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QUE...



Que jamais, em tempo algum, o teu coração acalente ódio.
Que o canto da maturidade jamais asfixie a tua criança interior.
Que o teu sorriso seja sempre verdadeiro.
Que as perdas do teu caminho sejam sempre
Encaradas como lições de vida.
Que a música seja tua companheira
De momentos secretos contigo mesmo.
Que os teus momentos de amor contenham a magia de tua alma eterna
Que os teus olhos sejam dois sóis
Olhando a luz da vida em cada amanhecer.
Que cada dia seja um novo recomeço, onde tua alma dance na luz.
Que em cada passo teu fiquem marcas luminosas
De tua passagem em cada coração.
Que em cada amigo o teu coração faça festa, que celebre o canto da
Amizade profunda que liga as almas afins.
Que em teus momentos de solidão e cansaço,
Esteja sempre presente em teu coração a lembrança de que tudo passa E se transforma,
Quando a alma é Grande e generosa.
Que o teu coração voe contente nas asas da espiritualidade consciente,
Para que tu percebas a ternura invisível,
Tocando o centro do teu ser eterno.
Que um suave acalento te acompanhe,
Na terra ou no espaço, e por onde
Quer que o imanente invisível leve o teu viver.
Que o teu coração sinta a presença secreta do inefável!
Que os teus pensamentos e os teus amores,
O teu viver e a tua passagem pela vida,
Sejam sempre abençoados por aquele amor que ama sem nome.
Aquele amor que não se explica, só se sente.
Que esse amor seja o teu acalento secreto, viajando eternamente
No Centro do teu ser.
Que este amor transforme os teus dramas em luz,
A tua tristeza em celebração, e
Os teus passos cansados em alegres passos de dança renovadora.
Que jamais, em tempo algum, tu esqueças
Da presença que está em ti e em
Todos os seres.
Que o teu viver seja pleno de Paz e Luz!




HOSPITAL ESPIRITUAL DO MUNDO agradece o SITE MENSAGENS ESPÍRITAS pelo texto enviado que engrandeceu este espaço de aprendizagem e encontros Sagrados.


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A Vida Além da Vida



“Em tempo algum, não digas que não podes ser útil. Faça de cada dia um poema de fé. Podes ser a esperança, dos que jazem na angústia. Uma frase de luz ergue os irmãos caídos. Terás, quando quiseres, a prece que abençoa. Para espalhar o bem, basta o apoio de Deus”. Emmanuel.

A morte tem sido um tabu para muita gente. Muitos estudiosos através da ciência, procuram através de inúmeros acontecimentos, quase fatais, principalmente acidentes ou certos tipos de enfermidades, em que leva o ser humano a um estado de coma prolongado, descobrir o que acontece com esses seres humanos quando se encontram nessa fase transitória, entre a vida e a morte.

O Jornalista Joe Fisher e o psiquiatra canadense Joel L. Whitton, especialista em terapia de vidas passadas, retomou concepções antigas e modernas, esboçando um panorama geral desse estágio de existência.

O que acontece com a alma no período entre a morte e o renascimento? A partir do relato de 30 de seus pacientes e com a ajuda de seu amigo citado anteriormente explicam com riquezas de detalhes o processo pós-morte.

Quando em transe sinto uma completa mudança física depois de passar por uma morte anterior. Meu corpo se expande e enche todo o ambiente. Então, me inundo com os sentimentos mais eufóricos que conheci.

Este é um depoimento fantástico de um de seus pacientes. Relata que: acompanham esses sentimentos a total consciência e o entendimento de quem realmente sou, de minha razão de existir, e do lugar que ocupo no universo.

Tudo faz sentido; tudo é perfeitamente justo.
Além dessas, muitas outras referências sobre a vida entre as encarnações podem ser encontradas tanto no mundo antigo como no contemporâneo, vale ressaltar que a própria Bíblia está recheada desses processos.

Hoje com a regressão de memória fornecendo detalhes sobre o estado bardo, a projeciologia, a transcomunicação instrumental, o homem através da inteligência que Deus lhes deu, este enigma já foi esclarecido. Existe sim vida após a morte.

Rudolf Steiner, o fundador da antroposofia, cujo conhecimento da existência desencarnada foi obtido pela clarividência; do médium norte-americano Edgard Cayce, famoso por seus poderes extra-sensoriais e suas leituras físicas e de vidas passadas; e do médium desencarnado recentemente Francisco de Paula Cândido Xavier, que, psicografando André Luiz, fez descrições completas e pormenorizadas sobre a vida pós-morte.

O espírito ao deixar o corpo leva consigo, além de sua consciência, todas as suas experiências (evolução espiritual e moral, talento e instinto), as quais se manifestarão em sua vida ou vidas futuras.

Uma parte desta bagagem recebe de alguns autores o nome de psiquismo (O psiquismo é sem duvida, ciência vasta, profunda, eclética, constrói a síntese da vida humana e a evolução do Espírito), principalmente aquela inerente ao que comumente se chama de instinto (O instinto é a força oculta que solicita os seres orgânicos a atos espontâneos e involuntários, tendo em vista a conservação deles).

É uma espécie de inteligência. É uma inteligência sem raciocínio. Por ele é que todos os seres provêem às suas necessidades.

O instinto, é uma inteligência rudimentar que difere da inteligência propriamente dita. Em que suas manifestações são quase sempre espontâneas, ao passo que as da inteligência resultam de uma combinação e de um ato deliberado.

O instinto varia, em suas manifestações, conforme as espécies e às suas necessidades. Nos seres que têm a consciência e a percepção das coisas exteriores, ele se ali a inteligência, isto é, à vontade e à liberdade.
Os instintos são automatismos estereotipados e inatos que têm em geral um fim útil para o individuo e a espécie.

Reencarnação e a volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente formado para ele e que nada tem de comum com o antigo.

A vida além da vida faz parte de uma associação de poderes especais.
O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei de mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.

Os mundos felizes, na realidade, são mundos, onde regenerado, depurado de todos maus pendores, o Espírito só tem que progredir no bem, sem mais ter que lutar contra o mal. Esses mundos, como os espíritos que o habitam, se acham no principio de semifluidez. Aí começa a desmaterialização do corpo.

Já o mundo fluídico é destinado à habitação de espíritos que, desde o estado de infância e de instrução, nunca faliram e que, conservando-se sempre puros na senda do progresso, progridem no estado fluídico.

Seguindo também marcha progressiva e hierarquicamente ascensional, há, em todos os graus da escala, mundos dessa categoria, apropriados e correspondendo aos estados de desenvolvimento e de progresso dos Espíritos que o habitam, estados que vão desde o de infância e instrução até o de puro espírito. Eles se tornam moradas de puros espíritos, quando hão chegado, de maneira progressiva, ao estado fluídico puro.
Artigo: A Vida Além da Vida

Por: Antonio Paiva Rodrigues (É Oficial  Superior da Polícia Militar, Gestor de Empresas, Estudante de Jornalismo da FGF e Bacharel em Segurança Pública).

Hospital Espiritual do Mundo agradece os irmãos do PORTAL DO ESPÍRITO e ANTONIO PAIVA RODRIGUES pelos Artigos que engrandecem este espaço de Aprendizagem e encontros Sagrados.


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APRENDENDO A CONTROLAR EMOÇÕES



Durante o período intra-útero, o bebê aprende a se relacionar com sua mãe através de atitudes simples, mas que são os primeiros passos para os inúmeros relacionamentos que o aguardam do lado de fora. Para o seu desenvolvimento saudável, será fundamental que ele aprenda a conviver e obter benefícios dessas interações. Sabemos que pessoas com qualidades de relacionamento como adaptabilidade, controle de temperamento, respeito, empatia, compreensão e gentileza têm maiores chances de sucesso, pois desenvolveram adequadamente sua inteligência emocional.

Inteligência emocional nada mais é do que a capacidade de autoconhecimento e autocontrole, essencial para lidar com os diversos sentimentos e emoções. Tais aptidões não podem ser aprendidas em livros, mas sim através de experiências vividas. Pouco adianta a pessoa ter muito conhecimento sobre as coisas se tiver dificuldade de lidar com seus sentimentos. Em nossa última matéria, falamos sobre como é possível começar o ensinamento desse controle ainda na gravidez.

Hoje falaremos um pouco sobre como atuar na educação do controle emocional após o nascimento. Dessa forma, os pais tornarão seus filhos aptos a lidar com frustrações, negociar com os outros e reconhecer suas próprias angústias e medos, ajudando-os a crescer prontos para o sucesso.

Quando os bebês vêm ao mundo, demonstram suas emoções, mas ainda não sabem muito bem como lidar com elas. Então, inicialmente, usam o choro para demonstrar ou pedir o que precisam. Para eles, é pelo choro que funciona o processo básico de solução de seus problemas imediatos. Enquanto não aprenderem a identificar suas emoções e a lidar com elas, tenderão a resolver a situação da maneira habitual: chorando. A partir do momento em que o choro pára de ser um instinto e passa a ser ferramenta de manipulação para conseguir alguma coisa, os ensinamentos devem começar. Os pais serão os responsáveis por desestimular comportamentos negativos e demonstrar que é possível lidar com decepções.

Para a psicóloga Daniela Levy, duas coisas são importantes nessa questão: o exemplo vivenciado no lar e as reações dos pais aos sentimentos das crianças.

Pais descontrolados têm filhos descontrolados. Pais que não impõem limites de conduta têm filhos com dificuldade de enfrentar frustrações. Os pais precisam estimular a criança a reconhecer os aspectos emocionais. Aproveitar ocasiões de raiva, medo, alegria ou tristeza para chamar a atenção da criança a fim de reconhecer seus sentimentos, nomear e discutir as emoções.

Os limites determinados pelos pais são contornos necessários, com os quais devemos aprender a viver. O adulto maduro é aquele que reconhece os impulsos e consegue melhor administrá-los. A partir dos 8 meses de idade, o bebê já consegue entender o que pode ou não fazer. Para isso, a principal ferramenta dos pais deve ser a conversa.

Quando maiores, pode ser necessário, em último recurso, a utilização de castigo. Lembramos que não há necessidade de agressões físicas, mas sim privações de benefícios e regalias. É fundamental que o castigo venha acompanhado de adequada orientação sobre o porquê ele está sendo aplicado. O tempo de duração do castigo deve ser proporcional à idade da criança, para que se obtenha o aprendizado desejado. O castigo jamais deve ser usado como instrumento de ameaça, para não perder o efeito. Apenas fale sobre ele se realmente pretender aplicá-lo. Caso contrário, sua autoridade passará a ser questionada. Também não deve ser utilizado de maneira indiscriminada. Como os extremos são sempre prejudiciais, o bom senso será seu melhor aliado nesse assunto.

É muito comum os pais tentarem proteger seus filhos, evitando expô-los a dificuldades, mas essa não é a forma correta de desenvolver a inteligência emocional da criança. Os pais devem, na medida do possível, propiciar um ambiente rico em aspectos emocionais, pois isso ajuda a criança a desenvolver mecanismos de reconhecimento, interpretação e atuação efetiva sobre os aspectos emocionais das pessoas que estão ao seu redor.

O ideal é desenvolver o equilíbrio entre o Q.I. (quociente de inteligência) e o Q.E. (quociente emocional) da criança, pois sabemos que terão mais sucesso aquelas pessoas que sabem agradar, se comunicar e transmitir suas idéias.

Pequenos gestos estimulam o vínculo dos pais com seu filho e ajudam a criança a reconhecer as emoções. Para os bebês, podemos sugerir que os pais:

1. Procurem encarar os olhos da criança, estabelecendo uma comunicação visual efetiva.
2. Revejam o modo como falam com seu filho. A musicalidade da fala contribui para a formação da personalidade.
3. Cantem para seu filho, pois a música serve como ferramenta de aprendizado, estimula a imaginação e o desenvolvimento da fala, da escuta e da coordenação motora.
4. Contem histórias ou atribuam emoções e comportamentos humanos a bonecos. Esse é um modo eficiente de ajudar a criança a reconhecer seus próprios sentimentos.
5. Quando a criança estiver maior, nomeiem os sentimentos que ela estiver sentindo, discutindo abertamente sobre eles.

Seguindo essas dicas simples desde cedo, você ajudará seu filho a desenvolver seu potencial emocional para que, no futuro, tenha o sucesso que sempre desejou para ele.

Artigo: Aprendendo a Controlar Emoções
Por: Dra. Cristiane Ribeiro Assis (AME-SP) – (É Ginecologista e Obstetra, com Especialização em Medicina Fetal). cris@folhaespirita.com.br
Matéria Publicada no Site da Folha Espírita em Abril de 2008 - Ed. número 404.

O Hospital Espiritual do Mundo agradece os irmãos da FOLHA ESPÍRITA e os Médicos da ASSOCIAÇÃO MÉDICO ESPÍRITA DO BRASIL  pelo artigo que engrandeceu este espaço de aprendizagem e encontros Sagrados.  

O HOSPITAL ESPIRITUAL DO MUNDO, obteve da ASSOCIAÇÃO MÉDICO ESPÍRITA DO BRASIL   autorização para publicação de seus artigos.



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AS CRIANÇAS MASSACRADAS




Quando pensamos que já aconteceu todo tipo de barbárie numa sociedade que se considera culta e organizada, somos surpreendidos por novos acontecimentos de crueldade que chocam mesmo as pessoas menos sensíveis.
Desejamos referir-nos ao trágico e inaceitável sequestro de 260 meninas na Escola de Chibok, na Nigéria, pelo Grupo Islâmico radical de Boko Haram, que as pretende vender para a escravidão sexual e humana, mediante as mais aberrantes condições.
Os apelos dos familiares das vítimas sensibilizam outras nações, mas a verdade é que, embora algumas houvessem conseguido fugir da arbitrariedade, as outras parecem haver sido transferidas para outros países, onde foram atiradas ao cativeiro, à prostituição contra a vontade, ao abandono...
Não é de hoje, porém, que acontecimentos semelhantes aterrorizam a vida infantil.
Por ocasião da cruzada de 1212, um outro fanático de nome Estevão Cloyer atraiu centenas de milhares de crianças para irem defender o sepulcro vazio de Jesus, sob a alegação de que a sua inocência poderia libertar o local em que o Mestre fora sepultado. Por isso, foi denominada como a cruzada dos inocentes. Durante a guerra do Brasil contra o Paraguai, nosso país, também utilizou-se de crianças abandonadas, que viviam nas ruas - para limpar as cidades – e as enviou para o campo de batalha. Também os paraguaios utilizaram-se de crianças nas terríveis batalhas para a morte certa...
No ano de 2004, a humanidade ficou estarrecida com a morte de 332 pessoas em Beslan, na Rússia, pelos terroristas chechenos, entre as quais 185 crianças. Quando as criaturas alcançam esse patamar de destruição de vidas infantis, é evidente que se encontra em estágio de primitivismo. Nunca será demais clamar contra o fanatismo de qualquer espécie, assim como a crueldade, especialmente contra crianças, e propor o retorno dos seres humanos ao Evangelho, à vivência do amor, mantendo a mesma dignidade vivida por Ele.
Divaldo P.Franco
Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião em 22-05-2014.
Divaldo Franco escreve na quinta-feira, quinzenalmente

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EU CREIO EM MIM MESMO




Creio nos que trabalham comigo, creio nos meus amigos e creio na minha família. Creio que Deus me emprestará tudo que necessito para triunfar, contanto que eu me esforce para alcançar com meios lícitos e honestos.
Creio nas orações e nunca fecharei meus olhos para dormir, sem pedir antes a devida orientação a fim de ser paciente com os outros e tolerante com os que não acreditam no que eu acredito. Creio que o triunfo é resultado de esforço inteligente, que não depende da sorte, da magia, de amigos, companheiros duvidosos ou de meu chefe. Creio que tirarei da vida exatamente o que nela colocar.
Serei cauteloso quando tratar os outros, como quero que eles sejam comigo. Não caluniarei aqueles que não gosto. Não diminuirei meu trabalho por ver que os outros o fazem. Prestarei o melhor serviço de que sou capaz, porque jurei a mim mesmo triunfar na vida, e sei que o triunfo é sempre resultado do esforço consciente e eficaz. Finalmente, perdoarei os que me ofendem, porque compreendo que às vezes ofendo os outros e necessito de perdão.

Mahatma Gandhi



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INUMANIDADE




Quando pensamos que já vimos praticamente tudo que diz respeito ao comportamento humano, somos surpreendidos por novos terríveis episódios que nos exigem reflexão profunda.
A mídia apresentou durante a semana anterior, a barbárie cometida pelos fanáticos religiosos que militam na Síria destroçada, gravando e exibindo depois a terrível façanha do degolamento de um jornalista americano, sendo seu sicário, conforme estudos cuidadosos de linguagem, um jovem nascido na Inglaterra e que teria vivido em Londres. Arrebanhado, como centenas de outros inimigos da humanidade homiziados naquela região belicosa e cruel, não trepidou em assassinar friamente e com requintes de crueldade um seu irmão que estava em serviço digno, como responsável por apresentar ao mundo os horrores indescritíveis da guerra já existente, sustentada por nações que pregam as liberdades e os direitos humanos...
Posteriormente, um outro fanático, apresentou o filho segurando uma cabeça humana também decepada do seu corpo, na condição de herói. Estarrece-nos acompanhar as sucessivas ondas de terrorismo e de hediondez, enquanto também se fala em ajuda humanitária para as vítimas dos psicopatas que enxameiam na sociedade contemporânea.
A crueldade é uma das características do ser humano quando tresvaria, mas a onda se faz tão volumosa que a todos nos aparvalha, ante o seu crescimento em toda parte, desde a violência do lar, a todas as outras expressões, incluindo os crimes covardes, que se denominam como “do colarinho branco”. Sucede que o ser humano ainda não conseguiu vencer os instintos agressivos que nele permanecem em predomínio, porque a síndrome do poder com todas as suas forças levam-no à desordem mental.
Indispensável que cada um de nós reflita em torno do próprio comportamento e busque transformar-se para melhor, lutando tenazmente contra a inferioridade moral e espiritual que vige no íntimo e busque a autoiluminação, mudando o mundo.
Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em 28-08-2014
Divaldo Franco
escreve na quinta-feira, quinzenalmente

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Ante a Mediunidade




Depois de um século de mediunidade, à luz da Doutrina Espírita, com inequívocas provas da sobrevivência, nas quais a abnegação dos Mensageiros Divinos e a tolerância de muitos sensitivos foram colocadas à prova, temo-la, ainda hoje, incompreendida e ridicularizada.
Os Intelectuais, vinculados ao ateísmo prático, desprezam-na até agora, enquanto os cientistas que a experimentam se recolhem, quase todos, aos palanques da Metapsíquica, observando-a com reserva. Junto deles, porém, os espíritas sustentam-lhe a bandeira de trabalho e revelação, conscientes de sua presença e significado perante a vida.
Tachados, muitas vezes, de fanáticos, prosseguem eles, à feição de pioneiros, desbravando, sofrendo, ajudando e construindo, atentos aos princípios enfocados por Allan Kardec em sua codificação basilar.
Alguém disse que "os espíritas pretenderam misturar, no Espiritismo, ciência e religião, o que resultou em grande prejuízo para a sua parte científica". E acentuou que “um historiador, ao analisar as ordenações de Carlos Magno, não pensa em Além-Túmulo; que um fisiologista, assinalando as contrações musculares de uma rã não fala em esfera. ultraterrestres; e que um químico, ao dosar o azoto da lecitina, não se deixa impressionar por nenhuma fraseologia da sobrevivência humana”.
Acrescentando que, “em Meta-psíquica, é necessário proceder de igual modo, abstendo-se o pesquisador de sonhar com mundos etéreos ou emanações anímicas, de maneira a permanecer no terra-a-terra, acima de qualquer teoria, para somente indagar, muito humildemente, se tal ou tal fenômeno é verdadeiro, sem o propósito de desvendar os mistérios de nossas vidas pregressas ou vindouras”.
Os espírita, contudo, apesar do respeito que consagram à pesquisa dos sábios, não podem abdicar do senso religioso que lhes define o trabalho. Julgam lícito reverenciá-los, aproveitando-lhes estudos e equações, qual nos conduzimos nestas páginas, tanto quanto eles mesmos, os sábios, lhes homenageiam o esforço, utilizando-lhes o campo de atividade para experimentos e anotações.
Consideram os espíritas, que o historiador, o fisiologista e o químico podem não pensar em Além-Túmulo, mas não conseguem avançar desprovidos de senso moral, porquanto o historiador, sem dignidade, é veículo de imprudência; o fisiologista, sem respeito para consigo próprio, quase sempre se transforma em carrasco da vida humana, e o químico, desalmado, facilmente se converte em agente da morte.
Se caminham atentos à mensagem das Esferas Espirituais, isso não quer dizer se enquistem na visão de “mundos etéreos”, para enternecimento beatifico e esterilizante, mas para se fazerem elementos úteis na edificação do mundo melhor.
Se analisam as emanações anímicas é porque desejam cooperar no aperfeiçoamento da vida espiritual no Planeta, assim como na solução dos problemas do destino e da dor, junto da Humanidade, de modo a se esvaziarem penitenciarias e hospícios, e, se algo procuram, acima do “terra-a-terra”, esse algo é a educação de si mesmos, através do bem puro aos semelhantes, com o que aspiram, sem pretensão, a orientar o fenômeno a serviço dos homens, para que o fenômeno não se reduza a simples curiosidade da inteligência.
Quanto mais investiga a Natureza, mais se convence o homem de que vive num reino de ondas transfiguradas em luz, eletricidade, calor ou matéria, segundo o padrão vibratório em que se exprimam.
Existem, no entanto, outras manifestações da luz, da eletricidade, do calor e da matéria, desconhecidas nas faixas da evolução humana, das quais, por enquanto, somente poderemos recolher informações pelas vias do espírito.
Prevenindo qualquer observação da critica construtiva, lealmente declaramos haver recorrido a diversos trabalhos de divulgação científica do mundo contemporâneo para tornar a substância espírita deste livro mais seguramente compreendida pela generalidade dos leitores, como quem se utiliza da estrada de todos para atingir a meta em vista, sem maiores dificuldades para os companheiros de excursão.
Aliás, quanto aos apontamentos científicos humanos, é preciso reconhecer-lhes o caráter passageiro, no que se refere à definição e nomenclatura, atentos à circunstância de que a experimentação constante induz os cientistas de um século a considerar, muitas vezes, como superado o trabalho dos cientistas que os precederam.
Assim, as notas dessa natureza, neste volume, tomadas naturalmente ao acervo de Informações e deduções dos estudiosos da atualidade terrestre, valem aqui por vestimenta necessária, mas transitória, da explicação espírita da mediunidade, que é, no presente livro, o corpo de idéias a ser apresentado.
Não podemos esquecer a obrigação de cultuar a mediunidade e acrisolá-la, aparelhando-nos com os recursos precisos ao conhecimento de nós meninos.
A Parapsicologia nas Universidades e o estudo dos mecanismos do cérebro e do sonho, do magnetismo e do pensamento nas instituições ligadas à Psiquiatria e ás ciências mentais, embora dirigidos noutros rumos, chegarão igualmente á verdade, mas, antes que se integrem conscientemente no plano da redenção humana, burilemos, por nossa vez, a mediunidade, à luz da Doutrina Espírita, que revive a Doutrina de Jesus, no reconhecimento de que não basta a observação dos fatos em si, mas também que se fazem indispensáveis a disciplina e a iluminação dos ingredientes morais que os constituem, a fim de que se tornem ‘fatores de aprimoramento e felicidade, a benefício da criatura em trânsito para a realidade maior.

André Luiz

Francisco Cândido Xavier - Uberaba, 11-8-59

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Não há morte



Depois que partiram do círculo carnal aqueles a quem amas, tens a impressão de que a vida perdeu a sua finalidade.
As horas ficam vazias, enquanto uma angústia que te dilacera e uma surda desesperação que te mina as energias se fazem a constante dos teus momentos de demorada agonia.
Estiveram ao teu lado como bênçãos de Deus, clareando o teu mundo de venturas com o lume da tua presença e não pensaste, não te permitiste acreditar na possibilidade de que eles te pudessem preceder na viagem de retorno.
Cessados os primeiros instantes do impacto que a realidade te impôs, recapitulas as horas de júbilo enquanto o pranto verte incessante, sem conforta-te, como se as lágrimas carregassem ácido que te requeima desde a fonte do sentimento à comporta dos olhos, não diminuindo a ardência da saudade.
Antes da situação, o futuro se te desdobra sombrio, ameaçador, e interrogas como será possível prosseguir sem eles.
O teu coração pulsa destroçado e a tua dor moral se transforma em punhalada física, a revolver a lâmina que te macera em largo prazo.
Temes não suportar tão cruel sentimento. Conseguirás porém superá-lo. Muito justas, sim, tuas saudades e sofrimentos.
Não, porém, a ponto de levar-te ao desequilíbrio, à morte da esperança, à revolta. . .
Os seres a quem amas e que morreram, não se consumiram na voragem do aniquilamento. Eles sobreviveram.
A vida seria um engodo, se se destruísse ante o sopro desagregador da morte que passa.
A vida se manifesta, se desenvolve em infinitos matizes e incontáveis expressões. A forma se modifica e se estrutura, se agrega e se decompõe passando de uma para outra expressão vibratória sem que a energia que a vitaliza dependa das circunstâncias transitórias em que se exterioriza.
Não estão portanto, mortos, no sentido de destruídos, os que transitaram ao teu lado e se transferiram de domicílio.
Prosseguem vivendo aqueles a quem amas.
Aguarda um pouco, enquanto, orando, a prece te luarize a alma e os envolvas no rumo por onde seguem.
Não te imponhas mentalmente com altas doses de mágoas, com interrogações pressionantes, arrojando na direção deles os petardos vigorosos da tua incontida aflição.
Esforça-te por encontrar a resignação.
O amor vence, quando verdadeiro, qualquer distância e é ponte entre abismos, encurtando caminhos.
Da mesma forma que anelas por volver a senti-los, a falar-lhes, a ouvir-lhes, eles também o desejam.
Necessitam, porém, evoluir, quanto tu próprio.
Se te prendes a eles demoradamente ou os encarcera no egoísmo, desejando continuar uma etapa que hora se encerrou, não os fruirás, porque estarão na retaguarda.
Libertando-os, eles prosseguirão contigo, preparar-te-ão o reencontro, aguarda-te-ão...
Faze-te, a teu turno, digno deles, da sua confiança, e unge-te de amor com que enriqueças outras vidas em memórias deles, por afeição a eles.
Não penseis mais em termos de “adeus” e, sim, em expressões de “até logo mais”.
Todos os homens na terra são chamados a esse testemunho, o da temporária despedida. Considera, portanto, a imperiosa necessidade de pensar nessa injunção e deixa que a reflexão sobre a morte faça parte do teu programa de assuntos mentais, com que te armarás, desde já para o retorno, ou para enfrentar em paz a partida dos teus amores. . .
Quanto àqueles que viste partir, de quem sofres saudades infinitas e impreenchíveis vazios no sentimento, entrega-os a Deus, confiando-os e confiando-te ao Pai, na certeza de que, se souberes abrir a alma à esperança e a fé, conseguirás senti-los, ouvi-los, deles haurindo a confortadora energia com que te fortalecerás até o instante da união sem dor, sem sombra, sem separação pelos caminhos do tempo sem fim, no amanhã ditoso.

Autor: Joanna de Ângelis

Psicografia de Divaldo Franco

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HÁ TRÊS ATITUDES...

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MURALHA DO TEMPO



Cap. XVIII – Item 3

“Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta que conduz à perdição.” – Jesus.
(Mateus, 7: 13)

Em nos referindo a semelhante afirmativa do Mestre, não nos esqueçamos de que toda porta constitui passagem incrustada em qualquer construção, a separar dois lugares, facultando livre curso entre eles.
Porta, desse modo, é peça arquitetônica encontradiça em paredes, muralhas e veículos, permitindo, em todos os casos, franco passadouro.
E as portas referidas por Jesus, a que estrutura se entrosam?
Sem dúvida, a porta estreita e a porta larga pertencem à muralha do tempo, situada à frente de todos nós.
A porta estreita revela o acerto espiritual que nos permite marchar na senda evolutiva, com o justo aproveitamento das horas.
A porta larga expressa-nos o desequilíbrio interior, com que somos forçados à dor da reparação, com lastimáveis perdas de tempo.
Aquém da muralha, o passado e o presente.
Além da muralha, o futuro e a eternidade.
De cá, a sementeira do “hoje”.
De lá, a colheita do “amanhã”.
A travessia de uma das portas é ação compulsória para todas as criaturas.
Porta larga – entrada na ilusão – saída pelo reajuste...
Porta estreita – saída do erro – entrada na renovação...
O momento atual é de escolha da porta, estreita ou larga.
Os minutos apresentam valores particulares, conforme atravessemos a muralha, pela porta do serviço e da dificuldade ou através da porta dos caprichos enganadores.
Examina, por tua vez, qual a passagem que eleges por teus atos comuns, na existência que se desenrola, momento a momento.
Por milênios, temos sido viajores do tempo a ir e vir pela porta larga, nos círculos de viciação que forjamos para nós mesmos, engodados na autoridade transitória e na posse amoedada, na beleza física e na egolatria aviltante.
Renovemo-nos, pois, em Cristo, seguindo-o, nas abençoadas lições da porta estreita, a bendizer os empecilhos da marcha, conservando alegria e esperança na conversão do tempo em dádivas da Felicidade Maior.
Emmanuel

Fonte: O Espírito da Verdade         
Francisco Cândido Xavier - Waldo Vieira


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RAZÃO DOS APELOS




"Pelo que, sendo chamado, vim sem contradizer. Pergunto pois: por que razão mandastes chamar-me?". - Pedro. (Atos, 10:29).

A pergunta de Pedro ao centurião Cornélio é traço de grande significação nos atos apostólicos.

O funcionário romano era conhecido por suas tradições de homem caridoso e reto, invocava a presença do discípulo de Jesus atendendo a elevadas razões de ordem moral, após generoso alvitre de um emissário do Céu e, contudo, atingindo-lhe o círculo domestico, o ex-pescador de Cafarnaum interroga, sensato:

- "Por que razão mandastes chamar-me?"

Simão precisava conhecer as finalidades de semelhante exigência, tanto quanto o servidor vigilante necessita saber onde pisa e com que fim é convocado aos campos alheios.

Esse quadro expressivo sugere muitas considerações aos novos aprendizes do Evangelho.

Muita gente, por ouvir referências a esse ou àquele Espírito elevado costuma invocar lhe a presença nas reuniões doutrinárias.

A resolução, porém, é intempestiva e desarrazoada.

Porque reclamar a companhia que não merecemos?

Não se pode afirmar que o impulso se filie à leviandade, entretanto, precisamos encarecer a importância das finalidades em jogo.

Imaginai-vos chamando Simão Pedro a determinado círculo de oração e figuremos a aquiescência do venerável apóstolo ao apelo.

Naturalmente, sereis obrigados a expor ao grande emissário celestial os motivos da requisição.

E, pautando no bom senso as nossas atitudes mentais, indaguemos de nós mesmos se possuímos bastante elevação para ver, ouvir e compreender lhe o espírito glorioso. Quem de nós responderá afirmativamente? Teremos, assim, suficiente audácia de invocar o sublime Cefas, tão somente para ouvi-lo falar?

Livro: Pão Nosso, lição 54 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.



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Dias de Incertezas



São estes dias de incertezas. Em toda parte ameaças de belicosidade e violência transformam-se em terrível realidade, transformando a Terra em permanente arena de criminalidade e de hediondez. É certo que as gloriosas conquistas da ciência e da tecnologia alcançam os seus mais elevados índices de glória. No entanto, jamais houve tanta insegurança e desencanto como na atualidade, quando incalculável número de existências vazias de idealismo e autorrealização tombam nas malhas soezes da depressão, da bulimia, da anorexia, do distúrbio do pânico, do suicídio...
As manchetes das tragédias aparecem a todo instante, e quando pensamos que já havíamos visto os porões da perversidade humana, ainda somos surpreendidos por espetáculos mais dantescos, quase nos aparvalhando. Os pontos de guerra multiplicam-se no globo terrestre, e os ferrenhos combates são dizimadores, ceifando vidas em floração em toda parte, especialmente no atual Levante e na África, quando crianças e jovens são sacrificados nas garras do fanatismo religiosos, cidades e aldeias devastadas pelo ódio e etnias.
Concomitantemente, enfermidades terríveis se expandem, embora o esforço de homens e mulheres extraordinários, como os médicos sem fronteiras, os missionários do bem e do amor, vitimados alguns pelo ebola e outras viroses pouco conhecidas. Por outro lado, o exibicionismo dos poderosos, a loucura pelo prazer arrebanham as massas e as exaurem nos seus espetáculos de hedonismo e de luxúria, de drogadição, de alcoolismo e tabagismo, multiplicando aterradoramente o número de acidentes e de crimes deles decorrentes.
Faz-se urgente a mudança de atitude mental e moral do ser humano aturdido e quase em decomposição, mediante a reflexão em torno do objetivo essencial da existência e de como conseguir a diretriz para o comportamento saudável e feliz. Essa diretriz está no Evangelho de Jesus, quando Ele propõe o amor como solução para todos os problemas.
Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião em 11-09-2014
Divaldo Franco escreve quinta-feira, quinzenalmente." 





FONTE: 180Graus - Espirita - Raul Ventura
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