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Saber Viver

Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas(Cora Coralina)

Às vezes me impressiono com a profundidade de certas poesias, que de tão simples se torna muito  intensa, aos nos levar a uma introspecção pessoal  para um reflexão da vida e do que fazemos para nos melhorar-mos. A autora deveria está muito inspirada nesse momento, onde dentro de uma simplicidade que lhe era peculiar consegui externar uma mensagem  belíssima.



Não sei... Se a vida é curta
ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
tem sentido, se não tocamos o
coração das pessoas.

Muitas vezes basta ter:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
não seja nem curta,
nem longa demais,
Mas que seja intensa,
verdadeira, pura...
Enquanto durar.
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Alma Gêmea de Minha Alma











Alma gêmea de minha alma
Flor de luz de minha vida
Sublime estrela caída
Das belezas da amplidão .
Quando eu errava no mundo
Triste e só, no meu caminho ,
Chegaste, devagarinho ,
E encheste-me o coração.
Vinhas na benção das flores
Da divina claridade ,
Tecer-me a felicidade
Em sorrisos de esplendor !
És meu tesouro infinito .
Juro-te eterna aliança
Porque sou tua esperança ,
Como és todo meu amor !
Alma gêmea de minha alma
Se eu te perder algum dia...
Serei tua escura agonia ,
Da saudade nos seus véus...
Se um dia me abandonares
Luz terna dos meus amores,
Hei de esperar-te , entre as flores
Da claridade dos céus .


Canção de Elizabete Lacerda
Poema do espírito Emmanuel
Do livro "Há 2000 anos", cap. IV - Psicografia: Chico Xaiver


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Dias de Solidão


Tem dias em que a gente se sente como quem partiu ou morreu. Quando o poeta da música popular escreveu esses versos, explicitava na canção o sentimento que muitas vezes se apodera de nossa alma.
São aqueles dias onde a alma se perde na própria solidão, encontrando o eco do vazio que ressoa intenso em sua intimidade.
São esses dias em que a alma parece querer fazer um recesso das coisas da vida, das preocupações, responsabilidades e compromissos, para simplesmente ficar vazia.
Não há quem não tenha esses dias de escuridão dentro de si. Fruto algumas vezes de experiências emocionais frustrantes, onde a amargura e o dissabor nos relacionamentos substituem as alegrias de bem-aventuranças anteriores.
Outras vezes são os problemas econômicos ou as circunstâncias sociais que nos provocam dissabores e colocam sombras na alma.
A incompreensão no seio familiar, a inveja no círculo de amizades, a competição e rivalidade desmedida entre companheiros de trabalho provocam distonias de grande porte em algumas pessoas.
Nada mais natural esses dissabores. Jesus, sabiamente, nos advertiu dizendo que no mundo só encontraríamos aflições.
Tendo em vista a condição moral de nosso planeta, as aflições e dificuldades são questões naturais e, ainda necessárias para a experiência evolutiva de cada um de nós.
Dessa forma, é ilusório imaginarmos que estaríamos isentos desses embates ou acreditarmo-nos inatacáveis pela perversidade, despeito ou inferioridade alheia.
Assim, nesses momentos faz-se necessário enfrentar a realidade, sem deixar-se levar pelo desânimo ou infelicidade.
Se são dias difíceis os que estejamos passando, que sejam retos nosso proceder e nossas ações. Permanecer fiel aos compromissos e aos valores nobres é nosso dever perante a vida.
Os embates que surjam não devem ser justificativas para o desânimo, a queixa e o abandono da correta conduta ou ainda, o atalho para dias de depressão e infelicidade.
Aquele que não consegue vencer a noite escura da alma, dificilmente conseguirá saudar a madrugada de luz que chega após a sombra, que parece momentaneamente vencedora.
Somente ao insistirmos, ao enfrentarmos, ao nos propormos a bem agir frente a esses momentos, teremos as recompensas conferidas àquele que se propõe enfrentar-se para crescer.

* * *

Se os dias que lhe surgem são desafiadores, lembre-se de que mesmo Jesus enfrentou a noite escura da alma, em alguns momentos, porém, sempre em perfeita identificação com Deus, a fim de espalhar a claridade sublime do Seu amor entre aqueles que não O entendiam.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 7,
do livro Atitudes renovadas, pelo Espírito Joanna de Ângelis,
psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 08.06.2010.

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A Chave da Vida








Queres penetrar nos corações que te parecem trancados. 
Lembra-te que o teu sorriso é a luz com que lhes bates à porta, mas humildade é a chave capaz de abri-lo. 



Emmanuel
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Centro Espírita e Maçonaria realizam evento para as crianças

CEAE - Centro de Estudos e Assistência Espiritual (Parque de Exposições)
"A casa dividida rui, todavia, ninguém pode arrebentar um feixe de varas quando  se agregam numa  união de forças."  JESUS


E foi com esse pensamento que o CEAE - Centro de Estudos e Assistência Espiritual, recebendo apoio dos obreiros da Augusta e Respeitável Loja Maçônica Vale do Guaribas N° 23; proporcionaram um Natal inesquecível para as crianças do Bairro PARQUE DE EXPOSIÇÃO que frequentam a Creche Espírita Nilza Azevedo. Confiram reportagem realizada pelo nosso amigo Wallisom Bernades do Jornalista292







A Equipe do CEAE


Taciana e sua irmã Ildete Leite(Pres. do CEAE)


O clima de Natal marcou o domingo (26) para as crianças atendidas na Creche Nilza Azevedo localizado no Bairro Parque de Exposição. Quem já foi criança, sabe que mesmo depois da infância, a comemoração do Natal é sempre recheada de alegria e diversão, o que faz com que os obreiros da Augusta e Respeitável Loja Maçônica Vale do Guaribas N° 23 se sintam como crianças novamente, e mais uma vez proporcionou esse momento de festa.

A Augusta e Respeitável Loja Maçônica Vale do Guaribas N° 23, junto aos associados à Creche reconhecida pela sua base filantrópica, aproveitou a data para confraternizar com cerca de 120 crianças, com uma programação repleta de brincadeiras, lanche, entrega de presentes e com parque de diversão armado especialmente para atendê-las. Para chegar a esse resultado, uma equipe de dezenas de voluntários trabalhou durante todo o mês, desde a idealização do projeto, passando pelo período de arrecadação, até a distribuição dos presentes.
O Venerável Mestre em exercício, João Bosco de Medeiros ao lado de mestres, companheiros e aprendizes, agradeceu à coordenadora da Creche, Ildete Leite, pela excelente receptividade ao trabalho dos voluntários que fazem sempre mais e melhor pelas crianças que lá estudam.
“Para nós, é uma alegria levar alegria até eles. O sorriso estampado no rosto deles é o que mais importa para nós”, destacou Medeiros, lembrando que a Instituição se proclama sempre como Filantrópica, Filosófica, Educativa e Progressista.
Deixando os sonhos e esperanças renovados, Liandra Kaiane Campos de 10 anos, uma das crianças atendidas pela Creche Nilza Azevedo, agradeceu. “Quero agradecer a todos da Maçonaria que contribuíram para o sucesso dessa festa de Natal. Muito obrigado”.

Abrigo dos Velhos
Depois de estudar as necessidades do Abrigo Dos Velhos em Picos, obreiros da Vale do Guaribas N° 23 doaram também durante esse fim de ano, madeira para a reconstrução do teto em que ficam abrigados dezenas de idosos. Durante a semana também será feita a doação de cestas básicas.
E ainda no domingo foram distribuídos presentes para crianças carentes da comunidade Morada do Sol.

Nilza Azevedo
Nilza Azevedo Pereira faleceu em 14/04/2009, vítima de um câncer no fígado. Ela era uma pessoa dedicada ao Centro Espírita de Picos, voltada para um trabalho de cunho filantrópico e autora de três livros. Natural de Fortaleza-CE, onde reside seus familiares, conheceu o jovem economista Carlos Helenio Alves Pereira, com quem contraiu núpcias e teve três filhos: Fábio(médico), Bruno (Farmacêutico) e Diego (Enfermagem).
Nilza foi professora da Escola Normal, da UESPI, da UFPI e da FATEV em Picos. Sua atual dedicação era voltada para a netinha Maria clara, filha de Bruno e Débora e vivia trabalhando sempre pensando nos mais necessitados. Mesmo sendo natural do Ceará foi seu desejo ser sepultada em terras picoense.  Leia mais sobre a Nilza Azevedo
Confira uma homenagem feita em vídeo a escritora espírita Nilza Azevedo que foi uma das pioneiras do Movimento Espírita em Picos. 



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Depois de um Tempo




Embora várias pessoas pensem que esse video é do  William Shakespeare e tem o título de O MENESTREL; O texto é muito bonito, mas foi escrito por Veronica Shoffstall, e o nome original é "After a While" (Depois de Um Tempo). Ela merece os devidos créditos por sua bela escrita. Cogita uma outra hipotese que William fez parte do poema e Veronica adaptou para essa forma atual

Mesmo sendo um belo vídeo interpretado pelo ator MOACIR REIS, merece algumas retificações nas partes que ele cita:

"algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo"
"aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás"
e também quando ele falou:
"nossas dádivas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar" quando na verdade é "nossas DÚVIDAS"



Mas independente de quem  fez ou deixou de fazer, é um video excelente que nos remete a uma reflexão profunda de nossa vida.



Depois de Um Tempo - "After a While

Um dia você aprende que...

Depois de algum tempo você aprende a diferença,
a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.

E você aprende que amar não significa apoiar-se,
e que companhia nem sempre significa segurança.

E começa a aprender que beijos não são contratos
e presentes não são promessas.

E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida
e olhos adiante, com a graça de um adulto
e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje,
porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos,
e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de um tempo você aprende que o sol queima
se ficar exposto por muito tempo. •.
E aprende que não importa o quanto você se importe,
algumas pessoas simplesmente não se importam...

E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa,
ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.

Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se leva anos para se construir confiança
e apenas segundos para destruí-la,
e que você pode fazer coisas em um instante,
das quais se arrependerá pelo resto da vida.

Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer
mesmo a longas distâncias.

E o que importa não é o que você tem na vida,
mas quem você é na vida.

E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos
se compreendemos que os amigos mudam,
percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa,
ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida
são tomadas de você muito depressa,
por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos
com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.

Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós,
mas nós somos responsáveis por nós mesmos.

Começa a aprender que não se deve comparar com os outros,
mas com o melhor que você mesmo pode ser.

Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser,
e que o tempo é curto.

Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo,
mas se você não sabe para onde está indo,
qualquer lugar serve.

Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão,
e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade,
pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação,
sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer,
enfrentando as conseqüências.

Aprende que paciência requer muita prática.

Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute
quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência
que se teve e o que você aprendeu com elas
do que com quantos aniversários você celebrou.

Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.

Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens,
poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia
se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva,
mas isso não lhe dá o direito de ser cruel.

Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer
que ame, não significa que esse alguém não o ama,
pois existem pessoas que nos amam,
mas simplesmente não sabem como demonstrar isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém,
algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.

Aprende que com a mesma severidade com que julga,
você será em algum momento condenado.

Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido,
o mundo não pára para que você o conserte.

Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.

Portanto,plante seu jardim e decore sua alma,
ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.

E você aprende que realmente pode suportar...
que realmente é forte, e que pode ir muito mais
longe depois de pensar que não se pode mais.

E que realmente a vida tem valor
e que você tem valor diante da vida!

Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar. 


William Shakespeare/Veronica Shoffstall
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Diante a Dor da Perda


Nenhuma palavra ou gesto é capaz de atenuar a dor que passas neste momento. Em todas as minha dores, ainda não sou capaz de avaliar  o tormento  que te dilaceras o intimo. Todavia, temos que tentar nos manter consciente da situação. Discernir a realidade quando a dor nos cega a razão, lembrando que Deus nunca é injusto e jamais concede fardos pesados a ombros leves. O que temos é somente o que podemos carregar; o que podemos suportar mesmo quando achamos que a vida nos é injusta; Que nos tiras os bens mas caros; a razão de nossa vida, a nossa vontade de viver...
Quem somos nós para discernir o que é bom ou o que seria ruim, o que é certo ou o que é errado, ou como Deus deveria atuar através da providência divina.
Os liames que separam a vida e a morte são linhas muito tênue, pois em instantes estamos aqui, noutros já estamos do lado de lá. Más a vida continua e  não termina na lápide de um jazigo, ela  transcende o limiar do físico para o espiritual, nos dando a certeza de um futuro reencontro e que essa jornada que vivenciamos são apenas estágios para uma evolução espiritual. Não percamos o tempo a lamentar, aproveitemos o tempo que nos resta para perdoar e amar aqueles que nos são preciosos. O tempo, elixir de muita dores, nos acalmará gradativamente de acordo com a nossa vontade de continuar a viver. 
Nesses casos...
Oremos e fé, oremos e paciência, oremos e resignação , pois o criador nos observa em segredo para saber se vamos falhar nesses momentos de grandes provações . E mesmo que, em alguns momentos insano de loucura blasfemares contra Deus a ponto de fraquejares tua fé; saibas que ele sempre estará ao teu lado e te perdoará;  pois ele te ama muito

Moura Fé
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Vida a Dois (Casal Perfeito)


    É possível encontrar na Terra um casal perfeito? Um par feliz , em que cada um, com as suas possibilidades , complete o outro sem exigências , sem ferir e magoar? Podemos dizer que um casamento perfeito pressupõe a união de duas pessoas perfeitas. Porém, isso é impossível aqui em nosso mundo , ainda tão atrasado espiritualmente . No entanto, não obstante os defeitos que ainda predominam em nossa sociedade, sabemos de casais que vivem muito bem e gozam de uma relativa felicidade , já que a felicidade total só conheceremos em outro Mundo , conforme nos disse o Cristo. Esses casais felizes são pessoas comuns que lutam com dificuldades profissionais , familiares , e até mesmo íntimas ,porém, possuem o firme propósito de alcançarem a paz junto ao cônjuge e com as pessoas que os rodeiam. Então, é possível encontrar a harmonia no casamento ? Sim. É possível . Pelo menos alguns itens importantes para o êxito da união conjugal foram destacados , nas páginas deste volume despretensioso. Acrescentemos ainda que o começo de tudo é nos conscientizarmos de que , assim como eliminamos o amor, também o cultivamos . Devemos empreender esforços rumo a essa plantação que será cultivada dentro de nos, em nosso coração, todos os dias, com carinho e atenção, respeito e tolerância. A harmonia conjugal é obra de compreensão e respeito mútuo. O casal feliz é aquele que encontra tempo par amar. As horas divididas a dois somam muito, na estabilidade emocional de ambos. Os cônjuges que não têm tempo um par o outro viverão em mundos diferentes , particulares , e quase nada realizarão juntos. Quando isso ocorre , depois de alguns anos serão dois estranhos que vivem sob o mesmo teto, unidos apenas por um papel, sem que se amem verdadeiramente. Matrimônio feliz é aquele que tem por base o amor e a amizade sincera. Outro fator importante para a felicidade conjugal é a cumplicidade . Esse sentimento deverá alcançar todas as situações da vida . Isto significa gostar do jeito do outro, admirar suas realizações , vibrar com seus afetos , perdoar seus erros , empenhar-se em seus projetos , sofrer com as suas dores , repartir as derrotas , enfim , serem unidos de verdade. Quando o casal se une de verdade , as vitórias acontecem mais facilmente . E mesmo que haja derrotas, as lágrimas derramadas serão motivos para leva-los a encarar a oportunidade sem culpas e acusações. Casamento não é constituído por adversários , mas se isso ocorrer , a melhor forma de recuperar a união é tornar o outro nosso amigo parceiro. Não devemos , no casamento , lutar a fim de impor somente a nossa vontade ,para satisfação do nosso ego. Ao contrário de vencer, é preferível e os dois saiam vencedores. Precisamos , também, descobrir a alegria de doar e não somente receber. E se nos casamos é para fazer o outro feliz , também. Casal feliz é aquele que se doa mutuamente . Enfim, podemos enumerar vários outros ingredientes ,para que obtenhamos a felicidade conjugal, mas certamente com amor acharemos nossos próprios caminhos e conseguiremos êxito em nossa convivência. Basicamente saibamos que, informados de todas essas virtudes , nada obteremos sem que elas sejam colocadas em prática , incansavelmente , até os últimos dias de nossa convivência a dois. Devemos acreditar , sempre , que poderemos ser felizes. É com essa finalidade que aqui estamos . E seremos , se assim o quisermos.

    • Jamiro dos Santos Filho

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MÉDIUNS DE EFEITOS FÍSICOS



160. Os médiuns de efeitos físicos são particularmente aptos a produzir fenômenos materiais como os movimentos dos corpos inertes, os ruídos, etc. Podem ser divididos em médiuns facultativos e médiuns involuntários. (Ver 2ª parte, caps. II e IV).
Os médiuns facultativos têm consciência do seu poder e produzem fenômenos espíritas pela própria vontade. Essa faculdade embora inerente à espécie humana, como dissemos, não se manifesta em todos no mesmo grau. Mas se são poucas as pessoas que não a possuem, ainda mais raras são as que produzem grandes efeitos como a suspensão de corpos pesados no espaço, o transporte através do ar e sobretudo as aparições.
Os efeitos mais simples são o da rotação de um objeto, de pancada por meio de movimentos desse objeto ou dadas interiormente na sua própria substância. Sem se dar importância capital a esses fenômenos, achamos que não devem ser menosprezados. Podem proporcionar interessantes observações e contribuir para firmar a convicção. Mas convém notar que a faculdade de produzir efeitos materiais raramente se manifesta entre os que dispõem de meios mais perfeitos de comunicação, como a escrita e a palavra. Geralmente a faculdade diminui num sentido à medida que se desenvolve em outro.(2)
161. Os médiuns involuntários ou naturais são os que exercem a sua influência sem querer. Não têm nenhuma consciência do seu poder e quase sempre o que acontece de anormal ao seu redor não lhes parece estranho. Essas coisas fazem parte da sua própria maneira de ser, precisamente com as pessoas dotadas de segunda vista e que nem o suspeitam. Essas pessoas são dignas de observação e não devemos descuidar de anotar e estudar os fatos dessa espécie que possam chegar ao nosso conhecimento. Eles surgem em todas as idades e freqüentemente entre crianças ainda pequenas. (Ver no cap. V: Manifestações espontâneas.)
Esta faculdade não é, por si mesma, indício de estado patológico, pois não é incompatível com a saúde perfeita. Se a pessoa que a possui é doente, isso provém de outra causa. Os meios terapêuticos aliás, são impotentes para fazê-la desaparecer. Em alguns casos ela pode aparecer depois de uma certa franqueza orgânica, mas esta não é jamais a sua causa eficiente. Não seria razoável, portanto, inquietar-se com ela no tocante à saúde. Só haveria inconveniente se a pessoa, tornando-se médium facultativo, a usasse de maneira abusiva, pois então poderia ocorrer excessiva emissão de fluido vital, determinando enfraquecimento orgânico.
162. A razão se revolta a lembranças das torturas morais e físicas a que a Ciência submeteu, algumas vezes, criaturas débeis e delicadas, com o fim de evitar que praticassem fraudes. Essas experimentações, na maioria das vezes feitas com más intenções, são sempre prejudiciais aos organismos sensitivos, podendo acarretar graves desordens à sua economia orgânica. Fazer semelhantes provas é jogar com a vida. O observador de boa fé não precisa empregar esses meios. Os que estão familiarizando com esses fenômenos sabem, aliás, que eles pertencem mais à ordem moral do que à ordem física, e que em vão se buscará a sua solução nas nossas Ciências exatas.(3)
Pelo fato mesmo de pertencerem esses fenômenos à ordem moral deve-se evitar, com um cuidado não menos rigoroso, todos os motivos de superexcitação da imaginação. Sabem-se quantos acidentes pode produzir o medo, e haveria menos imprudência se conhecêssemos todo os casos de loucuras e de neurose provocados pelas estórias de lobisomens e dragões. Que aconteceria, então, se pudesse persuadir a todos que se trata do Diabo? Os que procuram convencer os outros dessas idéias não sabem a responsabilidade que assumem: eles podem matar! Ora, esse perigo não existe apenas para o paciente, mas também para os que o cercam e podem apavorar-se ao pensar que sua casa se tornou um covil de demônios.
Foi essa crença funesta que produziu tantos atos de atrocidade nos tempos de ignorância. Bastaria, entretanto, um pouco de discernimento para compreenderem que, ao queimar os corpos considerados como possessos do Diabo, não queimavam o Diabo . Desde que desejavam livrar-se do Diabo, era a este que deviam matar. A Doutrina Espírita, esclarecendo-nos sobre a verdadeira causa de todos esses fenômenos, dá nessa crença o golpe de misericórdia. Longe, pois, de sugerir essa idéia, deve-se, e é esse um dever de moralidade e humanidade, combatê-la onde quer que apareça.
O que se deve fazer, quando uma faculdade dessa espécie se desenvolve espontaneamente numa pessoa, é deixar que os fenômenos sigam o seu curso natural: a Natureza é mais sábia que os homens. A Providência, aliás, tem os seus planos e a mais humilde criatura pode servir de instrumento aos seus mais amplos desígnios. Mas devemos convir que os fenômenos, assumem, às vezes, proporções fatigantes e importunas para todos.(4)
Em todos esses casos convém fazer o que passamos a explicar.No capítulo V. Manifestações Físicas espontâneas, demos já alguns conselhos a respeito, dizendo que é necessário estabelecer relações com o Espírito para saber o que ele deseja. O meio seguinte é igualmente baseado na observação.
Os seres invisíveis que revelam sua presença por efeitos sensíveis são, em geral, Espíritos de uma ordem inferior, que podemos dominar pela ascendência moral. E essa condição de superioridade que devemos procurar adquirir.
Para obter essa condição é necessário fazer a pessoa passar do estado de médium natural para de médium facultativo. Produz-se então um efeito semelhante ao que se verifica no sonambulismo. Sabe-se que o sonambulismo natural cessa geralmente ao ser substituído pelo sonambulismo magnético. Não se extingue a faculdade de desprendimento da alma, mas dá-se-lhe outro curso. O mesmo acontece com a faculdade mediúnica. Para isso, em vez de impedir as manifestações, o que raramente se consegue e nem sempre está livre de perigo, é necessário levar o médium a produzi-las por sua vontade, impondo-se ao Espírito. Dessa maneira, o médium chega a sujeitá-lo, e de um dominador, às vezes tirano, faz um subordinado, freqüentemente bastante dócil.(5)
Fato digno de nota e que a experiência confirma é que uma criança, nesse caso, tem a mesma, e muitas vezes maior autoridade que um adulto. É outra prova a favor desse princípio fundamental da Doutrina, segundo o qual o Espírito só é criança pelo corpo, tendo em si mesmo um desenvolvimento anterior à sua encarnação atual, que pode lhe conferir ascendência sobre Espíritos que lhe são inferiores. A moralização do Espírito pelos conselhos de uma pessoa influente e experimentada, se o médium não estiver em condições de fazê-lo, é quase sempre um meio muito eficaz. Voltaremos mais tarde a este assunto.(6)
163. É a esta categoria mediúnica, ao que parece, que deviam pertencer às pessoas dotadas de uma certa carga de eletricidade natural, verdadeiro torpedo humano, produzindo por simples contato todos os efeitos de atração e repulsão. Seria errôneo, entretanto, considerá-las como médiuns, porque a verdadeira mediunidade supõe a intervenção direta de um Espírito. Ora, as experiências provaram, de maneiras conclusivas, que nesse caso a eletricidade é o único agente dos fenômenos. Essa estranha faculdade, que quase se poderia chamar de doença, pode às vezes ligar-se à mediunidade, como se vê no caso do Espírito batedor de Bergzabern, mas na maioria das vezes é completamente independente. Segundo dissemos, a única prova da intervenção dos Espíritos é o caráter inteligente das manifestações. Todas as vezes que esse fator não existir é lógico atribuir-se os fatos a causas puramente físicas. Resta a questão de saber se as pessoas elétricas teriam maior aptidão para se tornarem médiuns de efeitos físicos. Acreditamos que sim, mas isso só poderia ser verificado pela experiência.(7)


Livro dos Médiuns - Cap. 14(Os Médiuns)
Allan Kardec
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Cólera



A cólera apresenta dez negativas complexas que induzem a melhor das criaturas à pior das frustrações:


1. Não resolve. Agrava


2. Não resgata. Complica


3. Não ilumina. Escurece


4. Não reúne. Separa


5. Não ajuda. Prejudica


6. Não equilibra. Desajusta


7. Não reconforta. Envenena


8. Não favorece. Dificulta


9. Não abençoa. Maldiz


10. Não edifica. Destrói


Evite a cólera como quem foge ao contato destruidor de alta tensão.


Mas se você amanhece de mau humor, antes que o flagelo se instale de todo na sua cabeça e na sua voz, comece o dia rogando à Divina Bondade o socorro providencial de uma laringite.






Espírito: André Luiz/Médium: Francisco Cândido Xavier


Livro: "O Espírito da Verdade" - EDIÇÃO FEB
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Pais Adotivos



Não é o sangue que nos irmana, mas o espírito. Os laços consanguíneos são ilusórios e efêmeros. Kardec explica no item 8 do capítulo XIV de O Evangelho Segundo o Espiritismo: “O corpo procede do corpo, mas o espírito não procede do espírito, pois já existia antes da formação do corpo. O pai não gera o espírito do filho. Fornece-lhe apenas o envoltório corporal, mas deve ajudar o seu desenvolvimento intelectual e moral, para fazê-lo progredir”. Filhos de outros pais, procedentes de outro sangue, podem ser muito mais ligados aos pais adotivos que os filhos consanguíneos.
Essa é uma das razões por que os pais adotivos geralmente não querem revelar a verdade aos filhos que adotaram. O amor paterno e materno ressurge ante o filho que volta ao seu convívio. Mas Emmanuel revela um dos aspectos da lei da reencarnação que exige atenção e respeito. Os filhos que voltam ao lar por vias indiretas são espíritos em prova e, portanto, em fase de correção moral. Precisam conhecer a sua verdadeira situação para que a medida corretiva atinja a sua eficiência. E se quisermos burlar a lei só poderemos acarretar-lhes maiores sofrimentos.
São muitos os dramas e muitas as tragédias ocasionadas pela imprudência dos pais que mentiram piedosamente aos filhos adotivos. Quando a verdade os surpreende, o choque emocional pode transtorná-los, fazendo-os perder a oportunidade de aprendizado que muitas vezes solicitaram com ardor na vida espiritual. Esta é uma razão nova que o Espiritismo apresenta aos pais adotivos, quase sempre apegados apenas às razões mundanas.
Aprendendo desde cedo a se acomodar à situação de prova em que se encontra, o filho adotivo resigna-se a ela e aproveita a lição de reajustamento afetivo. Amanhã voltará de novo como filho legítimo, mas já em condições de compreender os deveres da filiação.
A vida aplica sempre com precisão os seus meios corretivos, mas nós nem sempre a ajudamos, esquecidos de que os desígnios de Deus têm razões profundas que nos escapam à compreensão. Se Deus nos envia um filho por via indireta, devemos recebê-lo como veio e não como desejaríamos que viesse.




Irmão Saulo - Do livro "Astronautas do Além", de Francisco Cândido Xavier e J. Herculano Pires / Espíritos diversos
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Onde começa a Delinquência?




Numa noite dessas, quando voltávamos para casa um pouco mais tarde do que o horário habitual, percebemos uma pequena aglomeração de jovens, no quintal de uma casa comercial.

Fora do horário de expediente a casa estava fechada, o que a tornava propícia à invasão dos desocupados.

Em princípio pensamos que eram meninos de rua buscando abrigo seguro, mas logo percebemos que se tratava de garotos de classe média, fazendo uso de drogas, despreocupadamente.

Sentimos profunda compaixão por aqueles meninos tão novos e já sem rumo. Perdidos nos cipoais das drogas, num caminho de difícil retorno.

Logo em seguida nos perguntamos: onde estão os pais desses jovens?

Será que sabem o que fazem seus filhos? Ou será que não estão interessados no assunto?

Grande parte dos que se iniciam nas drogas, logo adentram pelo caminho do roubo e de outros crimes, afundando-se cada vez mais num redemoinho sufocante.

Estudos sobre a delinqüência infanto-juvenil feitos na Universidade de Harvard, Estados Unidos, revelaram os seguintes dados:

60% dos menores delinqüentes têm pai e mãe que bebem excessivamente.

65% desses menores têm permissão dos pais para fazerem o que bem entendem.

60% provêm de lares onde o marido e a mulher não vivem em harmonia.

70% são de lares onde não há recreação de espécie alguma.

80% têm pais que não procuram interessar-se pelos amigos dos filhos.

80% desses jovens queixam-se da indiferença da mãe.

60% queixam-se da indiferença do pai.

A grande maioria provém de lares desfeitos.

Raros recebem qualquer espécie de ensino religioso.

Temos, dessa forma, as características gerais e bem acentuadas, das casas onde começa a delinqüência.

São casas e não lares, porque o lar tem outro significado.

Isso nos faz lembrar-se de uma pequena história para ilustrar a diferença dos termos.

Devido à falta de casas perto da base militar onde servia, um jovem médico viu-se obrigado a viver com a esposa e três filhos pequenos num acanhadíssimo quarto de hotel.

Um amigo, preocupado com a situação, aproximou-se da filha do médico, uma menina de seis anos de idade e lhe disse: "que pena vocês não terem um lar, não é mesmo?"

- Oh, nós temos um lar, sim senhor, respondeu a menina prontamente.

- O que não temos, por enquanto, é uma casa para abrigá-lo.

Pensando nisso, concluímos que aqueles garotos soltos na noite, por conta própria, não eram meninos de rua, no sentido usual do termo, mas, certamente, eram meninos sem lar.

* * *

Você já pensou, com seriedade, nas características gerais que definem as casas de onde sai grande parte dos delinqüentes?

Vale a pena que prestemos muita atenção nos percentuais levantados pela Universidade de Harvard, para que analisemos a nossa situação dentro do lar.

E se detectarmos qualquer coincidência com os fatores predisponentes à delinqüência, não hesitemos em mudar o rumo das coisas, antes que seja demasiado tarde.

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base na revista Seleções do Rider’s Digest, maio/54 e julho/52



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