CASAMENTO HOMOAFETIVO
Alguns países têm reconhecido o direito ao casamento entre os
homossexuais, inclusive o direito à herança. O que pensar disso?
Divaldo responde: Parece-me uma atitude de justiça. Se dois
indivíduos, pouco importa o sexo em que se apresentem, associam-se em qualquer
tipo de empresa, os resultados devem ser idênticos. Se o indivíduo tem um
relacionamento homossexual, procura dar apoio psicológico, contribuir para a
vivência desse novo clã, é natural que possa ter o seu relacionamento
legalizado do ponto de vista moral, e que os direitos de herança sejam
transferidos para aquele que é o seu colaborador, masculino ou feminino.
Isso, para mim, significa um avanço da cultura, das doutrinas do
comportamento, da civilização, porque não é pelo fato de a sociedade reconhecer
ou não esse direito que ele deixa de existir. Na atualidade há esse
comportamento expressivo e ignorá-lo é um absurdo, uma hipocrisia; e
marginalizá-lo é um crime. Legalizá-lo, portanto é sempre uma forma de
moralização; já que a união moral é feita pelo sentimento do amor, por que não
legalizar algo que existe, evitando consequências danosas que possam advir de
relacionamentos na marginalidade podem tornar-se agressivos, suspeitos pela
sociedade, e até mesmo perniciosos para o meio social?
Livro: Divaldo Franco Responde volume 2
Editora Intelítera
Joana de Ângelis/Divaldo Franco
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