ESPELHOS REFLEXOS
Queixas-te, por vezes, de “azar” ou “má
sorte”.
Notas
azedume e irritação nos outros, por onde vás.
Ignoramos
se já sabes que somos espelhos uns dos outros.
Cada um
de nós vê nos companheiros as imagens uns dos outros.
Mas não
projetamos apenas a nossa imagem. Arrojamos de nós, igualmente, as nossas
disposições mais íntimas.
Se nos
aproximamos de alguém, transportando alegria ou aborrecimento, simpatia ou
aversão, a pessoa ou as pessoas que nos cercam passam, de imediato, a
retratar-nos as disposições psicológicas.
Não te
digas sem amigos e sem caminhos, à maneira de alguém que vive no mundo, diante
de portas fechadas.
Acende a
luz do sorriso na própria face e deixa que a bondade e a compreensão te
orientem os modos e as palavras.
Trata aos
outros como desejas que os outros te tratem.
Em
seguida, observa os resultados.
Livro
Momentos de Paz - Francisco Cândido Xavier - Emmanuel
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