A DOR DA MORTE
Quem mais do que Deus para saber realmente o que precisamos para evoluir espiritualmente. Quem mais do que Deus para saber o momento de nos colocar diante de situações drásticas que devido a nossa visão estreita da vida no momento atual, não compreendemos, não aceitamos, revoltamos conosco, com Deus, com a vida e com o mundo. É dessa forma que muitos se mostram diante das dores físicas e espirituais; principalmente quando somos acometidos subitamente com a perda de entes queridos e em alguns casos prematuramente, que partem sem nos dar um abraço, um beijo, um adeus ou um até breve.
E foi refletindo sobre uma tragédia ocorrida recentemente, quando em retorno para sua residência oriunda de outra cidade. Uma senhora dirigindo um carro composto por seis pessoas (+_) capotam várias vezes com um saldo de dois óbitos, sendo eles seus filhos . Os outros dependentes se salvaram com graves ferimentos inclusive a senhora que um dia antes descobrira estar grávida de outro filho.
Quando a dor chega a nossa casa de forma súbita sem pedir licença para entrar, e nos arrebata de forma violenta aqueles por quem nutrimos forte sentimento de amor. Questionamos-nos insanamente: Por que comigo meu Deus? O que foi que eu fiz para merecer isto?
Diante da nossa visão limitada do mundo espiritual, fazemos diversas indagações que muitas vezes nos levam a questionar nossa fé. Julgamos as decisões de Deus como se elas estivessem erradas, e ele tivesse que agir segundo nossa vontade. Fazemos os questionamentos corriqueiros como: Tantos criminosos soltos, tantos traficantes livres, tantas pessoas fazendo o mal, e meus entes querido se foram tragicamente quando tinham tanto pela frente.
São momentos difíceis em que nenhum medicamento pode sanar essa dor, nenhuma palavra amiga pode consolar; pois existe um vazio profundo consumindo seu interior, minando suas forças, lhe tirando a razão e o discernimento chegando muitas vezes a beira da depressão ou do suicídio; achando que neste último caso seja a resolução dos problemas.
Os compromissos espirituais que temos com o núcleo familiar que vivemos são inúmeros, e alguns deles requerem que tenhamos que passar por situações dolorosas para o cumprimento da providência divina. O espírito de uma criança é jovem apenas no corpo físico, todavia ele já vem de outras vivências trazendo muitas vezes mais tempo de existências do que nós próprios. Quem sabe o que o futuro reservaria para as crianças e adolescente que desencarnam prematuramente. Para os pais eles sempre esperam o melhor como sucesso, formaturas, glamour, etc. Quando na verdade sabemos que por mais que tenhamos dado uma boa formação familiar a esses indivíduos, eles podem se desviar do caminho escolhido por nós e tendo seu livre arbítrio, quem garantem que eles não poderiam se tornar criminosos, traficantes, psicopatas, etc., comprometendo assim toda uma existência. Nós não sabemos o que é o melhor ou o pior para o outrem, somente Deus detém esse poder.
Quando Deus recolhe para junto si esses irmão em caminhada, é que era chegado o momento de término de sua prova e o início de uma para seus pais. Se partiram de foram drástica é por que no passado provavelmente foram algozes daqueles que hoje os amavam. Aos pais que ficaram cabem se fortalecerem diante da fé para unidos superarem o trauma através do amor para com os que ficaram. Lembrando que a vida continua que ela não acaba no túmulo. E que linha que divide o mundo espiritual do mundo físico, é tão tênue que não imaginamos o quanto esses dois mundos se interagem. Somos andarilhos de outras existências que e em nossas sucessivas reencarnações, vamos acumulando saldos credores e devedores para um possível acerto no momento oportuno em que a providencia divina achar apropriado. Nada é por acaso assim com também Deus não é injusto, vingativo ou intolerante para com seus filhos, pelo contrário, ele é bom, amoroso, justo, onipresente, onisciente e conhecedor de tudo que o que precisamos. E As maiorias das pessoas nunca estão preparadas para a sua morte ou de afetos próximos. Nenhuma religião, com exceção do Espiritismo, trata desse tema com naturalidade, embora seus adeptos nem sempre também estejam aptos a aceitarem com total naturalidade esse momento doloroso, pois ainda trazemos em nosso corpo físico fraquezas espirituais decorrente de vidas anteriores e dos dias atuais
Aqueles que partiram não se foram para sempre, estarão sempre presente em nossos corações, em nossas memórias e até mesmo com sua presença quando for permitido. Devemos orar sempre por eles para que possam continuar a sua trajetória no plano espiritual e se for permitido, que possam nos visitar ao menos nos sonhos. Quanto mais sofrermos e nos apegarmos aos seus pertences, mais difícil será o seu progresso no mundo espiritual. Por sermos um pouco egoísta, sofremos por desejarmos que eles estejam sempre ao nosso lado participando ativamente de nossas relações. Chegará o dia em que todos se reencontrarão, pois é um curso natural da vida. Aqueles que nos antecederam apenas foram antes para preparar a nossa chegada no plano espiritual; para nos receber quando chegar o momento do nosso desencarne.
Tenhamos fé em Deus, pois ele não dar fardos pesado para ombros leves, concede a cada um somente o que se é capaz de suportar. Continue vivendo embora você não queira, e lembre que muitas pessoas que você nem imagina dependem do seu amor e de sua vida.
Ame a vida, ame os que ficaram, ame os que partiram, ame a si próprio (a), pois Jesus te ama.
DICA DE LEITURA
Violetas na Janela
Vivendo no Mundo dos Espíritos
Pelo espírito Patrícia psicografado pela médium Vera Lúcia Marinzeck
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Moura Fé
D E I X E M C O M E N T Á R I O S
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