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Na Doutrina Espírita





Toda crença é respeitável.
No entanto, se buscaste a Doutrina Espírita, não lhe negues fidelidade.
Toda religião é sublime.
No entanto, só a Doutrina Espírita consegue explicar-te os fenômenos mediúnicos em que toda religião se baseia.
Toda religião é santa nas intenções.
No entanto, só a Doutrina Espírita pode guiar-te na solução dos problemas do destino e da dor.
Toda religião auxilia.
No entanto, só a Doutrina Espírita é capaz de exonerar-te do pavor ilusório do inferno, que apenas subsiste na consciência culpada.
Toda religião é conforto na morte.
No entanto, só a Doutrina Espírita é suscetível de descerrar a continuidade da vida, além do sepulcro.
Toda religião apregoa o bem como preço do paraíso aos seus profitentes.
No entanto, só a Doutrina Espírita estabelece a caridade incondicional como simples dever.
Toda religião exorciza os Espíritos infelizes.
No entanto, só a Doutrina Espírita s dispõe a abraçá-los, como a doentes, neles reconhecendo as próprias criaturas humanas desencarnadas, em outras faixas de evolução.
Toda religião educa sempre.
No entanto, só a Doutrina Espírita é aquela em que se permite o livre exame, com o sentimento livre de compressões dogmáticas, para que a fé contemple a razão, face a face.
Toda religião fala de penas e recompensas.
No entanto, só a Doutrina Espírita elucida que todos colheremos conforme a plantação que tenhamos lançado à vida, sem qualquer privilégio na Justiça Divina.
Toda religião erguida em princípios nobres, mesmo as que vigem nos outros continentes, embora nos pareçam estranhas, guardam a essência cristã.
No entanto, só a Doutrina Espírita nos oferece a chave precisa para a verdadeira interpretação do Evangelho.
Porque a Doutrina Espírita é em si a liberalidade e o entendimento, há quem julgue seja ela obrigada a misturar-se com todas as aventuras marginais e com todos os exotismos, sob pena de fugir aos impositivos da fraternidade que veicula.
Dignifica, assim, a Doutrina que te consola e liberta, vigiando-lhe a pureza e a simplicidade, para que não colabores, sem perceber, nos vícios da ignorância e nos crimes do pensamento.
“Espírita” deve ser o teu caráter, ainda mesmo te sintas em reajuste, depois da queda.
“Espírita” deve ser tua conduta, ainda mesmo que estejas em duras experiências.
“Espírita” deve ser nome de teu nome, ainda mesmo respires em aflitivos combates contigo mesmo.
“Espírita” deve ser o claro objetivo de tua instituição, ainda mesmo que, por isso, te faltem as passageiras subvenções e honrarias terrestres.
Doutrina Espírita quer dizer Doutrina do Cristo.
E a Doutrina do Cristo é a doutrina do aperfeiçoamento moral em todos os mundos.
Guarda-a, pois, na existência, como sendo a tua responsabilidade mais alta, porque dia virá em que serás naturalmente convidado a prestar-lhe contas.


Emmanuel ('Religião dos Espíritos' – Chico Xavier)
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Igreja Católica aprova a comunicação com os mortos








Igreja Católica aprova a comunicação com os mortos

Diz a Palavra de Deus:

Lev. 19:31 Não vos voltareis para os que consultam os mortos nem para os feiticeiros; não os busqueis para não ficardes contaminados por eles. Eu sou o Senhor vosso Deus.

Deut. 18:10-12 Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.


Lev. 20:6. Quando uma alma se virar para os adivinhadores e encantadores, para se prostituir após deles, Eu porei a Minha face contra aquela alma, e a extirparei do meio do seu povo.


Lev 19:26 Não comereis coisa alguma com o sangue; não usareis de encantamentos, nem de agouros.

I
sa. 8:19 Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram entre dentes; – não recorrerá um povo ao seu Deus? A favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos?.


A Bíblia declara que os mortos dormem até a ressurreição dos mortos que ocorrerá no dia da volta de Nosso Senhor Jesus Cristo! Assim, esses espíritos” são anjos caídos disfarçados de seres humanos!
Para Saber mais sobre o destino dos mortos, a ressurreição dos santos e dos ímpios visite:

A Bíblia proíbe comunicação com os mortos com o fim de adivinhação. Exemplo. Consulto um morto para saber o numero da próxima Loteria, se minha amada me ama de verdade, se o negocio que vou começar vai dar certo.
Isto é proibido pela Bíblia. Mas a comunicação com os mortos com a finalidade de ajuda mutua, não é proibida e até é incentivada pela Igreja

Padre François Brune escreveu o best seller  OS MORTOS NOS FALAM
O Papa João Paulo II, perante mais de 20.000 pessoas na Basílica de São Pedro, em 2 de Novembro de 1983, disse:
O diálogo com os mortos não deve ser interrompido, pois, na realidade, a vida não está limitada pelos horizontes do mundo.
Isso foi fartamente publicado nos jornais Italianos da época, mas hoje, poucas pessoas se lembram.
Observem bem, ao final da Transmissão, quando a Repórter Ilze Scamparini faz duas perguntas ao Padre Gino Concetti, um dos Teólogos mais competentes do Vaticano:
Ilze Scamparini : Existe Comunicação entre os Vivos e os Mortos ?
Gino Concetti : Eu creio que sim. Eu acredito e me baseio num fundamento teológico que é o seguinte: Todos nós formamos em Cristo, um Corpo místico, no qual Cristo é o Soberano. De Cristo emanam muitas graças, muitos dons, e se estamos todos unidos, formamos uma comunhão. E onde há comunhão, existe também comunicação.
Ilze Scamparini : O que o Senhor pensa do Espiritismo ?
Gino Concetti : O Espiritismo existe. Há sinais na Bíblia, na Sagrada Escritura, no Antigo Testamento. Mas, não é do modo fácil como as pessoas acreditam. Nós não podemos chamar o Espírito de Michelangelo ou de Raphael. Mas como existem provas nas Sagradas Escrituras, não se pode negar que existe essa possibilidade de comunicação. ( Destaques Nossos ).


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1 - REPORTAGEM SOBRE O VATICANO - COMUNICAÇÃO COM O MUNDO ESPIRITUAL


Ultimamente, este Vídeo tem sido muito solicitado. Se o link acima estiver congestionado, utilize a segunda opção abaixo :
2 - REPORTAGEM SOBRE O VATICANO - COMUNICAÇÃO COM O MUNDO ESPIRITUAL
AUTORIDADES CATÓLICAS FALAM COM ESPÍRITOS - 1
Representantes do Vaticano admitem comunicação com os Espíritos !
O Padre Gino Concetti, fala do Mais Além de uma nova maneira. O Padre é irmão da Ordem dos Franciscanos Menores, um dos teólogos mais competentes do Vaticano. É comentarista do LOsservatore Romano, o diário oficial do Vaticano.
A intervenção do padre Concetti, é muito importante, porque, aqui se vêem as novas tendências da Igreja a respeito do paranormal, sobre o qual, até agora, as autoridades eclesiásticas haviam formulado opiniões diferentes. Sustenta ele que, para a Igreja Católica, os contactos com o Mais Além são possíveis, e aquele que dialoga com o mundo dos defuntos não comete pecado se o faz sob inspiração da fé.
Vejamos pois, alguns extractos da entrevista, do Padre Gino Concetti ( P.G.C ) publicada no Jornal Ansa, em Itália, em Novembro de 1996 :
P.G.C. - Segundo o catecismo moderno, Deus permite aos nossos caros defuntos, que vivem na dimensão ultraterrestre, enviar mensagens para nos guiar em certos momentos de nossa vida. Após as novas descobertas no domínio da psicologia sobre o paranormal a Igreja decidiu não mais proibir as experiências do diálogo com os trespassados, na condição de que elas sejam levadas com uma finalidade séria, religiosa, científica.
P - Segundo a doutrina católica, como se produzem os contactos?
P.G.C - As mensagens podem chegar-nos, não através das palavras e dos sons, quer dizer, pelos meios normais dos seres humanos, mas através de sinais diversos; por exemplo, pelos sonhos, que às vezes são premonitórios, ou através de impulsos espirituais que penetram em nosso espírito. Impulsos que se podem transformar em visões e em conceitos.
P - Todos podem ter essas percepções?
P.G.C - Aqueles que captam mais frequentemente esses fenómenos são as pessoas sensitivas, isto é, pessoas que têm uma sensibilidade superior em relação a esses sinais ultraterrestres. Eu refiro-me aos clarividentes e aos médiuns. Mas as pessoas normais podem ter algumas percepções extraordinárias, um sinal estranho, uma iluminação repentina. Ao contrário das pessoas sensitivas podem raramente conseguir interpretar o que se passa com elas no seu foro íntimo.
P - Para interpretar esses fenómenos a Igreja permite-lhes recorrer aos chamados sensitivos e aos médiuns?
P.G.C - Sim, a Igreja permite recorrer a essas pessoas particulares, mas com uma grande prudência e em certas condições. Os sensitivos aos quais se pode pedir assistência, devem ser pessoas que levam as suas experiências, mesmo aquelas com técnicas modernas, inspiradas na fé. Se essas últimas forem padres é ainda melhor. A Igreja interdita todos os contactos dos fiéis com aqueles que se comunicam com o Mais Além, praticando a idolatria, a evocação dos mortos, a necromancia, a superstição e o esoterismo; todas as práticas ocultas que incitem à negação de Deus e dos sacramentos.
P - Com que motivações um fiel pode encetar um diálogo com os trespassados ?
P.G.C - É necessário não se aproximar muito do diálogo com os defuntos, a não ser nas situações de grande necessidade. Alguém que perdeu em circunstâncias trágicas, seu pai ou sua mãe, ou então seu filho, ou ainda seu marido e não se resigna com a ideia do seu desaparecimento, ter um contacto com a alma do caro defunto pode aliviar-lhe o espírito perturbado por esse drama. Pode-se igualmente endereçar aos defuntos se se tem necessidade de resolver um grave problema de vida. Nossos antepassados, em geral, ajudam-nos e nunca nos enviarão mensagens nem contra nós mesmos nem contra Deus.
P - Que atitudes convém evitar durante contactos mediúnicos?
P.G.C - Não se pode brincar com as almas dos trespassados. Não se pode evocá-las por motivos fúteis, para obter por exemplo um nº do Loto. Convém também ter um grande discernimento a respeito dos sinais do Mais Além e não muito enfatizá-los. Arriscar-se-ia a cair na mais suspeita e excessiva credulidade. Antes de mais nada não se pode abordar o fenómeno da mediunidade sem a força da fé.

Texto retirado do Jornal: O Popular - Goiânia
Há anos radicada na Europa, a psicóloga goiana Terezinha Rey divulga a aprovação, pela Igreja Católica, da comunicação com os mortos através de médiuns ! Oficialmente a Igreja Romana nunca admitiu o contato com os mortos, como prega a Doutrina Espírita. Nem mesmo a atividade de médiuns e paranormais, até há bem pouco tempo, era levada em consideração, pelos religiosos.
Essa opinião mudou. Através do jornal LOsservatore Romano, órgão oficial da Igreja com sede em Roma, em edição de novembro de 1996, o padre Gino Concetti concedeu uma entrevista, depois reproduzida em outros periódicos, como os italianos : Gente e La Stampa e o mexicano : El Universal, revelando os novos conceitos católicos em relação às mensagens ditadas pelos espíritos depois da morte carnal. Padre Gino Concetti, irmão da Ordem dos Franciscanos Menores, considerado um dos mais competentes teólogos do Vaticano, admite ser possível dialogar com os desencarnados. Segundo ele, o catecismo moderno ensina que Deus permite àqueles que vivem na dimensão ultraterrestre enviar mensagens para nos guiar em determinados momentos da vida.
Após as novas descobertas no domínio da psicologia sobre o paranormal, a Igreja decidiu não mais proibir as experiências do diálogo com os trespassados, desde que elas sejam feitas com finalidades religiosas e científicas e com muita seriedade.
A medida ditada pela nova cartilha da Igreja Católica deixou eufórica Terezinha Rey, psicóloga e ex-professora goiana, que reside há mais de 40 anos na Suíça. Ela é tradutora e divulgadora do texto do padre Gino Concetti. De férias em Goiânia, faz a divulgação desse material. Terezinha diz que as novas opiniões dos católicos a respeito da Doutrina pregada por Allan Kardec é uma questão da evolução natural das coisas. Tenho um grande respeito pela Igreja Católica e creio ser oportuna esta revisão de suas opiniões sobre o Espiritismo, afirma ela.
Terezinha considera importantes as pregações do Padre italiano porque tiram a culpa dos católicos por procurar os espíritas em busca de contatos com seus entes queridos. Conheço padres na Europa que são médiuns, revela a professora, citando como exemplo o padre Biondi, capelão dos jornalistas de Paris. Fundadora do Instituto Pestalozzi, Terezinha Rey foi para a Suíça em 1957 para fazer um doutorado em psicologia. Lá conheceu o renomado professor Andre Rey, um dos criadores da psicologia clínica, e acabou ficando em Genebra, onde também foi aluna da professora Helene Antipoff, educadora de grande prestígio no mundo inteiro.






OBS: Caros amigos, tentei localizar os videos com as reportagem referidas acima, mas não encontrei; provavelmente já foi retirado do site.Caso alguém localize me enviem o link.


Grato!


Moura Fé
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A Família em Primeiro Lugar




O administrador Stephen Kanitz, colunista da revista Veja, escreveu em edição de fevereiro de 2002 mais ou menos o seguinte:


Há vinte anos presenciei uma cena que modificou radicalmente minha vida. Foi num almoço com um empresário respeitado e bem mais velho que eu.


O encontro foi na própria empresa. Ele não tinha tempo para almoçar com a família em casa, nem com os amigos num restaurante. Os amigos tinham de ir até ele.


Seus olhos estavam estranhos. Achei até que vi uma lágrima no olho esquerdo. “Bobagem minha”, pensei. Homens não choram, especialmente na frente dos outros.


Mas, durante a sobremesa, ele começou a chorar copiosamente. Fiquei imaginando o que eu poderia ter dito de errado. Supus que ele tivesse se lembrado dos impostos pagos no dia.


“Minha filha vai se casar amanhã”, disse sem jeito, “e só agora a ficha caiu. Percebo que mal a conheci.


Conheço tudo sobre meu negócio, mal conheço minha própria filha. Dediquei todo o tempo à minha empresa e me esqueci de me dedicar à família.”


Voltei para casa arrasado. Por meses, me lembrava dessa cena e sonhava com ela. Prometi a mim mesmo e a minha esposa que nunca aceitaria seguir uma carreira assim.


Colocar a família em primeiro lugar não é uma proposição tão aceita por aí. Normalmente, a grande discussão é como conciliar família e trabalho. Será que dá?


O cinema americano vive mostrando o clichê do executivo atarefado que não consegue chegar a tempo para a peça de teatro da filha ou ao campeonato mirim de seu filho.


Ele se atrasou justamente porque tentou conciliar trabalho e família. Só que surgiu um imprevisto de última hora, e a cena termina com o pai contando uma mentira ou dando uma desculpa esfarrapada.


Se tivesse colocado a família em primeiro lugar, esse executivo teria chegado a tempo. Teria levado pessoalmente a criança ao evento.


Teria dado a ela o suporte psicológico necessário nos momentos de angústia que antecedem um teatro ou um jogo.


A questão é justamente essa. Se você, como eu e a grande maioria das pessoas, tem de conciliar família com amigos, trabalho, carreira ou política, é imprescindível determinar quem você coloca em primeiro lugar.


Colocar a família em primeiro lugar tem um custo com o qual nem todos podem arcar. Implica menos dinheiro, fama e projeção social.


Muitos de seus amigos poderão ficar ricos, mais famosos que você e um dia olhá-lo com desdém. Nessas horas, o consolo é lembrar um velho ditado que define bem por que priorizar a família vale a pena:


“Nenhum sucesso na vida compensa um fracasso no lar.”


Qual o verdadeiro sucesso de ter um filho drogado por falta de atenção, carinho e tempo para ouvi-lo no dia-a-dia?


De que adianta ser um executivo bem-sucedido e depois chorar durante a sobremesa porque não conheceu sequer a própria filha?


* * *


O lar constitui o cadinho redentor das almas. Merece nosso investimento em recursos de afeto, compreensão e boa vontade, a fim de dilatar os laços da estima.


Os que compõem o lar são os marcos vivos das primeiras grandes responsabilidades do Espírito encarnado.


Assim, acima de todas as contingências de cada dia, compete-nos ser o cônjuge generoso e o melhor pai, o filho dedicado e o companheiro benevolente.


Afinal, na família consangüínea, temos o teste permanente de nossas relações com toda a Humanidade.




Redação do Momento Espírita, baseado no artigo de Stephen Kanitz,
revista Veja, seção Ponto de vista,
de 20 de fevereiro de 2002 e no cap. 19 do livro Conduta espírita,
do Espírito André Luiz, psicografia de
Waldo Vieira, ed. Feb

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Se não quiser adoecer - "Fale de seus sentimentos".






Se não quiser adoecer - "Fale de seus sentimentos".

Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças
como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna.. Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar, 
confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados.
O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia..

Se não quiser adoecer -
"Tome decisão"

A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas dedoenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer - "Busque soluções"

Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas.
Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.

Se não quiser adoecer - "Não viva de aparências"

Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro.
Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

Se não quiser adoecer - "Aceite-se"

A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, 
destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia. 

Se não quiser adoecer - "Confie"

Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus. 

Se não quiser adoecer - "Não viva SEMPRE triste!"

O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive.

"O bom humor nos salva das mãos do doutor". Alegria é saúde e terapia.
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Criando Modismos





Sabem,
As vezes chego a achar engraçado a atuação de certos confrades.
Mostram-se como estudiosos do conteúdo codificado, mas suas colocações na maior parte das vezes, só trazem chavões, especulações, interpolações e uma vontade muito grande de mostrar o caminho para a angelitude etc.
Discorrem sobre meios e maneiras de se fazer melhor, mas sempre prescrevendo remédios e ações, que não guardam nenhuma semelhança à letra Espírita.
Entretanto, está tudo capitulado, em qualquer das obras básicas de doutrina.
Não adianta prescrever-se  como se ser feliz, ou os dez passos para o progresso, há que se querer tomar, antes do mesmo remédio, para que, como ensina a codificação, através do exemplo, a luz possa incidir sobre todos, promovendo o Bem Geral.
Outro problema grave é querer associar a ciência a tudo, dentro da ordem doutrinária. Todavia, como a mentira tem as pernas curtas, o engodo logo é desmascarado.
A maioria dos que falam em ciência dando provas disso ou daquilo, não tem formação na área da ciência onde dizem ter pesquisado, na verdade a pesquisa começa e finda numa ou noutra notícia de jornal, ou numa rápida busca no Google, vai daí que faltando o lastro que a formação acadêmica naquela ciência traria, nosso amigos continuam a perpetuar o trabalho dos papagaios, repetindo as coisas sem mesmo saberem do que falam.
Esquecem-se de uma recomendação simples, mas feita em caráter forte, por São Luiz, ao item XVII das “Dissertações Espíritas” que O Livro dos Médiuns nos trás.
A vista desse desconhecimento, trago para todos esta comunicação:


“Meus amigos, deixai que vos de um conselho, visto que palmilhais um terreno novo e que, se seguirdes a rota que vos indicamos, não vos transviareis.
Tem-se-vos dito uma coisa muito verdadeira, que desejamos relembrar-vos: que o Espiritismo é simplesmente uma moral e que não deverá sair, nem muito, nem pouco, dos limites da filosofia, se não quiser cair no domínio da curiosidade.
Deixai de lado as questões de ciência: a missão dos Espíritos não é resolvê-las, poupando-vos ao trabalho das pesquisas; mas, procurai tornar-vos melhores, porquanto é assim que realmente progredireis.
São Luís”.


Como há de ser notado por todos,a mensagem é simples mas forte, há nela, uma instigação do Rei Santo, para que todos se esforcem por se melhorarem a si mesmos.
Em nada São Luiz há de ter errado, já que o foco da doutrina é facilitar a compreensão das atitudes que nos levarão à modificação, esta de caráter moral, pois é da boa moral que se nutrem os Espíritos e é a mesma moral ilibada que os distingue entre os outros e lhes proporciona o prpogrtesso e a evolução.
Se essesmeus confrades, se preocupassem mais como melhorarem-se a si mesmos, por certo andariam mais ligeiro no caminho do progresso moral e então dar-se-ia o “milagre Espírita”: Pelo exemplo que eles passariam a ser, em todos os seus atos, palavras ou pensamentos, estariam constituídos em novas bússolas do progresso atuando em qualquer espaço em que estivessem.
Espiritismo, disse A Verdade, “é coisa santa, e que só deve ser seguido dentro da seriedade e gravidade que toda coisa santa prescreve”.
Esta doutrina cujo único foco é a moralização da humanidade, a de ser entendida e compreendida para que possa dar os seus frutos mais saborosos, disse Allan Kardec, eu me associo a ele, e esta associação, nascida há mais de vinte e cinco anos, é que me faz, não respeitando as crises renais pelas quais passo, a cardiopatia ou os dissabores que as vicissitudes me entregam como fel amargo, manter-me  no caminho, ela me sustenta, me alivia nas horas mais duras e me faz, cada vez mais apaixonado por seus ensinos.
Se ainda não estou em melhor estágio, é que a imperfeição que me banha não foi totalmente extirpada, aqui o meu “mea culpae”.
Entretanto, para que possamos nos modificar a única receita que a doutrina trás é dividida em dois pontos capitais:


1: Fazer ao próximo todo o Bem possível;
2: Responder ao mal recebido, como Bem.


Ora: Se estes dois itens são de tão simples ações, por que então todos ainda não galgaram à outras estações mais avançadas?
A resposta é simples:
É que a simplicidade, por vezes se torna a pedra de tropeço.
Eu não quero senão o laurel do reconhecimento público, por isso me esforço para ser visto como “médium forte”, ou palestrante reconhecido por todos.
Se por certo meus textos são de boa qualidade, é que avaliando-se a eles com desapego ou paixão, veremos todos que são ensinos de outros Espíritos, postados nas obras básicas que eu apenas os repito, sob a roupagem das minhas empoladas palavras.
Como palestrante, visto-me o melhor possível, assumindo uma identidade de superioridade ante aos que vão me escutar nos auditórios, por mais pantomima que faça ao me mostrar humilde nas colocações, falando sibilinamente.
Esta atitude porém, pode enganar por algum tempo a uns poucos, mas não enganará, a quem mais seria útil o engano, eu mesmo!
Somos todos farinha do mesmo saco meus manos, não nos esqueçamos disso, somos Espíritos Imperfeitos e é com esta condição que devamos lutar para nos aprimoramos, este o processo da modificação.
É por isso que quando me perguntam, e não o fazem poucas vezes, “Moura, então é fácil, por ser simples?”
Eu respondo na bucha: Fácil? Sei não, mano... Tenta!
Meus amigos, deixemos de lado as receitas, adivinhações e conjecturas, sigamos o que a doutrina ensina, se bem podemos de tudo ler, é necessário que tenhamos base firme nos postulados de doutrina para podermos separar o joio do trigo, esta a lição que aprendi a duras penas e que, de graça, passo a todos.
Abraço-os afetivamente.
Rio de Janeiro, 19 de maio de 2011.



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Feira do Livro Espírita em Praça Pedro II


Para quem ainda não foi até a Feira do Livro Espírita, vale a pena dar uma passada na Praça Pedro II para conferir as novidades.
Federação Espírita Piauiense mantém desde o dia 09, um stand com uma boa diversificação de títulos, desde as obras de Kardec até os mais recentes lançamentos, muitos deles com um ótimo desconto.
A Feira funciona todos os dias de segunda à sexta, de 8h às 20h e encerra no próximo dia 30.
  


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O Obsidiado Gadareno



Matéria publicada no Jornal Mundo Espírita - janeiro/2005

Os evangelistas Marcos (5, 1 a 20) e Mateus (8, 28 a 34) denominam os habitantes de gerasenos. Lucas (8, 26 a 39) refere-se a um local chamado Gergesa, antiga cidade à beira do lago de Genesaré.

O nome é talvez artificial, consideram alguns, e seria devido a Orígenes.

Amélia Rodrigues, espírito, narra o fato, referindo-se a Gergesa ou Gerasa, cidade da Transjordânia, cujos domínios não vinham até o lago de Genesaré, distando dali cerca de 2 km, tendo sido fundada por Alexandre Magno, segundo uns ou Antíoco IV Epífanes.

De qualquer forma, dentre aqueles que estudam os Evangelhos, há os que consideram Gergesa como a cidade que preferiu os suínos em detrimento de Jesus.

O fato é narrado após o asserenar da tempestade no lago. Jesus fez aproar a barca e se encaminhou em direção de Gerasa, pertencente à Decápole, isto é, ao complexo de dez cidades que estava sob o domínio romano.

Ele programara aquela visita, há algum tempo, acalentando a possibilidade de ali levar a Boa Nova.

Era o mês de Kislev (dezembro/janeiro), portador de tempestades. Amanhecia, e a noite se despedia, beijada pela madrugada, quando eles chegaram: Jesus e os doze.

Mal haviam galgado o barranco, Jesus à frente, quando uma figura medonha veio-lhes ao encontro.

Era um sítio ermo, onde se cavavam sepulturas e ele parecia ter surgido do meio delas.

Estava nu e agitava em ambos os pulsos e nos pés pedaços de correntes de ferro partidas, pendentes de aros de algemas.

Deveria ter sido preso e se libertado, graças às fúrias que o atormentavam.

Trazia a cabeleira desgrenhada, a barba maltratada e todo ele eram equimoses e hematomas, que denunciavam o horror em que vivia.

Era o fantasma de um homem que parecera ter sido despertado pela Luz que viera da Galiléia.

De um salto, erguera-se de um túmulo vazio, dominado pelos espíritos que o maltratavam.

Esse homem, bem jovem entregara-se aos prazeres de toda ordem, dilapidando o patrimônio familiar.

De tal sorte cometera loucuras e desvarios que seus pais sucumbiram à vergonha e horror. Por isso, detestavam-no os parentes.

Abandonara o lar, a família, a parentela e quando as sombras o subjugaram, passou a andar pela cidade, como um louco. Gritava, dizia injúrias, ria e gesticulava, tornando-se ameaça para as gentes, que passaram a temê-lo.

Julgado pela mente popular como filho ingrato, que fizera aconchego. Não sabe bem o que lhe aconteceu mas pelo estado deplorável do corpo nu, o gosto de sangue na boca, aquilata das agruras que passou.

Está livre! Calmo, pede ao Mestre que o deixe segui-lo.

Volta para tua casa. - Determina Aquele - e conta quão grandes coisas te fez Deus.

Antes que o infeliz atingisse a cidade, os guardadores de porcos o fizeram. Com cores fortes, narraram ter visto a calma do louco, falando a um homem poderoso, a quem culpavam pelo prejuízo financeiro.

O que expulsava os demônios, diziam aos proprietários dos porcos, arruinaria a todos.

E o povo, liderado pelos donos dos porcos, foi ao encontro do Mestre e os seus. Com pedras nas mãos, O expulsaram.

Não te queremos ouvir! Volta para de onde vieste!

Jesus desceu a ladeira, retornou à barca e com os doze se foi.

O homem liberto, feliz, contava a todos o que lhe sucedera. Readquirira a razão, o domínio de si.

Contudo, ninguém o desejava ouvir e lhe disseram que fosse ter com Aquele que lhes havia trazido grande prejuízo, desde que para ele valia tanto.

Vai-te. Esquece-te de nós.

Uma pedra o atingiu e o sangue tingiu o chão.

Maldita sejas, Gerasa, que expulsas os filhos e desprezas os Enviados de Deus!

Ele ainda vagou pelas terras da Decápole, narrando o que lhe fizera o Galileu. Depois, foi para o outro lado do mar e juntou-se à multidão para seguiu-lo, e ouvi-lo pelos vales, cidades, lagos e mares.

Reconhecido, passou a auxiliar aos sofredores, sofredor que também fora.

Amado, amou, trabalhando pela implantação do Reino de Deus.

Na sua curta estada naquelas plagas, o Poder do Amor transformou um endemoninhado em propagador do Seu Reino.

Bibliografia:

01. FRANCO, Divaldo Pereira. O obsidiado geraseno. In:___. As primícias do reino. Pelo espírito Amélia Rodrigues. Rio de Janeiro: Sabedoria, 1967.
02. ROHDEN, Huberto. Os possessos de Gerasa. In:___. Jesus Nazareno. 6. ed. São Paulo: União Cultural. v. I, pt. 2, cap. 60.
03. SALGADO, Plínio. Os gadarenos. In:___. Vida de Jesus. 21. ed. São Paulo: Voz do Oeste, 1978. pt. 2, cap. 52.
04. VAN DER OSTEN, A . Gádara. In:___. Dicionário enciclopédico da bíblia. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1985.
05. ______. Gérasa. Op. cit.
06. ______. Gerasenos. Op. cit.
07. ______. Gérgesa. Op. cit.



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Desagravo aos pretos velhos e caboclos







Prezado amigo,
Este artigo tem a finalidade de esclarecer qual é a realidade espiritual da falange dos Pretos Velhos e também dos Índios ou Caboclos.
É preciso antes de tudo esclarecer que tanto nossa formação doutrinária quanto nosso campo de trabalho estiveram sempre ligados aos conceitos espíritas, com a orientação de Allan Kardec.
Isso, porém, não nos impediu de termos amigos umbandistas, muito menos de assistirmos a estes trabalhos, o que não temos feito atualmente por absoluta falta de tempo. Gostaria ainda de dizer de minha admiração e profundo carinho por essas entidades, principalmente pelas avozinhas, com sua imensa ternura.
Quero também testemunhar, que algumas vezes vi entidades de Pretos Velhos se transfigurarem em entidades de grande elevação espiritual, sendo a que mais me impressionou foi o Pai João de Aruanda. Tudo isso a tal ponto, que seriamente brinquei —quando crescesse espiritualmente, desejaria ser como ele.
É absurdo que se mantenha qualquer tipo de preconceitos contra tão veneráveis irmãos.
(Obs: neste momento, ao meu lado, o meu querido Pai João, com sua característica humildade, pede-me para retirar o que foi falado sobre ele, sobre sua elevação espiritual. Eu, com minha característica petulância, disse que não.)
Queremos deixar claro também que não nos iludimos. Em todas as etnias —brancos, negros e amarelos— existem bons e maus elementos. Falamos etnias e não raças, pois que existe uma só raça: a raça humana, homo sapiens sapiens.
Esclarecimento espiritual
Há mais de trinta e cinco anos trabalhamos com esclarecimento (doutrinação) de espíritos desequilibrados e em sofrimento, em nosso grupo, sem plateia.
Afirmamos com segurança que, em sua maioria, os espíritos assistidos em nosso trabalho são de brancos.
E isso acontece, porque a maioria dos desencarnados negros e índios são antecipadamente esclarecidos, quando necessário, pelos Pretos Velhos ou Caboclos, no plano espiritual, tanto em centros espíritas, quanto nos centros de umbanda.
Vejamos agora, qual a realidade espiritual dos Pretos Velhos e Caboclos.
Antes de tudo vamos ver o que diz Jesus sobre os negros que viriam ao Brasil, no livro “Brasil, Coração do Mundo Pátria do Evangelho”, de Irmão X:
“Aproveitaremos o elemento simples de bondade, o coração fraterno dos habitantes desta terra nova (os índios) e, mais tarde, ordenarei a reencarnação de muitos espíritos já purificados no sentimento de mansidão e humildade, entre as raças oprimidas e sofredoras das regiões africanas, para formarmos o pedestal de solidariedade do povo fraterno que aqui florescerá, no futuro, a fim de exaltar o meu Evangelho nos séculos gloriosos do porvir.”
Notemos que Jesus diz: “espíritos já purificados no sentimento de mansidão e humildade”. São portanto já pacíficos e livres do orgulho. Purificados, porque já livres da influência do orgulho e da violência —e muitos, em grande quantidade.
Quanto aos Caboclos ou Índios, Jesus fala em bondade e coração fraternal.
Entenda-se ainda que, sendo já purificados, tais espíritos não tinham nenhum resgate doloroso a cumprir.
A sabedoria da simplicidade
Chegaram ao Brasil, a pedido de Jesus, e com seu exemplo de mansidão e humildade, e imitaram a Jesus no Calvário, consolidando, juntamente com nossos índios, com sua bondade e coração fraternal, os alicerces de solidariedade fraternal tão conhecida do povo brasileiro.
Esclareça-se ainda, que de acordo com o mesmo livro de Irmão X, Jesus decidiu transplantar o seu Evangelho para o Brasil, por ter concluído que a Europa, com sua cultura radical e preconceituosa, não tinha mais condições de ser a guardiã desse mesmo Evangelho, para que no futuro ele viesse a ser a grande e renovada luz que implantaria o seu reino aqui no plano físico.
Uma cultura distorcida nunca é uma cultura de sabedoria, pois se evoluiu intelectualmente, mas não moralmente.
Era preciso pois evitar tal influência na formação da cultura brasileira. Jesus decidiu então aproveitar os índios em sua condição de cultura primária natural, ainda sem distorções, e os negros, que por serem espíritos já purificados, trariam a cultura de mansidão e humildade dos africanos, cultura esta também simples por ser primária, também sem distorções. E a realidade brasileira mostra que eles fizeram isso muito bem.
Cooperação evangélica
São estes espíritos que, após cumprirem sua missão com Jesus e desencarnando, deram origem a estas falanges.
E fizeram isto por puro sentimento de Caridade e amor, pois sabiam o quanto seus descendentes, não só durante a escravidão, mas também após este período, precisariam de orientações que os levariam a Jesus, através do perdão que eles tão bem souberam exemplificar.
Em nosso trabalho de esclarecimento, temos importante ajuda dos Pretos Velhos e dos Caboclos, que para lá conduzem espíritos de todas as etnias, cooperando no trabalho de esclarecimento. Em especial, espíritos de centros de umbanda, onde ainda não há esclarecimentos evangélicos. Um lindo e frutífero trabalho de cooperação no plano espiritual.
E tudo isso sem que haja necessidade de adaptação aos respectivos trabalhos, pois sequer sabemos de quais centros nossos irmão procedem.
Conhecimento doutrinário
Vamos agora ver o que diz o maior defensor que o Brasil já teve das obras de Kardec, J.Herculano Pires, em seu livro “Ciência Espírita” (Editora Paideia), no capítulo Índios e Negros Terapeutas: “A entidade orientadora do movimento espírita britânico, é um índio chamado Sílvio Birch”.
Em seguida explica o que Caibar Schutel disse sobre o Pai Jacó: “Nunca gostei dessas manifestações de negros e índios, mas o seu Pai Jacó encheu-me as medidas, revelando um conhecimento doutrinário que me assombrou”. Pai Jacó explicou a Schutel, que em uma encarnação anterior havia sido um médico holandês, mas só em sua encarnação como negro desenvolveu a humildade e por isso preferia se manifestar como negro.
Ainda no mesmo capítulo, diz Herculano: “Negros e Índios dotados de humildade (pela simplicidade), não (mais) apegados às suas religiões de origem selvagem [que devemos entender como primária], formam uma linha humilde dos voluntários de boa vontade que nada querem para si mesmos e tudo almejam de verdadeiro e bom, de legítimo e puro para toda a humanidade. Igualam-se na simplicidade natural dos povos primitivos”.
Em seguida diz: “A bondade do homem antes da queda social da teoria de Rousseau, renasce nesses espíritos que aprenderam a solidariedade tribal na selva”. Aqui Herculano Pires confirma o que dissemos sobre cultura de pureza e cultura distorcida.
No final do capítulo lemos:  ”Cassirer podia acrescentar em sua teoria da noite e do dia, dos homens noturnos e dos homens diurnos, a teoria da miscigenação universal para a restauração da unidade espiritual e material das espécies num futuro já hoje perceptível”.
Ponte espiritual
Os Espíritas pragmáticos deveriam prestar bem atenção em tudo isso, pois quem afirma é nada mais, nada menos que Herculano Pires.
É graças à ponte espiritual que essas falanges fazem que muitos preconceitos são vencidos na espiritualidade, facilitando o esclarecimento e o alívio de muitos irmãos em confusão, de todas as etnias. E essa cooperação humilde e caridosa também facilitará a miscigenação material no futuro.
Que tal começarmos uma cooperação mais efetiva e fraternal, pois ambos os lados têm muito a dar e a aprender?
Isso sem que as formas de trabalho precisem ser mudadas em nada.
A Umbanda continuará Umbanda e o Espiritismo, Espiritismo, até que um dia no futuro, tudo se funda com Jesus, através de seu Evangelho.
Muita paz a todos
Rosino Caporice
P.S.: após a leitura deste artigo em reunião mediúnica realizada em São Paulo no dia 02/07/2011, o próprio Pai João de Aruanda nos deixou a seguinte mensagem:
“Deus usa até nossos preconceitos para curar nossas doenças morais. Cada posição social, cada cor de pele, cada habilidade ou deficiência do corpo físico nada mais são do que aparas ou formas que Deus usa para transformar nosso fermento espiritual no pão que, dia após dia, sacia a fome de tantos quantos se aproximam de nós sedentos de amor, carinho e paz. É assim que Deus nos transforma em seus pequeninos colaboradores.
O preto velho também, de certa forma, faz parte do panteão mitológico da civilização atual. É aquele senhor experiente, que conhece o oculto, mas é doce o suficiente para compreender, aceitar e socorrer. E quanto mais orgulhoso o assistido, mais dificuldade ele terá em se abrir com um par —quem melhor que aquele que representa, para ele, o místico e o diferente?
Vejam que para nós, sermos pretos, brancos, vermelhos ou amarelos é uma questão de projeção mental. Apesar de não termos ainda condições de habitar as moradas reservadas àqueles que se purificaram integralmente, não temos mais a necessidade da encarnação, nem a fixação mental daqueles que ainda se apegam a determinada forma corporal. Em atuações fora do Brasil, tomamos outras formas. Na África, por exemplo, há muitos momentos em que nos apresentamos como brancos, que também são vistos de forma mítica naquela região.
O Espiritismo, meus queridos amigos, é de Jesus e do Espírito da Verdade. A Caridade é deles, mas também de todos nós. No plano espiritual, como já deveriam saber, as estruturas mentais do plano físico se mantém nas regiões mais próximas à crosta. E é necessário, portanto, que mantenhamos algumas ideologias para facilitar o trânsito dos espíritos recém-chegados da vida física para os conceitos superiores do espírito, que sopra onde quer e não tem nada de material.
Haja em nós a suficiente flexibilidade para aceitar a Caridade como a única via de acesso à real liberdade. Quando a Caridade desfrutar do mesmo status da Ciência em nosso mundo, então ela provará, pelo coração, que não há raças, cores, formas nem matizes no sentimento verdadeiro. E que o auxílio ao próximo nunca vê o outro com base nos próprios conceitos —ajuda e passa, gerando sorriso e leveza. Todo o resto seria orgulho ou egoísmo. Que os deixemos de lado pelo caminho que nos conduzirá à verdade.
Pai João de Aruanda


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Espírito, sem cor e com amor
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