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A Infância e a maturidade espiritual




Manoel Philomeno de Miranda ( Espirito ) e Francisco Candido Xavier deram-nos entendimentos sobre  as fases de nossa vida em relação aos períodos de reencarnação e de educação do Espirito…
Pensando sobre essas fases e as observando de forma racional levou-me a descrever as características que podemos entender também como fases do entendimento espiritual.
Segundo nos ensinam, a fase primeira da encarnação vai até os sete anos de idade, fase esta que a criança aprende com o que vê,  ou seja , faz leitura de atitudes.
Se pararmos e pensar trazendo para nossa realidade, veremos que esse período da infância espiritual retrata, o momento em que mitificamos outros seres humanos como nós, porque os achamos melhores que nós em alguma coisa, e assim como a criança em tenra idade que elege seu Pai como herói, elegemos nosso sacerdote, palestrante, pastor ou quem julgamos como indivíduo escolhido por Deus.
Esta fase do herói e pai ainda é bem característica e visível no ser humano, a verdade de seu pai é inquestionável, pois ele é "grande" e "forte" enquanto somos "pequenos" e "frágeis", contamos tudo para nosso pai, pois encontramos segurança nele, todo afago é realizador, com ele estamos seguros.
Este é o tipo "guru"!
Conhecemos pessoas que vêem assim sacerdotes,pastores, expositores e palestrantes?
Neste momento infantil de entendimento é o da fé conduzida e ou cega, não interpretamos, apenas copiamos o jeito de falar, vestir, agir…
Vemos este tipo de ralação nas religiões em dias de hoje?
O segundo passo da infância é quando ela vai aprendendo a ler os símbolos  lentamente e ira a começar a questionar pelo simples prazer de questionar, como na infância de nossos filhos,  chamamos de fase dos "por que",   este momento é o de contato com outros, e ou da troca de experiencia, e de seus questionamentos, e pouco a pouco vai aparecendo os "hominhos" ou "mocinhas" que de nariz empinado achando que sabe tudo do mundo, é a descoberta de si .
Quem nunca identificou esta personalidade espiritual infantil, que as perguntas mesmo que sem sentido e sem destino, nos revelava a ânsia do saber, do experimentar do testar, das defesas, e pelo seu clube, os "seus" amigos, amigos para sempre, é neste momento de buscar os "por quês"  da vida que é comum derrapar no materialismo, ou com o fanatismo religioso, pois o seu é o melhor...
É o momento que os meninos jogam um contra o outro em partidas solitárias de futebol e representam times inteiros...
Vemos seres infantis defendendo sozinho ou tentando defender sozinho a responsabilidade  de um grupo, se intitular como o guardador de sua verdade religiosa, é a fase infantil onde encontramos ou "doutores da lei", defendendo a ferro e fogo duas verdades, quando penso nisso lembro-me Dom Quixote de armando para lutar contra os moinhos de vento...
Quando penso em Espiritismo temo ou tenho medo de logo ouvir de um ou outro que vive nessa fase infantil a frase: "Fora de Allan Kardec ou do Espiritismo não há salvação." , Embora seja uma fase infantil demora a passar, olha alguns milênios vivendo essa fase, a interpretação espirita nos leva a um passo a frente desde que eu e você queira.
O terceiro momento da infância espiritual que é o que acredito que vivemos a média do homem atual, é a adolescência, onde todo os ensinos trazido da figura de seus "pais" , através da seu conhecimento adquirido no período do porque  é colocado em cheque com o que o mundo oferece, choca a cultura já existente no amago do ser, a cultura adquirida, e o novo.
Este momento é o da busca da identidade do ser espiritual é marcada em um posicionamento ante a vida é caracterizado pela luta em mudar o mundo externo, é pressionado pelo anseio ao ter futuro é momento de suas decepções, talvez é o momento onde o individuo choca o que a ciência  o traz com a religião, é o momento que o Espirito busca a sua identidade, de se posicionar ante o mundo e perante a si, mesmo é a busca da liberdade que tropeça na responsabilidade, o quase adulto que experimenta a libertinagem tropeçando na responsabilidade de seus atos, momento crucial onde suas escolhas refletiram em experiencia  que só será transposta quando assumir a responsabilidade levando-o a quarta fase...
E o que caracteriza a responsabilidade do Espirito perante o universo?
É o momento em ele assume a sua responsabilidade de si e de sua família, ele passa a compreender que sua família é a sociedade, e sobre sua responsabilidade de ações  refletirão aos seus, a sua família,  o seu objetivo é proporcionar aos seus á felicidade, ele passa a renunciar a si mesmo em beneficio de quem ama, é a bela fase da paternidade, que vai proporcionar meios para os que amam possa se preparar para o enfrentar o mundo, onde trabalho e ação e convergida com amor e por amor...
É o momento de elasticidade do clã para a família universal...
Diria que mais que o sentimento de paternidade é de fraternidade, ou seja somos irmãos, vou dar as mãos aos meus irmãos para que venham comigo, é muito diferente da interpretação que a criança tem do pai, mas é a fase da compreensão da fase infantil de seus irmãos e os conduz pelo exemplo a percorrer esta fase infantil sem traumas e sem querer que a criança cresça de um dia para noite, mas esta apto a amparar e ajudar passar pelo lúdico, esta fase do aprendizado e convivência com seus irmãos leva-o a sabedoria que é a quinta fase...
Esta é a fase do sabe porque viveu diversas e tantas experiencias que levou a compreensão do ontem, do hoje e agora e do que espera no futuro, sem a ansiedade pois descobriu que o futuro vem ao seu encontro segundo a segundo, não significa que o sábio fica parado, mas que ele aproveita  cada segundo para somar e dividir, soma para si e doa a outrem, tornando-o mais rico, quanto mais dá, a sua construção se dá na imortalidade, no que é real , e não no que é impermanente e transitório, descobriu que nada sabe e que tem tanto a saber, por isso ele é sábio...


 http://kardeciano.blogspot.com.br/
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Os Fluídos




No movimento espírita existe muita confusão sobre os fluidos, pois há muita literatura e diversos autores tratando o assunto com nomes diferentes dando a aparência de serem fluidos diferentes, mas na realidade são sinônimos. Assim como perispírito é para os espíritas, Paulo o nomina de Corpo Espiritual ou da ressurreição, o mesmo que  os egípcios chamam de Ka.

Temos o FLUIDO CÓSMICO UNIVERSAL.

Que para o espiritismo é o principio de toda a matéria existente no universo, esse fluido na primeira metade do século XX ele foi denominado pela Física como Éter, e depois a tese do Éter foi derrubada e no inicio do Século 21 é sabido de alguns físicos levantarem a tese do Glun que seria uma nova forma de entendimento, o Glun significa cola, seria o fluido responsável pela união da matéria.
Sendo assim:

27. Haveria, assim, dois elementos gerais do Universo; a matéria e o espírito?
– Sim, e acima de ambos Deus, o Criador, o pai de todas as coisas. Essas três coisas são o princípio de tudo o que existe, a trindade universal. Mas, ao elemento material é necessário ajuntar o fluido universal, que exerce o papel de intermediário entre o espírito e a matéria propriamente dita, demasiado grosseira para que o espírito possa exercer alguma ação sobre ela. Embora, de certo ponto de vista, se pudesse considerá-lo como elemento material, ele se distingue por propriedades especiais. Se fosse simplesmente matéria, não haveria razão para que o espírito não o fosse também. Ele está colocado entre o espírito e a matéria; é fluido, como a matéria é matéria; susceptível, em suas inumeráveis combinações com esta, e sob a ação do espírito, de produzir infinita variedade de coisas, das quais não conheceis mais do que uma ínfima parte. Esse fluido universal, ou primitivo, ou elemento, sendo o agente de que o espírito se serve, é o princípio sem o qual a matéria permaneceria em perpétuo estado de dispersão e não adquiriria jamais as propriedades que a gravidade

-27a. Seria esse fluido o que designamos por eletricidade?
Dissemos que ele é suscetível de inumeráveis combinações. que chamais fluido elétrico, fluido magnético são modificações do fluido universal, que é, propriamente falado, uma matéria mais perfeita, mais sutil, que se pode considerar como independente.

29. A ponderabilidade é atributo essencial da matéria?
– Da matéria como a entendeis, sim; mas não da matéria considerada como fluido universal. A matéria etérea e sutil que forma esse fluido é imponderável para vós, mas nem por isso deixa de ser : o princípio da vossa matéria ponderável.

A ponderabilidade é uma propriedade relativa. Fora das esferas de atração dos mundos, não há peso, da mesma maneira que não há alto nem baixo.


30. A matéria é formada de um só ou de muitos elementos?
– De um só elemento primitivo. Os corpos que considerais como corpos simples não são verdadeiros elementos, mas transformações da matéria primitiva.

Temos assim um fluido primitivo e de que suas modificações temos os Fluido Vital e o Fluido chamado de Espiritual que como vemos é uma forma de matéria. 

33. A mesma matéria elementar é susceptível de passar por todas as modificações e adquirir todas as propriedades?
– Sim, e é isso que deveis entender, quando dizemos que tudo está em tudo. (1)
O oxigênio, o hidrogênio, o azoto, o carbono, e todos os corpos que consideramos simples, não são mais do que modificações de uma substância primitiva. Na impossibilidade, em que nos encontramos ainda, de remontar de outra maneira, que não pelo pensamento, a essa matéria, esses corpos são para nós verdadeiros elementos, e podemos, sem maiores consequências, considerá-los assim até nova ordem.

 Nota de J. Herculano Pires:
1.        Este princípio explica o fenômeno conhecido de todos os magnetizadores, que consiste em se dar, pela vontade, a uma substância qualquer, à água, por exemplo, as mais diversas propriedades: um gosto determinado. e mesmo as qualidades ativas de outras substâncias. Só havendo um elemento primitivo, e as modificações dos diferentes corpos sendo apenas modificações desse elemento, resulta que a mais inofensiva substância tem o mesmo princípio que a mais deletéria. Assim, a água, que é formada de uma parte de oxigênio e duas de hidrogênio, torna-se corrosiva, se duplicarmos a proporção do oxigênio. Uma modificação análoga pode produzir-se pela ação magnética dirigida pela vontade.


FLUIDO VITAL

60. É a mesma a força que une os elementos materiais nos corpos orgânicos e inorgânicos?
– Sim, a lei de atração é a mesma para todos.
61. Há uma diferença entre a matéria dos corpos orgânicos e inorgânicos?
– E sempre a mesma matéria, mas nos corpos orgânicos é animalizada.
62. Qual a causa da animalização da matéria?
– Sua união com o princípio vital.
63. O princípio vital é propriedade de um agente especial, ou apenas da matéria organizada; numa palavra, é um efeito ou uma causa?
– É uma e outra coisa. A vida é um efeito produzido pela ação de um agente sobre a matéria. Esse agente, sem a matéria, não é vida, da mesma forma que a matéria não pode viver sem ele. É ele que dá vida a todos os seres que o absorvem e assimilam.
64. Vimos que o espírito e a matéria são dois elementos constitutivos do Universo. O princípio vital formaria um terceiro?
– E um dos elementos necessários à constituição do Universo, mas tem a sua fonte nas modificações da matéria universal. E um elemento, para vós, como o oxigênio e o hidrogênio, que, entretanto, não são elementos primitivos, pois todos procedem de um mesmo princípio.
64-a. Parece resultar daí que a vitalidade não tem como princípio um agente primitivo distinto, sendo antes uma propriedade especial da matéria universal, devida a certas modificações desta?
– É essa a conseqüência do que dissemos.

       O princípio vital reside num dos corpos que conhecemos? 
– Ele tem como fonte o fluido universal; é o que chamais fluido magnético ou fluido elétrico animalizado. É o intermediário, o liame entre o espírito e a matéria.

       O princípio vital é o mesmo para todos os seres orgânicos? 
– Sim, modificado segundo as espécies. E ele que lhes dá movimento e atividade, e
os distingue da matéria inerte: pois o movimento da matéria não é a vida; ela recebe esse movimento, não o produz.

67. A vitalidade é um atributo permanente do agente vital, ou somente se desenvolve com o funcionamento dos órgãos?
– Desenvolve-se com o corpo. Não dissemos que esse agente, sem a matéria, não é vida? É necessária a união de ambos para produzir a vida.

67-a. Podemos dizer que a vitalidade permanece latente, quando o agente vital ainda não se uniu ao corpo?
- Sim, é isso.
conjunto dos órgãos constitui uma espécie de mecanismo, impulsionado pela atividade íntima ou princípio vital, que neles existe. O princípio vital é a força motriz dos corpos orgânicos. Ao mesmo tempo em que o agente vital impulsiona os órgãos, a ação destes entretém e desenvolve o agente vital, mais ou menos como o atrito produz o calor.

Podemos em uma pálida comparação dizer que o fluido vital é o semelhante ao que o combustível para o motor que faz com que ponha o carro em movimento, sem o combustível o carro não anda. Mas para o espirito ele funciona,ele vai além ele além de proporcionar vida aos órgãos do corpo físico ele prende o espirito ao corpo. Tanto que a morte pelo esgotamento deste fluido se dá porque o corpo não consegue mais manter o espirito preso. Este fluido pode ser doado, transmitido e ou exteriorizado... Dado a pesquisa de Mesmer pela cura este fluido foi chamado por ele de fluido magnético,, e a imposição de mãos para a cura e hipnose era chamado de magnetismo. Assim sendo o magnetismo de Mesmer foi o precursor do que os espiritas da atualidade de fluido-terapia ou terapia pelos passes, e o que algumas ciência utilizam chamando de hipnose. Já Charles Richet ao estudar este fluido chamou-o de ectoplasma... Então recapitulando, o fluido cósmico universal seria a matéria prima de todo fluido existente no universo, e de toda matéria tangível e intangível do universo... Ao longo doa anos temos estudado diversos livros de origem mediúnica ou de estudo destes e percebi que sua descrição levava a dois o Fluido Vital e Fluido Espiritual ambos são derivados do fluido cósmico universal. E se percebemos os Espíritos ensinarem a Allan Kardec e a nós por consequência, que : O fluido cósmico tem a mesma função para o espirito que o fluido vital tem para o perispirito, o de unir, só que enquanto o primeiro  une indeterminadamente, o segundo prende por um tempo previsível.  Percebe o quanto temos ainda que pensar sobre o conteúdo doutrinário? Sem que fechemos questões com acréscimo de terminologias á doutrina. O quanto precisamos investigar para basificar nossas teses para que não sejam apressadas?

Bibliografia : Livro dos Espíritos edição FEESP e Tradução de J.Herculano Pires. 
 
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INFLUÊNCIAS ENERGÉTICAS



Hoje já é possível confirmar cientificamente a influência dos pensamentos e emoções em nosso organismo. A ciência vem pesquisando há várias décadas a força da mente e das emoções, comprovando-a em laboratório, e já fala em tipos de energia diferentes das conhecidas, já que não são detectáveis por instrumentos, nem explicáveis pelos conceitos comuns.
Nesse rol está aquela que denominamos energia psíquica ou “psicoenergia”, por ser gerada pela mente e as emoções e, tanto pode ser positiva, produzindo efeitos bons, quanto negativa, gerando efeitos maléficos. Pode também ser simplesmente neutra.
A existência dessa energia ficou plenamente demonstrada em experiências realizadas em universidades norte-americanas. Numa dessas experiências algumas plantas foram objeto de ódio por grupos de voluntários, enquanto outras recebiam vibrações de amor e carinho. As primeiras murcharam e algumas até morreram, ao passo que as outras, as que receberam pensamentos e sentimentos de amor ficaram cada vez mais exuberantes. Isto prova que há uma energia psíquica que pode ter efeitos benéficos ou maléficos, a depender dos sentimentos ou intenções do seu emissor.
Outras experiências, bastante divulgadas pela mídia, têm sido feitas em hospitais nos EUA.
Para essas experiências foram selecionados aleatoriamente, por computador, dois grupos de doentes: o Grupo A receberia orações feitas por voluntários de determinada igreja. O Grupo B não as receberia. Seria o grupo controle.
Ninguém, nem os médicos, enfermeiros e ajudantes sabiam quais pacientes pertenciam a este ou aquele grupo.
No final de alguns meses foram computados os resultados e descobriu-se que os pacientes do grupo A (que receberam as preces) tiveram significativas melhoras, com relação aos do outro grupo.
Essas e outras pesquisas semelhantes acabaram mudando alguns paradigmas nas atividades médicas.
PERGUNTA FREQÜENTE
Existe “mau olhado”?
O “mau olhado” como é conhecido popularmente, é uma realidade. Há pessoas que ao olharem ou se interessarem por uma criança, uma planta ou animal, lançam sobre esses objetos do seu interesse uma carga magnética mais ou menos pesada. A criança assim atingida apresenta-se apática e pode até adoecer. Esse efeito é popularmente chamado “quebranto”. Os animais e plantas atingidos por essa energia incompatível tornam-se sem viço e podem até morrer se a carga for deveras pesada e não retirada a tempo. As benzedeiras e rezadeiras utilizam-se de elementos da natureza e de suas próprias forças espirituais e mentais para limpar o campo energético de seus pacientes, proporcionando-lhes curas que a ciência médica não consegue explicar.

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Agredido



Evidentemente sofres agressões. Do íntimo convulsionado, petardos mentais, contínuos, produzem-te desequilíbrios; de fora chegam as investidas da ignorância e da impiedade, que te dilaceram com profundos golpes.
São incontáveis as agressões:
vibrações perniciosas que exteriorizas ou absorves em comércio psíquico, agridem os outros, que revidam, inconscientes; palavras ácidas que proferes ou que te penetram, ferintes, quando enunciadas por outrem na tua direção; atitudes descorteses que assumes ou que têm para contigo e maceram teus sentimentos...
Sim, estás agredido, porque não conseguiste, ainda, a doçura que recolhe a animosidade sem revide, a biliosidade sem azedume, a investida do desequilíbrio sem revolta...
Açodado por fatores intrínsecos que te desarmonizam, não pudeste armazenar forças para o auto-burilamento, que te imunizaria contra as investidas perturbantes.
O espírita é alguém, que, encontrando a explicação dos motivos do sofrimento, penetra-se de luz e paz.
Revida mediante os métodos da confiança ilimitada em Deus, deixando à Vida as respostas mais úteis aos que a desconsideram.
Não toma nas mãos as rédeas da Justiça, armando-se de látego e baraço ou esgrimindo os recursos coarctadores nem os da punição.
Se não concorda com o erro e a criminalidade, não se transforma em julgador, antes age e produz corretamente, reagindo pela atitude positiva e elevada com que expõe a excelência dos conhecimentos que o vitalizam.
O triunfo dos agressores é semelhante a vapor que os vence no auge do êxito, enquanto a vitória dos agredidos é a paz do coração.
Toda aflição, pois, é recurso providencial de que a Vida se utiliza para aproximar-te da Verdade. Não recalcitres, nem sintonizes com aqueles que transitam nas densas faixas do primitivismo e da agressividade.
A vida na Terra por mais longa é sempre breve...
Felizes aqueles que concluem a jornada, quites, em relação aos deveres assumidos, podendo olhar para trás sem amarras nem dependências de qualquer natureza, livres, após os embates terminados.
Incitado a adensar a massa dos atormentadores-atormentados, recorda Jesus e prossegue manso, sofrendo sem impor desespero a ninguém.
Asseverou-nos Ele, que todo aquele que "ganhar a vida, perdê-la-á", enquanto o que a "perder, tê-la-á ganho".
Assim informado não desfaleças e prossegue, agredido, porém, jamais agressor.


pelo Espírito Joanna de Ângelis - Do livro: Celeiro de Bençãos,
Médium: Divaldo Pereira Franco, Editora Leal 1983.

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Supere a Perturbação




É bem verdade que o seu dia-a-dia tem o valor de uma trama de desafios, aptos a lhe conferir a diplomação em diversas virtudes, que o auxiliarão a transpor as barreiras morais que ainda o afastam da alegria verdadeira e da paz-conquista, que o erguerão do chão comum do mundo aos Cimos da Consciência iluminada por seus esforços na existência terrena.
No seu período diário, não são poucas as ocasiões de se exasperar, de lhe desnortear ou de entristecer seu íntimo, aguardando pela sua coragem e lucidez para não passar recibo a tais perturbações.
Você se angustia com os preços mais altos da feira onde se abastece; você se entristece com a indiferença ou frieza emocional dos que lhe devem afetividade e amor; você se enraivece com a mentira deslavada que toma ares de legislação impoluta, nos arraiais em que se movimentam seus passos; você se irrita com os baixos salários, enquanto se apercebe das múltiplas necessidades materiais da sua vida, que têm que ser adiadas; você se curva perante o familiar que não o ouve, que não lhe considera os arrazoados honestos, e tudo isso, com certeza, pesa sobre seu estado psico-emocional.
Não podemos afirmar que nas caminhadas do mundo você não possa desenvolver esses sentimentos, ou que não lhe devesse passar pela mente as amarguras que passa.
Entretanto, se você sabe que no mundo apenas conheceremos aflições, conforme o assegurou Jesus, o Cristo, é esperável que pelas suas trilhas na busca do sonhado progresso todas essas agruras ocorram, todas essas frustrações apareçam.
Você não está errado quando se insurge contra o desvario, quando se nega a aceitar a impostura, quando recrimina o vício, ou quando se indispõe perante o cinismo, a desfaçatez que costuma mascarar tantos rostos a sua volta.
O que as Vozes do Bem decantam aos nossos ouvidos, o que Jesus nos ensinou com Seu testemunho terrestre é que você pode dizer isso ou aquilo, você pode fazer isso ou aquilo; você pode pensar isso ou aquilo, sem que se tenha de apoiar no destempero verbal; sem que precise envenenar-se com a agressiva violência; sem que necessite gritar, explodir, perdendo o próprio controle em face das situações diversas e desafiadoras que se lhe defrontem.
Adote o hábito, que os mais antigos recomendavam, de "contar até dez", antes de fazer ou acontecer. Apóie-se na harmonia íntima que lhe trará luzes e refrigério ao discernimento, impedindo que você se atire ao pélago de tormentos da alma, que indubitavelmente, o farão infeliz e remorseado.
Pense e repense a respeito do aprendizado que as situações difíceis lhe propiciam: as bênçãos da paciência, da moderação, da tranqüilidade, da frugalidade, da tolerância, da fraternidade, da compreensão, da indulgência, do autocontrole, tornando-se alguém amadurecido para merecer compromissos mais altos, na Oficina de Deus, que é a Terra inteira.
A questão principal em tudo é saber como tomar cada providência, sem passar recibo às sombras, não o esqueça.
Caso você esteja no lar, no local de trabalho, no lazer, nas atividades desportivas ou nas lidas da sua fé, não se esqueça que está diante de importantes desafios que visam a diplomá-lo em virtude, ante os olhos amorosos do Criador.
Mais uma vez, queremos lhe advertir para que não se deixe perturbar com as ocorrências diárias, passando recibo ao mal ou às insinuações do mal, quando cada dia no mundo, com todos os seus episódios, não passa de mais um dia de aulas, com estranhos professores chamados a conferir-lhe o devido grau, na abençoada escola terrestre.

Meditação: Jamais deve o homem olvidar que se acha num mundo inferior, ao qual somente as suas imperfeições o conservam preso. A cada vicissitude, cumpre-lhe lembrar-se de que, se pertencesse a um mundo mais adiantado, isso não se daria e que só de si depende não voltar a este, trabalhando por se melhorar. (Cap. V, item 7, terceiro parágrafo – ESE)

(De "Para uso diário", de J. Raul Teixeira, pelo Espírito Joanes)
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POR UM MINUTO DE CERTEZA.


Não. Você não sabe tudo.
Enquanto você se debate, tentando constantemente fazer a escolha certa, optar pelo caminho ideal, a estrada perfeita que o levará de encontro a uma vida repleta de grandes realizações, renomadas técnicas de terapia pregam que não existe o caminho certo ou errado, mas sim o mais adequado a cada momento e para cada pessoa. Então você se pergunta: Seria mais fácil acreditar na limitada dualidade de certo ou errado, torcendo para escolher o caminho de consequências menos desastrosas, ou a ideia de infinitas possibilidades, atalhos descontraidamente atraentes, escolhas espontâneas e despudoradas pode ser real?
Seu reflexo no espelho quando acorda de manha não é sempre o mesmo, mas você não sabe disso porque se olha, mas não se enxerga. Não enxerga nada além de duas imensas portas com uma estrada desconhecida atrás de cada uma delas e uma dolorosa e inevitável escolha.
Por que nunca enxergamos o meio termo? O infinito leque de possibilidades de que tanto falam.
É excitante pensar na incerteza como uma opção bem – humorada ao invés de uma torturante sensação de agonia. Você escova os dentes. Não tem certeza de nada. Dá as costas para o espelho e se afasta a passos lentos enquanto seu reflexo se torna cada vez menor.
Tudo na vida é sempre fruto de uma escolha, por mais simples e insignificante que possa ser. Todos nós estamos constantemente escolhendo e se escolhemos é porque podemos, e se podemos é porque existem opções.
Permita-me um exemplo um tanto simplório, mas não menos adequado para explicar o que me propus a abordar: Tinturas para cabelo. A monótona definição de loira, morena ou ruiva há muito cedeu lugar ao loiro acobreado, o preto azulado e os diversos tons de vermelho, só para citar alguns. As escolhas se fazem presentes em qualquer lugar. Então arrisque-se! Mergulhe nesse mar de cores e não seja tão convencional. Permita-se um tom de vermelho diferente, talvez algumas mexas claras ou pinte tudo de uma vez. O fato de uma escolha parecer arriscada, sombria, diferente dos padrões aos quais estamos acostumados não a torna errada, condenável ou imprópria. Ao contrário, pois até mesmo nesse momento devemos escolher já que diante de nós se estende a possibilidade de passarmos toda uma vida na mesmice da rotina, seguindo os mesmos passos daqueles que nos precederam e agindo exatamente como esperam que façamos, ou podemos simplesmente “chutar o pau da barraca”.
Eu sei, eu sei. Você queria tanto ter certeza não é?! Deseja com toda a força de sua alma acreditar que sabe exatamente o que está fazendo, que pode arquitetar e seguir a risca os mais complexos planos de vida, e o mais importante, que pode prever os resultados desses planos com a precisão de uma pesquisa científica. Bom, sinto muito em lhe dizer, mas a certeza que tanto busca, a certeza que muitas vezes finge ter vai sempre escorrer por entre os dedos como água, límpida, pura e essencial.
Então desista, não sofra e acredite. Desista de controlar o incontrolável, não sofra demasiadamente por aquilo que não pode evitar e acredite sempre que a escolha está em suas mãos. Os caminhos são diversos e se a verdade está mesmo na infinitude de possibilidades, as infinitas estradas serão desbravadas por aqueles que se atreverem a desafiar a mórbida dualidade.

Autoria: Lorena de Macedo

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Neurocirurgião volta do coma e se convence que há vida após a morte



Alexander Eben entrou em coma profundo, teve visões de uma especie de parai­so, e voltou convencido de que existe vida do outro lado.



O Fantástico conta uma história do além! Um neurocirurgião americano nunca acreditou em vida após a morte até passar por uma experiência dramática. Ele entrou em coma profundo, teve visões de uma espécie de paraíso, e voltou convencido de que existe vida do outro lado.
O que existe depois que a vida acaba? Para o neurocirurgião Alexander Eben, a morte sempre significou o fim de tudo. Ele entende do assunto: foi professor da escola de medicina de Harvard, nos Estados Unidos, e há mais de 25 anos estuda o cérebro.
Sempre tinha uma explicação científica para os relatos dos pacientes que voltavam do coma com histórias de jornadas fora do corpo para lugares desconhecidos. Até que ele próprio vivenciou uma delas. E agora afirma: existe vida após a morte.

Era 10 de novembro de 2008. O doutor Alexander é levado às pressas para o hospital, com fortes dores de cabeça. Ao chegar lá, é imediatamente internado na UTI. Em poucas horas já estava em coma profundo.

Ele havia contraído uma forma rara de meningite. Quando o doutor Alexander entrou no hospital os médicos disseram à família que a possibilidade dele sobreviver seria muito baixa.  Ele ficou em coma profundo por sete dias. E foi durante esse período que o doutor Alexander afirma ter tido a experiência mais fantástica que um ser humano pode ter.

Na jornada que eu tive não existia corpo, apenas a minha consciência, diz o médico. Meu cérebro não funcionava. Eu não me lembrava de nada da minha vida pessoal, meus filhos, ou quem eu era.

Ele escreveu um livro para relatar a sua experiência de quase morte. E conta que primeiro foi levado para um ambiente escuro, lamacento e sem seguida chegou a um lugar bonito e tranqüilo. Um vale extenso, muito verde, cheio de flores e repleto de borboleta, diz ele. Ele conta que viu também um espírito lindo, uma mulher com uma roupa simples e com asas. Ela me disse: ‘você vai ser amado para sempre, não há nada a temer, nós vamos cuidar de você’.
Perguntamos ao doutor Alexander se ele viu Deus. Ele disse que sim: Deus estava em tudo ao meu redor, ele estava lá o tempo todo.
Um pesquisador da Universidade Federal de Juiz de Fora participa do maior estudo mundial já feito sobre as experiências de quase morte.
“Os estudos mostram que apenas 10%, uma em cada dez pessoas que tiveram uma ressuscitação bem sucedida relatam experiência de quase morte. Os pacientes que vivenciaram uma experiência de quase morte tendem a ter ao longo do tempo, por exemplo, aumento da satisfação com a vida, tendem a ter diminuição do medo da morte, maior apreciação da espiritualidade, maior apreciação da natureza”, afirma o professor de psiquiatria da Universidade de Juiz de Fora Alexander Moreira-Almeida.
A morte é uma transição, não é o fim de tudo, resume o doutor Alexander. Minha jornada serviu para me mostrar que a consciência nossa existe além do corpo, e ela é muito mais rica fora dele. Isso pode significar que a nossa alma, nosso espírito, seria eterno.
No Brasil, existem pacientes como o doutor Alexander.  Outro caso aconteceu com a mãe de Vera Tabach que passou três meses em coma. Ela voltou contando uma história incrível.
“Ela confessou que nesse período de coma ela se viu como se fosse num quarto de hospital sempre numa cama com várias pessoas em volta de branco. Ela disse que tinha feito um acordo. Que eles tinham dado mais 20 anos para ela, que ela ia conseguir criar os filhos e depois ela ia embora. E a gente acho aquilo uma história, mas realmente aconteceu”, lembra a jornalista Vera Tabach.
Dia 17 de outubro de 1974, quando ela foi para UTI. E voltou depois de um tempo. Quando passou 20 anos, em 1994, em abril, ela começou a se sentir mal. Às 05h, 18 de outubro de 1994, ela morreu.
“Ela sempre dizia que na vida só não tinha jeito pra morte. E depois que ela voltou ela disse que até para morte tinha jeito” conta Vera Tabach.
O doutor Alexander diz que por dois anos tentou achar uma explicação científica para o que aconteceu com ele e com esses outros pacientes. Queria saber se tudo podia ser uma ilusão produzida de alguma maneira pelo cérebro, conversei com colegas da área e cheguei à conclusão de que não há como que explicar. Não foi alucinação, não foi sonho.
Mas nem todos concordam. O professor de neurociências da Universidade de Columbia, Dean Mobbs, diz que é difícil acreditar num desligamento completo do cérebro. E que mesmo no caso do doutor Alexander, outras áreas do cérebro podem ter permanecido ativas, provocando as sensações que ele descreve.
O nosso cérebro é muito bom em transformar a realidade. Em um acidente, como um trauma na cabeça, os caminhos do cérebro podem ser danificados mas é possível que ele encontre outras maneiras de identificar os sinais que vêm de fora e criar uma nova experiência como a da quase morte, por exemplo.
O uso de fortes analgésicos e a baixa oxigenação do cérebro durante estados de coma podem explicar que luzes e sons estranhos sejam percebidos pela mente.
E a sensação de estar fora do corpo já foi induzida artificialmente em muitas pesquisas. Eu acho que essas experiências de quase morte na realidade são uma maneira do cérebro lidar com um trauma.
A ciência ainda não tem respostas conclusivas sobre as experiências de quase morte.
“A grande discussão que existe hoje é: a mente é um produto do cérebro, o cérebro produz a mente; ou a mente é algo além do cérebro, mas que se relaciona com o cérebro”, questiona Alexander.
Independentemente do que tem acontecido,  diz a esposa do doutor Alexander, para ela, que ficou ao lado do leito do hospital esperando o marido voltar, o final foi feliz. Quando chegamos em casa e sentamos no sofá, não acreditei que ele estava  junto comigo de novo.

Fonte: Programa Fantastico/RedeGlobo

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Artigo do Dr. Rogério Brandão, Médico oncologista





Como médico cancerologista, já calejado com longos 29 anos de atuação profissional (...) posso afirmar
que cresci e modifiquei-me com os dramas vivenciados pelos meus pacientes. Não conhecemos nossa verdadeira dimensão até que, pegos pela adversidade, descobrimos que somos capazes de ir muito mais além.

Recordo-me com emoção do Hospital do Câncer de Pernambuco, onde dei meus primeiros passos como profissional... Comecei a freqüentar a enfermaria infantil e apaixonei-me pela oncopediatria. Vivenciei os dramas dos meus pacientes, crianças vítimas inocentes do câncer. Com o nascimento da minha primeira filha, comecei a me acovardar ao ver o sofrimento das crianças.

Até o dia em que um anjo passou por mim! Meu anjo veio na forma de uma criança já com 11 anos, calejada por dois longos anos de tratamentos diversos, manipulações, injeções e todos os desconfortos trazidos pelos programas de químicos e radioterapias. Mas nunca vi o pequeno anjo fraquejar. Vi-a chorar muitas vezes; também vi medo em seus olhinhos; porém, isso é humano!

Um dia, cheguei ao hospital cedinho e encontrei meu anjo sozinho no quarto. Perguntei pela mãe. A resposta que recebi, ainda hoje, não consigo contar sem vivenciar profunda emoção.

— Tio, — disse-me ela — às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondido nos corredores... Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade. Mas, eu não tenho medo de morrer, tio. Eu não nasci para esta vida!

Indaguei:

— E o que morte representa para você, minha querida?
— Olha tio, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e, no outro dia, acordamos em nossa própria cama, não é? (Lembrei das minhas filhas, na época crianças de 6 e 2 anos, com elas, eu procedia exatamente assim.)

— É isso mesmo.
— Um dia eu vou dormir e o meu Pai vem me buscar. Vou acordar na casa Dele, na minha vida verdadeira!

Fiquei "entupigaitado", não sabia o que dizer. Chocado com a maturidade com que o sofrimento acelerou, a visão e a espiritualidade daquela criança.
— E minha mãe vai ficar com saudades — emendou ela.

Emocionado, contendo uma lágrima e um soluço, perguntei:
— E o que saudade significa para você, minha querida?
— Saudade é o amor que fica!

Hoje, aos 53 anos de idade, desafio qualquer um a dar uma definição melhor, mais direta e simples para a palavra saudade: é o amor que fica!

Meu anjinho já se foi, há longos anos. Mas, deixou-me uma grande lição que ajudou a melhorar a minha vida, a tentar ser mais humano e carinhoso com meus doentes, a repensar meus valores. Quando a noite chega, se o céu está limpo e vejo uma estrela, chamo pelo "meu anjo", que brilha e resplandece no céu.

Imagino ser ela uma fulgurante estrela em sua nova e eterna casa. Obrigado anjinho, pela vida bonita que teve, pelas lições que me ensinaste, pela ajuda que me deste. Que bom que existe saudade! O amor que ficou é eterno.

Paz e luz a todos _/\_


 Artigo do Dr. Rogério Brandão, Médico oncologista 


Fonte https://www.facebook.com/

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Terapia Pelos Passes






Os princípios fundamentais para a transmissão de energias através dos passes baseiam-se no fenômeno magnético que governa a atração dos elementos fluídicos entre as criaturas, suporte da lei de sintonia.

No Universo tudo é atração. Em síntese, é a manifestação do amor universal sustentando a vida através de trocas incessantes.

Quando duas mentes entram em sintonia, uma ativa e outra em estado de passividade, formam-se entre ambas correntes de força que lembram a ação eletromagnética, estabelecendo-se as condições para que o agente doador transmita ao beneficiário, via centros de força ou chakras, benefícios vibratórios de vária ordem, seja para dispersar energias congestionadas, seja para doar-lhe um novo suprimento, a fim de sustentar o seu inventário em déficit.

O ato de dispersar tanto pode significar uma movimentação de energias congestionadas (paradas, à semelhança de ingurgitamentos) como um processo de assepsia para extrair componentes adulterados e, portanto, prejudiciais à economia da vida.

É um tanto mais difícil desbloquear fluidos oriundos das grandes mazelas da alma, dos grandes conflitos que ficam entranhados nas camadas profundas do inconsciente. Todavia, mesmo aí o passe faz-se auxiliar vigoroso quando em associação com a terapia da palavra e do Evangelho, que são solventes poderosos a diluir, juntamente com o sofrimento, esses quistos impeditivos à passagem da luz divina.

Essas energias dispersáveis tanto podem originar-se de contágios com o meio ambiente (por negligência do indivíduo), como serem provenientes das próprias construções mentais, quando a pessoa se envolve nas preocupações e nos fluidos do desânimo e do desespero, por não se sentirem suficientemente fortes para vencerem as provas da vida, em condições de maior sucesso.

Poderíamos sintetizar o objetivo do passe na frase de André Luiz, quando afirma:

"O passe não é unicamente transfusão de energias anímicas. É o equilibrante ideal da mente, apoio eficaz de todos os tratamentos(...)" E mais adiante: "Se usamos o antibiótico por substância destinada a frustrar o desenvolvimento de microorganismos no campo físico, por que não adotar o passe por agente capaz de impedir as alucinações depressivas, no campo da alma? (...) Se atendemos à assepsia, no que se refere ao corpo, por que descurar dessa mesma assepsia no que tange ao espírito?"(l).

Destacamos as expressões-conceito utilizadas pelo venerável Benfeitor: "transfusão de energias anímicas", "equilibrante da mente", "apoio de tratamentos", "bloqueador de alucinações depressivas, assepsia". São, em suma, esses os objetivos do passe, que transparecem de tudo o que já dissemos nos capítulos anteriores, e aos quais poderemos acrescentar outras finalidades especiais, tais como: desvinculação obsessiva, desbloqueio de conflitos íntimos, elemento das cirurgias espirituais, facilitador de processos mediúnicos em desenvolvimento e tantos outros.

Para o objetivo maior da Casa Espírita, a implantação da atividade de passes representa a oportunidade de concretizar o ensino evangélico do "amai-vos uns aos outros" e aquela outra recomendação quanto à tarefa básica dos cristãos: "curai...", "ressuscitai...", "purificai...", conforme apontamentos de Mateus, no seu Evangelho, capitulo 10, versículo 8. É por esse compromisso que os "Espíritos do Senhor" serão atraídos aos Centros Espíritas para, juntamente com os homens, levarem adiante o plano de libertação da Terra das sombras do mal, pela ação da caridade.

Uns dizem que a terapia pelos passes é um recurso de superfície enquanto outros afirmam, peremptórios, se constituir ela um recurso de profundidade, a serviço da libertação da criatura. E ambos têm razão. É superficial, se entendido que sem a transformação íntima os benefícios se diluem rapidamente sem cumprir o seu papel. E é de profundidade pela complexidade de recursos que são acionados e providências espirituais especializadas que são movimentadas, muitas vezes, muito além de nossa compreensão limitada, embora posta a nosso benéfico.

Que energias, basicamente, são transmitidas e recebidas durante o passe?

Quando se trata da ação pura e simples do magnetizador, veicula-se fluido vital, bioenergia, que poderá estar saturada de fluidos espirituais representativos das qualidades morais do doador. Quando se trata da ação desenvolvida pelos Espíritos, a transmissão é de fluidos sutis por eles gerados, correspondentes aos seus sentimentos. Classificam-se, didaticamente, esses fluidos produzidos pelos Espíritos, como espirituais. Muitas vezes, os seres desencarnados associam os seus a outros recursos extraídos da Natureza ou mesmo da esfera dos homens, em doações inconscientes e involuntárias. Um terceiro tipo de ação é o do magnetismo misto ou humano-espiritual, quando o doador encarnado funciona como médium, canalizando, juntamente com as suas, as energias que os Bons Espíritos irradiam por seu intermédio. Essa é a proposta básica do passe espírita, aquele em que um doador, orando, atende alguém que espera em estado de súplica respeitosa e afervorada.

Em tais circunstâncias, o concurso dos Espíritos é, amiúde, espontâneo; porém as mais das vezes provocado por um apelo de quem aplica o passe, quando dispõe de recursos morais para atraí-los e canalizar-lhes as virtudes terapêuticas a benefício dos outros.

A ação curadora dos passes somente ocorre quando existe densidade fluídica suficiente através de um agente doador treinado, consciente e amoroso, capaz de agir sob forte indução dos Benfeitores Espirituais.

O suprimento fluídico de energias que chega ao ser carente, mediante os centros de força, vai naturalmente até o sistema nervoso, imediatamente revigorando-o, mas daí sendo conduzido ao universo celular através das interações existentes entre o mesmo e os sistemas sangüíneos e de glândulas de secreção interna. É o mesmo que se afirmar que as "substâncias sutis" que são movimentadas nas operações do passe, viajam pelo corpo inteiro deixando em cada célula carente o seu princípio regenerativo, que assegura reproduções celulares em condições melhoradas e, portanto, o surgimento de novas, saudáveis e harmonizadas. É o que asseverou Kardec com a expressão verbal de sua época: "a substituição de uma molécula malsã por outra sã. (2).

Se imaginarmos que aproximadamente um litro de sangue passa pelo cérebro a cada minuto, (3) recebendo, portanto, a influência dos chakras coronário e frontal, podemos deduzir que o sangue funciona como um verdadeiro banho magnético, assegurando o ritmo e o equilíbrio vibratório de todo o corpo, dada a capacidade que possui de segregar tanto os agentes magnéticos de cura quanto os degenerativos.

Vejamos como se expressa Manoel P. de Miranda: "O médium Joel, profundamente concentrado afastou-se do corpo somático. Todo ele estava transformado numa usina de forças magnéticas de variado teor. Da região onde se situava a pineal ou epífise na sua forma física, vibrava um poderoso dínamo luminoso que irrigava todas as glândulas do sistema endócrinos, ativando as supra-renais com energia fosforescente, que assumia fulgurações inimagináveis.

"O cérebro transformara-se num fulcro iridescente de fortes tonalidades, enquanto o coração estimulado vitalizava todo o sistema circulatório, invadido por fluidos luminosos que eram ativados pelo centro cardíaco, em formosa coloração ouro-alaranjada(...) "(4)


Essa narração refere-se às transformações maravilhosas por que passou um médium, que dedicou sua vida a Jesus, no exato momento em que se dispunha à psicofonia socorrista sob o toque benéfico dos seus Guias, para o ministério da enfermagem espiritual. Mas, poderia ser a mesma coisa se preparado estivesse para o passe, sob a proteção de técnicos do Mundo Espiritual no assunto.

Como quem primeiro se beneficia é quem se doa ao trabalho do amor, eis Joel - o médium referido - sublimado no seu banho de luz a lhe percorrer os circuitos principais da atividade superior da mente e do coração. Naturalmente, dele passariam os elementos curativos para o beneficiário do passe, se esse fosse o seu ministério, como passou para o inditoso obsessor a energia socorrista através do choque anímico.

Leiamos André Luiz em Mecanismos da Mediunidade: "SANGUE E FLUIDOTERAPIA - Salientando-se que o sistema hemático no corpo físico representa o conjunto das energias no corpo espiritual ou psicossoma, energias essas tomadas em principio pela mente, através da respiração, (grifo nosso) ao reservatório incomensurável do fluido cósmico, é para ele que nos compete voltar a atenção no estudo de qualquer processo fluidoterápico"(5).

E mais adiante o Benfeitor Espiritual se refere aos corpúsculos vivos das hemácias, leucócitos, trombócitos e outros movimentando-se em trabalho constante, sob o comando do pensamento, no sentido de garantir-lhes a migração, a eficiência, e a mobilidade na preservação da saúde através do desenvolvimento de fatores imunológicos. E essa eficiência não é de outra forma conseguida senão pela magnetização dessas entidades corpusculares, para o cumprimento de suas finalidades, magnetização conseguida pelo próprio inquilino do corpo físico - o espírito encarnado - ou pela ação auxiliar emergencial de outro ser que lhe empresta os princípios energizadores através dos passes.

Por fim, chegamos aos resultados. De que fatores dependem? Das qualidades radiantes do agente doador, da receptividade do beneficiário e do Carma, passando de leve por fatores de menor relevância como os de natureza mesológica. Com relação ao primeiro fator, veremos mais adiante, no capítulo seguinte, os requisitos básicos mínimos que deve possuir o aplicador de passes para se colocar à altura da cooperação dos Bons Espíritos. E isso é perfeitamente compreensível, pois a luz do Divino Amor não pode ser coada com transparência através de um filtro excessivamente impuro, sob pena de desfigurar-se os princípios da lei que regem a vida.

Ao nos referirmos à condição de receptividade do paciente, óbvia sob qualquer aspecto, lembraríamos o impositivo dele manter atitudes respeitosas durante e depois do passe. Todo tratamento exige dieta e essa dieta, no passe, é o momento seguinte de como vai ficar o nosso comportamento. Atitudes e ações levianas destroem as pontes de fixação que ajudam a reter as energias vitalizadoras e construtivas em nós, fazendo com que essas energias se evolem, ficando o lugar das mesmas ocupado por outras de baixo teor.

E o Carma? Há um momento em que o ser amadurece para a vida. O sofrimento cumpriu o seu papel retificador, podendo ser colocados à disposição do indivíduo, a partir de então, os bens da saúde e da harmonia. Quando esse momento chega, a lei do Carma, que é favorecedora de bênçãos, igualmente reúne, ante o indivíduo a ser libertado, os elementos que serão objeto dessa ação, no caso o agente doador em condições, a assistência espiritual adequada e os fatores mesológicos favoráveis. E a cura se dá.

Muitas vezes, o retardamento da saúde ainda é o remédio para o Espírito calceta e ignorante. Rompida essa casca de sombra, sob o camartelo do sofrimento e da provação, eis a luz que surge para um novo recomeço.


BIBLIOGRAFIA:

(1) - Opinião Espírita, André Luiz/Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira cap. 55, O Passe - Citação no livro O Passe, de Jacob Meio

(2) - A Gênese, Allan Kardec, cap. XIV, item 31

(3) - Citação do Livro O Passe, de Jacob Meio

(4) - Grilhões Partidos, Manoel P. de Miranda/Divaldo P. Franco, cap. 17

(5) - Mecanismos da Mediunidade, André Luiz, Francisco Cândido Xavier e Waido Vieira, cap. XXII, Sangue e fluidoterapia.


Editora Leal

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