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29 de dez. de 2009

CHICO XAVIER RESPONDE

Esse batepapo com Chico Xavier é um resumo de várias entrevista realizadas ao longos dos anos e veiculados em diversos meios de comunicações. No site Universo Espirita com o tópico "RESPOSTAS DE CHICO XAVIER",   encontrei varios temas e selecionei alguns interessantes como;aborto,ovni,divórcio,cigarro,morte,guerras,tsunami,doação de orgão, etc.



No início de sua missão mediúnica, o senhor foi muitas vezes incompreendido e até caluniado. Como faria uma análise disso, já que hoje sua imagem tem uma outra aceitação?


Chico Xavier:


- Minha atitude perante a opinião pública foi sempre a mesma, de muito respeito ao pensamento dos outros. Porque nós não podemos esperar que os outros estejam ideando situações e problemas de acordo com nossas convicções mais íntimas.


De modo que não posso dizer que sofri essa ou aquela agressão, porque isso nunca aconteceu em minha vida. Sempre encontrei muita gente boa. Vamos procurar um símbolo: dizem que os índios gostam muito de simbologia por falta de termos adequados para se expressar.


Como me sinto uma pessoa bastante inculta, eu gosto muito de recorrer a essas imagens. Vamos pensar que eu seja uma pedra que foi aproveitada no calçamento de uma avenida. Colocada a pedra no piso da avenida, naturalmente que essa pedra vai se sentir muito honrada de estar ali a serviço dos transeuntes e, naturalmente, que essa pedra não poderá se queixar dos martelos que lhe tenham quebrado as arestas.


Todos eles foram benfeitores.


Márcia Elizabeth - julho de 1974 -
Por que motivo os casais que noivavam apaixonadamente experimentam a diminuição do interesse afetivo nas relações recíprocas, após o nascimento dos filhos?

Chico Xavier:


- Grande número dos enlaces na Terra obedecem a determinação de resgate escolhidas pelos próprios cônjuges, antes do renascimento no berço físico e aqueles amigos que serão filhos do casal, muitas vezes transformam, ou melhor, omitem as dificuldades prováveis do casamento para que os cônjuges se aproximem segundo os preceitos das leis divinas e formem o lar, transformando determinadas dificuldades em motivos de maior amor, de compreensão maior.


O namoro, o noivado, muitas vezes, estão presididos pelos espíritos familiares que serão os filhos do casal. Quando esses mesmos espíritos se transformam em nossos filhos parece que há diminuição de amor, mas isso não acontece. Existe, sim, a poda da paixão, no capítulo das afeições possessivas que nós devemos evitar.

Ante as lutas que surgiram ao longo do tempo, algumas vez chegou a pensar em viver a sua própria vida, deixando a mediunidade?

Chico Xavier:


- “No princípio das tarefas, estranhei a disciplina a que devia submeter-me. Fiquei triste ao imaginar que eu era uma pessoa rebelde e, nesse estado de quase depressão, certa feita me vi, fora do corpo, observando um burro teimoso puxando uma carroça que transportava muitos documentos.


Notei que o animal, embora trabalhando, fitava com inveja os companheiros da sua espécie que corriam livremente no pasto, mas viu igualmente que muitos deles entravam em conflitos, dos quais se retiravam com pisaduras sanguinolentas.


O burro começou a refletir que a vida livre não era tão desejada como supusera, de começo. A viagem da carroça seguia regularmente, quando ele se reconheceu amparado por diversas pessoas que lhe ofereciam alfafa e água potável.


Finda a visão-ensinamento, coloquei-me na posição do animal e compreendi que, para mim, era muito melhor estar sob freios disciplinares, do que ser livre no pasto da vida, para escoicear companheiros ou ser por eles escoiceado”.


A que atribui o fato de grande parte da população brasileira seguir duas religiões. Nas grandes capitais, a maioria das pessoas declara-se tradicionalmente pertencente a essa ou aquela igreja, mas na hora da dor e da adversidade, muitos vão em busca do pai-de-santo ou do caboclo incorporado que lhes afirma: 'Vou dar um jeito no seu problema".


Chico Xavier:


- Ante os problemas do imediatismo na Terra ser-nos-á realmente difícil pensar em nossos irmãos da coletividade humana por pessoas capazes de aguardar uma solução mais segura às questões que as preocupam quando algum ingrediente de facilidade possa surgir de perto, quase que exigindo a adesão da criatura necessitada, para que a tranqüilidade transitória venha a favorecê-la. Isso é claramente humano. Aliás, não será de desprezar o concurso que alguém nos oferte em benefício de nossa paz, quando a aflição muitas vezes dramatizada ou exagerada nos colha de assalto. Entretanto, as leias da vida não se alteram para ninguém. Uma ferida em nós pode talvez encontrar um paliativo que a obscureça, dando-nos a impressão de cura, mas chega sempre o momento em que verificamos, às vezes tardiamente, que essa ferida, supostamente um mal, era justamente o bem que necessitávamos para evitar sofrimento maior.


Que pensar da situação do doador de órgãos, no momento da morte, uma vez que seu instrumento físico se viu despojado de parte importante?


Chico Xavier:


– É o mesmo que sucede com uma criatura que cede seus recursos orgânicos a um estudo anatômico, sem qualquer repercussão no espírito que se afasta – vamos dizer, de sua cápsula material.


O nosso André Luiz considera, excetuando-se determinados casos por mortes em acidentes e outros casos excepcionais, em que a criatura necessita daquela provação, ou seja, sofrimento intenso no momento da morte, esta de um modo geral não traz dor alguma porque a demasiada concentração do dióxido de carbono no organismo determina anestesia do sistema nervoso central, diz ele.


Estou falando como médium, que ouve esses amigos espirituais: não que eu tenha competência médica para estar aqui, pronunciando-me em termos difíceis.


Eles explicam que o fenômeno da concentração do gás carbônico no organismo alteia o Ter da anestesia do sistema nervoso central provocando um fenômeno que eles chamam de acidose. Com a acidose vem a insensibilidade e a criatura não tem estes fenômenos de sofrimento que nós imaginamos.


O doador, naturalmente, não tem, em absoluto, sofrimento algum.


Por que, na maioria dos casos, após a morte, a fisionomia dos desencarnados adquire uma expressão de suave paz?


Chico Xavier:


- A maioria das criaturas, em se desencarnando, de maneira pacífica, isto é, com a paz de consciência, quase sempre reencontra entes queridos que a antecederam na viagem da chamada morte física e deixa no próprio semblante as derradeiras impressões de paz e alegria que o corpo consegue estampar.


Chico, como é que você vê a onda de violência que aumenta a cada dia?
Chico Xavier:


- A violência é qual se fosse a nossa agressividade exagerada trazida ao nosso consciente, quando estamos em carência de amor. Ela lava, por isso, o desamor coletivo da atualidade.


Se doarmos mais um tanto, se repartirmos um tanto mais, se houver um entendimento maior, estaremos contribuindo para a diminuição desta onda crescente de agressividade.


À medida que a riqueza material aumenta, o conforto e a aquisição de bens também cresce, com isso retornaremos à autodefesa exagerada, isolando-nos das criaturas humanas. A vacina é o amor de uns pelos outros, programa que Jesus nos deixou há dois mil anos.


Estimaríamos colher a sua opinião a respeito dos últimos conflitos que colocaram em perigo a Paz Mundial...
Chico Xavier:


- Atentos aos nossos deveres de ordem doutrinária, já que o Espiritismo é a religião de Jesus, endereçada ao burilamento e confraternização dos homens, não seria cabível viéssemos a analisar os conflitos atuais do mundo, sob o ponto de vista político. Essa tarefa, na opinião de Emmanuel, o dedicado orientador espiritual que nos dirige as atividades, compete aos mentores encarnados da vida internacional.


Todos nós, os religiosos de todos os climas, nos reconhecemos atualmente defrontados por crises de insatisfação em quase todos os domínios da Humanidade, e, por isso mesmo, segundo as instruções que recebemos dos benfeitores espirituais, a nossa melhor atitude é a da prece, em favor dos líderes das nações, rogando a Deus os ilumine e guie, a fim de que todos eles se unam, no respeito às leis que o progresso já nos confiou, evitando nova grande guerra, cujos efeitos calamitosos, não conseguimos prever, nem calcular.


No seu modo de entender, como se situa o Espiritismo no Brasil?


Chico Xavier:


- Desde muito, os instrutores desencarnados nos ensinam, por via mediúnica, que o Espiritismo no Brasil é realmente a Doutrina Codificada por Allan Kardec, restaurando os ensinamentos de Jesus, em sua simplicidade e clareza. Enquanto em muitos países diferentes do nosso, a prática espírita se resume a observações puramente científicas e a técnicas mediúnicas, entre nós, brasileiros, o assunto assume características diversas, compreendendo-se que o reconhecimento da imortalidade da alma faz-se acompanhar de conseqüências morais a que não nos será lícito fugir. Aprendemos com Allan Kardec que a Doutrina Espírita é a presença espiritual de Nosso Senhor Jesus Cristo na Terra, conclamando-nos à vivência real dos seus ensinamentos de luz e amor.


Em razão disso, o Espiritismo no Brasil é a caridade em ação com a fé raciocinada baseando-lhe as iniciativas e movimentos. Consultemos o acervo das instituições assistenciais do Espiritismo Cristão, espalhadas no Brasil inteiro e observemos a difusão das obras de Allan Kardec, em todo o nosso País, com a supervisão e o devotamento da Federação Espírita Brasileira e ser-nos-á fácil reconhecer em nosso desenvolvimento coletivo a presença do Espiritismo em sua legítima expressão, a definir-se como sendo o retorno das criaturas ao Cristianismo simples e puro.


Disciplina
Chico Xavier:


- Quem abandona o cultivo de si mesmo permite que o matagal de suas imperfeições tome conta da alma. Sem disciplina, o espírito não avança. Se eu não me submetesse à disciplina na mediunidade, o esforço dos Espíritos teria sido em vão. O médium tem que ter horário. Não é ser escravo do relógio, mas também não é ignorar o valor do tempo.


Estuda-se no Brasil uma forma de legalização do aborto. Qual sua opinião?
Chico Xavier:


- O aborto é sempre lamentável, porque se já estamos na Terra com elementos anticoncepcionais de aplicação suave, compreensível e humanitária, porque é que havemos de criar a matança de crianças indefesas, com absoluta impunidade, entre as paredes de nossas casas?


Isto é um delito muito grave perante a Providência Divina, porque a vida não nos pertence e, sim, ao poder divino.


Se as criaturas têm necessidade do relacionamento sexual para revitalização de suas próprias forças, o que achamos muito justo, seria melhor se fizessem sem alarme ou sem lesão espiritual ou psicológica para ninguém. Se o anticoncepcional veio favorecer esta movimentação das criaturas, por que vamos legalizar ou estimular o aborto?


Por outro lado, podemos analisar que se nossas mães tivessem esse propósito de criar uma lei do aborto no século passado, ou no princípio e meados deste século, nós não estaríamos aqui.


Ronnie Von - Eu quero de você, Chico, uma resposta a um angustiante dilema que nos cerca hoje - o terrível flagelo da AIDS. Como a espiritualidade vê esse mal?
Chico Xavier:


- Na condição de uma moléstia semelhante à varíola, quando a varíola despovoava cidades e efetuava milhares de desencarnações, até que a vacina pudesse debelar o mal que ela causava.


Também na AIDS temos muitas interpretações, inclusive a de que essa moléstia terá aparecido para punir as criaturas humanas. Mas não pensamos assim, porque a misericórdia de Deus paira no mesmo nível da justiça.


Estamos com um problema muito sério e, naturalmente, exige atenção dos cientistas que se dedicam à pesquisa e à realização de melhores dias para a humanidade.






De vez em quando aparece alguém que, em virtude de algum problema social mais grave - a violência, por exemplo, - pede a pena de morte. O senhor concorda?


Chico Xavier:


- A pena deveria ser de educação. A pessoa deveria ser condenada mas é a ler livros, a se educar, a se internar em colégios ainda que seja, vamos dizer, por ordem policial.


Mas que as nossas casas punitivas, hoje chamadas de casas de reeducação, sejam escolas de trabalho e instrução.


Isto porque toda criatura está sentenciada à morte pelas leis de Deus, porque a morte tem o seu curso natural.


Por isso, acho que a pena de morte é desumana, porque ao invés de estabelecê-la devíamos coletivamente criar organismos que incentivassem a cultura, a responsabilidade de viver, o amor ao trabalho. O problema da periculosidade da criatura, quando ela é exagerada, esse problema deve ser corrigido com educação e isso há de se dar no futuro.


Porque nós não podemos corrigir um crime com outro, um crime individual com um crime coletivo.


O mal nunca vencerá o bem?
Chico Xavier:


- O bem sanará o mal, porque este não existe: é o bem, mal interpretado. Muitas vezes aquilo que julgamos como mal, daqui a dois, quatro, seis anos, é um bem. Um bem cuja extensão não conseguimos avaliar. Portanto, o mal está muito mais na nossa impaciência, no nosso desequilíbrio quando exigimos determinadas concessões, sem condições de obtê-las. De modo que o mal é como se fosse o frio. Este existe porque o calor ainda não chegou. Mas chegando o aquecimento, o frio deixa de existir.


Se a treva aparece é porque a luz está demorando, mas quando acendemos a luz ninguém pensa mais nas trevas. Não creio na existência do mal em substância. Isso é uma ficção.


Se o senhor tivesse que dar uma mensagem a uma criança, ou mesmo a um filho, para que ele pudesse vencer espiritualmente na vida, o que diria?
Chico Xavier:


- Se eu tivesse um filho (tive na minha vida algumas crianças que cresceram sob a minha responsabilidade), ensinaria nos primeiros dias de vida desse filho o respeito à existência de Deus e o respeito à justiça e amor ao trabalho. E, em seguida, ensinaria que ele não seria, e não será, melhor do que os filhos dos outros.


Benedito di Paula - Meu querido amigo Chico Xavier, há mais de 60 anos você se dedica a um trabalho mediúnico maravilhoso! Qual o significado disso tudo e o que isso representa para você?


Chico Xavier:


- Um amigo espiritual em se comunicando aqui, há poucos dias, numa página que eu considero muito interessante, contou que um amigo espiritual perguntou a um Mentor das esferas mais altas, o que significavam 60 anos de trabalho espiritual ininterrupto.


E o Mentor respondeu que, para Jesus, significaria 6 minutos.


Moacyr Franco - A ciência cada vez mais se dedica à inseminação artificial. Eu queria saber do senhor qual é ponto de vista da espiritualidade sobre os filhos de laboratório?


Chico Xavier:


- Em diversos países, notadamente da Europa, a inseminação artificial se tornou algo de comum, mas cremos que é um assunto que se deve atribuir àqueles que se encontram descompromissados e sem nenhum vínculo para com deveres que eles não tenham.


Sabemos de senhoras de determinado país da Europa, que tendo altos vencimentos, porque são donas de uma inteligência invulgar, essas senhoras, que não se casaram, podendo pagar várias empregadas para tomar conta de um filho, acharam de bom alvitre escolherem o material que lhes pareceu mais adequado à vida delas. De modo que ficamos na expectativa sobre o assunto, num país como o nosso, em que estamos interessados em limitar os números crescentes do fator demográfico.




Nair Belo, no programa da Hebe, em janeiro de 1986, lamentou a existência de grande quantidade de jovens que estão fazendo uso de drogas, e perguntou ao médium o porquê desse desastre


Chico Xavier:


- O tóxico é o irmão mais sofisticado da cachaça, através da qual também nós temos perdido muita gente.


A fascinação pelo tóxico é a necessidade de amor que o jovem tem. Mesadas grandes que não são acompanhadas de carinho e de calor humano paterno geram conflitos muito grandes.


Muitas vezes a privação do dinheiro, o trabalho digno e o afeto vão construir uma vida feliz.


Um grupo de pessoas do bairro logo se forma na calçada dele adiantando-se uma mulher ainda jovem em visível crise nervosa:


"Chico, estou com espírito ruim encostado em mim, tira ele de mim".


Chico Xavier:


Uai, gente, para que tirar o Espírito? Vamos evangelizar-nos todos juntos, encarnados e desencarnados


Atualmente, fala-se muito nos contatos de seres extraterrenos.


O senhor acredita na existência de discos voadores?


Chico Xavier:


- Eu acredito que existem naves interplanetárias. Mas o assunto é um tanto quanto difícil, porque pertence ao campo da ciência.


Nós não podemos ignorar que, depois da Segunda Guerra Mundial, as superpotências experimentaram determinadas máquinas, mormente máquinas voadoras, naturalmente com segredos de Estado que são compreensíveis. Possivelmente, teremos máquinas de formas esféricas para voar e concorrer com nossos aviões, com nossos "Concordes" e talvez estejam esperando a hora certa para surgir.


Se entrarmos aí numa contenta sobre discos voadores, que dependem de outros mundos, de outras regiões de nossa galáxia, e se as sedes desses engenhos não permitirem que eles venham visitar a Terra durante muito tempo e aparecerem as máquinas esféricas das superpotências, então com que rosto vamos aparecer?


Vamos deixar que a ciência resolva este problema.


A ação negativa do cigarro sobre o perispírito do fumante prossegue após a morte do corpo físico? Até quando?


Chico Xavier:


- O problema da dependência continua até que a impregnação dos agentes tóxicos nos tecidos sutis do corpo espiritual ceda lugar à normalidade do envoltório perispirítico, o que, na maioria das vezes, tem a duração do tempo correspondente ao tempo que o hábito perdurou na existência física do fumante. Quando a vontade do interessado não está suficientemente desenvolvida para arredar de si o costume inconveniente, o tratamento dele, no Mundo Espiritual, ainda exige quotas diárias de sucedâneos dos cigarros comuns, com ingredientes análogos aos cigarros terrestres, cuja administração ao paciente diminui gradativamente, até que ele consiga viver sem qualquer dependência do fumo.


Márcia Elizabeth - julho de 1974 -


Chico Xavier, os espíritos amigos apresentam algum ponto de vista sobre o divórcio no Brasil?
Chico Xavier:


- Allan Kardec no capítulo 22 de "O Evangelho Segundo o Espiritismo" assevera que o divórcio é uma lei humana que veio consagrar determinada situação já existente entre os cônjuges.


Do ponto de vista humano naturalmente que seria crueldade fugirmos da possibilidade do divórcio em determinadas situações da vida e em determinados setores de nossos problemas, quando estamos certos de que as organizações bancárias do mundo nos concedem reformas e determinados prazos para resgate de certas dívidas.


Mas, devemos estar igualmente conscientes de nossa situação no Brasil e podemos perfeitamente reconhecer que ainda estamos imaturos para receber o divórcio da magnanimidade da nossa Justiça porque somos um pouco jovem. Precisamos habilitar a consciência coletiva para uma conquista de tamanha expressão na vida da criatura e na vida planetária.


Você tem medo da morte?
Chico Xavier:


- Não tenho medo, pois creio que essa convivência com entidades espirituais me deu um desligamento dos interesses imediatos da vida física.


Prefiro viver no padrão que fui criado. Assim eu quero que seja até o dia de partir.


Não sou atormentado pela dor.


Sou muito feliz porque os espíritos me escolheram para realizar esta tarefa de, durante algum tempo, na forma de livros e mensagens, poder estender suas opiniões e manifestações. Comecei este trabalho em 1927 e trabalhei regularmente com eles até 1994.


Como ficará a Doutrina Espírita após a sua morte? O senhor acha que ela ficará abalada? Quem poderá substituí-lo na liderança?
Chico Xavier:


- A Doutrina Espírita estará tão bem depois da minha desencarnação quanto estava antes, porque eu não sou pessoa com qualidades especiais para servi-la. Eu sou um médium tão comum, tão falível como qualquer outro. Não me sinto uma pessoa necessária e muito menos indispensável. Outros médiuns estarão aí interpretando o pensamento e a mensagem dos nossos amigos espirituais, e eu peço a Deus apenas que não me deixe dar "mancadas" em minha tarefa.


Solicitado a opinar sobre o sexo, Francisco Cândido Xavier ensejou-nos nova e amorável mensagem:
Chico Xavier:


- Acreditamos que o compromisso sexual entre duas pessoas deve ser profundamente respeitado. Uma terceira pessoa em qualquer compromisso sexual é uma dificuldade a superar, porque não podemos esquecer que a lesão sentimental é, talvez, mais importante do que uma lesão física.


E alguém que prometeu amor a alguém deve se desincumbir deste compromisso com grandeza de pensamento e sem qualquer insegurança.


Não compreendemos a promiscuidade. Mas entendemos perfeitamente o relacionamento de alma para alma, com respeito que nós todos devemos uns aos outros."









http://www.universoespirita.org.br/passesmag/index.htm

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