Preconceito se combate com respeito
Preconceito é um assunto atual, cujo combate considero essencial nos dias de hoje. Todos somos responsáveis por tentar eliminar esse vício da sociedade, fazendo prevalecer o amor por todos os seres, independentemente de suas características ou escolhas.
Os males derivados do preconceito acontecem porque o ser humano ainda não aprendeu, realmente, a respeitar o seu próximo. Muitas vezes, o que chamamos de respeito nada mais é do que regras de comportamento ou de conduta impostas por pais, educadores ou grupos sociais. Esse é um primeiro caminho, já que orienta o indivíduo a ter respeito pela educação. A frieza das boas maneiras ainda é preferível aos maus tratos da discriminação.
Mas esse não é o ideal. Melhor de tudo é que o ser humano incorpore a noção de respeito dentro de si como algo natural e necessário não apenas ao bom convívio, mas à certeza de que cada um tem o direito de seguir o seu próprio caminho. Quando compreendemos isso, passamos a respeitar as diferenças espontaneamente, porque entendemos que a verdade não nos pertence, muito menos a pretensão de sabermos o que é certo ou errado. Nada no ser humano pode ser considerado errado, e as inadequações ao meio social são derivadas de comportamentos perniciosos, como alguém que ainda não aprendeu que matar, roubar ou enganar são condutas inaceitáveis dentro da coletividade.
Tudo o que é preconceito vem da ilusão do poder, que, na verdade, não é poder algum. É um falso julgamento de superioridade que não encontra justificativa lógica nem científica. Diferenças de sexo, sexualidade, cor, raça, status social, financeiro e cultural atendem apenas às necessidades de crescimento de cada indivíduo. Não são determinantes de seu caráter nem da bondade ou maldade que habita em seu coração. É o orgulho que faz com que as pessoas vejam além de si mesmas, atribuindo-se falsos valores para que sintam uma superioridade que não existe realmente. Deus não criou seres humanos superiores ou inferiores. Essa distinção provém do orgulho e da ignorância, que transforma a ideia pessoal de autovalorização em uma necessidade doentia de supervalorização do ego.
A vida é que vai ensinar a cada um de nós. Quando paramos para enxergar no próximo alguém que é exatamente igual a nós, com os mesmos anseios, medos, desejos e projetos, começamos a compreender a inutilidade do preconceito. Amizade, amor, honestidade e dignidade são qualidades essenciais, e elas independem de qualquer estereótipo ou rótulo social ou cultural. Pessoas boas e ruins são encontradas em qualquer meio, dentro das maiorias e das minorias, porque isso é uma qualidade do espírito, adquirida ao longo das muitas vidas e que não se perde pelo simples fato de ser diferente.
Vamos nos ligar nos novos tempos. Preconceito é coisa ultrapassada, de mentes que não conseguem acompanhar a evolução do mundo. Quando o tempo modifica conceitos, ele o faz atendendo à necessidade de afirmação de valores. Não são novos valores. Respeito não é um valor novo. Sempre existiu. Só que agora estamos sendo chamados a exercitá-lo de verdade, porque o homem já encontrou o caminho do discernimento.
Cabe a cada um de nós fazer valer a lei do amor, para que, no futuro bem próximo, consigamos, finalmente, reconhecer o que significa, verdadeiramente, a ideia de que somos todos irmãos.
Mônica de Castro
Mas esse não é o ideal. Melhor de tudo é que o ser humano incorpore a noção de respeito dentro de si como algo natural e necessário não apenas ao bom convívio, mas à certeza de que cada um tem o direito de seguir o seu próprio caminho. Quando compreendemos isso, passamos a respeitar as diferenças espontaneamente, porque entendemos que a verdade não nos pertence, muito menos a pretensão de sabermos o que é certo ou errado. Nada no ser humano pode ser considerado errado, e as inadequações ao meio social são derivadas de comportamentos perniciosos, como alguém que ainda não aprendeu que matar, roubar ou enganar são condutas inaceitáveis dentro da coletividade.
Tudo o que é preconceito vem da ilusão do poder, que, na verdade, não é poder algum. É um falso julgamento de superioridade que não encontra justificativa lógica nem científica. Diferenças de sexo, sexualidade, cor, raça, status social, financeiro e cultural atendem apenas às necessidades de crescimento de cada indivíduo. Não são determinantes de seu caráter nem da bondade ou maldade que habita em seu coração. É o orgulho que faz com que as pessoas vejam além de si mesmas, atribuindo-se falsos valores para que sintam uma superioridade que não existe realmente. Deus não criou seres humanos superiores ou inferiores. Essa distinção provém do orgulho e da ignorância, que transforma a ideia pessoal de autovalorização em uma necessidade doentia de supervalorização do ego.
A vida é que vai ensinar a cada um de nós. Quando paramos para enxergar no próximo alguém que é exatamente igual a nós, com os mesmos anseios, medos, desejos e projetos, começamos a compreender a inutilidade do preconceito. Amizade, amor, honestidade e dignidade são qualidades essenciais, e elas independem de qualquer estereótipo ou rótulo social ou cultural. Pessoas boas e ruins são encontradas em qualquer meio, dentro das maiorias e das minorias, porque isso é uma qualidade do espírito, adquirida ao longo das muitas vidas e que não se perde pelo simples fato de ser diferente.
Vamos nos ligar nos novos tempos. Preconceito é coisa ultrapassada, de mentes que não conseguem acompanhar a evolução do mundo. Quando o tempo modifica conceitos, ele o faz atendendo à necessidade de afirmação de valores. Não são novos valores. Respeito não é um valor novo. Sempre existiu. Só que agora estamos sendo chamados a exercitá-lo de verdade, porque o homem já encontrou o caminho do discernimento.
Cabe a cada um de nós fazer valer a lei do amor, para que, no futuro bem próximo, consigamos, finalmente, reconhecer o que significa, verdadeiramente, a ideia de que somos todos irmãos.
Mônica de Castro
0 comentários:
Postar um comentário