A Federação Espírita Piauiense e o Centro Espírita Mansão da Paz realizarão nos dias 1, 2 e 3 de julho, no Atlantic CityClub, a sexta edição do Congresso Espírita Piauiense.
O tema central do VI Congresso Espírita do Piauí, “O Homem no Mundo”, não poderia ser mais oportuno. O tema é o título do item 10 do capítulo XVII, “Sede Perfeitos”, do Evangelho Segundo o Espiritismo. Naquela mensagem, o autor, que se intitula simplesmente Um Espírito Protetor, trata do comportamento do homem de bem na sociedade em que vive.
O evento contará com a participação dos expositores:
- João Pinto Rabelo (DF)
- Francisco Cajazeiras (CE)
- José Spencer Junior (PE)
- Kátia Marabuco de Sousa (PI)
- André Trigueiro Mendes (RJ)
- Joselito Veríssimo de Oliveira (PI)
Os expositores convidados terão a oportunidade de abordar com o público, através de dez palestras, a postura do homem hodierno, dessa vez, com enfoque sobre os seus novos desafios da sociedade contemporânea.
PROGRAMAÇÃO:
DIA 01/07 - Sexta-Feira
15h às 19:30h - Recepção e entrega de material
19h às 19:30h - Solenidade de Abertura
19:30h às 20:30h - "O que é o Homem no Mundo?" - João Pinto Rabelo (DF)
20:30h às 21:30h - "Atitude do Homem de Bem diante dos desafios do Mundo Moderno" - Francisco Cajazeiras (CE)
DIA 02/07 - Sábado
08h às 9h - Recepção e entrega de material
08:45h às 9h - Momento de prece
09h às 09:50h - "Desencantamento Humano: Reflexão sobre Espiritualidade e Existência" - José Spencer Júnior (PE)
09:50h às 10:40h - "A Transformação do Homem pela Fé" - Kátia Marabuco (PI)
10:40h às 11:10h - Intervalo
11:10h às 12h - "Processos Obsessivos e a Terapêutica Espírita" - Francisco Cajazeiras (CE)
12h às 12:30h - Painel para Perguntas e Respostas
12:30h às 14:45h - Almoço
14:45h às 15h - Momento de Arte
15h às 15:50h - "Valores Humanos num Mundo em Transformação" - João Pinto Rabelo (DF)
15:50h às 16:40h - "Mediunidade: Instrumento para a Evolução Espiritual" - Joselito Veríssimo de Oliveira (PI)
16:40h às 17:10h - Intervalo
17:10h às 18h - "Espiritismo e Ecologia" - André Trigueiro Mendes (RJ)
18h às 18:30h - Painel para perguntas e respostas
DIA 03/07 - DOMINGO
08:45h às 0:009hs - Momento de Prece
09hs às 09:50hs - "O Ser e a Sociedade Contemporânea" - José Spencer Júnior (PE)
09:50hs às 10:40hs - "A Valorização da Vida: Suicídio e Espiritismo" - André Trigueiro Mendes (RJ)
10:40hs às 11:10hs - Intervalo
11:10hs às 11:30hs - Painel para perguntas e respostas
11:30hs às 12hs - Solenidade de encerramento
As inscrições já estão abertas e podem ser feitas antecipadamente por um valor mais baixo em qualquer centro espírita do Estado.
ATÉ 28/FEVR$ 25,00 ATÉ 30/ABRR$ 40,00 ATÉ 03/JULR$ 60,00
Será realizada, na sede do Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro, no dia 30 do mês de março, a reunião da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio de Janeiro. O evento conta com a presença de representantes de várias religiões e lançará o DVD da 3ª Caminhada contra a Intolerância Religiosa, realizada em setembro de 2010, em Copacabana, na qual 120.000 pessoas aderiram ao movimento, onde também o CEERJ se fez representar, através da Diretora da Área de Relações Externas. Mais detalhes: http://www.ceerj.org.br
Não importa onde você parou,
em que momento da vida você cansou,
o que importa é que sempre é possível
e necessário “Recomeçar”.
Recomeçar é dar uma nova
chance a si mesmo.
É renovar as esperanças na vida
e o mais importante:
acreditar em você de novo.
Sofreu muito nesse período?
Foi aprendizado.
Chorou muito?
Foi limpeza da alma.
Ficou com raiva das pessoas?
Foi para perdoá-las um dia.
Sentiu-se só por diversas vezes?
É por que fechaste a porta até para os outros.
Acreditou que tudo estava perdido?
Era o início da tua melhora.
Pois é!
Agora é hora de iniciar,
de pensar na luz,
de encontrar prazer nas coisas simples de novo.
Que tal um novo emprego?
Uma nova profissão?
Um corte de cabelo arrojado, diferente?
Um novo curso,
ou aquele velho desejo de apender a pintar,
desenhar,
dominar o computador,
ou qualquer outra coisa?
Olha quanto desafio.
Quanta coisa nova nesse mundão
de meu Deus te esperando.
Tá se sentindo sozinho?
Besteira!
Tem tanta gente que você afastou
com o seu “período de isolamento”,
tem tanta gente esperando apenas um
sorriso teu para “chegar” perto de você.
Quando nos trancamos na tristeza nem
nós mesmos nos suportamos.
Ficamos horríveis.
O mau humor vai comendo nosso fígado,
até a boca ficar amarga.
Recomeçar!
Hoje é um bom dia para começar
novos desafios.
Onde você quer chegar?
Ir alto.
Sonhe alto,
queira o melhor do melhor,
queira coisas boas para a vida.
pensamentos assim trazem para nós
aquilo que desejamos.
Se pensarmos pequeno,
coisas pequenas teremos.
Já se desejarmos fortemente o melhor
e principalmente lutarmos pelo melhor,
o melhor vai se instalar na nossa vida.
E é hoje o dia da Faxina Mental.
Joga fora tudo que te prende ao passado,
ao mundinho de coisas tristes,
fotos,
peças de roupa,
papel de bala,
ingressos de cinema,
bilhetes de viagens,
e toda aquela tranqueira que guardamos
quando nos julgamos apaixonados.
Jogue tudo fora.
Mas, principalmente,
esvazie seu coração.
Fique pronto para a vida,
para um novo amor.
Lembre-se somos apaixonáveis,
somos sempre capazes de amar
muitas e muitas vezes.
Afinal de contas,
nós somos o “Amor”.
Atenção: essa mensagem é indevidamente atribuida ao Carlos Drumond de Andrade pelo por causa do acréscimo dessa frase:
“Porque sou do tamanho daquilo que vejo,
e não do tamanho da minha altura.” que dizem ser do Drummond, o que também não é verdade, pois essa frase faz parte da linda poesia “A minha Aldeia”, de Fernando Pessoa, sob o heterônimo de Alberto Caeiro (leia a poesia completa em: http://www.insite.com.br/art/pessoa/ficcoes/acaeiro/212.html).
Agradeço a informação dada pela Clarice Feres
No processo de aprendizado, a pessoa tem momentos de profunda reflexão na busca do significado de sua existência: Quem eu sou? De onde eu vim? Por que estou aqui? Para onde eu vou ? São perguntas cujas respostas são essenciais para o indivíduo deixar de ser passageiro do mundo imediato e se transformar em agente consciente e conseqüente do seu processo de vida, passando, dessa forma, a planejar sua evolução.
A proposta da Doutrina Espírita é tentar fornecer instrumentos e instruções para que se possa compreender e construir a pluralidade de caminhos que compõe a trajetória de vida. Portanto, é fundamental conhecer as alternativas existentes e ter consciência clara - sabedoria — dos caminhos que podem ser escolhidos.
É muito importante, ao se falar em trajetória de vida, conceituar passado, presente, futuro e referencial de vida.
O passado são os acontecimentos vividos, experiências acumuladas. O presente é o que a pessoa é e o que ela faz. Ao agir, o homem faz transformações — "quem não age não é" (Antonio Grimm). O futuro é a expectativa do que a pessoa quer ser.
O presente da pessoa possui suas bases no somatório das suas experiências e vivências, portanto é um resultado único e individual. A observação plena, racional e intensa do presente possui profundo significado para o homem. Viver o presente, analisá-lo, pesquisá-lo é dar a dimensão do Universo à vida do homem (Antonio Grimm).
A Doutrina Espírita promove o processo sustentável de vida por meio do encontro do homem consigo mesmo; ou seja, aquele que vive somente os acontecimentos do passado, ou apenas as expectativas do futuro, não vive o presente, portanto não age e não transforma.
A análise do passado, do presente e do futuro é feita de acordo com determinado referencial de vida. Para a Doutrina Espírita, referencial de vida é um sistema de valores utilizado como parâmetro de avaliação crítica das decisões, das ações e do comportamento.
Pode-se tentar traduzir a idéia de referencial de vida usando o seguinte exemplo: uma pessoa decidiu viajar. Viajar é uma experiência bastante interessante que permite conhecer outros lugares, pessoas e viver momentos novos. Ou seja, viajar é uma oportunidade de aprendizagem. Se esta viagem for planejada previamente, levando-se em conta as experiências anteriores da pessoa, acrescida das suas preferências e tendências atuais, além de se considerar as informações e indicações dos lugares a serem visitados, com certeza a viagem será mais condizente com as expectativas. O planejamento permitirá a escolha de caminhos mais objetivos e, o que é muito importante, servirá como referência caso, por engano, a pessoa saia do trajeto que escolheu. Entretanto, supondo-se que a pessoa não fez o planejamento prévio, deixando para o momento e para o acaso a escolha do caminho a ser tomado, a probabilidade da viagem não ser satisfatória será maior. Corre-se o risco de levar a trajetos perigosos, muitas vezes difíceis e penosos. Todo este cenário pode ser agravado pela falta de um ponto de referência para saber se a pessoa está se aproximando ou se afastando do objetivo desejado.
Dessa forma, a trajetória de vida de um indivíduo pode ser encarada como uma viagem do espírito a várias culturas, lugares, momentos, situações, desafios, funções e oportunidades. A abordagem da vida como trajetória e a utilização do referencial como ferramenta são muito úteis na otimização da evolução de cada pessoa. É importante estar reavaliando continuamente o referencial, transformando-o e corrigindo-o.
O sistema referencial proposto pela Doutrina Espírita traz alguns conceitos tais como: capital de vida, história de vida, inventário de vida, projeto de vida.
Capital de vida é a duração potencial, a quantidade de tempo disponível pelo espírito para construção de sua trajetória no polissistema material.
História de vida é a resultante singular e universal do somatório contínuo de experiências vividas e convividas pelo espírito.
Inventário de vida é o levantamento e avaliação de valores agregados pelo espírito ao longo de sua trajetória; coleção do resultado de suas experiências.
Projeto de vida é a construção da trajetória de vida do indivíduo na expectativa do que ele quer ser - projeto de construção do ser na ação de sua consciência.
O objetivo da vida é a evolução. Como evolução é um processo, a vida é necessariamente aberta, não há destino. A trajetória de vida é construída pela pessoa ao desenvolver os seus potenciais e superar os seus limites.
Resumindo, trajetória de vida é um caminho construído livremente pelo espírito ao interagir de forma consciente e conseqüente consigo mesmo, com os outros, com a natureza, com o Universo.
Seu Corpo como está? Cansado, dolorido e com algum problema que te leva ao médico sempre e você não vê melhora? Pois bem, como anda o Perdão dentro do seu coração? São perguntas pertinentes que nos levam a reflexão! Perceba que quando o melhor sentimento está em nós, nosso corpo vibra felicidade e bem estar... Mas se o contrário acontece, nosso corpo vibra dores, cansaço, doenças e muitos transtornos... A cura para os males físicos está na transformação dos nossos sentimentos, dos nossos pensamentos... O perdão é um remédio muito potente para começar o processo da cura... Jesus nos disse para perdoarmos sempre, quantas vezes forem necessárias porque não somos perfeitos Desta forma, não devemos cobrar do outro a perfeição. Ao perdoar, todo o seu corpo se revitaliza , suas células são revigoradas, porque a emissão de bons pensamentos e sentimentos transforma todo o nosso sistema nervoso, deixando em nós a sensação de bem estar. Procure sempre o Perdão e a prece para revitalizar o seu corpo físico e espiritual.
Neste artigo vamos abordar uma das formas de assedio moral, o bullying escolar, prática cada vez mais freqüente nas escolas, e que vem causando grandes transtornos nas vidas das vítimas desse processo.
A prática de bullying começou a ser pesquisada há cerca de 10 anos na Europa, quando descobriram que essa forma de violência estava por trás de muitas tentativas de suicídios de adolescentes.
Não temos a pretensão de esgotar o tema, mas apenas e sobretudo lançar um pouco de luz num assunto tão importante, e alertar para esta pratica tão desumana da nossa sociedade.
Não resta dúvida que o mundo atual encontra-se enfermo, e a ética está abandonada por grande parte da população, resultando em comportamentos cuja tônica é o egoísmo.
Trata-se de forma de exclusão escolar e por extensão social, perversa e cruel, já que, normalmente, colegas de escola freqüentam muitas vezes os mesmos lugares, tais como cursinhos de inglês, academias de ginástica, shopping centers, e festinhas; estando em contato certamente grande parte do dia, inclusive fora das escolas.
Psicólogos têm me asseverado que o bullying tem ocorrido em vários escolas da rede particular do Rio de janeiro, estando inclusive mais presentes nas grandes escolas, pois em escolas pequenas, fica mais difícil de realizar a prática sem chamar a atenção dos professores e da direção da escola.
Lembrando a pergunta 754 de “O Livro dos Espíritos” A crueldade não derivará da carência de senso moral? “Dize – da falta de desenvolvimento do senso moral; não digas da carência, porquanto o senso moral existe, como princípio, em todos os homens. É esse senso moral que dos seres cruéis fará mais tarde seres bons e humanos. Ele, pois, existe no selvagem, mas como o princípio do perfume no gérmen da flor que ainda não desabrochou.”
O que viria a ser o bullying escolar? Seria quando um grupo de colegas de uma mesma escola, freqüentemente da mesma turma, promove uma segregação, de forma repetitiva, tentando isolar um dos membros da turma, seja este membro rapaz ou moça, de forma que este fique isolado e sem ambiente na turma, o que gera muitas vezes na vítima, depressão, apatia, falta de motivação, baixa do rendimento escolar, falta de apetite e tendência ao isolamento (passa a não ter prazer em sair de casa ou a se relacionar com as pessoas) e vontade de trocar de escola.
A motivação para essa conduta tem muitas causas, mas poderíamos relacionar algumas que nos parecem as mais freqüentes: busca de poder no grupo (necessidade de dominar), egoísmo, vaidade, sedução, insegurança, necessidade de chamar a atenção para si, segregação racial, segregação de classe social (aluno bolsista) etc.
A forma de execução do bullying acontece de muitas maneiras, sendo freqüente entre os rapazes o uso da força física ou psicológica e da intimidação, e entre as moças a mentira, a fofoca, a maledicência, e a difamação; todas de forma orquestrada, ou seja, de comum acordo e planejadas pelo grupo agressor, para desacreditar a vítima, de forma progressiva, numa atitude de franca antipatia, muitas vezes ignorando a vítima nos ambientes que ela freqüenta, como se ela não existisse, levando essa vítima a um stress com os sintomas relacionados acima, demonstrando a que nível de perversão alguns adolescentes estão chegando.
O levantamento realizado pela ABRAPIA, em 2002, envolvendo 5875 estudantes de 5ª a 8ª séries, das escolas públicas e privadas localizadas no município do Rio de Janeiro, revelou que 40,5% desses alunos admitiram ter estado diretamente envolvidos em atos de bullying, naquele ano, sendo 16,9% alvos, 10,9% alvos/autores e 12,7% autores de bullying.
Estudos demonstraram que a média de idade de maior incidência entre os agressores, situa-se na casa dos 13 a 14 anos, estando presente entretanto com freqüência até os 19 anos. A grande maioria, ou seja, 69,3% dos jovens admitiram não saber as razões que levam à ocorrência de bullying.
Muitas vezes os colegas percebem a situação, mas por medo se omitem, pois temem ser a próxima vítima. Não resta dúvida que este tipo de conduta retrata um grande apego às coisas materiais e, por extensão, afastamento da religião de uma forma geral, ou seja, estes alunos, na sua grande maioria, não possuem crença religiosa, estando movidos na luta pelas aquisições materiais principalmente, já que desconhecem a vida espiritual. Podemos notar neste processo o que já relatamos em artigo anterior, “Desafios na educação do Adolescente” (RIE Agosto 2006), que trata da falta de limites de uma grande parte dos adolescentes atualmente. São pessoas que não têm pudor, e fazem de tudo para conquistar seus objetivos, passando por cima de tudo e de todos, achando que os fins justificam os meios.
Na pergunta 755 de “O Livro dos Espíritos” Kardec interroga os espíritos : “Como pode dar-se que no seio da mais adiantada civilização, se encontrem seres às vezes tão cruéis quanto os selvagens ? Do mesmo modo que numa àrvore carregada de bons frutos se encontram frutos estragados.São, se quiseres, selvagens que da civilização só tem a aparência, lobos extraviados em meio de cordeiros. Espíritos de ordem inferior e muito atrasados podem encarnar entre homens adiantados, na expectativa de também se adiantarem; contudo, se a prova for muito pesada, vai predominar a natureza primitiva.”
Todos sabemos que a criança para o seu pleno desenvolvimento necessita sentir-se amada, valorizada, aceita, incentivada à auto-expressão e ao diálogo, incentivada à pratica religiosa, principalmente na adolescência, porém a noção de limites precisa e deve ser estabelecida com firmeza e sobretudo com coerência. Mas observa-se, na sociedade atual, crianças as quais são criadas dentro de padrões de liberalidade excessiva, sem limites, sem noções de responsabilidade, sem disciplina, sem religião e muitas vezes sem amor; estas serão aquelas com maior tendência aos comportamentos agressivos, tais como o bullying, pois foram mal acostumadas e por isso esperam que todos façam as suas vontades e atendam sempre às suas ordens.
É importante observar, que num mundo com tantas mazelas como o nosso, pode ser possível que, algumas vezes, os pais desses algozes, percebam o bullying praticado pelos filhos, mas façam vista grossa, por perceberem que a prática do filho pode estar rendendo-lhe algum tipo de vantagem, o que torna o ato mais desumano ainda, pois estaria presente a conivência paterna. Tal ato poderia ser facilmente explicado pela falta de ética e educação dos referidos pais, fato tão comum nos dias atuais.
Devemos ressaltar que o apoio da família, neste momento, é fundamental, entretanto é necessário ter prudência, pois num primeiro momento o sentimento que predomina é o da retaliação, ou mesmo da vingança. Mas a Doutrina Espírita nos ensina que violência gera violência, ou que o ódio gera mais ódio ainda, lembrando a frase do Apóstolo Paulo de Tarso: “Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém”.
Devemos procurar os professores da turma em questão e colocar o ocorrido, de forma serena, mas com firmeza, numa tentativa de amenizar a situação, o que nem sempre é fácil, se não houver a participação de pais, professores e funcionários, em virtude dos traumas e das humilhações já vivenciadas, algumas vezes uma troca de turma numa mesma escola já pode ajudar. Podemos ainda incentivar o convívio com outros colegas, com os quais essas crianças não tinham convívio ainda, às vezes até por falta de oportunidade. Devemos ainda, caso a criança encontre-se deprimida, lançar mão da ajuda de um profissional, como um psicólogo, para ajudar na recuperação desta criança, facilitando assim sua reintegração na escola. Devemos ressaltar que trocar de escola pode não ser uma boa idéia, pois assim estaríamos dando o entendimento a criança, que toda vez que houver um problema em sua vida, é só mudar de lugar que tudo estará resolvido, ou seja, fugir do problema em vez de procurar resolvê-lo.
Gostaríamos de lembrar como aprendemos na Doutrina Espírita, que nada acontece por acaso, e sendo assim tudo na vida encerra um ensinamento e, portanto, concorre para o nosso crescimento; dentro desta visão, as crianças que sofrem esta prática de assédio moral, podem estar passando por um processo de aprendizado, que as impeça de se comportarem desta forma com os outros no futuro, e ao mesmo tempo, podem estar sendo incentivadas à humildade (do latim HUMUS = terra fértil para a colheita) e a solidariedade, práticas das quais poderiam estar se afastando lentamente, em razão do mundo atual mostrar-se muito egoísta, cruel e algumas vezes prepotente, onde a imoralidade e a falta de ética, são coisas corriqueiras, assunto por nós já mais detalhado no artigo “A ética e o mundo atual” (RIE Agosto 2007).
Lidar com as adversidades da vida requer vontade, fé, serenidade e coragem (cor = coração), lembrando ainda que: “ A vontade é a mola do mundo, mas o amor é a manivela”, e relembrando Joanna de Ângelis “ Só o amor transforma conhecimento em sabedoria”. E, para encerrar, como espíritas devemos estar sempre atentos para os atos de nossos filhos, para que não façam aos outros, o que não gostariam que lhes fizessem. Podemos nos basear no exemplo de Eurípedes Barsanulfo que, em sua escola Espírita em Sacramento, a primeira do Brasil, no início do século XX, dizia que não se satisfazia em criar cidadãos para a sociedade, mas que procurava criar filhos de Deus. A explicação é simples: filhos de Deus respeitam tudo que é criação de Deus, são, portanto, éticos e ecologicamente corretos, pois são incapazes de destruir o que Deus criou, respeitando assim a natureza e os seus semelhantes.
Seg, 25 de Fevereiro de 2008 O Clarim BIBLIOGRAFIA
1.http://www.bullying.com.br/ 2.http://www.abrapia.org.br/ (site da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência). 3.“O Livro dos Espíritos”, Allan kardec, perg. 754 e 755. Postado por Marco Aurelio Rocha às Sábado, Novembro 14, 2009 0 comentários:
Veja o video com a entrevista do garoto Casei Heynes que sofreu BULLYING e revidou a agressão
Mais artigo sobre o BULLYING...
Fenômeno bullying e a Educação Espírita
A sociedade tem, de forma geral, uma visão idílica da escola, não obstante as influências exógenas que a permeiam e que, um sem-número de vezes, são negativas. Tal visão, portanto, é equivocada na medida em que esses problemas adentram os muros da escola e descaracterizam o que deveria ser olócus da sabedoria, como é o caso da violência.
A violência, problemática grave da sociedade contemporânea, é mais evidente na fase juvenil (American Academy of Pediatrics; American Medical Associationcitado por LOPES, 2005, pg. S164), e a escola, nesse contexto, é extremamente propícia à influência, tendo em vista que carrega, em seu bojo, atores sociais, jovens, com suas respectivas idiossincrasias, as quais se encontram em constante tensão.
A escola, depois do núcleo familiar, é o primeiro contato do jovem com a sociedade. E, também, representa um local que recebe constantemente influências negativas, como a violência, já mencionada anteriormente. Mas não se trata somente de violências físicas, que têm gerado investimentos elevados em segurança com câmeras, seguranças particulares, detectores de metais, muros, grades mais arrojadas, entre outros. Há uma outra forma de violência que não se conseguiu controlar; um tipo de violência implícita e, consequentemente, mais danosa, denominada pelos educadores e pesquisadores como bullying.
O fenômeno bullying, termo de gênese inglesa, é definido como uma reação cruel intrínseca nas relações interpessoais, em que há a sobrepujança do mais forte sobre o mais fraco e que muitas vezes constituem objetos de diversão e prazer, denominados erroneamente de “brincadeiras”, mas que em realidade denotam o propósito de maltratar e intimidar (FANTE, 2005, pg. 29).
A despeito da terminologia nova, o fenômeno é antigo, e ao fazermos um escorço histórico, constatamos que os primeiros estudos sistematizados tiveram início nos anos de 1970, na Suécia. Posteriormente, na Noruega, aprofundaram-se os estudos, no final de 1982, em função de os educadores procurarem compreender a causa do suicídio de três crianças.
O precursor dos estudos sobre o fenômeno bullying foi Dan Olweus, que elaborou meios para detectar a problemática de forma eficaz e não dar margens a interpretações outras, em que se consideraria tal ação de maneira minimizada como brincadeiras e gozações e, portanto, inerentes e naturais ao desenvolvimento juvenil.
Com o aumento estatístico de casos, houve a necessidade de variados estudos ocorrerem em diversas partes do mundo. E constatou-se a existência de protagonistas do fenômeno com papéis bem definidos: a vítima, o agressor e o espectador.
O agressor compraz-se em oprimir, humilhar, subjugar os mais fracos. Geralmente, pertence a uma família desestruturada, apresenta carência afetiva, tem dificuldades de se adaptar às normas, entre outros. Ele também é impulsivo, vangloria-se diante da sua “superioridade” física e adota constantemente condutas antissociais (Idem, 2005, pg. 73).
O papel de vítima é dividido em três, a saber (Ibidem, 2005, pg. 71-72):
– a vítima típica: é a pessoa que sofre constantemente agressões físicas e/ou morais;
– a vítima provocadora: é a pessoa que atrai ou provoca as reações agressivas para si, mas não consegue resolver a situação. Geralmente é uma pessoa de costumes irritantes e que fomenta a celeuma no ambiente em que se encontra;
– a vítima agressora: é a pessoa que reproduz as agressões físicas e/ou morais sofridas.
Obviamente que em indivíduos mais frágeis.
Por fim, há também o espectador, que apenas assiste a tudo de maneira tácita (lei do silêncio) e não defende a vítima por medo de uma represália, nem se junta ao agressor por não coadunar com seu comportamento.
Todos os protagonistas do fenômeno bullying, em maior ou menor grau, apresentam problemas para o resto da vida. A indiferença ou o desconhecimento por parte dos educadores e pais são responsáveis pela deserção escolar (SEGREDO et al., 2006, pg. 145). Problemas psicofísicos inúmeros que podem levar aos casos extremos de suicídio e/ou assassinatos também existem nos casos em que estão os envolvidos do fenômeno bullying.
A Educação Espírita, relevante e necessária ao desenvolvimento juvenil para os embates da vida, propicia uma ferramenta imbatível contra o fenômenobullying:O amor.
Investir na evangelização espírita, na mocidade espírita e, por consequência, nos estudos sistematizados da Doutrina Espírita (ESDE) são as chaves para uma comunidade escolar mais solidária e fraterna.
A violência, de gênese multifatorial, rodeia o jovem carente da atenção familiar, que está exposto aos filmes violentos, aos jogos violentos, aos esportes violentos... e que acaba por manifestar tal comportamento forjado na sua intimidade por um largo período.
Resgatar os valores inefáveis do grupo familiar, primeira escola por excelência, também é o papel do Espiritismo, que, em suma, luta pela transformação moral do ser humano.
“O Espiritismo tem como máxima lapidar Fora da Caridade não há salvação, que se fundamenta no pensamento e exemplificação de Jesus, quando esteve conosco na Terra. Assim, os postulados que se derivam dos Seus ensinos e que foram muito bem estudados por Allan Kardec são as diretrizes de segurança que não podem ser desconsideradas.” (Vianna de Carvalho, 1999, pg. 161.)
SEGREDO, Cajigas de. et. al.Agresión entre pares (bullying) en un centro educativo de Montevideo: estudio de las frecuencias de los estudiantes de mayor riesco. In: Revista Médica del Uruguay. 2006; 22: 143-151. Disponível em: . Acesso em: 3 de janeiro de 2009.
A primeira caridade que você pratica é consigo mesmo. O dia em que todos nós efetuarmos a pratica da caridade da forma que ela deve ser realmente feita, tenham certeza que seu resultado será muito maior do que neste momento. Muitos acham que praticar a caridade é você só fazer algo material para com o próximo; isto também é , mas a verdadeira caridade envolve muito mais que isso. Um simples gesto que você faz com seu próximo, um escutar, um ouvir, pode ser que era tudo que ele precisava naquele momento. A todo momento é possível você mostrar ao Pai sua grandeza, não se deixando envolver com os fracos, unindo-se aos bons, e tenha certeza que você se tornará um bom também. Comece praticando a caridade com você mesmo, se desculpando e perdoando com aqueles que estão ao seu redor. Talvez alguém precise de você agora, como você pode estar precisando de alguem também, pois vivemos numa via dupla...
Você já foi Ingrato com alguém? Você já sofreu a Ingratidão de alguém? A resposta para estas perguntas é sim, todos já fomos ingratos em algum momento e já sofremos a ingratidão de alguém. A ingratidão desvaloriza-nos como pessoas, atingi nossa integridade moral e nos coloca diante de nossas próprias fraquezas. Cabe a nós, sustentar-nos nos alicerces de Jesus, não revidando, dando a outra face para as provas da vida. Quando recebermos a Ingratidão como resposta, revidemos com a compreensão e a humildade. Não esperemos respostas que nos levem a cairmos nas tentações de nossas paixões terrenas, façamos sempre o melhor ao outro. Quando somos Ingratos estamos desvalorizando em nós a nossa capacidade de receber. Quando recebemos a Ingratidão e reagimos de forma compreensiva, estamos valorizando a nossa capacidade de doação. Diante disso meus amigos, quando algo lhes acontecer de bom ou de ruim, reajam com compreensão, pois somente desta forma conseguiremos seguir adiante em nossa busca pelo crescimento tão almejado por todos nós.
A mentira é um vício moral que se instala em nós e muitas vezes nem percebemos que ele está tomando conta da nossa vida. Como todo vício, ele toma conta aos poucos, começamos mentir em pequenas coisas e achamos que não vai causar nenhum mal. Logo mais adiante nos vemos presos às mentiras que começam a fazer parte do nosso dia a dia, e não nos damos conta disso, onde os maiores prejudicados somos nós mesmos. Deixamos de conviver com a verdade, para vivermos da mentira. A cura para esse vício está em nós, basta que em primeiro lugar sejamos verdadeiros e nos aceitemos do jeito que somos, seres falíveis e imperfeitos, mas com capacidade para transformação. Quando achar necessário contar uma mentira, reflita antes de falar, que com certeza você fará a opção pela verdade, por mais dura que ela seja agora, é mais compreendida do que a descoberta da mentira mais adiante. Pense nisso!!!
Quantas vezes você estava com alguém e sua cabeça não estava ali?
Quantas vezes também, no momento em que não pôde senti-la em seus braços, sentiu sua falta?
Você já parou para pensar no que machuca mais;
a) Fazer algo e desejar que não tivesse feito, ou
b) Não fazer e desejar que tivesse?
Só você pode decidir.
A responsabilidade é muito grande.
Você já teve medo de começar um relacionamento e não ser a hora, ou a pessoa certa?
Seu coração não escolhe quem amar.
Ele faz por conta própria, quando você menos espera, ou mesmo quando você não quer.
Quantas vezes você deixou passar momentos importantes que não voltam mais?
Não tem aquela música que você não gosta de ouvir porque lembra algo que você fez enquanto ela tocava há algum tempo atrás?
Ou lembra alguém que você quer esquecer e não consegue?
Quantas vezes você quis esquecer uma história ou alguém, que permaneceu na sua cabeça por um longo tempo, que te deixou triste, e mesmo assim ela não saía?
Você já se sentiu sozinho mesmo cercado de um monte de pessoas?
Ou já beijou alguém que fez a multidão sumir?
Você já passou um dia sentindo muitas saudades do que viveu?
Você já viveu uma situação tão boa e feliz que até deu medo de tudo ser muito passageiro?
Alguma vez você sofreu por alguém e essa pessoa nem se deu conta disso, ou simplesmente não fez nada pra consertar?
Alguma vez você passou por cima do seu orgulho pra correr atrás do que queria?
Quantas vezes uma pessoa a quem você não dava nada, foi a primeira a te ajudar?
Quantas vezes aquela que você mais esperava gratidão, te deu as costas e te decepcionou sem você nunca saber o porquê?
Você já se achou bobo, ridículo, por insistir em algo que não valia a pena?
Teve algum dia que você acabou ficando com alguém apenas para não ficar sozinho?
Você já passou por um dia em que tudo deu errado, mas no final aconteceu algo maravilhoso?
E também já aconteceu algo em que tudo deu certo, exceto pelo final que estragou o que parecia perfeito?
Você já chorou porque lembrou de alguém que amava e não pode viver intensamente isso com essa pessoa?
Você já reencontrou um grande amor do passado e viu que ele mudou e que tudo também faz outro sentido pra você?
Para essas perguntas existem muitas respostas. Mas o importante sobre elas não é a resposta em si, e sim o que sentimos em cada uma dessas situações.
O sentimento e as lembranças que ficam de cada história.
Todos nós erramos... Julgamos mal... Somos bons e somos cruéis... Amamos... Sofremos...
Tivemos momentos alegres e outros às vezes mais tristes.
E todos, um dia não tiveram coragem ou ousadia - e hoje se arrependem – ou se arrependerão ou não.
Vocês todos já fizeram uma coisa quando o coração mandava fazer outra?
Então qual a moral disso tudo?
Vá à luta!
Antes que seja tarde, siga.
Não continue pensando nas suas fraquezas e erros. Quem manda na nossa vida somos nós. A única pessoa que pode mudar você é você mesma.
Os outros são meros coadjuvantes.
Persiga a sua felicidade.
Daqui por diante faça um acordo consigo mesmo, e lute bravamente contra os velhos paradigmas!
Não abaixe a cabeça!
Não deite com mágoas no coração e dúvidas na razão.
Não durma sem ao menos fazer uma pessoa feliz, e comece com você mesmo!
E, por mais que sinta falta das pessoas que passaram pela sua vida, lembre-se: Se foram embora porque quiseram, mesmo sendo pessoas especiais, não mereceram seu carinho – sua dedicação – seu amor – sua ternura – sua meiguice, apenas passaram pela sua vida, como uma nuvem. Coloque na sua cabeça, que você não mereceu aquela pessoa.
Façam tudo hoje, pois, a única coisa que deixarás aqui, será a lembrança das coisas boas e ótimas que fizestes!
O amanhã é incerto demais.
Só vivemos uma vez e temos um tempo muito curto para colher os louros de uma felicidade que não sabemos onde está.
Quando aparecer uma oportunidade, segure-a, pois, O TEMPO NÃO VOLTA!
A ação do pensamento sobre a saúde é incontestável.
Vejamos alguns exemplos:
A ansiedade estimula a secreção de adrenalina, que sobrecarrega o sistema nervoso e o descontrola;
O pessimismo perturba o aparelho digestivo e produz distúrbios gerais;
O medo, a revolta são agentes de úlceras gástricas e duodenais de curso largo.
Da mesma forma, a tranqüilidade, o otimismo, a coragem são estimulantes que trabalham pela harmonia emocional e orgânica, produzindo salutares efeitos na vida.
O homem se torna o que pensa, portanto, o que quer.
Os pensamentos emitidos atraem ou sintonizam outros semelhantes, nas mesmas faixas de ondas mentais por onde transitam as aspirações e os estados psíquicos de toda a Humanidade.
Adicionados a estes, temos as mentes dos desencarnados que se intercomunicam com os homens, vibrando nos climas que lhes são afins.
Acostuma-te a pensar de forma edificante. Assuma uma postura vitoriosa. Atraia pensamentos salutares.
O cérebro é antena que emite vibrações e as capta incessantemente.
Irradie idéias do bem, do progresso, da paz, e captarás, por sintonia, equivalentes estímulos para o teu bem.
Quem pensa em derrota, já perdeu uma parte da luta por empreender.
Quem cultiva o insucesso, dificilmente enfrentará os desafios para a vitória.
A cada momento, adicionas experiências novas às tuas conquistas.
A todo instante, pensa corretamente e somarás força psíquica para o êxito da tua reencarnação.
Opera-se, na Terra, neste largo período, a grande transição anunciada pelas Escrituras e confirmada pelo Espiritismo.
O planeta sofrido experimenta convulsões especiais, tanto na sua estrutura física e atmosférica, ajustando as suas diversas camadas tectônicas, quanto na sua constituição moral.
Isto porque, os espíritos que o habitam, ainda caminhando em faixas de inferioridade, estão sendo substituídos por outros mais elevados que o impulsionarão pelas trilhas do progresso moral, dando lugar a uma era nova de paz e de felicidade.
Os espíritos renitentes na perversidade, nos desmandos, na sensualidade e vileza, estão sendo recambiados lentamente para mundos inferiores onde enfrentarão as conseqüências dos seus atos ignóbeis, assim renovando-se e predispondo-se ao retorno planetário, quando recuperados e decididos ao cumprimento das leis de amor.
Por outro lado, aqueles que permaneceram nas regiões inferiores estão sendo trazidos à reencarnação de modo a desfrutarem da oportunidade de trabalho e de aprendizado, modificando os hábitos infelizes a que se têm submetido, podendo avançar sob a governança de Deus.
Caso se oponham às exigências da evolução, também sofrerão um tipo de expurgo temporário para regiões primárias entre as raças atrasadas, tendo o ensejo de serem úteis e de sofrerem os efeitos danosos da sua rebeldia.Concomitantemente, espíritos nobres que conseguiram superar os impedimentos que os retinham na retaguarda, estarão chegando, a fim de promoverem o bem e alargarem os horizontes da felicidade humana, trabalhando infatigavelmente na reconstrução da sociedade, então fiel aos desígnios divinos.
Da mesma forma, missionários do amor e da caridade, procedentes de outras Esferas estarão revestindo-se da indumentária carnal, para tornar essa fase de luta iluminativa mais amena, proporcionando condições dignificantes, que estimulem ao avanço e à felicidade.
Não serão apenas os cataclismos físicos que sacudirão o planeta, como resultado da lei de destruição, geradora desses fenômenos, como ocorre com o outono que derruba a folhagem das árvores, a fim de que possam enfrentar a invernia rigorosa, renascendo exuberantes com a chegada da primavera, mas também os de natureza moral, social e humana que assinalarão os dias tormentosos, que já se vivem.
Os combates apresentam-se individuais e coletivos, ameaçando de destruição a vida com hecatombes inimagináveis.
A loucura, decorrente do materialismo dos indivíduos, atira-os nos abismos da violência e da insensatez, ampliando o campo do desespero que se alarga em todas as direções.
Esfacelam-se os lares, desorganizam-se os relacionamentos afetivos, desestruturam-se as instituições, as oficinas de trabalho convertem-se em áreas de competição desleal, as ruas do mundo transformam-se em campos de lutas perversas, levando de roldão os sentimentos de solidariedade e de respeito, de amor e de caridade.
A turbulência vence a paz, o conflito domina o amor, a luta desigual substitui a fraternidade.
Mas essas ocorrências são apenas o começo da grande transição.
A fatalidade da existência humana é a conquista do amor que proporciona plenitude.
Há, em toda parte, uma destinação inevitável, que expressa a ordem universal e a presença de uma Consciência Cósmica atuante.
A rebeldia que predomina no comportamento humano elegeu a violência como instrumento para conseguir o prazer que lhe não chega da maneira espontânea, gerando lamentáveis conseqüências, que se avolumam em desaires contínuos.
É inevitável a colheita da sementeira por aquele que a fez, tornando-se rico de grãos abençoados ou de espículos venenosos.
Como as leis da vida não podem ser derrogadas, toda objeção que se lhes faz converte-se em aflição, impedindo a conquista do bem-estar.
Da mesma forma, como o progresso é inevitável, o que não seja conquistado através do dever, sê-lo-á pelos impositivos estruturais de que o mesmo se constitui.
A melhor maneira, portanto, de compartilhar conscientemente da grande transição é através da consciência de responsabilidade pessoal, realizando as mudanças íntimas que se tornem próprias para a harmonia do conjunto.
Nenhuma conquista exterior será lograda se não proceder das paisagens íntimas, nas quais estão instalados os hábitos. Esses, de natureza perniciosa, devem ser substituídos por aqueles que são saudáveis, portanto, propiciatórios de bem-estar e de harmonia emocional.
Na mente está a chave para que seja operada a grande mudança.
Quando se tem domínio sobre ela, os pensamentos podem ser canalizados em sentido edificante, dando lugar a palavras corretas e a atos dignos.
O indivíduo, que se renova moralmente, contribui de forma segura para as alterações que se vêm operando no planeta.
Não é necessário que o turbilhão dos sofrimentos gerais o sensibilize, a fim de que possa contribuir eficazmente com os espíritos que operam em favor da grande transição.
Dispondo das ferramentas morais do enobrecimento, torna-se cooperador eficiente, em razão de trabalhar junto ao seu próximo pela mudança de convicção em torno dos objetivos existenciais, ao tempo em que se transforma num exemplo de alegria e de felicidade para todos.
O bem fascina todos aqueles que o observam e atrai quantos se encontram distantes da sua ação, o mesmo ocorrendo com a alegria e a saúde.
São eles que proporcionam o maior contágio de que se tem notícia e não as manifestações aberrantes e afligentes que parecem arrastar as multidões.
Como escasseiam os exemplos de júbilo, multiplicam-se os de desespero, logo ultrapassados pelos programas de sensibilização emocional para a plenitude.
A grande transição prossegue, e porque se faz necessária, a única alternativa é examinar-lhe a maneira como se apresenta e cooperar para que as sombras que se adensam no mundo sejam diminuídas pelo Sol da imortalidade.
Nenhum receio deve ser cultivado, porque, mesmo que ocorra a morte, esse fenômeno natural é veículo da vida que se manifestará em outra dimensão.
A vida sempre responde conforme as indagações morais que lhe são dirigidas.
As aguardadas mudanças que se vêm operando trazem uma ainda não valorizada contribuição, que é a erradicação do sofrimento das paisagens espirituais da Terra.
Enquanto viceje o mal, no mundo, o ser humano torna-se-lhe a vítima preferida, em face do egoísmo em que se estorcega, apenas por eleição especial.
A dor momentânea que o fere, convida-o, por outro lado, à observância das necessidades imperiosas de seguir a correnteza do amor no rumo do oceano da paz.
Logo passado o período de aflição, chegará o da harmonia.
Até lá, que todos os investimentos sejam de bondade e de ternura, de abnegação e de irrestrita confiança em Deus.
(Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, no dia 30 de julho de 2006, no Rio de Janeiro, RJ).