SINAL DE ALERTA
Um motorista viu a placa de sinalização na avenida, proibindo a conversão à esquerda.
Deveria dar volta ao quarteirão, sair à direita para obedecer o pedido da placa.
- Droga! Não vou perder tempo . . .
Olhou para a outra pista. Nenhum veículo em sentido contrário. Sem titubear, fez a manobra proibida.
Mal cometera a infração, ouviu o apito do guarda. Parou o veículo. O homem da lei aproximou-se e disse:
- Não viu a placa de sinalização proibindo a conversão à esquerda?
- Sim . . .
- E por que não obedeceu?
- É que não vi o senhor . . .
O problema é que apreciamos os caminhos perigosos, a procura de enganosos atalhos.
"Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?"
"Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que de ordinário são eles que vos dirigem." (questão 459)
Os Espíritos participam de nossas experiências, tomam partido em nossas querelas, influem em nossas decisões . . .
E o fazem pelos condutos do pensamento, convivendo conosco na tela mental, sem que percebamos que muitas de nossas idéias, desejos e iniciativas tem o seu selo, são filhos de suas sugestões.
No livro "Ideal Espírita" há uma oportuna mensagem apresentada por Sheilla para não cairmos em provável obsessão. Vejamos:
"Quando entramos na faixa da impaciência."
- Imbecil! O sinal abriu e ele não movimenta o automóvel! Está sonhando! . . .
"Quando acreditamos que a nossa dor é a maior."
- Oh! Meu Deus! Por que só acontecem essas coisas comigo?! . . .
"Quando passamos a ver ingratidão nos amigos."
- Fiz tanto por ele e é assim que o infeliz me paga! . . .
"Quando imaginamos maldade na atitude dos companheiros."
- Foi de propósito, só para me humilhar! . . .
"Quando comentamos o lado menos feliz dessa ou daquela pessoa."
- Nem te conto! O fulano . . .
"Quando reclamamos apreço e reconhecimento."
- Ninguém me entende! . . .
"Quando supomos que nosso trabalho está sendo excessivo."
- Estou farto!
"Quando passamos o dia a exigir esforço, sem prestar o mais leve serviço."
- Estou aqui para orientar.
"Quando pretendemos fugir de nós mesmos, através da gota de álcool ou da pitada de entorpecente."
- Só mais um . . .
"Quando julgamos que o dever é apenas dos outros."
- Meu caso é diferente. Há motivos relevantes.
Bem, quando não observamos sinais como estes definidos por Sheilla, há um policial que mais cedo ou mais tarde vai nos cobrar pela infração: Nossa consciência.
E o fará impondo-nos penosas retificações.
Mesmo antes disso teremos problemas.
Seguindo por caminhos indevidos fatalmente daremos "carona" aos semelhantes da estrada, Espíritos que explorarão nossas mazelas, precipitando-nos em indesejáveis situações de perturbações e desajuste.
Tudo isso seria evitado se respeitássemos os sinais de perigo, contendo nossos impulsos menos felizes.
Richard Simonetti
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