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12 de jul. de 2011

HOMOSSEXUALISMO E REENCARNAÇÃO - FINAL






 Questão [025] 
Tendo em consideração o fato iniludível que determina que todas as manifestações da alma têm seu baseamento na mente e sendo ela a desvendadora das condições particulares de cada um: No caso de serem assim, a solução da temática sexual, porventura não vem dada por uma educação, não somente em função de princípios médicos e éticos, senão também como um planejamento vivencial em torno do amor verdadeiro  e sua manifestação? – Não são as doenças da alma as geradoras de "todas" as anomalias na disjuntiva sexual? – Então, será lícito considerar a homossexualidade como um fato apartado da generalidade que implica a sexualidade em si?– Finalmente, será possível isolar o desejo do Amor?
Resposta: A homossexualidade não é um caso apartado da generalidade, pois este fenômeno da personalidade sexual já tem registro na história dos povos há muitos milênios: judeus, romanos, gregos, assírios e outros.O fenômeno psíquico da homossexualidade conta-se hoje aos milhões em todo mundo. Este fato está sinalizando que são milhões de espíritos com profunda necessidade de reajuste, reequilíbrio e reeducação, portas a dentro da alma e do coração, para serem mais felizes por dentro de si mesmo, em sua vida afetiva, no mundo de seus sentimentos, em sua consciência. Em todas as  almas deseducadas devido à afeição mal dirigida, o desejo sexual é mais poderoso e determinante do que o amor sincero e puro.  Somos criaturas a carregarem muitas imperfeições e amor ególatra, criando problemas para os parceiros sexuais e muitos conflitos conscienciais em nossa vida íntima. Há necessidade premente da educação do espírito imortal, dentro das normas libertadores do Evangelho, construindo um “mundo novo” alicerçado no amor, na humildade, na sin-ceridade, na obediência, na disciplina, no controle emotivo, na criação de reflexos psíqui-cos positivos nas cordas supersensíveis do coração espiritual.

 Questão [026]
 Desde a adolescência, mantive inclinação homossexual, embora, pelo menos fisicamente, não mantivesse relações sexuais. Aos 31 anos, depois de estudar muito as ciências psíquicas e o Espiritismo, resolvi namorar com pessoa do sexo oposto, idealizando formar uma família. Para meu espanto, sinto uma atração enorme por ela e a atração que sentia por outros homens não tem mais intensidade. Isso me deixa confuso, pois a ciência humana não endossa o que eu estou sentindo. Gostaria de saber sua opinião. 
Resposta: O seu sincero depoimento psicológico é importante  para você mesmo e relevante para nossos estudos e análises à luz do Espiritismo. Em poucas palavras, você descreve suas manifestações inconscientes, extraídas com espontaneidade de seu reservatório de reflexos psicossexuais de seu mundo mental: arquivo de experiências sexuais masculinas e femininas das múltiplas existências pretéritas. Esta realidade psíquica profunda pertence à sua personalidade integral. Não poderá ser extraída e nem eliminada. Em verdade você manifestou esse desejo afetivo, com naturalidade (ou seja, sem esforço de sua vontade), os impulsos psicossexuais femininos (atração afetiva por homem), vazados de seu inconsciente. Estes impulsos psíquicos femininos, expostos na forma de desejo afetivo, estão a demonstrar que não estão muito sobrecarregados em seu psiquismo; daí, o seu poder de controle através da vontade, podendo dominá-los relativamente, direcionando seus impulsos afetivo-sexuais para o sexo oposto,  em quem deposita certa afinidade e simpatia. Não se esqueça de que os impulsos psicossexuais femininos estão totalmente arquivados na subconsciência e poderão emergir mais cedo ou mais tarde, detonando desejos sexuais por outros homens. Em inúmeras vidas passadas, manifestamos desejos sexuais, amor possessivo e afeto intenso por muitos homens e por muitas mulheres. Muitos desses impulsos afetivo-sexuais encontram-se qual braseiro vivo debaixo das cinzas de nosso consciente, vindo à tona ao leve sopro dos ventos das paixões. Poderão, sim ou não, aflorar em nossa afetividade sexual, contudo continuarão arquivados no inconsciente profundo. São recursos psíquicos que fazem parte da personalidade espiritual. Assim me expresso porque nós não conhecemos perfeitamente o nível do reservatório de reflexos psicossexuais masculinos e femininos que detemos em nós. Fique sempre alerta para com seu mundo emotivo sexual e cuide de administrar com razão e compreensão, lucidez e sensatez a diversidade de impulsos sexuais que lhe são próprios. Todos nós, humanos, somos espíritos que apresentam a bissexualidade,  não no sentido biofisiológico, mas no contexto do nosso psiquismo de profundidade.
  Questão [027] 
Tenho vida sexual ativa com pessoa do sexo oposto, o que me dá enorme prazer. Porém sinto atrações momentâneas por pessoas do mesmo sexo, o que corto imediatamente. Isto é comum no ser humano ou eu posso considerar-me bissexual? Existem homens que nunca sentem atrações por outros homens?
 Resposta: Você expôs um sintoma psíquico muito verdadeiro na mente de boa parte das pessoas as quais não têm coragem de revelá-lo, com receio da análise de seu inconsciente, titulando-o de homossexual. Este impulso psíquico afetivo-sexual surge em grande parte de espíritos acentuadamente masculinos, tudo porque o espírito também carrega uma certa bagagem de recursos psíquicos femininos na complexa organização mental. Trata-se do fenômeno humano da bissexualidade psicológica no contexto de nossas características psicossexuais masculinas e femininas arquivadas na mente. O espírito Emmanuel explica, com racionalidade e lógica, o complexo psiquismo sexual humano: “A vida espiritual pura e simples se rege por afinidades eletivas essenciais; no entanto, através de milênios e milênios, o espírito passa por fieira imensa de reencarnações, ora em posição de feminilidade, ora em condição de masculinidade, o que sedimenta o fenômeno da bissexualidade [psiquismo sexual feminino e mas-culino], mais ou menos pronunciado, em quase todas as criaturas. O homem e a mulher serão, deste modo, de maneira respectiva, acentuadamente masculino ou acentuadamente feminino, sem especificação psicológica absoluta”. (Vida e Sexo, Francisco Cândido Xavier, lição 21, pg. 80: “Homossexualidade”, Edição FEB)Tão somente a lei universal da Reencarnação explica com racionalidade admirável a origem do inconsciente em todo ser humano e justifica, com lógica insofismável, as intricadas manifestações conflituosas da homossexualidade e bissexualidade nos misteriosos escaninhos da organização mental de grande percentagem de criaturas em todo o mundo.
 Questão [028] 
Tenho 17 anos, sou espírita e tenho um amigo da mesma idade que eu (conheço-o desde os sete anos). Ele é homossexual e relaciona-se com um homem de 51 anos. Mas essa não é a minha preocupação. Eu não tenho problema com o fato de ele ser homossexual e namorar. Queria saber se o fato de eu não ter nenhum problema com isso é de alguma forma algo fora dos ensinamentos da Doutrina Espírita. E, se for, como eu deverei agir em relação a ele?

Resposta: Você está agindo com naturalidade, diante do amigo que pratica a homossexualismo. Aos 17 anos, ele já adota o homossexualismo de forma declarada, sem procurar escondê-lo de familiares, amigos e da sociedade. Conviva com esse amigo da melhor maneira possível, sem desapontamento, sem criticar hábitos, sem exigir melhor comportamento, sem zombarias à maneira de ser, sem desrespeito à pessoa dele. Cada espírito deve viver dentro de seu próprio livre arbítrio, e não devemos interferir na sua vida. Não cabe a você a iniciativa de querer modificar a conduta, os gostos,  os costumes, a sexualidade, os hábitos diferentes dele. Seja-lhe amigo leal, irmão compreensivo, colega alegre e companheiro sincero. Procure ser o autêntico espírita, usando a razão esclarecida que produz os frutos do discernimento e da prudência, e o coração bondoso e misericordioso que frutifica o amor purificado. Você não tem nada a perder, sendo amigo e humano, bom e compreensivo!

Questão [029] É correto os pais tentarem fazer de tudo para o filho mudar sua "opção" sexual? Regressão e terapia de vidas passadas poderiam resolver?
Resposta: Os pais, quando deparam com tendências homossexuais, no filho, naturalmente ficarão perplexos, chocados e traumatizados. Sentem-se  abalados emocionalmente, indecisos uns, revoltados outros – dependendo da estrutura psicológica e estrutura moral de cada pai e de cada mãe.  Não sabem o que fazer e como se comportar diante da embaraçosa problemática. É desafio bem grande aos corações das mães e ao entendimento dos pais para enfrentarem o problema cujas causas não são bioquimio físicas. Em verdade, são  causas psíquicas, que se originam no campo mental do ser e que na maioria dos casos se revelam a partir da infância e da pré adolescência. Os filhos homossexuais de classes menos abastadas são aceitos com mais naturalidade pelos pais mais sofredores. Estes, com menos recursos econômicos, pouca  cultura intelectual e menos preocupações com a opinião da sociedade, não têm muito o que indagar, discutir  e criar problemas com médicos e psicológicos. Eles vão com o tempo, to-mando o seu rumo, sem muita exigência e controle dos pais, fazendo a sua própria vida, criando  sua própria identidade psicológica e partindo para sua vida particular. Os filhos homossexuais de classe média e rica, devido às facilidades financeiras, são levados aos consultórios médicos de orientação neurológica e psicológica, onde os genitores recebem fartas explicações, facilitando seu entendimento e aliviando sua carga de preocupação perturbadora. Algumas vezes, tais filhos são internados em clínicas especializadas para tratamento com psicoterapias específicas, tendo o objetivo de trabalhar o mundo psicológico, os impulsos psicossexuais e tendências afetivas. Visam estes tratamentos a direcionar o seu mundo afetivo-sexual, para alcançar a disciplina das idéias de identidade opostas à função corporal, a contenção dos desejos sexuais, o controle das emoções exaltadas, o reequilíbrio da afetividade descontrolada, a moderação nas vestes e simplicidade nos gestos.Alguns pais, desejosos de resolver os transtornos psicossexuais do filho, tentam a Terapia de Regressão a Vidas Passadas, com o intuito de desvendar as origens dessas anomalias espirituais, objetivando aliviar suas causas e destruir os seus efeitos danosos na personalidade da criança e do jovem. São tentativas reparadoras bastante respeitáveis, bem saudáveis e de solução muito relativa. Essas terapias realmente interferem no mundo psicológico do paciente, promovendo algumas mudanças em sua conduta, atitudes e comportamento, contudo tal ação psicológica não vai modificar a imensa estrutura complexa do inconsciente no espírito do filho em tratamento. O espírito acha-se  sobrecarregado de energias psicossexuais provindas de infelizes experiências sexuais intensamente vividas em vidas passadas.              As terapias ajudam no retemperamento dos desejos, emoções e da afetividade,  trabalhando o consciente e a psicologia sexual do filho. Que os pais e mães responsáveis e amorosos aprendam a lidar com a problemática, crescer na aceitação esclarecida, a bem relacionar-se afetivamente e a conviver de maneira pacífica com os impulsos e manifestações da complexa alma do filho.

Questão [030] Como o Espiritismo vê a questão da adoção de crianças por um casal homossexual? É permitida?

Resposta: Veja bem, meu amigo, não cabe ao Espiritismo avaliar as ações das pessoas e normatizar a conduta de cada um, com tolher seu livre arbítrio, aprisionar o seus sentimentos ou amedrontar a sua iniciativa. Isto o Espiritismo não faz. Ele não é a doutrina de censura e condenação, exigência e banimento da sociedade religiosa por seu comportamento estranho ou indecoroso. Ensina e explica as leis morais divinas, as leis espirituais, a condição real de cada espírito em seu grau evolutivo e oferece, com sabedoria e amor, as luminosas coordenadas libertadores para a criatura aprender a se comportar da melhor maneira possível – primeiro, consigo mesma: mente e corpo; depois, com o seu próximo mais próximo. Na verdade, já existem, muitos casais de homossexuais que querem sair do enorme peso da solidão afetiva e fugir da desagradável sensação de inutilidade dentro de casa, adotando de forma legal uma criança  e cuidam dela com amor, respeito e carinho.Nós, os espíritas, que ansiamos por aprender, seguir e praticar as lições de amor do Amado Mestre Jesus, devemos ver com os olhos do coração evangelizado: compreender e saber  conviver com essa nova realidade, sentirmo-nos felizes pela criança  que é amada, protegida, assistida, orientada e educada, por um casal homossexual responsável.

 Questão [031] 
O que fazer, quando você ministra aulas de Evangelização (Departamento de Infância e Juventude - DIJ) e detecta que existe jovem com problemas de homossexualismo? Como conduzir essa situação?

Resposta: Podemos encontrar-nos com pessoas de personalidade homossexual em todos os lugares e situações. No centro espírita também! O evangelizador da criança ou o coordenador de grupo de jovens não podem ficar desapontados, horrorizarem-se, sentirem-se contrariados ou ficarem desagradados, quando se deparam com jovens que manifestam sintomas psicossexuais de inversão. Pense e medite:  não caberá a você a responsabilidade de resolver a problemática sexual de seu aluno. Você está relacionando-se com um jovem, está convivendo bem de perto com a problemática e deseja fazer alguma coisa. Essa atitude é boa, é cristã, mas devemos ter muito cuidado. Seu dever maior será compreendê-lo, amá-lo, respeitá-lo, considerá-lo. Não queira modificá-lo ministrando com simples palavras evangélicas os reflexos psicos-sexuais que estão sendo acumulados, há séculos, na sua estrutura mental. Toda atitude para modificar esses jovens será violência, pressa e desrespeito à sua personalidade espiritual. Cumpra seu dever de orientador espírita da juventude com muito amor fraternal e alegria de servir em nome de Jesus.  Se acontecer desrespeitos e zombarias por parte dos colegas da classe, busque trazer para o estudo em grupo assuntos doutrinários pertinente ao Evangelho, que explica com clareza e beleza o valor das virtudes morais: a compreensão, o respeito, a compaixão, a indulgência, a humildade que compete a todo espírita exemplificar. Estude com seriedade e constância os assuntos  de sexualidade nas obras espíritas e ministre aulas bem dialogadas para todos os alunos. Aplique o processo psico-afetivo pedagógico dedicando carinho e amor para realmente bem orientar seus evangelizandos. Que todos aprendam com a fé racional e o amor espiritualizado como enfrentarem  os  seus próprios desafios e problemas na esfera da sexualidade.

 Questão [032] Um homossexual que vivencia a prática sexual poderá ser um médium passista, sem abdicar de seus relacionamentos afetivo-sexuais?

Resposta: Esta problemática é deveras bem complicada, de difícil entendimento e aceitação nos grupos espíritas. Não estamos na casa espírita para sermos fiscais da conduta alheia, transformando-nos em censores implacáveis do comportamento emocional dos outros. O comportamento religioso radical, na verdade é muito sentimento de fanatismo sem conteúdo de compreensão, amor e fraternidade.  Muitos grupos religiosos têm prática bem rigorosa e condenatória para com as pessoas que apresentam problemas afetivos, sexuais, conjugais. São indiciados, julgados e banidos do templo. Os grupos espíritas, cujos membros apreciam a rigorosidade na conduta, o endurecimento do coração e a inflexibilidade nas normas do grupo não sabem conviver com esses irmãos homossexuais. Estes podem receber sentimentos de antipatia e serão afasta-dos e banidos por força  do cochicho, da fofoca, da maledicência e do isolamento proposital dos espíritas severos. Nós, espíritas, que desejamos ser cristãos, não podemos tomar a atitude infeliz de juizes implacáveis. Conheço grupos espíritas que convivem de maneira pacífica, ordeira e respeitosa com casais homossexuais, que participam das atividades de estudo, assistência fraterna, práticas mediúnicas e pregações doutrinárias. Os irmãos homossexuais, como qualquer ser humano, têm todo o direito de participar das atividades do grupo espírita, mesmo que estejam na condição de casais. Devem ser respeitados como qualquer ser humano, têm o pleno direito de ser expositores doutrinários, médiuns psicofônicos, médiuns passistas, evangelizadores de criança, trabalhadores da assistência a famílias carentes. O que não podemos aceitar na casa espírita são os abusos de conduta, os arroubos da afetividade amorosa, vestuário desrespeitoso a ferirem os bons costumes e a harmonia emocional do grupo. Se esses casais convivem em união pacífica e serena, se trabalham com amor e dedicação, se não provocam escândalos, e nem se atiram a aventuras de conquista amorosa dentro do centro espírita, podem muito bem trabalhar em todas as atividades. A casa espírita é casa de Jesus para convivência fraternal de muito amor com todos os irmãos, muito especialmente com aqueles que carregam pesadas e dolorosas cargas provacionais do coração e da mente.
Questão [033]
 Entre os animais, existe homossexualidade?
Resposta: Não sou especialista neste assunto, nunca li nada a respeito da homossexualidade entre os animais, contudo, há poucos dias assisti interessante reportagem no canal especializado Mundo Animal, quando estudava o comportamento sexual de um grupo de leões machos, que ficaram confinados e separados, por muito tempo, sem o contato com as fêmeas e começaram a praticar o homossexualismo. Estes leões não tendo nenhuma leoa no grupo, quando o instinto sexual se manifesta muito forte , talvez o  leão líder passe a procurar por instinto algum companheiro mais fraco que possa fazer as vezes da fêmea e, se consegue esta violência física sexual, todos os demais copiam o líder na prática do homossexualismo. Estou formando uma interpretação pessoal dentro de minha pobre compreensão do instinto animal que ainda faz parte de nosso psiquismo sexual. Soube, por relato de particular amigo, que, conforme observou, certa vez, no galinheiro de sua casa, situação semelhante. As poucas galinhas sobreviventes a um surto de gogo [doença que ataca a língua das aves, em especial as galináceas estavam retidas nos ninhos, em choco. Só ciscavam a terra um garboso galo e um frango bem crescido. Viu-se, então, o bravo “dono do terreiro”, por mais de uma vez, servir-se sexualmente do companheiro, quase galo, o qual, intimidado, não lhe opôs resistência. Vejamos bem, o animal possui predominante o instinto sexual. O animal macho violentado não tem desejo sexual, não desejava ser parceiro sexual de outro macho, não trazia transtornos em seu psiquismo, não tinha comprometimento com a consciência, não carrega conflitos de sentimentos: inveja, ciúme, ressentimentos, vícios; não conserva remorso por crimes perpetrados em vidas passadas. O macho violentado, devido talvez ao seu psiquismo ser mais fraco, foi escolhido, dominado e submetido ao poder sexual truculento do grupo. O homossexualismo entre os animais, acredito tenha origem numa condição especial de vida dos animais machos e não uma problemática biológica e muito menos psí-quica deles. É uma espécie de possessão animal coletiva do instinto sexual do macho, qual a fúria do canibalismo. Enfim, pelo acima exposto, tudo leva a crer que os animais machos não são homossexuais por natureza. 
 Questão [034] 
  Por que a homossexualidade está virando uma opção tão normal em nossos dias? Gostaria de ter a resposta à luz da Doutrina Espirita. (Indicar livros, se possível). Moro em São Francisco, na Califórnia, respeito muito meus irmãos homossexuais, apesar de ser heterossexual.  Quais as bibliografias que podemos encontrar sobre o tema Homossexualidade e Reencarnação?

 Resposta: O fenômeno da homossexualidade vigora no psiquismo humano há milênios. Temos notícia dela junto ao povo hebreu, na Grécia antiga, no grande Império Romano, nas cidades antigas de Babilônia, Sodoma e Gomorra e muitas outras. Na atualidade, a população mundial cresceu assustadoramente, os novos costumes transformaram as sociedades humanas, a cultura, antes muito fechada, tornou-se popular e globalizada, a imprensa escrita, falada, televisiva e o cinema propagaram todos os vícios e maus comportamentos. Hoje em dia, há muitos livros científicos e de educação sobre sexualidade. O direito social de liberdade hoje é quase mundial, as pessoas estão tendo o direito e a liberdade de manifestar suas opiniões, praticar os seus gostos e pendores, viver a sua sexualidade com mais liberdade do que há algum tempo. O século XX sofreu profundas transformações no campo da liberdade sexual, a partir de 1970, com expressão mundial, e essa expansão libertária do instinto, continua invadindo os países orientais de religião ortodoxa, tirânica e absolutista que persegue, proíbe e pune severamente os homossexuais. Hoje em dia, a liberdade dos homossexuais já está muito boa, principalmente nos países ocidentais. Eles não têm tanto medo, pavor e vergonha como tinham os homossexuais, há alguns decênios ou séculos. Hoje em dia, há muito mais livros científicos e de educação sobre a sexualidade humana. O tema é diário de estudos, debates e reportagens nas revistas, jornais, progra-mas de televisão, peças de teatro, estudos nas igrejas, debates nas escolas e faculdades. Os homossexuais criaram sérias associações que, ao longo do tempo, se transformaram em instituições gigantes, que atuam na sociedade, nas leis jurídicas e até mesmo nos governos, trazendo proteção e orientação, segurança e benefícios para eles. Nos dias atuais, vivem com espontaneidade, com relativa liberdade, usando vestimentas especiais, andando alegres nas ruas namorando, vivendo em lares como casais, promovendo movimentos culturais, grandes festas e enormes passeatas com participação das massas; chamando a atenção de toda a sociedade para o respeito às suas condições psíquico-emocionais e costumes diferentes de viver, de amar e de ser feliz.A bibliografia sobre a temática sexual à luz do Espiritismo, por enquanto, ainda é pequena. Relacionamos algumas obras:1 –  Vida e Sexo, Emmanuel – Francisco Cândido Xavier,  edição FEB.2 –  Sexo e Destino, André Luiz – Francisco Cândido Xavier, edição  FEB.3 –  Sexo e Evolução, Walter Barcelos,  edição FEB.4 – No Mundo Maior, André Luiz -  Francisco Cândido Xavier, cap. 11: “Sexo”,  edição FEB.5 – Outra Face do Sexo, Emídio Brasileiro/Marislei Brasileiro, AB Editora 6 – Sexualidade à luz da Doutrina Espírita, Américo Domingos Nunes Filho, Edição CELD. 
Questão [035]  
Qual mensagem daria a tantos irmãos e irmãs que passam pela dura prova (ou expiação) da homossexualidade?
 Resposta: Primeiramente, congratulo-me com os responsáveis pelo  Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo, por este belo trabalho de ENTREVISTA VIRTUAL para a promoção de estudos, debates e a divulgação de temas doutrinários espíritas, beneficiando o grande público que merece todo o nosso respeito, simpatia e admiração. Desejo aos nossos irmãos que passam pela experiência da homossexualidade  que estudem a temática segundo o Espiritismo com seriedade, atenção e amor, a fim de aprenderem a conhecer as verdades espirituais, a penetrarem  com maior facilidade nos escaninhos de seu próprio inconsciente, conhecendo-se com a claridade da razão iluminada, buscando disciplinar-se e educar-se, aprimorar-se e crescer no amor incondicional para a vida afetivo-sexual mais feliz em espírito e verdade: onde estiverem, como estiverem,  com quem estiverem, sabendo administrar, controlar, dominar e  usar com grandeza de alma e de coração as forças sexuais da  alma.Muita paz em seus bondosos corações! Uberaba - MG, 18 de fevereiro de 2005.
CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo
http://www.cvdee.org.br

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