CINEMA ESPÍRITA APÓS CHICO XAVIER
Cena do filme 'As Mães de Chico Xavier' |
Os créditos finais de "As mães de Chico Xavier", em cartaz no Rio, avisam: “Este filme encerra as comemorações do centenário de nascimento de Chico Xavier (1910-2002)”. A onda do cinema espírita, que alavancou a bilheteria nacional nos últimos dois anos, no entanto, não vai perder força com o fim da celebração em torno do médium mineiro e de sua obra, que já gerou sucessos como "Nosso Lar", de Wagner de Assis, assistido por mais de 4 milhões de brasileiros.
"Temos outros planos nesta área, mas nossa prioridade neste momento é fazer um filme sobre o francês Allan Kardec, o grande codificador do espiritismo do século 19, de onde tanto Bezerra de Menezes quanto Chico Xavier beberam. É um projeto ambicioso, que envolve locações na França, elenco internacional e um roteiro falado em inglês ou francês", revelou esta semana ao Jornal do BrasilLuís Eduardo Girão, da ONG Estação da Luz, coprodutora de "As Mães de Chico Xavier" e responsável pela consultoria ou coprodução de títulos como "Bezerra de Menezes – O diário de um espírito" (2008), visto por mais de meio milhão de espectadores, e "Chico Xavier", de Daniel Filho, conferido por cerca de 3,4 milhões.
Escritor, educador e tradutor nascido em Lyon, Hippolyte Léon Denizard Rivail adotou o pseudônimo famoso depois de 1855, quando passou a estudar o fenômeno das escritas mediúnicas e, posteriormente, a praticá-las. Um dos espíritos que recebia se dizia chamar Allan Kardec, e passou a orientar seus trabalhos nesse campo. A entidade revelou-lhe que já o conhecia de outras encarnações. Rivail adota o nome, e com ele passa assinar as obras que condensam as leis da doutrina espírita.
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