Quando menos esperamos, quando achamos que tudo vai bem, que transcorre tudo perfeitamente; eis que somos rapidamente surpreendidos pela desarmonia, pela impaciência em nosso reduto familiar, nos forçando a praticar a caridade para com o próximo e para conosco. Pois como disse Paulo em Coríntios XIII, "Se não tiver amor nada serei..."
A vida a dois é bem difícil; pois a convivência familiar é um grande compromisso gerador de infinitas responsabilidades que se entrelaçam entre todos relacionado naquele grupo familiar, desde o simples jardineiro,cozinheiro,vigia,etc. até os filhos,tios,irmãos,sogros, etc. unindo todos de forma surpreendente que nem suspeitamos. Ou seja; quando contraímos matrimônio ou simplesmente nos unimos no mesmo lar por afinidades afetivas, devemos aceitar que não estamos levando apenas um individuo, mas toda uma família já formada com virtudes e defeitos que teremos que aprender a conviver, e às vezes ser paciente e tolerante diante dos obstáculos que se formarão no decorrer do dia a dia.
A vida é cheia de surpresas boas e ruins, promovendo encontros e desencontros, afetos e desafetos, contrariando os nossos desejos que muitas vezes são movidos por caprichos da vaidade.
Não devemos idealizar uma vida de contos de fadas que só existe em livros infantis, mas nos adequarmos a realidade de cada um. Devemos tentar compreender, que da mesma forma que temos livre arbítrio, opinião própria, gostos variados; o nosso próximo também tem. Da mesma forma que me irrito, que levanto de mau humor, que não gosto de tal comida ou programa de tv; o meu próximo também é passivo dessas mesmas falhas.
Mas por que estou resmungando? Afinal de contas foi eu que escolhi! Procurei tanto por essa alma gêmea, ou será que na verdade são ALGEMAS? Eu optei por esse amor, e dependendo de onde selei esse pacto vai ser até que a morte os separe.
Por isso Tenho que aprender a ser tolerante por mais difícil que seja, tenho que aprender a ser paciente por mais que me custe o ego, a vaidade, o orgulho, que são na verdade as mazelas responsáveis por grande parte dos fins de relacionamentos.
Não devo me preocupar se o meu próximo me entende, mas até que ponto estou disposto a manter essa convivência familiar, pois aqui na Terra ninguém argumentou que seria fácil conviver em família, ninguém argumentou que seria simples educar e formar individuo de boa índole em mundo repleto de perigos originados da própria natureza humana.
Todavia, sempre estaremos envolvidos de alguma forma direta ou indiretamente com esses personagens, de uma historia que não se iniciou agora mas que já vem se desenrolando em capítulos de uma existência para outra; sendo que a reencarnação nos possibilita hora vir como mocinho, hora como vilão; nos dando a oportunidade do reencontro e reajuste de nossas infinitas vivências.
E se para o bem estar da minha convivência familiar eu tenho que ser tolerante e paciente; assim o serei.
Se alguém tem que ceder, que seja eu! Pois já tenho o conhecimento necessário que o outro não dispõe;
Porém resignar-me-ei , mas sem nunca perder o amor próprio e o respeito, para que não me desvie dos princípios éticos e morais, e dos ensinamentos deixados pelo mestre JESUS.
E como eu disse no inicio "Se não tiver amor nada serei..." pois não há mérito algum amar na acepção do termo apenas quem nos ama.
Moura Fé
2 comentários:
Amei TUDO!!!principalmente ESSA máxima sobre família e tolerância e amor...vc não sabe o quanto me ajudou essa reflexão...foi como um bálsamo de força, de coragem...um ímpeto de mudar para melhor, aceitar e receber com tolerância e amor as diferenças dos meus entes queridos e que me são raros...muitas vezes no mar de nosso egoísmos esquecemos do nosso próximo, esquecemos que somo tão quão imperfeitos como os julgamos serem...
10 de fev. de 2009, 02:36:00Um beijo em seu coração meu amigo Moura Fé!
Amei TUDO!!!principalmente ESSA máxima sobre família e tolerância e amor...vc não sabe o quanto me ajudou essa reflexão...foi como um bálsamo de força, de coragem...um ímpeto de mudar para melhor, aceitar e receber com tolerância e amor as diferenças dos meus entes queridos e que me são raros...muitas vezes no mar de nosso egoísmos esquecemos do nosso próximo, esquecemos que somo tão quão imperfeitos como os julgamos serem...
10 de fev. de 2009, 02:39:00Um beijo em seu coração meu amigo Moura Fé!
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