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Médiuns e Mediunidade - Parte 5ª





Na ação da caridade a mediunidade se agiganta
Divaldo Pereira Franco

Também não tem a mediunidade a função de descobrir tesouros ocultos, heranças, pessoas desaparecidas.
Afirmou Kardec com estas palavras: A função da mediunidade é promover o progresso da humanidade. Mas não é porque ele o disse, é porque os Espíritos superiores assim elucidaram. A
mediunidade tem uma função muito mais nobre do que encontrar a pedra de brilhante que se perdeu e a gente quer achá-la.
Pode ocorrer que Espíritos ociosos e brincalhões digam, mas será sempre através de um fenômeno frívolo e fútil de uma mediunidade que está em mãos boas e más, correndo o perigo de permanecer nas negativas.
Dessa forma, cabe ao médium aplicar-se à consciência da finalidade da tarefa, dedicando-se à lei mais alta da criação, que é a Lei do Amor personificada na Caridade.
Toda moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes, contrárias ao egoísmo e ao orgulho. Em todos os seus ensinos, Ele aponta essas virtudes, como sendo as que conduzem à eterna felicidade. (Fonte para estudo, O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XV)
A sua ação de caridade é efeito natural de sua moralização. Só as pessoas moralizadas praticam a caridade. As pessoas não moralizadas têm crises de filantropia, têm explosões de generosidade, têm momentos de altruísmo, mas não têm a ação da caridade, pois que essa exige abnegação, renúncia, devotamento, compaixão, sentimento solidário, mas só quem tem controle moral sobre imperfeições é que pode reunir essas qualidades morais. Daí a moralização precede à ação da caridade, fazendo com que os Espíritos bons passem a amar aquele instrumento que é dúctil e maleável às boas tendências.
O médium que se dedica ao exercício da caridade, realiza mister relevante. Não é necessário salvar o mundo, basta salvar-se a si mesmo e salvar a pessoa mais próxima que está perto dele, uma pessoa que está dentro de casa, porque há pessoas que querem salvar a humanidade inteira e são verdadeiros tiranos dentro do lar, odiando a todos.
Não exercem o primeiro dever, pois o próximo, é o ser que está mais perto de nós, dali partindo para a Humanidade.
Quem não ama aos seus, aos outros jamais amará. Terá paixões, terá entusiasmo e decepções.
Depois a frase é de Jesus: "Quem não ama a quem vê, como poderá amar a quem não vê? Se não vos amais a vós mesmos que vos vedes, como amareis a vosso Pai a quem não vedes."
Pode haver maior força de lógica? (Fonte para estudo, O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap XI)
Daí, é necessário que o exercício da caridade paute a nossa vida, não só dos médiuns, mas de todas as criaturas, e do médium em particular, por ser alguém aquinhoado com recursos que a outrem falte.
Todas as pessoas são médiuns, alguns com mais amplas possibilidades, como todo mundo normal tem inteligência, mas há uns que têm uma memória excelente. Há em quase todos nós
a presença da mediunidade e em alguns, características mais acentuadas. Equivale dizer que se todos nós exercitarmos a mediunidade, aumentá-la-emos no seu grau de percepção.
Há pessoas que não têm capacidade para escrever, mas fazendo exercícios, terminam, por automatismo, escrevendo. Há pessoas que não têm capacidade para cantar, educando a voz
conseguem alguma harmonia. Assim também é a mediunidade; exercitando, a pessoa logra realizar o mister para o qual a mediunidade está presente.
Mas na ação da caridade a mediunidade se agiganta. É lamentável ver que médiuns que começam com grande entusiasmo, emulados pelo ego, depois se desencantam até no exercício do passe. Isso não é bom. Apesar de suas dificuldades momentâneas ou pequenos distúrbios, não devem abandonar a tarefa. Devem esforçar-se para manterem-se em condições de aplicar o passe, pois quem é veículo do perfume, terminada a ação, fica perfumado.
Há um modo muito cômodo entre os espíritas: pedirem para que nós oremos por eles. Jesus recomendou que o fizéssemos, mas desde que ele ore por si. "Ajuda-te a ti mesmo, que o céu te ajudará." (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap XXV)
A oração é um estado de comunhão com Deus e o médium acaba por viver esse estado de comunhão com Deus, através dos bons pensamentos, que são a melhor técnica de oração. Mas, como a oração é a arte de se abrir a Deus, a ação é o efeito da prece.  
 (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XXVII)
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TENHA PACIÊNCIA, MEU FILHO






Quando Dona Maria João do Deus desencarnou, em 29 de setembro do 1915, Chico Xavier, um de seus nove filhos, foi entregue aos cuidados de Dona Rita do Cássia, velha amiga e madrinha da criança.
Dona Rita, porém, era obsidiada e, por qualquer bagatela, se destemperava, irritadiça.
Assim é que o Chico passou a suportar, por dia, várias surras de vara de marmeleiro, recebendo, ainda, a penetração de pontas de garfos no ventre, porque a neurastênica e perversa senhora inventara êsse estranho processo do torturar.
O garôto chorava muito, permanecendo, horas e horas, com os garfos dependurados na carne sanguinolenta e corria para o quintal, a fim de desabafar-se, porque a madrinha repetia, nervosa:
- Êste menino tem a diabo no corpo.
Um dia, lembrou-se a criança de que sua Mãezinha orava sempre, todos os dias, ensinando-o a elevar o pensamento a Jesus e sentiu falta da prece que não encontrava em seu nôvo lar.
Ajoelhou-se sob velhas bananeiras e pronunciou as palavras do Pai Nosso que aprendera dos lábios maternais.
Quando terminou, oh! maravilha!
Sua progenitora, Dona Maria João de Deus, estava perfeitamente viva ao seu lado.
Chico, que ainda não lidara con as negações e dúvidas dos homens, nem por um instante pensou que a Mãezinha tivesse partido para as sombras da morte.
Abraçou-a, feliz; e gritou:
- Mamãe, não me deixe aqui... Carregue-me com a senhora...
- Não posso, - disse a entidade, triste.
- Estou apanhando muito, mamãe!
Dona Maria acariciou-o e explicou:
- Tenha paciência, meu filho. Você precisa crescer mais forte para o trabalho. E quem não sofre não aprende a lutar.
- Mas, - tornou a criança - minha madrinha diz que eu estou com o diabo no corpo...
- Que tem isso? Não se incomode. Tudo passa e se você não mais reclamar, se você tiver paciência, Jesus ajudará para que estejamos sempre juntos.
Em seguida, desapareceu.
O pequeno, aflito, chamou-a em vão.
Desde desse dia, no entanto, passou a receber o contacto de varas e garfos sem revolta e sem lágrimas.
- Chico é tão cínico - dizia Dona Rita, exasperada, que não chora, nem mesmo a pescoção.
Porque a criança explicasse ter a alegria de ver sua mãe, sempre que recebia as surras, sem chorar, o pessoal doméstico passou a dizer que ele era um "menino aluado".
E, diariamente, à tarde, com os vergões na pele e com o sangue a correr-lhe em pequeninos filêtes do ventre o pequeno seguia, de olhos enxutos e brilhantes, para o quintal!, a fim de reencontrar a mãezinha querida, sob as velha árvores, vendo-a e ouvindo-a, depois da oração.
Assim começou a luta espiritual do médium extraordinário que conhecemos.



http://2cemiltuparetama.blogspot.com.br
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A Experiência de Quase Morte Confirma a Imortalidade







Kevin Nelson, autor do livro The Spiritual Doorway in the Brain – a “Neurologist’s Search for the God Experience” explicou ao portal de “VEJA” o que acontece no cérebro de quem, na iminência da morte, relata ter antevisto o Além. “A ciência define essas experiências de quase morte como resultado da diminuição do fluxo sanguíneo no cérebro, o que provoca alterações momentâneas na mente, e os estados de consciência podem se misturar, provocando reações como paralisia e alucinações,” (1) segundo o cientista americano.

Nelson diz que “a ciência pode dizer como o cérebro funciona, mas não pode dizer por que ele funciona desse jeito. Mesmo se soubéssemos o que faz cada molécula cerebral durante uma experiência de quase morte, ou qualquer outra experiência, o mistério da espiritualidade continuaria existindo.” (2) Kevin crê que a neurociência da espiritualidade ainda está nos seus primórdios e que descobertas futuras muito empolgantes estão por vir.

Infelizmente, “muitos neurologistas tendem a não se interessar por experiências subjetivas. Eles estão muito mais interessados em olhar para as células em um microscópio.” (3).

O assunto tem despertado interesses cada vez mais vigorosos. Há três décadas, o psiquiatra norte-americano, Raymond Moody Jr. trouxe ao conhecimento do grande público uma coletânea de re latos de EQM - experiência de quase morte (4), através do livro "Life after Life"(5). Os pacientes trazem todos os sintomas de morte clínica. As vítimas flutuam sobre o seu corpo físico, acompanham os acontecimentos e percebem que possuem outro corpo, e que sua consciência acompanha este novo corpo, de natureza extrafísica.

Pacientes encontram-se com seus familiares e amigos já falecidos, com imensa alegria. Todos lhe dizem das tarefas desenvolvidas no mundo espiritual, da necessidade de continuar trabalhando, evoluindo e estudando, que os laços familiares não se rompem, pelo contrário, se fortalecem através do amor e do perdão. Nesse momento, não importam as facilidades materiais, a riqueza, o poder, as posições sociais; interessa apenas o bem e o conhecimento que existe em cada pessoa, independente de suas crenças religiosas ou filosóficas. As EQM’s sempre ocorreram, sobretudo em épocas remotas, quando os fenômenos de catalepsia dificilme nte conseguiam ser diagnosticados. A técnica de constatação do óbito era muito empírica, quase sempre através da respiração e das frequências cardíacas, via pulsos, jugulares etc.

Atualmente, através dos eletroencefalógrafos, pode-se assinalar com maior precisão o instante da paragem cardíaca definitiva e da morte real. No entanto, mesmo nesses casos, estudados por Edith Fiore, Elizabeth Kubler-Ross ou Raymond Moody Jr, há sempre o retorno à atividade do coração e consequentemente do cérebro, oferecendo evidências de que no momento da aparente morte da consciência, o ser consciente continua pensando. Para os materialistas não existe, óbvio!, a vida além-túmulo. “Alguns cientistas da clínica universitária Rudolfo Virchow, de Berlim, tentam desmistificar a EQM.

Descobriram uma nítida vinculação entre as alucinações de síncope e as EQM e verificaram a "exatidão das suas intuições e hipóteses" com um grupo de 42 (quarenta e duas ) pessoas "jovens e sadias". As cobaias humanas foram privadas de todos os sentidos por tempo máximo de 22 segundos. Ao recobrarem os sentidos, relataram experiências muito similares aos dos fenômenos de quase morte”(6). O assunto também vem sendo estudado pelos norte-americanos desde 1977, quando foi fundada nos EUA a Associação para o Estudo Científico dos Fenômenos de Morte Iminente.

Para os pesquisadores engessados no materialismo, as alucinações são causadas por problemas de ordens variadas seja, farmacológica, fisiológica, neurológica e psicológica. Aliás, sobre a explicação psicológica para a EQM como uma síndrome determinada pelo medo da morte cai quando observamos que crianças que não têm esses medos e não têm ainda um conhecimento cultural sobre a morte, vivem experiências semelhantes aos adultos. É interessante col ocar que as pessoas descrevem suas experiências como algo vívido e real e que marcaram suas vidas para sempre, e não simplesmente uma reação passageira a uma situação estressante.

No ano de 1985, Divaldo Franco teve uma lipotímia.(7) Estava proferindo uma conferência na Associação Espírita, em Salvador (Brasil), quando um espírito muito amigo lhe disse para sair dali porque ia desmaiar e era provável que desencarnasse.

Pareceu-lhe anedótico. Divaldo terminou a palestra e dirigiu-se a uma das salas da Associação. No momento em que se acercava de um divã, teve uma estranha sensação de paragem cardíaca; a princípio, a lipotímia, e depois a paragem cardíaca, e sentiu-se fora do corpo. Então, médicos que estavam presentes na reunião acorreram para lhe dar assistência. Curiosamente, o tribuno baiano disse que naquele estado sentia um grande bem-estar. Viu-se fora do co rpo e recordou-se de uma afirmação de Joanna de Ângelis - de que no dia em que perdesse a consciência e a visse, haveria acontecido o fenômeno biológico da morte. Narra Divaldo o seguinte: “eu olhei à minha volta e não a vi [Joanna].

Vi então a minha mãe (já falecida) que se aproximou de mim. 
Perguntei-lhe: "Mãe, eu já morri?” e ela disse-me: "Ainda não". 

Dentro de alguns minutos eu comecei a preocupar-me, pois se passasse muito tempo poderia ter morte cerebral e ficar apenas em vida vegetativa. Mas minha mãe voltou e disse-me: "Seus amigos espirituais dão-te uma moratória, tu viverás um pouco mais." E eu perguntei-lhe: "Quanto tempo?” Ela respondeu-me: "Não sei". Então voltei ao corpo e recuperei a consciência no corpo físico."(8)

Para o espírita não existe a morte, pois o Espírito é imortal e sobrevive à decomposição do corpo físico. A morte (ou desencarnação) apenas é um estágio final de um processo evolutivo nesta vida física. Só o corpo morre.

Kardec estudou esse envoltório espiritual e denominou-o de perispírito, que tem sido estudado por vários especialistas. Porém, por falta de instrumentos e equipamentos de laboratório, ainda estamos muito longe de conhecer a sua estrutura de funcionamento do psicossoma.

O professor Rivail refere-se ao desdobramento ou às chamadas viagens astrais (segundo algumas definições espiritualistas) como o perispírito se desprendendo do corpo, como no sono, no transe hipnótico, desmaios, coma etc. Nesse processo, o perispírito pode atravessar paredes e outros obstáculos materiais e muitas vezes ocorrem fenômenos conhecidos como bilocação, bicorporeidade, exteriorização do dupl o etc. A saída do perispírito do corpo é atualmente cientificamente comprovada. Nos Estados Unidos se usa a sigla OBES, ou seja, out of body experience(experiência fora do corpo). O Dr Gleen Gabbard, psiquiatra da Faculdade de Psiquiatria Menninger. no Estado do Kansas, conta em uma de suas anotações que um homem desdobrado assistiu a uma reunião de pessoas que queriam matá-lo e graças a isso conseguiu mudar de rota no retorno à casa e surpreendeu os seus perseguidores mandando comunicar os detalhes do plano à polícia e escapou ileso.

A imortalidade já é a Lei da Vida, proclamam os Benfeitores espirituais. Entretanto, obviamente devemos acompanhar atentamente o debate dos cientistas contemporâneos a respeito do tema EQM. Em nossos dias, várias escolas, como a psicologia transpessoal, baseam-se em experiências transcendentais e se pautam no argumento da imortalidade.

São vários profissionais da área de saúde mental que publicam livros relatando experiências de morte provisória. Há, sem dúvida, atualmente, um movimento universal buscando uma interpretação global do homem. 

Os ventos das revelações espíritas sopram firmes e fortes, e os laboratórios científicos da academia humana passam a considerar a possibilidade do ser imortal.

Referências Bibliográficas:
(1) Kevin Nelson, neurocientista americano, autor do livro The Spiritual Doorway in the Brain- a Neurologist’s Search for the God Experience, disponível no site http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/a-ciencia-da-espiritualidade, acesso em 11-02-11.
(2) Idem
(3) Idem
(4) O termo “Experiências de Quase-Morte” (EQM) , tradução de “Near-death experienc es”, cunhado pelo psiquiatra americano Raymond Moody Jr., surgiu com a publicação de seu livro “A Vida Depois da Vida”, em 1975 (Butterfly Editora).
(5) Moody Raymond. Life After Life, Inglaterra: Ed. Ebury Press, 2001
(6) Publicado no jornal Correio Braziliense edição de 20/09/94.
(7) Perda mais ou menos completa do conhecimento acompanhada da abolição das funções motrizes, com integral conservação das funções respiratória e circulatória. A lipotimia se constitui no primeiro grau de síncope: é acompanhada de palidez, suores frios, vertigens, zumbidos nos ouvidos: a pessoa tem a impressão angustiante de que vai desmaiar, mas, de fato, raramente, perderá o conhecimento. O fênomeno pode ser causado por emoção violenta, por súbita modificação da posição deitada para a posição vertical, ou por toda circunstância análoga, susceptível de alterar a circulação. A lipotimia usualmente não é grave e deve ser proc urada assistência posterior para averiguação de eventual existência de doença normal desencadeante. 
(8 )Disponível do Portal 
http://arquivotemporariofabio.blogspot.com/2010/11/eles-morreram-e-voltaram.html, acessso em 11-02-11

Artigo.: A Experiência de Quase Morte Confirma a Imortalidade
Perfil do Autor.: JORGE HESSEN (É Formado em Estudos Sociais com ênfase em Geografia e Bacharel e Licenciado em História pela UnB. Escritor de diversos livros publicados, Articulista com textos publicados na Revista Reformador da FEB, O Espírita de Brasília, O Imortal, Revista Internacional do Espiritismo, O Médium de Juiz de Fora, Brasília Espírita, Mato Grosso Espírita, Jornal União da Federação Espírita do DF. Artigos publicados na WEB da Federação Espírita Espanhola, l'Encyclopédie Spirite. Revista eletrônica O Consolador, da Espiritismogi.com.br, Panorama Espírita, Garanhuns Espírita e outros Portais.
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A MENTE EM AÇÃO


















TÍTULO.: A MENTE EM AÇÃO 
PELO MÉDIUM.: DIVALDO PEREIRA FRANCO 
DA OBRA: MOMENTOS DE FELICIDADE.
DITADO PELO ESPÍRITO JOANNA DE ÂNGELIS.
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MILHO DE PIPOCA - reflexão




Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre.
Assim acontece com a gente... As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.
Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e de uma dureza assombrosas. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor.
Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, um filho, o pai, a mãe, o emprego ou ficar pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo, o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação, também. Imagino que a pobre pipoca, dentro da panela fechada, cada vez mais quente, pense que chegou a sua hora: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, não pode imaginar um destino diferente para si.
Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo do que é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: bum! E ela aparece como outra coisa completamente diferente, algo que nunca havia sonhado.
Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, recusam-se a mudar.
A presunção e o medo são a casca dura do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria a ninguém.


Rubem Alves


http://mocidadeallankardec.blogspot.com.br
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Little Great Chico ( O Pequeno Grande Chico)





Notícia interessante do site "Observador Espírita":
Um pequeno trailer de um desenho animado em série sobre Chico Xavier está circulando pela internet. O vídeo intitulado Little Great Chico (literalmente O pequeno grande Chico) foi postado anonimamente no Youtube e noticiado por vários blogs de conteúdo espírita. O trabalho só possui versão em inglês e exibe apenas essa legenda explicativa:
“Preview of the upcoming animated series Little Great Chico, about the tales told by Chico Xavier about his childhood”.






Fonte: Raul Ventura - http://180graus.com/espirita/

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FEPI comemora os 25 anos de ESDE no Piauí com a realização de um Encontro




A Federação Espírita Piauiense realiza no dia 1º de Julho de 2012 (domingo), das 08h30 às 13h20, em sua sede, mais 
um Encontro de Dirigentes, Coordenadores, Monitores e Estudantes do ESDE, evento que faz parte das comemorações dos 25 Anos do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita no Estado do Piauí.
Confira a programação abaixo.
1. Abertura
2. O ESDE no Piauí: Uma História de Amor e Trabalho
3. Coffe break, exposição de fotos, painel virtual
4. A Importância do ESDE
5. O ESDE e a Qualificação do Trabalho na Casa Espírita
6. Os Desafios do ESDE na Atualidade
7. Apresentação do Coral “Prece em Harmonia”

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PERANTE A CONSCIÊNCIA





Entre os flagelos íntimos que vergastam o ser humano, produzindo inomináveis aflições, a consciência de culpa ganha destaque.
Insidiosamente instala-se e, qual ácido destruidor, corrói as engrenagens da emoção, facultando a irrupção de conflitos que enlouquecem.
Decorrente da insegurança psicológica no julgamento das próprias ações, abre um abismo entre o que se faz e o que se não deveria haver feito, supliciando, com crueza, aquele que lhe sofre a pertinaz perseguição.
Considerando a própria fragilidade, o indivíduo se permite comportamentos incorretos que lhe agradam às sensações, para, logo cessadas, entregar-se ao arrependimento autopunitivo, com o qual pretende corrigir a insensatez. De imediato, assoma-lhe a consciência de culpa, que o perturba.
Perversamente, ela pune o infrator perante si mesmo, porém, não altera o rumo da ação desencadeada, nem corrige aquele a quem fere. Ao contrário, não obstante cobradora inclemente, desenvolve mecanismos inconscientes de novos anseios, repetidas práticas e sempre mais rigorosa punição...
Atavismo de comportamentos religiosos, morais e sociais hipócritas, que não hesitavam em fazer um tipo de recomendação com diferente ação, deve ser eliminada com rigor e imediatamente.

O que fizeste, não mais podes impedir ou evitar.
Disparado o dardo, ele segue o rumo.
Avaliza, desse modo, seus efeitos e repara-os, quando negativos.
Se a tua foi uma ação reprochável, corrige-a, logo possas, mediante novas atividades reparadoras.
Se resultou em conflito pessoal a tua atitude, que não corresponde ao que crês, como és, treina equilíbrio e põe-te em vigília.
Fraco é todo aquele que assim se considera, não desenvolvendo o esforço para fortalecer-se.
Quando justificas o teu erro com autoflagelação reparadora, logo mais retornarás a ele.
Propõe-te encarar a existência conforme é e as circunstâncias se te apresentam.
Erradica da mente as idéias que consideras impróprias, prejudiciais, conflitivas. Substitui-as vigorosamente por outras saudáveis, equilibradas, dignificantes. Quando não dispões de um acervo de pensamentos superiores para a reflexão, vais colhido pelos de caráter venal, pueris, perniciosos, que se te fazem familiares, impulsionando-te à ação correspondente.
Toda realização se inicia na mente. Desenhada no plano mental vem materializar-se ao primeiro ensejo.
Pensa, portanto, com correção, liberando-te das idéias malsãs que te gerarão consciência de culpa.

Sempre que errares, recomeça com o entusiasmo inicial. A dignidade, a harmonia, o equilíbrio entre consciência e conduta têm um preço: a perseverança no dever. Se, todavia, tiveres dificuldade em agir corretamente, em razão da atitude viciosa encontrar-se arraigada em ti, recorre à oração com sinceridade, e a Consciência Divina te erguerá à paz.




Momentos de Saúde

Divaldo Pereira Franco
Pelo espírito Joanna de Ângelis
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Médiuns e Mediunidade - Parte 4ª



A lei dos fluídos
Divaldo Pereira Franco

A mediunidade, para continuar a ser desenvolvida, vai exigir do indivíduo disciplinas morais, porque as disciplinas morais fá-lo-ão atrair entidades respeitáveis. "Dize-me com quem andas e eu te direi quem és. Dize-me que és, e eu caracterizarei as tuas companhias."
Portanto, é necessário que o médium se moralize, para que os Espíritos simpáticos e nobres que com ele se afinem, passem a ajudá-lo.
É indispensável ao médium estudar, para que compreenda como é o mecanismo da mediunidade. O estudo da Doutrina é muito importante, sobretudo, nos dias atuais, quando vemos proliferar a mediunidade desordenada, a serviço de interesses subalternos em proveito pessoal.
Um médium que cultiva o estudo sério se conscientiza de suas responsabilidades perante a faculdade que detém.
Sabe-se que, por exemplo, a respeito de certa prática que vem ocorrendo, em que médiuns podem receber qualquer Espíritos. Isso não corresponde à verdade, pois existe a lei dos fluídos,
em que os semelhantes se atraem e os contrários se repelem. É uma lei básica da Física.
Portanto, os médiuns não podem receber os Espíritos que estejam acompanhando outras pessoas como hoje se faz, e as pessoas ingênuas dão crédito, de realidade, pedindo que o obsessor de José incorpore na mediunidade Antonio. Isso só será possível se houver identidade fluídica; não havendo, não acontecerá. Há Espíritos levianos que gostam de distrair-se com nossa ignorância. Incorporam e fingem ser aquele que foi evocado. Por isso, o Espiritismo evita as evocações, porque nem todos os Espíritos chamados têm condições de atender, ou permissão para isso.
O Espíritos também têm ocupações, deveres, e existem leis que lhes regem o comportamento.
Às vezes, eles podem vir, mas não lhes é permitida a oportunidade de se comunicarem, para provação de quem evoca ou para sofrimento deles mesmos, por falta de méritos. Espíritos
levianos, interesseiros, vêm e assumem a personalidade, enganando e mentindo.(Fonte para estudo, O Céu e o Inferno, 1a. parte, cap. XI).
Também não tem a mediunidade a função de descobrir tesouros ocultos, heranças, pessoas desaparecidas.
Afirmou Kardec com estas palavras: A função da mediunidade é promover o progresso da humanidade. Mas não é porque ele o disse, é porque os Espíritos superiores assim elucidaram. A
mediunidade tem uma função muito mais nobre do que encontrar a pedra de brilhante que se perdeu e a gente quer achá-la. Pode ocorrer que Espíritos ociosos e brincalhões digam, mas será sempre através de um fenômeno frívolo e fútil de uma mediunidade que está em mãos boas e más, correndo o perigo de permanecer nas negativas. Dessa forma, cabe ao médium aplicar-se à consciência da finalidade da tarefa, dedicando-se à lei mais alta da criação, que é a Lei do Amor personificada na Caridade.
Toda moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes, contrárias ao egoísmo e ao orgulho. Em todos os seus ensinos, Ele aponta essas virtudes, como
sendo as que conduzem à eterna felicidade. ( Fonte para estudo, O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XV)
A sua ação de caridade é efeito natural de sua moralização. Só as pessoas moralizadas praticam a caridade. As pessoas não moralizadas têm crises de filantropia, têm explosões de
generosidade, têm momentos de altruísmo, mas não têm a ação da caridade, pois que essa exige abnegação, renúncia, devotamento, compaixão, sentimento solidário, mas só quem tem controle moral sobre imperfeições é que pode reunir essas qualidades morais. Daí a moralização precede à ação da caridade, fazendo com que os Espíritos bons passem a amar aquele instrumento que é dúctil e maleável às boas tendências.

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1ª Feira do Livro Espírita em Simplício Mendes-PI



Os trabalhadores da ultima hora...


Com aproximadamente 20 anos de Espiritismo na cidade, os Centros Espíritas GRUPO DE FRATERNIDADE ESPIRITA "A CAMINHO DA LUZ" E GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃ PRETINHA; realizarão nos dias 28, 29 e 30/06 a 1ª Feira do Livro Espírita de Simplício Mendes-PI.
O evento que iniciará apartir das 08:00h constará com um grande acervo de livros,cds e dvds espíritas, espiritualista e de auto ajuda, sendo que ao término que sempre ocorrerá às 20:00hs, haverá exposição para o público de Filmes espíritas como: Chico Xavier, Nosso Lar, As Mães de Chico, O filme dos Espírito, etc.
A idealização desse evento tem o apoio do CEAE-Centro de Estudos e Assistência Espirituais(PICOS-PI),através da Presidenta Ildete Leite que vem prestando assistência aos confrades de outras cidades.
Não tenho dúvidas que espiritualidade estará vibrando para que esse evento seja um sucesso, "pois a maior caridade que fazemos em prol da doutrina espírita, é a sua própria divulgação (Emmanuel)".


Moura Fé



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DECISÃO DE SER FELIZ





Empenha-te ao máximo para tornar tua vida agradável a ti mesmo e aos outros.
É importante que, tudo quanto faças, apresente um significado positivo, motivador de novos estímulos para o prosseguimento da tua existência, que se deve caracterizar por experiências enriquecedoras.
Se as pessoas que te cercam não concordarem com a tua opção de ser feliz, não te descoroçoes, e, sem qualquer agressão, continua gerando bem-estar.
És a única pessoa com quem contarás para estar contigo, desde o berço até o túmulo, e depois d’Ele, como resultado dos teus atos...
Gerar simpatia, produzindo estímulos otimistas para ti mesmo, representa um crescimento emocional significativo, a maturidade psicológica em pleno desabrochar.
É relevante que o teu comportamento produza um intercâmbio agradável, caricioso, com as demais pessoas. No entanto, se não te comprazer, transformar-se-á em tormento, induzindo-te a atitudes perturbadoras, desonestas.
Tuas mudanças e atitudes afetam aqueles com os quais convives. É natural, portanto, que te plenificando, brindem-te com mais recursos para a geração de alegrias em volta de ti.

Todos os grandes líderes da Humanidade lutaram até lograr sua meta — alcançar o que haviam elegido como felicidade, como fundamental para a contínua busca.
Buda renunciou a todo conforto principesco para atingir a iluminação.
Maomé sofreu perseguições e permaneceu indômito até lograr sua meta.
Gandhi foi preso inúmeras vezes, sem reagir, fiel aos planos da não-violência e da liberdade para o seu povo.
E Jesus preferiu a cruz infamante à mudança de comportamento fixado no amor.
Todos quantos anelam pela integração com a Consciência Cósmica geram simpatia e animosidade no mundo, estando sempre a braços com os sentimentos desencontrados dos outros, porém fiéis a si mesmos, com quem sempre contam, tanto quanto, naturalmente, com Deus.

Quando se elege uma existência enriquecida de paz e bem-estar, não se está eximindo ao sofrimento, às lutas, às dificuldades que aparecem. Pelo contrário, eles sempre surgem como desafios perturbadores, que a pessoa deve enfrentar, sem perder o rumo nem alterar o prazer que experimenta na preservação do comportamento elegido. Transforma, dessa maneira, os estímulos afligentes em contribuição positiva, não se lamentando, não sofrendo, não desistindo.
Quem, na luta, apenas vê sofrimento, possui conduta patológica, necessitando de tratamento adequado.
A vida é bênção, e deve ser mantida saudável, alegre, promissora, mesmo quando sob a injunção libertadora de provas e expiações.
Tornando tua vida agradável, serão frutíferos e ensolarados todos os teus dias.


Momentos de Saúde

Divaldo Pereira Franco
Pelo espírito Joanna de Ângelis

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Médiuns e Mediunidade - Parte 3ª




A personalidade do médium e o fenômeno profundo
Divaldo Pereira Franco

Agrada a pessoas ingêunas pseudo sagazes, que o médium deve ser bem ignorante para quando o Espírito falar por ele, dizer: — "Vê, que não é ele!" E daí! Pode ser um fenômeno anímico. Ele pode ser hoje profundamente ignorante, e um ex-cientista do século passado, e em transe o seu inconsciente falar, sem ser fenômeno mediúnico. e pode ser uma pessoa erudita e agora falar com erudição e ser um fenômeno mediúnico.
As balizas demarcatórias ante a personalidade do médium e o fenômeno profundo, estão na consciência da dignidade do médium. Porque ele sabe, como qualquer pessoa, quando está
mentindo. Pode colorir, pode sorrir, pode até acreditar, mas, ele sabe que está mentindo.
Também o médium sempre sabe quando está em transe. À semelhança de qualquer problema na área das psicopatias, quando passa a doença, a pessoa lembra de tudo que fez, só que não
tinha forças para reagir. Na mediunidade o fenômeno é o mesmo. Ocorre que as pessoas gostam de lendas e de fantasias, e há muita gente que experimenta o transe e diz: "Eu fui pegado à força, eu não quis." Equívoco. Se o fenômeno se deu à força, a comunicação é negativa. Trata-se de um obsessor, porque só há violência nas obsessões, por se tratar de vingança. (Fonte para estudo: O Livro dos Médiuns, cap. XXIII)
Nas comunicações nobres não há violência, tem que haver anuência do Espírito encarnado, pois o desencarnado não entra no médium como a água entra numa garrafa.
O médium faz o transe pela concentração, e ao concentrar-se, exterioriza o seu perispírito, que se torna o receptáculo da comunicação da entidade que dela se vai utilizar perispírito a
perispírito acoplados produzem o fenômeno. (Fonte para estudo: Obras Póstumas, 1.ª Parte parágrafo 6, ítem 34 e também, mesma obra, 1.ª Parte, parágrafo 1.º)
O fenômeno se dá em três ordens distintas: 1.ª Consciente, a pessoa se sente inspirada; 2.ª Semiconsciente, a pessoa sente um impulso maior e perde os parâmetros do raciocínio; 3.ªInconsciente, automática ou sonambúlica, em que há um bloqueio da razão e a pessoa tem a sensação de um sonho, em que se fragmentam as imagens e ela perde os contornos, e não seria capaz de reconstruir o estado de um sonho, daqueles que parecem ficar resíduos, mas dos
quais a pessoa não recorda.
O exercício dará ao médium a possibilidade de transitar da faixa da consciência, para a semi e para inconsciência. Da mesma forma que ao estudar-se datilografia, colocam-se os dedos nas letras básicas, para criar-se um condicionamento pela repetição (exercício mediúnico) até que se cubra o teclado para que o automatismo funcione. E é tão curioso que, embora o teclado seja
absolutamente igual, quando o nosso dedo bate na tecla errada a gente sente que não está na verdadeira, olhamos para o papel e vemos a letra equivocada. O mesmo ocorre com no piano,
no violino ou em qualquer instrumento ou atividade.
O exercício levará à mecanização da faculdade: o hábito de escrever mediunicamente, o hábito de incorporar, o hábito de concentrar-se, cria no indivíduo confiança e dá-lhe a estrutura da
realidade mediúnica.
A mediunidade deve, portanto, ser exercida mas não abusada.
Há médiuns que se demoram horas-a-fio, para impressionar os consulentes. Sendo a mediunidade um campo de ação, tem um quantum de energia que gasta e depois de certo momento, à semelhança de uma energia qualquer, sendo desgastada desaparece o intercâmbio.
E o médium continua no estado de auto-sugestão.
Há exceções raríssimas a que os Espíritos denominam de Mediunato, palavra criada pelos Espíritos e que está em O Livro dos Médiuns nas últimas comunicações, para caracterizar a
mediunidade gloriosa ou missionária, como é o caso de Francisco Cândido Xavier e alguns outros médiuns. Então, o médium que fica horas-a-fio concentrado, está queimando combustível que ele não recoloca. Porque o Espírito que dele se utiliza, não lhe pode dar a
energia que ele está consumindo. Essa energia que ele está consumindo é fluido animal e só através da alimentação, do repouso e do concurso de natureza física lhe podem restituir.
A aplicação de passes dado por pessoas físicas, transmitindo essas células, que também podem ser chamadas de nêutrons de natureza energética, restabelecem-lhe a harmonia orgânica e refazem a estrutura do metabolismo.
Então, ocorre que todo aquele que se dedica com exagero à mediunidade, e que, o Espiritismo não recomenda, porque há horas para tudo e não é o fato de a pessoa trabalhar vinte horas por
dia na mediunidade que dela fará um bom médium, termina por gerar fadiga, estresse.
O homem tem deveres sociais e o Espiritismo recomenda que cumpra com seus deveres em família. Essas pessoas que dizem: — "Vou largar o emprego para me dedicar à mediunidade."
São pessoas preguiçosas, porque, para se dedicar à mediunidade sem trabalhar, tem que cobrar. E aí profissionalizam a mediunidade, caindo no que as religiões chamam de simonia, crime da venda de coisas sagradas e que Jesus reprovou veementemente com estas palavras:
Dar de graça aquilo que de graça se recebe. (Fonte para estudo: O Livro dos Médiuns, cap.XXVI)
Não recebendo os Espíritos nenhum pagamento, não têm nenhuma obrigação de acompanhar aqueles que mercadejam com a mediunidade. Normalmente, os abandonam e eles passam para
mãos equivocadas de Espíritos levianos quanto eles, que os exploram, ridicularizam e obsidiam na etapa final da existência física.
"A mediunidade é coisa santa, que deve ser praticada santamente, religiosamente..." (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XXVI, ítem 10)

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