CAUSAS PSICOLÓGICAS DAS FUGAS EXISTENCIAIS
Normalmente
o sistema nervoso central consegue suportar altas cargas emocionais,
diluindo-as ou transferindo-as da localização. Em face dos estímulos que
proporciona ao sistema endócrino, o laboratório glandular responde mediante os hormônios
específicos que são produzidos e distribuídos em rede segura por todo o
organismo.
Embora seja o self o desencadeador das emoções, a maquinaria orgânica tem a finalidade de expressa-las.
As sucessivas descargas emocionais perturbadoras de tal forma sobrecarregam os
nervos que transferem aquelas mais difíceis de contornadas e aceitas, para os
arquivos do inconsciente, dando lugar às fugas psicológicas em que se comprazem
muitos pacientes.
Tão natural e repetitivo se faz esse fenômeno, que o paciente deixa-se mascarar por fatores opressivos que terminam por vence-lo.
Departamentos seletivos da mente bloqueiam automaticamente muitas das ações desagradáveis, que são arquivadas em setores especiais, mesmo antes de analisadas devidamente, conforme seria de esperar-se. Em face dessa conduta escamoteadora surgem os mecanismos de transferência de responsabilidade, de ausência de discernimento, de fuga variadas na área psicológica.
Na vida infantil, porque não compreendendo a gravidade dos atos, a criança escapa da responsabilidade apelando para a mentira, fruto natural da sua imaginação criadora, que bem orientada encontrará o correto caminho para dar largas ao seu campo de inspiração e de ação, sem esquecimento da verdade. No entanto, a razão da falta de orientação no lar, que procura castigar o mentiroso, em si mesmo vítima de insegurança e inquietação emocional, elucidando-o quanto à maneira como deve conduzir-se, o ser cresce fisicamente, mantendo-se, porém, no estágio de infância psicológica, o que é muito lamentável.
Diante dos grandes desafios para os quais o indivíduo não se sente equipado, foge para atitudes levianas e irresponsáveis como se estivesse agindo de forma correta.
Mais grave torna-se o fenômeno, quando a necessidade da evasão faz-se mais premente, levando-o a um estágio de esquecimento dos compromissos difíceis, dando a impressão de conduta incompatível com a dignidade e bom-tom.
Muito curioso tal mecanismo de figa, tendo-se em vista que o enfermo vai defrontar-se com aquilo que gostaria de evitar, desde que se torna infeliz, inseguro no refúgio perigoso em que se homizia. Com o transcorrer do tempo aumenta a insatisfação com a existência e desce ao abismo da depressão psicológica, ensejando ao organismo pelo impacto contínuo da mente receosa, perturbação nas neurotransmissões em decorrência da ausência de serotonina e noradrenalina.
O ser humano encontra-se equipado de recursos preciosos que devem ser aplicados no quotidiano, de forma que se ampliem as possibilidades nele latentes, expressando a potencialidade divina de que se encontra constituído.
Toda vez quando se tenta evitar esforço e luta, opera-se em sentido contrário às leis da vida, que impõem movimento e ação como recursos de crescimento psicológico, moral, intelectual, espiritual.
Ninguém cresce ou se desenvolve em estado de paralisia.
Sob outro aspecto, as heranças espirituais de experiências transatas, permanecem comandando o inconsciente profundo e gerando automatismos de bloqueio para todas experiências que se apresentam na condição de ameaças à paz.
Quando se tornam mais vigorosas e ressumam com maior facilidade dos depósitos onde se encontram arquivadas, induzem ao suicídio, em mecanismo de transferência de responsabilidade para aquele a quem atribui as razões do que impropriamente considera como fracasso.
Todas as empresas experimentam períodos de progresso e de queda, em face das razões sociais, econômicas, políticas, humanas.
O mesmo ocorre com a existência física, por tratar-se de um empreendimento de alta magnitude e sujeito às mais diversas circunstâncias, especialmente as emocionais que constituem fatores de segurança e de equilíbrio.
A indiferença, que aflige aqueles que lhe padecem a postura, é um recurso de fuga psicológica de quem se sente incapaz de competir ou de aceitar o insucesso da pretensão anelada. Não se considerando em condições de compensar a perda, diminui a intensidade de sentimento afetivo e revida ao que considera como ofensa, em forma de morte da emoção.
É normal que ocorram algumas fugas psicológicas, no dia a dia da existência humana, em forma de recurso neutralizador do excessivo volume de informações que bombardeiam o indivíduo.
Saúde mental, emocional e física será sempre o resultado desse equilíbrio psicofísico que deve viger nos indivíduos que se trabalham interiormente, cultivando o otimismo e a confiança irrestrita em Deus e na vida.
Tão natural e repetitivo se faz esse fenômeno, que o paciente deixa-se mascarar por fatores opressivos que terminam por vence-lo.
Departamentos seletivos da mente bloqueiam automaticamente muitas das ações desagradáveis, que são arquivadas em setores especiais, mesmo antes de analisadas devidamente, conforme seria de esperar-se. Em face dessa conduta escamoteadora surgem os mecanismos de transferência de responsabilidade, de ausência de discernimento, de fuga variadas na área psicológica.
Na vida infantil, porque não compreendendo a gravidade dos atos, a criança escapa da responsabilidade apelando para a mentira, fruto natural da sua imaginação criadora, que bem orientada encontrará o correto caminho para dar largas ao seu campo de inspiração e de ação, sem esquecimento da verdade. No entanto, a razão da falta de orientação no lar, que procura castigar o mentiroso, em si mesmo vítima de insegurança e inquietação emocional, elucidando-o quanto à maneira como deve conduzir-se, o ser cresce fisicamente, mantendo-se, porém, no estágio de infância psicológica, o que é muito lamentável.
Diante dos grandes desafios para os quais o indivíduo não se sente equipado, foge para atitudes levianas e irresponsáveis como se estivesse agindo de forma correta.
Mais grave torna-se o fenômeno, quando a necessidade da evasão faz-se mais premente, levando-o a um estágio de esquecimento dos compromissos difíceis, dando a impressão de conduta incompatível com a dignidade e bom-tom.
Muito curioso tal mecanismo de figa, tendo-se em vista que o enfermo vai defrontar-se com aquilo que gostaria de evitar, desde que se torna infeliz, inseguro no refúgio perigoso em que se homizia. Com o transcorrer do tempo aumenta a insatisfação com a existência e desce ao abismo da depressão psicológica, ensejando ao organismo pelo impacto contínuo da mente receosa, perturbação nas neurotransmissões em decorrência da ausência de serotonina e noradrenalina.
O ser humano encontra-se equipado de recursos preciosos que devem ser aplicados no quotidiano, de forma que se ampliem as possibilidades nele latentes, expressando a potencialidade divina de que se encontra constituído.
Toda vez quando se tenta evitar esforço e luta, opera-se em sentido contrário às leis da vida, que impõem movimento e ação como recursos de crescimento psicológico, moral, intelectual, espiritual.
Ninguém cresce ou se desenvolve em estado de paralisia.
Sob outro aspecto, as heranças espirituais de experiências transatas, permanecem comandando o inconsciente profundo e gerando automatismos de bloqueio para todas experiências que se apresentam na condição de ameaças à paz.
Quando se tornam mais vigorosas e ressumam com maior facilidade dos depósitos onde se encontram arquivadas, induzem ao suicídio, em mecanismo de transferência de responsabilidade para aquele a quem atribui as razões do que impropriamente considera como fracasso.
Todas as empresas experimentam períodos de progresso e de queda, em face das razões sociais, econômicas, políticas, humanas.
O mesmo ocorre com a existência física, por tratar-se de um empreendimento de alta magnitude e sujeito às mais diversas circunstâncias, especialmente as emocionais que constituem fatores de segurança e de equilíbrio.
A indiferença, que aflige aqueles que lhe padecem a postura, é um recurso de fuga psicológica de quem se sente incapaz de competir ou de aceitar o insucesso da pretensão anelada. Não se considerando em condições de compensar a perda, diminui a intensidade de sentimento afetivo e revida ao que considera como ofensa, em forma de morte da emoção.
É normal que ocorram algumas fugas psicológicas, no dia a dia da existência humana, em forma de recurso neutralizador do excessivo volume de informações que bombardeiam o indivíduo.
Saúde mental, emocional e física será sempre o resultado desse equilíbrio psicofísico que deve viger nos indivíduos que se trabalham interiormente, cultivando o otimismo e a confiança irrestrita em Deus e na vida.
Do Livro:
Conflitos Existenciais - Divaldo Pereira Franco
Pelo espírito Joanna De Ângelis
Pelo espírito Joanna De Ângelis
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