Por que os homossexuais masculinos são tão carentes de afeto de outros homens?
Resposta: A carência de afeto é própria de todo ser humano. Todos nós somos carentes de amor, de carinho, de afeto. Quanto mais endurecido e insensível seja o coração do ser humano, mais carente de afeto ele se torna. Quanto mais exigentes formos em matéria de afetividade aos parceiros sexuais, mais egoístas seremos. Em grande parte, os homossexuais são almas femininas/masculinas sofredoras que estão trazendo graves problemas de sentimento e débitos clamorosos na área sexual, para serem resolvidos a longo prazo nas provações da existência humana. Se o espírito não consegue ter atração heterossexual, ele vai em busca de afeto com alguém do mesmo sexo (fisiológico) que lhe corresponda aos sentimentos. Se houver afinidade de energia sexual e interesse afetivo, o relacionamento homossexual tornarse-á natural entre eles. Nós, que desejamos ser espíritas verdadeiros, não devemos de maneira alguma criticar, condenar, caluniar, zombar ou humilhar os irmãos que experimentam a homossexualidade. Não cabe a nós julgar! Por que julgar é próprio dos que não amam. Respeitemos, de coração, sua maneira de ser e saibamos conviver com eles praticando a verdadeira fraternidade cristã.
Questão [08] A homossexualidade, sendo uma punição, imposta ou escolhida pelo espírito reencarnante, ocorre em outros orbes (planetas em condição moral semelhante à da Terra)?
Resposta: A Terra é abençoada casa planetária de Provas e Expiações, onde os seus habitantes, em sua maioria esmagadora, são espíritos moralmente imperfeitos e muito endividados perante a Lei Divina. Os planetas que se encontram no mesmo padrão moral da Terra naturalmente sofrem as experiências da homossexualidade. Vejamos um exemplo: Os espíritos extremamente rebeldes, viciados e descrentes que foram exilados de um planeta do Sistema de Capela para a longínqua Terra, ao chegarem aqui, traziam em sua atormentada organização psíquica: muito desequilíbrio, muita violência, muita perversidade, muita viciação, muito materialismo, muita perversão sexual e outros desequilíbrios tais. Após muitos e muitos milênios de provações e expiações com experiências dolorosas, grande percentagem desses espíritos de consciência denegrida se redimiram, se reeducaram, aperfeiçoaram e conquistaram sua própria iluminação e libertação espiritual. Assim retornaram ao maravilhoso planeta de origem. A problemática desequilibrante em cada espírito o atormentará enquanto ele não se interessar por corrigi-la, discipliná-la, educá-la e curá-la.
Questão [09] Qual o limite entre PAIXÃO e AMOR? Muitos homossexuais acreditam amar alguém do mesmo sexo, quando, na verdade, estão tomados de paixão? - No livro "As paixões da alma", Descartes descreve inúmeras formas de paixão. Como você definiria, a paixão de um ser por outro do mesmo sexo?
Resposta: As virtudes e as imperfeições morais nascem do coração do espírito imortal e não do corpo físico perecível. Há milhares de anos que boa parte de homens e mulheres buscam amar o sexo oposto, mas expressando desastrosamente seus valores íntimos indecisos, flutuantes, doentios. Como as imperfeições morais predominam no coração espiritual da mulher e do homem, é natural que o seu amor ainda seja bastante doentio e desequilibrado, desorientado e possessivo, dominador e frágil, hipócrita e desleal. Por mais que manifestemos o amor, ele ainda é muito mais instinto sexual e desejo de prazer egoísta. O coração onde predominem as imperfeições morais, a criatura, por mais que queira, não conseguirá amar em espírito, pois ao seu amor estará misturado o orgulho, a vaidade, o desejo de posse e a falsidade de sentimentos. Não sabe conviver amando, não lhe agradam lutar e sofrer para a sustentação da boa união com quem ama. O coração que acumulou virtudes morais ama com espírito superior: é sincero, é humilde, é bom, é verdadeiro, é leal, é simpático. Tem fé, coragem e abnegação para trabalhar, lutar e sofrer pela manutenção da união com quem ama. A matemática do amor por enquanto é essa: muito mais “paixão” e menos “amor”. A paixão está alicerçada no egoísmo, orgulho e vaidade. Quanto mais desejo sexual e vontade de dominação ao parceiro sexual, mais paixão vai manifestar ao outro sexo. O amor elevado, que faz a felicidade conjugal, ainda é mito no ideário dos corações sonhadores e a paixão alucinante é a triste e desastrosa realidade do romantismo arruinado das almas imperfeitas e materialistas. A prática do amor verdadeiro está condicionada às boas qualidades morais ou às “virtudes” que o homem e a mulher já conquistaram no próprio coração com possibilidades para amar com sinceridade e espontaneidade, dedicação e esquecimento de si mesmos. Não existirá amor mas somente paixão, quando desejamos amar o homem ou a mulher sem possuirmos nada de virtudes morais. Nosso “amor” não passará de muita paixão: amor egoísta, amor possessivo, amor dominador, amor exigente, amor ciumento, amor cego, amor hipócrita.O prazer da paixão é a imoderada descarga mento eletromagnética da satisfação sexual automatizada, localizada, limitada e fugaz, de vibrações grosseiras com ondas muito longas e pesadas, entre o homem e a mulher na comunhão sexual fisiológica sem a afeição espiritualizada. O prazer exclusivista é sombra, dor e conflitos intermináveis; já o amor espiritualizado é luz, alegria e harmonia. A pessoa egoísta aprisiona a criatura idolatrada, o espírito aprimorado liberta a quem dedica amor.Para a sua realização completa o amor sexual não dispensa os corpos nus, o leito conjugal e a união fisiológica; ao passo que o amor espiritualizado, para sua efetivação, necessita da união de almas (quanto mais simples melhor) na convivência pacífica, no ilimitado leito da vida em espírito.O prazer do amor evangelizado é orgasmo espiritual infinito, de vibrações leves, sutis com ondas ultracurtas, nascidas na fonte do coração espiritualizado do homem ou da mulher superiores, engrandecendo e embelezando a união conjugal, em espírito, com amor, simpatia e amizade.O instinto sexual é doação de Deus a todos os seres da criação, o amor, contudo, não é doação deverá ser conquistado pela criatura em seu próprio coração, para realmente ser feliz. A felicidade, realmente, não está em ser muito amado, ela está no grau de amor verdadeiro que oferecermos ao parceiro do coração.
Questão [10] Poderia nos esclarecer com maiores explicações o que sejam as virtudes da alma?
Resposta: Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XVII – “Sede Perfeitos”, no item 8 – “A virtude”, tem esta afirmação:“A virtude, no seu grau mais elevado, abrange o conjunto de todas as qualidades essenciais que constituem o homem de bem”. As virtudes da alma nada mais são de que todas as boas qualidades guardadas na organização ultra sensível do coração espiritual. O espírito somente será bom e elevado, forte e poderoso, pacífico e produtivo, feliz e alegre senão pela conquista das imprescindíveis virtudes da alma. As criaturas humanas, na atualidade, em grande maioria, padecem de descrença, perturbação e infelicidade, sinalizando a necessidade premente de cuidar mais da saúde do espírito do que propriamente da saúde do corpo, se desejarem ser mais felizes por dentro de si mesmas. As virtudes são os tesouros do espírito tão bem indicadas e demonstradas com exemplos práticos por Jesus, quando esclareceu a respeito do “bom tesouro” guardado no coração. Disse o Mestre do Amor Imperecível: “O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração.” (Mateus, 12:35) Cada espírito dá o que tem em sua alma, em sua mente, em seu coração! Ninguém dá o que não tem. Foi o próprio Jesus quem disse: “Não se colhem uvas dos espinheiros”. (Mateus, 7:16) Não se manifesta o bom tesouro das virtudes numa alma, quando o mau tesouro dos sentimentos predomina em seu coração. As virtudes de que tanto necessitamos para a nossa saúde moral, poder espiritual e felicidade do coração, nada mais são do que o “bom tesouro” referido por Jesus.
O MAU TESOURO é a agregação das energias psíquicas negativas, desequilibradas e destrutivas da alma inferior. O BOM TESOURO é o conjunto das energias psíquicas positivas, equilibradas e construtivas da alma mais elevada. As virtudes do espírito são conjuntos coesos, luminosos e poderosos de energias psíquicas específicas inalienáveis, arquivadas nas estruturas insondáveis da organização ultra-sensível da mente, sob o comando absoluto da consciência.A CONSCIÊNCIA é a centelha divina (L.E., questão n.º 88), o fulcro central do espírito. É a base, a fonte e a raiz de ordenação de toda a vida mental. Quando Deus criou o espírito na condição de simples e ignorante (L.E., questão n.º 115), ele criou, na verdade, a consciência. A mente, portanto, é uma criação individualizada, o desenvolvimento de potências psíquicas e a expansão cósmica da própria consciência. A mente é a lente lúcida de nossa consciência desperta em crescimento incessante para a vida universal. A MENTE, à semelhança da computação eletrônica digital, funciona como completa “UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS” criando e captando, armazenando e emitindo, através do pensar e sentir, fazer e observar, aprender e assimilar, manipulando os recursos múltiplos dos raciocínios tanto quanto o universo diversificado dos sentimentos. Todas as vivências são criadas ou captadas e gravadas (a partir de simples pensamento, pequena emoção ou diminuta ação) no ultra-sensível DISCO DIVINO DA MENTE, numa infinidade inimaginável de bilhões e bilhões de gigabytes de CÓDIGOS MENTOELETROMAGNÉTICOS, formando as unidades concretas de REFLEXOS PSÍQUICOS de idéias e conhecimentos, sentimentos e virtudes, imperfeições e vícios, bons ou maus hábitos no COMPLEXO E INDEVASSÁVEL INCONSCIENTE, sem nenhuma perda de gravação nos refolhos profundos da memória, ao longo dos milênios de aprendizagem na experiência humana. A mente é espelho vivo que cria e armazena todas as experiências e lições (edificantes ou perniciosas) das existências sucessivas, acionada pelas teclas causais dos impulsos do DESEJO e da VONTADE. A personalidade integral do espírito é o resultado natural da ação de seu livre arbítrio, ante as infinitas oportunidades que Deus oferece a seus filhos, nas benditas lições dos retornos sucessivos. Com a aquisição gradativa das boas qualidades da alma, pela VONTADE ESCLARECIDA E CONSCIENTE, a manifestação do INSTINTO SEXUAL, do DESEJO SEXUAL, em suma, da SEXUALIDADE INTEGRAL será realmente mais educada, mais controlada, mais equilibrada, mais iluminada, mais virtuosa, mais amorosa e bem mais virtuosa, construindo a relativa felicidade em nossa atuação afetivo-sexual, seja com quem for. As virtudes da alma são bastante necessárias à felicidade conjugal, familiar, sexual, profissional, moral, espiritual e da consciência. As virtudes, como os tesouros inalienáveis do espírito, são conquistadas pouco a pouco, disciplina a disciplina, esforço a esforço, no dia-a-dia da existência, na repetição infinita de atitudes e posturas, vontade e determinação, de bons pensamentos e boas ações, ao longo das sucessivas encarnações na fieira dos séculos. O iluminado espírito Emmanuel assim a define: “A virtude é o resultado de experiências incomensuravelmente recapituladas na vida”. (Rumo Certo, Francisco Cândido Xavier, lição 23 –“Auto-aprimoramento”, edição FEB) Sabendo que as virtudes são muito importantes para a nossa vida e difíceis de serem conquistadas, muito úteis serão para nós – criaturas ainda frágeis no campo moral – esforçarmo-nos por construí-las, nem que sejam, miligramas dessas virtudes, tão destacadas e exemplificadas com beleza moral por Jesus – o Mestre da felicidade humana. Devemos cuidar, com zelo e dedicação, do aperfeiçoamento e engrandecimento de nossos sentimentos, obedecendo à instrução dos Sábios Espíritos da Codificação em “O Livro dos Espíritos”, no capítulo XII – Perfeição Moral – “As virtudes e os vícios”, na questão n.º 893: “Há virtude sempre que há resistência voluntária ao arrastamento das más tendências; mas a sublimidade da virtude consiste no sacrifício do interesse pessoal para o bem do próximo, sem segunda intenção”. A falsa virtude não tem luz própria; busca a todo custo fazer sucesso no meio social, porque se impõe pela teatralidade de poderes morais que não possui, pela hipocrisia de querer ser o que não é, pela ousadia de fingimento dos sentimentos cristãos. Não é virtude verdadeira, porque está muito bem alimentada pelo disfarce do manto escuro do orgulho e do falso brilho da vaidade. A virtude verdadeira é luz cintilante da alma; apresenta-se na espontaneidade dos sentimentos; normalmente, não faz sucesso no ambiente social e está fundamentada no amor e na humildade. Anotaremos, com sucinta e despretensiosa descrição, algumas virtudes – primorosas e encantadoras energias da alma – que asseguram as mais belas afeições nas uniões sexuais responsáveis:1 – a bondade é energia benfazeja do coração que ajuda, ampara e constrói a cooperação mútua;2 – a sinceridade é força nobre do sentimento que expressa a pureza de intenções nas relações com as pessoas.3 – a simplicidade é força de grandeza do espírito que dá leveza, espontaneidade e abertura de diálogo no intercâmbio das afeições;4 – a humildade é força gigantesca da alma que enfrenta as lutas, dores e provações no divino silêncio da abnegação;5 – a compreensão é energia luminosa do coração que sabe enxergar a necessidade das pessoas e a verdade dos acontecimentos com os olhos do amor;6 – o respeito é energia saudável da alma que sabe conviver, dando o devido direito aos outros de serem eles mesmos;7 – a tolerância é força de resistência da alma que trabalha e mantém a união e a boa convivência com as pessoas de personalidades e gostos diferentes;8 - a paciência é poder fascinante da alma que supera os conflitos, atritos e obstáculos com o superior entendimento do coração;9 – o perdão é energia poderosa do coração que oferece a luz da compreensão e a bênção do esquecimento de todo o mal;10 – a compaixão é força grandiosa da alma que ama, entende e ajuda com o coração enternecido as pessoas decaídas na sarjeta do mal, do crime e do vício;11 – a misericórdia é poder imenso do coração que oferece sempre a bênção da oportunidade e da amizade mesmo a quem nada fez por merecê-la;12 – a mansuetude é energia pacífica da alma cuja vibração harmoniosa leva paz, saúde e segurança aos outros;13 – a calma é energia disciplinada do coração que trabalha com ação equilibrada, espírito de sequência e trabalho sem pressa;14 – a gratidão é força maravilhosa da alma que sabe agradecer e reconhecer o valor, o serviço e o benefício dos outros;15 – a delicadeza é energia supersensível da alma que, ante a violência e agressividade, responde com ações construtivas e profundas vibrações de paz, doçura e leveza;16 – o carinho é força amorosa da alma que envolve o próximo com atitudes e ações fraternais acumulada de cuidados afetuosos e atenção redobrada;17 – a gentileza é força educada do sentimento que sabe franquear generosamente os mais belos e melhores gestos no trato com os outros;18 – a ternura é poder imenso do coração que transmite, espontaneamente, intensas vibrações de amor puro, sem medida;19 – a simpatia é energia saudável da alma que sabe plantar no coração alheio as mais elevadas cargas magnéticas de confiança, amizade e pureza de sentimentos;20 – a alegria é energia exultante do coração repleto de fé viva que insufla bom ânimo, otimismo e esperança na pessoa abatida e desanimada. As virtudes guardadas no coração são energias sutis e profundamente dinâmicas da alma elevada, com as inconfundíveis características intrínsecas: agradáveis e saudáveis, construtivas e harmoniosas, luminosas e resistentes, balsâmicas e curativas. Estas energias fazem muito bem à alma que as edificaram pela sua vontade, atenção e disciplina, que as mantêm pela prática do bem e do amor puro. Onde se manifestem, produzem no ambiente físico, e nas pessoas o amor e o bem, a paz e a alegria, a saúde do corpo e do espírito beneficiando toda criatura que sintonize e assimile espontaneamente essas vibrações boas e fraternais, amigas e simpáticas.
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