, com eles, não mudemos o mundo mas, com certeza, alguma coisa mudaremos na vida de alguém e na nossa também. Matar a fome de um mendigo talvez não faça diferença nas estatísticas, mas faz diferença para quem tem a fome saciada. Se cada um fizer um pouquinho, ajudando uma pessoa, aos poucos, muitas serão ajudadas e suas dores, diminuídas.
Ninguém precisa se sentir culpado por ter muito, enquanto outros nada têm. Cada um recebe da vida aquilo que merece e precisa para evoluir, seja muito, seja pouco ou nada. Tampouco somos obrigados a nos desfazer de tudo o que temos para dividir com o próximo, porque os valores da conquista devem ser preservados. O que podemos fazer é ir ajudando sem compromissos, porque a vida se encarrega de colocar diante de nós justamente aquele que necessita do apoio que podemos dar.
Dizem que quando o discípulo está pronto, o mestre aparece. Da mesma forma, quando o colaborador está pronto, o necessitado também aparece. Nós, colaboradores, podemos ajudar os que necessitam e cruzam o nosso caminho quando menos esperamos. Se nada é por acaso, não é por acaso que, dentre tantas pessoas, nós é que presenciamos a miséria naquele momento.
Aos que puderem e quiserem, pensem nisso. Uma pequena ajuda vale muito mais do que ajuda nenhuma. Quando vir alguém passando necessidade, seja de que natureza for, não pense duas vezes. Se estiver em condição de fazer alguma coisa, faça. Se não, faça mesmo assim. Faça uma oração. Isso sempre ajuda, seja para que aquela pessoa encontre outra que tenha mais condições de ajudar do que você, seja para que seu sofrimento seja acalmado pelos espíritos de luz. Toda ajuda, material ou imaterial, é sempre bem-vinda para os que sofrem.
Lembre-se: Quando ajudamos alguém, somos nós os mais ajudados. Faça o bem não pelo próximo, mas por si mesmo, porque o bem que dirigimos ao outro acaba sempre voltando para nós.
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