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4 de out. de 2010

DESÁFIOS DA VIDA FAMILIAR


Os espíritos vem a terra com o sentido de realizar seu trabalho de auto redenção, ou seja de renovação pessoal , individualmente ou em vários grupos humanos . É através da engrenagem familiar que cada filho de Deus matriculado no educandário renascimento, vai se preparando para aprender a conviver, a conhecer e respeitar a humanidade.



Na nossa família estão representados nas devidas proporções todos os caracteres típicos que nós vamos encontrar brevemente na vida e na sociedade . Desde criança nos acostumamos a viver com os nossos pais, tios, primos, avós, etc. e nesses indivíduos todos nós vamos captando, registrando, nos interelacionando com os arquétipos dos indivíduos com os quais nos depararemos mais tarde, quando começarmos a manter uma relação mais ampla com a sociedade. Então meus irmãos são na família que estão as matrizes do bem e do mal, da paz e da guerra. È no lar onde vamos moldar o nosso espírito; pois a família é uma pequena oficina que o criador nos trouxe para nos prepararmos para entender a grande oficina, que é o mundo.



Pois se não houvesse essa base familiar , haveria um acréscimo enorme de egoísmo que seria um caos no planeta . Quando estamos em família um ajuda cuidar do outro. Já nos distribuímos , já não são mais minhas coisas, agora são nossas coisas. Nossa de dois, depois vem os filhos e são nossas de 3,4 ou 5. E com isso vamos nessa relação familiar criando interesses mútuos um cuidar do outro afim de que aprendamos ao longo das existências a nos dedicar ao verdadeiro amor ao próximo. Lembrando que a família terrena tem uma importância enorme no processo de reencarnação de cada espírito. Nela o espírito encontrará o elixir necessário para podar os males do caráter e conquistar algumas virtudes que faltavam.



A vida a dois é bem difícil; pois a convivência familiar é um grande compromisso gerador de infinitas responsabilidades que se entrelaçam entre todos relacionado naquele grupo familiar, desde o simples jardineiro,vigia, até os filhos,tios,irmãos,sogros, etc. unindo todos de forma surpreendente que nem suspeitamos. Ou seja; quando contraímos matrimônio ou simplesmente nos unimos no mesmo lar por afinidades afetivas, devemos aceitar que não estamos levando apenas um individuo, mas toda uma família já formada com virtudes e defeitos que teremos que aprender a conviver, e às vezes ser paciente e tolerante diante dos obstáculos que se formarão no decorrer do dia a dia.



A vida é cheia de surpresas boas e ruins, promovendo encontros e desencontros, afetos e desafetos, contrariando os nossos desejos que muitas vezes são movidos por caprichos da vaidade.



Olhar para o lar é fazer prevenção contra a violência.



O que está acontecendo com o nosso lar? Porque as famílias estão desestruturadas? Porque os filhos são tão agressivos?



É falta de amor, é falta de Evangelho.



Pois quem ama cuida, e quem cuida tem que estabelecer conhecimentos a respeito do outrem, interagindo, mas preservando a união e compreendendo a individualidade do parceiro. Pois é muito importante compreendermos que mesmo em família, não viemos a terra somente fazermos o que queremos, para nos agradar ou satisfazer nossos desejos. Vinhemos para cumprir uma trajetória evolutiva juntos, mas sempre respeitando o livre arbítrio do outro. Não devemos idealizar uma vida de contos de fadas que só existe em livros infantis, mas nos adequarmos a realidade de cada um. Devemos tentar compreender, que da mesma forma que temos livre arbítrio, opinião própria, gostos variados; o nosso próximo também tem. Da mesma forma que me irrito, que levanto de mau humor, que não gosto de tal comida ou programa de tv; o meu próximo também é passivo dessas mesmas falhas.



E é com todas essa divergências que vamos nos afastando do nosso compromisso familiar, e buscamos no trabalho fora do lar , uma fuga para não enfrentarmos nossas provas. Para nos educarmos e nos amarmos em família, é necessário que tenhamos total conhecimento do papel fundamental que os pais tem para com seus filhos.Principalmente a mãe que é geratriz desses espíritos de luz. Espíritos que reencarnam trazendo do passado energias que não são negativa e nem positivas, mas precisam que ser moldadas através do amor e da caridade. E no lar é que somos capaz de equilibrá-la através do amadurecimento do espírito, para depois colocá-los na sociedade através de uma família equilibrada.



Não existe modelo de como educar a família; por mais que você eduque, por mais que você dê amor, uma família doente contamina toda uma sociedade.



Dessa forma temos que conhecer e ter uma vida ativa com os nossos filhos, mas, sem zelarmos de mais, sem protegermos de mais, sem sufocá-los, deixando-os percorrer seus próprios caminhos dentro dos limites cabíveis. Para que não cresçam transformadas em crianças inseguras e problemáticas. Por que os pais superprotetores na maioria das vezes , projeta nos filhos as inseguranças que passou na infância ou os desejos frustrados não realizados, e terminam não sabendo lidar as hiperatividades dos filhos que se manifestam ao longo dos tempos . Muitos dizem quero dar a meu filho tudo que eu não tive, Nossos filhos não somos nós e se a divindade me colocou em situações de provas ou expiações de acordo com a minha necessidade que não permitiu gozar certos privilégios, certas regalias , e aquilo que eu não tive certamente não me fez falta pois, era o que eu precisava para dar conta daquele momento ,mas também não me tornei um criminoso, um drogado, um celerado...



Quem é que disse que nosso filhos quer seguir a profissão que escolhemos, como forma de uma realização íntima minha.Se de um modo ou de outro seguimos por tal caminho, temos o dever hoje de orientá-los a seguir seu caminho sob nosso balizamento. Procurando ser amigo dos filhos e nunca concorrente, pois vemos muito pais querendo ser os coleguinhas dos filhos e não o amigo. Passam a concorrer em quem usa a melhor roupa, quem faz a melhor plástica,quem joga a melhor bola, Pois eles se negam a envelhecer e querem perpetuar uma fase de juventude psicológica que não lhe pertencem mais, chegando muitas vezes a perder o respeito e vivência de realmente serem pais e educarem seus filhos.



Muitos dos problemas que os adolescentes e adultos possuem são provenientes de traumas adquiridos na infância ou o modo como são educados pelos pais, consciente ou inconscientemente. “Temos a mania de amedrontar para termos o domínio. Quando fazemos isto, estamos criando filhos inseguros que vivem fugindo para não enfrentar as situações”, Esses crescem, viram adolescente, adultos, e dependendo de como foram educados podem lhe trazer dores ou glórias. Por que temos medo, temos vergonha de conversar como nossos filhos sobre drogas, sobre sexo, sobre masturbação, sobre pedofilia, e tantos outros temas que muito presente em nossa vidas. Não espere seus filhos perguntarem sobre sexo. Antecipe-se, porque, se você não conversar, ele buscará outros mecanismos como internet, revistas pornográficas, escolas, Adentrando em um mundo que pode levá-los a caminhos mais obscuros, chegando muitas vezes a se tornar uma pessoa totalmente desequilibrada e que vão criar serias conseqüências no lar que estiver inserido.



As questões de separações se dão pelo fato de que não nos conhecemos como pessoas. Então se casam duas pessoas que não se conhecem como indivíduos e se desconhecem como pares, dessa forma eu não sei que nível de educação teve essa pessoa enquanto esteve em sua família e nem ela sabe qual foi a minha desde o meu nascimento. Nós passaremos a nos conhecer melhor apartir da nossa união, que já se inicia no namoro.Todavia, com a modernidade as pessoas se conhecem muito pouco em termos de caráter,de princípios éticos, se conhecem mais a nível genital,sexual, libidinoso então isso dificulta que os pares tenham um conhecimento mais aprofundado moral de ambos, ocorrendo mais tarde a necessidade de se conhecerem quando estiverem compartilhando a mesma família.



A questão é a que a nossa família nem sempre nos deixou o legado de compreensão,de companheirismos,de desculpar, de tolerância; e ai na primeira divergência já almejam a separação. Muita gente até se casa já com essa proposta, se der certo bem ,se não der eu separo. Como se fosse um objeto que você compra e se não serve troca por outro.



È muito importante que as pessoas tentem conhecer outrem mais intimamente, naquilo que ele permite que seja conhecido, pois é obvio que nem sempre dar para se conhecer totalmente fatos que nem nós mesmo sabemos ser capazes de realizar. As nossas zonas intima do ser, só passam a eclodir quando percebemos ou vivemos coisa no outro que não gostaríamos de viver. Sem maturidade e tolerância caminham para as separações pois não aprenderam amar o próximo como ensina o evangelho.



É imperativo que se entenda que podemos oferecer ao familiares uma atmosfera de compreensão, apoio e orientação, mas cada tenha por si só o livre arbítrio.



Ninguém pode nos fazer felizes ou infelizes, somente nós mesmo é que regemos o nosso próprio destino; pois o principal objetivo é progredir espiritualmente e ao mesmo tempo tomar consciência de que o fracasso e o sucesso estão presentes em vários momentos de nossas vidas, e quase sempre são resultados diretos de atitudes distorcidas de uma má formação familiar. Diante de tantos desafios que encontramos dentro ou fora do seio familiar , a estrada que nos leva a felicidade faz parte de um método gradual de crescimento intimo exercitado pausadamente, pois a verdadeira fórmula de ser feliz é a realização de um constante trabalho de transformação interior através do Evangelho de Jesus.


Esse texto teve como fonte de informação, o video exibido pelo Programa Transição com Raul Texeira sobre Relacionamento Familiar, Alberto Almeida com o DVD do 5º CEPI(Congresso Espírita do Piaui) e o texto  TOLERÂNCIA, AMOR E FAMILIA publicado neste blog pelo autor.

Moura Fé

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