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25 de jan. de 2013

As Drogas e a Repercussão Espiritual



 
Todas as drogas são malefícios à saúde do corpo e da alma. Conhecer a repercussão espiritual do vício pode ser um bom caminho para evitar o uso de drogas. Não vivemos sozinho, ao nosso redor há espíritos que convivem conosco, partilhando de nossas vidas. Atrair bons espíritos enriquece nosso ser, mas magnetizar seres das sombras não é aconselhável a ninguém. Quem usa drogas magnetiza, sem saber, espíritos embrutecidos e dispostos a permanecer no mal.

As drogas não comprometem apenas o lado físico e psíquico do indivíduo. Elas também são altamente perniciosas, sobretudo, aos corpos astral e mental, atraindo criaturas empedernidas, ignorantes e viciadas.
Normalmente, quando se experimenta a droga pela primeira vez, não se está sozinho. Em algum momento, a pessoa terá contato com alguém já ligado a esse mundo obscuro. Pode ser numa rodinha de usuários, com o próprio traficante ou um amigo. Em suma, alguém que conhece a droga ou já passou por ela. Junto a esse amigo, espíritos de viciados permanecem à espreita, loucos para conquistar mais e mais adeptos.
Assim que se aproxima um novato, esses espíritos começam a agir. Num primeiro momento, permanecem observando, tentando auscultar seus pensamentos, avaliando se há ou não possibilidade de levá-lo ao uso da droga. Pode ser que sim, pode ser que não. Quando o encarnado está seguro de si, não tem tendência ao uso de drogas ou encontra-se bem preparado para enfrentar a vida, normalmente, não cede a esse desejo ou sequer o possui. Mas pode ser que o indivíduo, abatido por seus fracassos, decepções, fraquezas, medos, inseguranças ou simplesmente para se sentir parte do grupo, dê o primeiro passo no caminho da experiência.
Como sempre acontece com todos, as escolhas se apresentam. Ainda nesse momento, o encarnado tem a possibilidade de resistir e nunca mais tocar em droga alguma. Pode apenas experimentar, matar a curiosidade e não reincidir no uso. Quando isso acontece, os espíritos que o acompanham, estimulando o uso contínuo, tentam, de todas as formas, levá-lo a consumir a droga novamente. Se, ainda assim, ele não se interessa, os seres invisíveis desistem dele, se afastam e vão procurar alguém que esteja mais de acordo com seus propósitos. A não ser que haja um motivo especial para permanecerem ao lado da pessoa (como um trabalho de magia, por exemplo), vão embora, pois não querem perder tempo.
E como se dá esse estímulo? É um erro supor que os espíritos das sombras não possuem inteligência. Eles podem ser ignorantes das verdades divinas, e mesmo assim, as conhecem, justamente para poder combatê-las. Conhecem-nas, mas não creem nelas ou não as aceitam, porque, aceitando-as, terão que tomar consciência do que fazem e abandonar a treva para assumir responsabilidades. E a última coisa que esses espíritos querem é se responsabilizar por seus atos. Pior ainda, para muitos, abandonar a treva significa abrir mão do poder. Como o poder, por si só, já é uma droga, muitos espíritos, viciados nele, lutam para mantê-lo e aumentá-lo através do domínio e da subjugação dos mais enfraquecidos.
Muito bem. Inteligentes que são, esses espíritos procuram os pontos fracos dos encarnados, auscultam-lhes a mente, leem em seus corações, a fim de descobrir onde está a brecha por onde podem atacar. Pode ser medo, raiva, insegurança, ciúme, desespero, rebeldia, vaidade, orgulho, tanto faz. Descoberto o ponto fraco, é ali que atacam, incentivando o uso da droga como forma de libertar a pessoa de suas dificuldades, dar-lhe alívio, conforto, torná-la forte, corajosa, independente, fazê-la experimentar um prazer inofensivo e do qual, pretensamente, pode libertar-se a qualquer tempo.
Na verdade, esses espíritos vendem ilusão. Assim enganados, sem nem saber que são alvo do ataque invisível, as pessoas, principalmente os jovens, cedem ao impulso, inebriam-se com o prazer e iludem-se com a negação, dizendo a si mesmos que, a qualquer momento, são capazes de parar e que, dependendo do tipo de droga, ela é inofensiva e não faz mal. Com o corpo dos desejos distorcido pela ilusão dos prazeres, o indivíduo, mais e mais, faz uso da substância tóxica, ingressando no vício e saciando, juntamente com ele, toda a horda que o acompanha.
Assim vão prosseguindo, encarnado e desencarnados, dividindo cigarros de maconha, carreirinhas de cocaína, pedras de crack, copos de cachaça e tudo o mais que provoque dependência. Escravizados pelo vício, os encarnados tornam-se, cada vez mais, joguete nas mãos dos espíritos, marionetes manipuladas para satisfazer os prazeres deles. Vivendo no mundo das emoções, os espíritos sentem tudo com mais intensidade do que os encarnados e têm a sensação, apenas a sensação, de que estão se drogando também, desfrutando de um prazer irreal e pernicioso.
Impossibilitados de tocar na matéria física, os seres do invisível apropriam-se da essência que dela se desprende, volatizada pela fumaça ou pelos vapores do álcool. Condensada essa energia, dela eles se servem, mas a ilusão é tão passageira que, afastados do encarnado, correm o risco de que ela se dissipe, frustrando-lhes a possibilidade de absorção. Para evitar que isso aconteça, os espíritos optam por montar guarda junto ao encarnado, acompanhando-o a todos os lugares, comendo com ele, rindo com ele, fazendo sexo juntamente com ele, enfim, vivendo a vida dele como se fossem um só.
Estabelecida essa simbiose, o tratamento físico, por si só, não será tão eficaz se não for acompanhado do tratamento espiritual, que não precisa ser, necessariamente, espírita. Todas as religiões possuem sacerdotes e grupos de apoio preparados para lidar com o problema. O importante é tentar redirecionar o coração para Deus, porque Deus jamais se afasta de qualquer de seus filhos. O ser humano é que, cego pelo orgulho, volta as costas para Ele, mas Deus não julga, não se ressente, não se magoa. Deus é amor, Ele simplesmente nos ama.
O viciado nunca acredita que é viciado e pensa que, a qualquer momento, pode parar. Até que tenta e não consegue. Ainda assim, engana-se a si mesmo, acreditando que, da próxima vez, conseguirá. Quando surge a próxima vez, ele não consegue de novo, e vem a desculpa de que terá sucesso em outra, e depois em outra, e em outra. E o resultado nunca chega, ele não consegue parar. Se isso é difícil para uma pessoa sozinha, que dirá quando está acompanhada de criaturas que ela não pode ver, que sente, mas não sabe definir, que falam ao seu ouvido como um eco de seus próprios pensamentos.
E como ninguém vive para sempre, o viciado, um dia, também desencarnará. Cerrados os olhos da matéria, a visão que pode ter do outro lado nem sempre é das mais animadoras. Aniquilado pelos próprios pensamentos deletérios, o indivíduo chama a si os espíritos que rondam em frequência vibratória igual a sua. Cercado por sombras, pode ser levado para cidades astrais densas ou ser escravizado em troca da essência da droga, pois o vício não termina com a morte. Ao contrário, prossegue com mais intensidade, já que é preciso superar a barreira da matéria e aprender a sugar a energia desprendida dos encarnados. Então, aquele que era objeto de obsessão torna-se, por sua vez, o próprio obsessor.
O vício escraviza o indivíduo mesmo depois da vida física, levando-o a uma encruzilhada onde as opções cedem em face das limitações impostas pela dependência. Ninguém é livre enquanto não se desapegar de todos os mecanismos que entravam o progresso, a paz e a iluminação da alma.
Se muitos conhecessem o que se passa do lado invisível, das coisas imperceptíveis aos nossos sentidos, mas tão ou mais reais do que tudo o que vivemos aqui, com certeza pensariam duas vezes antes de se entregar às drogas. Mas nada é irreversível, tudo pode ser contornado com força de vontade e fé. O caminho é longo e espinhoso, mas não é impossível de ser trilhado. Orar e dedicar-se a ajudar ao próximo constituem armas com que o indivíduo pode lutar a seu favor, para vencer a si mesmo. O sentimento de satisfação e bem-estar que acompanha as boas ações serve de estímulo ao viciado, dando-lhe responsabilidade e a certeza de que é útil. Sentir-se útil e ser útil é uma boa forma de vencer os vícios, pois o tempo ocupado com o trabalho no bem não deixa espaço para as más atitudes.
Cada um deve pensar no quanto é responsável não apenas por si, mas por todos aqueles que estão sob a sua guarda. Falo, sobretudo, aos pais, amigos, educadores e qualquer pessoa que se coloque ou se veja em qualquer dessas posições. Orientar, esclarecer, apoiar, mostrar-se compreensivo e amoroso são medidas profiláticas. Prevenir ainda é melhor do que tentar remediar o que, muitas vezes, é de difícil reparação. O diálogo franco é sempre necessário, pois a VERDADE é a maior de todas as virtudes, dela derivando todas as outras. As pessoas podem e devem conhecer a verdade sobre todas as coisas para que, assim, estejam em condições de decidir, com consciência, o que é melhor para si.
Cada um é livre para escolher o seu caminho, mas nem todos são obrigados a partilhar das mesmas escolhas.

Mônica de Castro

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