CASAMENTO ESPIRITA
COMO É O CASAMENTO ESPÍRITA?
Em um casamento espírita só há cerimônia civil; não há cerimônia religiosa.
E nenhum centro espírita ou sociedade verdadeiramente espírita deveria realizar casamentos, pois o Espiritismo não instituiu sacramentos, rituais ou dogmas.
No local escolhido para realizar a cerimônia civil, uma prece poderá ser feita por um familiar dos noivos (não é preciso convidar um presidente de centro, um orador espírita, um médium, nem é preciso que um espírito se comunique para “DAR A BÊNÇÃO”).
De preferência, que seja tudo simples, sem exageros, excessos e desperdícios.
Deve haver intensa participação espiritual dos noivos, dos familiares e convidados, assim como há dos amigos desencarnados.
Os noivos que forem verdadeiramente espíritas devem saber como se casar perante a sociedade e a espiritualidade, respeitando as convicções dos familiares “não espíritas”, mas tentando fazer prevalecer as suas.
Porque o espírita precisa ajudar a renovação das idéias religiosas e não conseguirá isso, se ocultar sempre o que já conhece e se ceder sempre aos costumes religiosos tradicionais.
Além do que, o espírita tem o direito de não ficar preso às fórmulas religiosas que nada mais lhe significam.
O QUE UMA PESSOA ESPÍRITA
DEVE FAZER QUANDO O PAR
ESCOLHIDO FOR DE OUTRA
RELIGIÃO?
Parece-nos que deverá logo na fase de namoro, buscar o entendimento religioso com o futuro cônjuge; se houver possibilidade, traze-lo ao entendimento espírita; não havendo essa possibilidade, analisar se apesar da divergência religiosa, levará ao casamento.
Se a resposta for positiva, então o(a) espírita se defrontará com a questão da forma ou maneira de realizar esse casamento.
Quando o(a) parceiro(a) não-espírita tiver sincero fervor na religião que professa, a ponto de sentir-se “EM PECADO” e com traumas morais sem a cerimônia que o seu credo estabelece, parece-nos que o(a) espírita (que está mais livre de injunções dogmáticas) poderá aceitar a forma externa do casamento segundo o costume da religião do seu cônjuge.
Que “pecado” poderá haver, do ponto de vista espiritual, em comparecermos a uma igreja qualquer e partilharmos de uma prece, feita ela deste ou daquele modo?
Esta tolerância, porém, tem seus limites.
Só se justifica diante de uma verdadeira necessidade espiritual do(a) parceiro(a) e não quando ele(a) for apenas um(a) religioso(a) de rótulo (religioso não-praticante), por convenção social ou quando a exigência é feita pela família dos noivos, sem qualquer necessidade espiritual destes.
Também não irá a tolerância chegar ao ponto de o(a) espírita aceitar os sacramentos individuais (batismo, confissão, comunhão) para a realização da cerimônia. Somos livres para acompanhar o(a) cônjuge à cerimônia indispensável para ele(a), mas, também, somos livres para não aceitar imposições pessoais, a que só com hipocrisia poderíamos atender.
Caberá a outra parte conseguir a dispensa dos sacramentos individuais para o(a) espírita.
O QUE SIGNIFICA O CASAMENTO
Parece-nos que deverá logo na fase de namoro, buscar o entendimento religioso com o futuro cônjuge; se houver possibilidade, traze-lo ao entendimento espírita; não havendo essa possibilidade, analisar se apesar da divergência religiosa, levará ao casamento.
Se a resposta for positiva, então o(a) espírita se defrontará com a questão da forma ou maneira de realizar esse casamento.
Quando o(a) parceiro(a) não-espírita tiver sincero fervor na religião que professa, a ponto de sentir-se “EM PECADO” e com traumas morais sem a cerimônia que o seu credo estabelece, parece-nos que o(a) espírita (que está mais livre de injunções dogmáticas) poderá aceitar a forma externa do casamento segundo o costume da religião do seu cônjuge.
Que “pecado” poderá haver, do ponto de vista espiritual, em comparecermos a uma igreja qualquer e partilharmos de uma prece, feita ela deste ou daquele modo?
Esta tolerância, porém, tem seus limites.
Só se justifica diante de uma verdadeira necessidade espiritual do(a) parceiro(a) e não quando ele(a) for apenas um(a) religioso(a) de rótulo (religioso não-praticante), por convenção social ou quando a exigência é feita pela família dos noivos, sem qualquer necessidade espiritual destes.
Também não irá a tolerância chegar ao ponto de o(a) espírita aceitar os sacramentos individuais (batismo, confissão, comunhão) para a realização da cerimônia. Somos livres para acompanhar o(a) cônjuge à cerimônia indispensável para ele(a), mas, também, somos livres para não aceitar imposições pessoais, a que só com hipocrisia poderíamos atender.
Caberá a outra parte conseguir a dispensa dos sacramentos individuais para o(a) espírita.
O QUE SIGNIFICA O CASAMENTO
PARA O ESPÍRITA?
Para os espíritas, casamento é mais que uma simples cerimônia, ele é visto como:
UM PROGRESSO NA MARCHA DA HUMANIDADE, representando um estado superior ao da natureza em que vivem os animais.
Um exemplo é a eliminação do egoísmo.
O que antes dizíamos “meu quarto”, “minhas coisas”, depois de casados dizemos “nosso quarto”, “nossas coisas”;
UMA UNIÃO NÃO DEVE SER APENAS FÍSICA OU MATERIAL (por beleza, atração sexual ou interesse financeiro, já que estes podem diminuir ou acabar), mas de caráter e implicações espirituais, pois:
ATENDE À AFINIDADE (que unem os semelhantes pelos gostos, pelo modo de pensar, etc.);
A EXPIAÇÕES, uniões para resgatar ou corrigir erros cometidos, a maioria ocorrem por afinidade ou sob a orientação dos mentores mais elevados (caso os Espíritos reencarnantes não estejam habilitados para esta escolha) ou A MISSÕES (uniões que regeneram e santificam).
RESULTA DE RESOLUÇÕES TOMADAS NO PLANO ESPIRITUAL (antes da encarnação), livremente escolhidas e assumidas (caso os Espíritos reencarnantes já saibam e possam fazê-lo).
ALLAN KARDEC propôs aos Espíritos a seguinte questão: - "Será contrário à lei da Natureza o casamento?" Eles responderam: "É um progresso na marcha da Humanidade". Sua abolição seria regredir à infância da Humanidade e colocaria o homem abaixo mesmo de certos animais que lhe dão o exemplo de uniões constantes.
Em outro item do mesmo livro Kardec anotou: "A poligamia é lei humana cuja abolição marca um progresso social.
O casamento, segundo as vistas de Deus, tem que se fundar na afeição dos seres que se unem.
Na poligamia não há afeição real: há apenas sensualidade" (O Livro dos Espíritos, 695, 696 e 701).
Segundo os Espíritos, há no homem alguma coisa mais, além das necessidades físicas: há a necessidade de progredir.
"Os laços sociais são necessários ao progresso e os de família mais apertados tornam os primeiros.
Eis por que os segundos constituem uma lei da Natureza.
Quis Deus que, por essa forma, os homens aprendessem a amar-se como irmãos."
O relaxamento dos laços de família traria como resultado a recrudescência do egoísmo (cf. O Livro dos Espíritos, 774 e 775).
Allan Kardec, examinando o tema em outra obra, assim escreveu: "Na união dos sexos, de par com a lei material e divina, comum a todos os seres viventes, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral - a Lei do amor.
Quis Deus que os seres se unissem, não só pelos laços carnais, como pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se transmitisse aos filhos, e que fossem dois, em vez de um, a amá-los, cuidar deles e auxiliá-los no progresso" (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. 22, item 3).Portanto, o espírita, que estuda e busca entender a doutrina dos espíritos, sabe que a orientação é começarmos a nos desvencilhar da materialidade.
O empenho maior não deve ser com a cerimônia, mas sim com os compromissos conjugais do dia-a-dia, que envolve a responsabilidade de ambos com a educação dos filhos que Deus os confiar.
Quando entendermos que Deus abençoa toda união, com ou sem cerimônia religiosa, nossa preocupação será convidar Jesus para viver em nosso lar.
Não em quadros, crucifixos ou imagens, mas aplicando SEUS ensinamentos todos os dias, como: "FAZER AO OUTRO O QUE GOSTARÍAMOS QUE ESTE OUTRO NOS FIZÉSSE." Exemplo: Se não gostamos de ser traídos, não trairemos; se queremos tolerância com nossas falhas, seremos tolerantes com a falha do outro, etc.
Só assim, a união será duradoura e passará pela riqueza e pobreza, saúde e doença, alegria e tristeza até que a morte (do corpo) nos separe
Para os espíritas, casamento é mais que uma simples cerimônia, ele é visto como:
UM PROGRESSO NA MARCHA DA HUMANIDADE, representando um estado superior ao da natureza em que vivem os animais.
Um exemplo é a eliminação do egoísmo.
O que antes dizíamos “meu quarto”, “minhas coisas”, depois de casados dizemos “nosso quarto”, “nossas coisas”;
UMA UNIÃO NÃO DEVE SER APENAS FÍSICA OU MATERIAL (por beleza, atração sexual ou interesse financeiro, já que estes podem diminuir ou acabar), mas de caráter e implicações espirituais, pois:
ATENDE À AFINIDADE (que unem os semelhantes pelos gostos, pelo modo de pensar, etc.);
A EXPIAÇÕES, uniões para resgatar ou corrigir erros cometidos, a maioria ocorrem por afinidade ou sob a orientação dos mentores mais elevados (caso os Espíritos reencarnantes não estejam habilitados para esta escolha) ou A MISSÕES (uniões que regeneram e santificam).
RESULTA DE RESOLUÇÕES TOMADAS NO PLANO ESPIRITUAL (antes da encarnação), livremente escolhidas e assumidas (caso os Espíritos reencarnantes já saibam e possam fazê-lo).
ALLAN KARDEC propôs aos Espíritos a seguinte questão: - "Será contrário à lei da Natureza o casamento?" Eles responderam: "É um progresso na marcha da Humanidade". Sua abolição seria regredir à infância da Humanidade e colocaria o homem abaixo mesmo de certos animais que lhe dão o exemplo de uniões constantes.
Em outro item do mesmo livro Kardec anotou: "A poligamia é lei humana cuja abolição marca um progresso social.
O casamento, segundo as vistas de Deus, tem que se fundar na afeição dos seres que se unem.
Na poligamia não há afeição real: há apenas sensualidade" (O Livro dos Espíritos, 695, 696 e 701).
Segundo os Espíritos, há no homem alguma coisa mais, além das necessidades físicas: há a necessidade de progredir.
"Os laços sociais são necessários ao progresso e os de família mais apertados tornam os primeiros.
Eis por que os segundos constituem uma lei da Natureza.
Quis Deus que, por essa forma, os homens aprendessem a amar-se como irmãos."
O relaxamento dos laços de família traria como resultado a recrudescência do egoísmo (cf. O Livro dos Espíritos, 774 e 775).
Allan Kardec, examinando o tema em outra obra, assim escreveu: "Na união dos sexos, de par com a lei material e divina, comum a todos os seres viventes, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral - a Lei do amor.
Quis Deus que os seres se unissem, não só pelos laços carnais, como pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se transmitisse aos filhos, e que fossem dois, em vez de um, a amá-los, cuidar deles e auxiliá-los no progresso" (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. 22, item 3).Portanto, o espírita, que estuda e busca entender a doutrina dos espíritos, sabe que a orientação é começarmos a nos desvencilhar da materialidade.
O empenho maior não deve ser com a cerimônia, mas sim com os compromissos conjugais do dia-a-dia, que envolve a responsabilidade de ambos com a educação dos filhos que Deus os confiar.
Quando entendermos que Deus abençoa toda união, com ou sem cerimônia religiosa, nossa preocupação será convidar Jesus para viver em nosso lar.
Não em quadros, crucifixos ou imagens, mas aplicando SEUS ensinamentos todos os dias, como: "FAZER AO OUTRO O QUE GOSTARÍAMOS QUE ESTE OUTRO NOS FIZÉSSE." Exemplo: Se não gostamos de ser traídos, não trairemos; se queremos tolerância com nossas falhas, seremos tolerantes com a falha do outro, etc.
Só assim, a união será duradoura e passará pela riqueza e pobreza, saúde e doença, alegria e tristeza até que a morte (do corpo) nos separe
"TEMPORARIAMENTE".
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